Category Archives: Review

Mangá: Deadman Wonderland vol. 1, o último lançamento da Panini

Deadman Wonderland, o mangá de Jinsei Kataoka e Kazuma Kondou, era muito aguardado pelos fãs, em parte porque já liam pela internet (foi lançado em 2007, publicado na Shonen Ace. Até o momento conta com 11 volumes), mas muito por conta do anime recentemente lançado no Japão, acredito eu. A notícia do lançamento pela Panini foi bem recebida, e com certeza será um sucesso. Mas… algo me incomoda nesse mangá. Parece que falta algo.
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Deadman Wonderland, o mangá de Jinsei Kataoka e Kazuma Kondou, […]

One Piece 618 – Proposta

Este capítulo começa com um velho clichê do shonen, uma idéia muito forte de que o grupo é mais importante que o individuo. Assim o vilão sacrifica um de seus soldados para benefício próprio, enquanto o herói sacrifica a si mesmo. Bonito; serviu pra mostrar Hodi e seus “homens” que eles não são aquele grupo unido que pareciam ser. Mas é bastante clichê, e ser óbvio é meio chato.

Eu devo admitir que a facilidade com que os vilões foram derrotados me surpreendeu, em apenas um capítulo os vilões haviam sido derrotados; o que quase me faz pensar que aquele arco de treinamento realmente foi algo mais que uma desculpa para mudar as roupas e incluir aquela cicatriz à la Sagat que o Luffy ganhou (aliás, pensando bem, porque o Zoro não usa tapa olho? Ele é um pirata, afinal…). Ou seja, eles ficaram, de fato, fortes.

Eu acho que isso foi uma boa saída para esse arco: eliminar um vilão pouco carismático e outro cujo carisma vem de um vilão que não é exatamente popular. Ainda veremos o que o Jinbe quer, e provavelmente vamos descobrir alguma das histórias secretas. Mas sejamos sinceros: quem acha que isso acabou aqui? Claro que me surpreendi pela facilidade, mas logo me veio a mente a mensagem do Jinbe; então, sim, garotos e garotas, semana que vem temos mais lutas, fiquem tranquilos.

Alias a passividade da Princesa Moe é um saco. Ela não tem atitude nenhuma mesmo. Isso até pode fazer sentido pelo contexto, mas ainda sim me irrita ver uma pessoa assim tão sem vontade. Pronto, desabafei.

Ps: Vou ser justo aqui; eu acho que Usopp realmente evoluiu como personagem no arco de treinamento, mas só.

Este capítulo começa com um velho clichê do shonen, uma […]

Bakuman 123 e 124

Desculpem o atraso; foi o carnaval que distorceu minha noção de tempo e espaço, e quando vi, fiz merda. Podem criticar.

Mas vamos ao que importa: no capítulo 123, para minha tristeza, Nanamine não contratou um troll ou um Uruk-hai como um bom vilão faria; apenas ressuscitou o glutão do Nakai para ser seu assistente; óbvio. Mas aqui também vemos que, enquanto Nanamine é um “mal absoluto”, um “yin sem yang”, o Nakai, por mais que seja glutão, tarado, interesseiro, papa anjo, e não saiba separar o trabalho da vida pessoal, ele ainda consegue ver o mal nos atos do vilão; ele ainda é humano.
Mas por que Nanamine é tão caricato? Todos sabemos, desde o início, que ele vai perder; a questão sempre foi “como”. Ele precisa ser caricato para que a revista Shonen Jump nos mostre que aquela é uma prática errada: se no caminho ele fosse angariando fãs e se tornasse popular, ao invés de um Hitler teríamos um Jesus; ao invés de um monstro derrotado, um mártir. E a Jump nunca poderia aceitar um mártir.
Quanto ao Hiramaru, eu gosto das cenas de romance protagonizadas por ele. Sério, eu gosto do romance de Bakuman, que muitas vezes corre como um rio tranqüilo e relaxante, de uma forma tão idealizada mas ao mesmo tempo tão real, tão crível, sem tanto grito, sem porrada em direção a lua. Devia ler mais shoujo.
No capitulo 124 ouvimos os tambores ressoarem, as bandeiras serem hasteadas ao horizonte: a derradeira batalha começa entre os Jump Boys e a entidade do caos e da anarquia, Nanamine, o Super Bishonen!
Com sinceridade, eu não esperava essa primeira vitória, mas após a vitória, eu esperava alguns arcos de “luta” entre os dois lados da disputa, mas a forma como logo após a vitória no segundo capítulo temos uma série de derrotas nos capítulos seguintes, de uma forma tão forte, tão humilhante e tão colossal, me faz pensar que alguém na Jump deve ter enfrentado problemas de mangakás rebeldes e quis crucificar esse para servir de exemplo.

Tal como nos hieróglifos, onde os derrotados pelos deuses são  retratados como seres pequenos e  fracos,  Nanamine aparece acuado e desesperado,  perdendo todo o seu já escasso crédito ao mostrar essa sua fraqueza; talvez o único sinal de humanidade demonstrado por ele.

Desculpem o atraso; foi o carnaval que distorceu minha noção […]