Category Archives: Mangás

Naruto 530 – A Determinação de Chouji

Li o capítulo inteiro e só depois fui ler o título, “A Determinação de Chouji” de acordo com o Manga Stream. Achei curioso. A hesitação de Chouji, seguida da lembrança de seu mestre Asuma, e da (tentativa de) tomada de coragem para a batalha não ocupa mais do que duas páginas; não entendo por que nomear o capítulo assim.

Eu sou muito chato com Naruto, mas devo admitir que foi um capítulo bem legal. Minha reclamação mais recorrente com essa atual fase do mangá se dá pelo fato de que perdemos um tempo precioso com personagens com os quais não nos importamos. A maioria deles apareceu em algum dado momento da história (como os dois ninjas da Folha que selam Kakuzu neste capítulo), mas Naruto foi construído ao redor de outros personagens, e estes não estão recebendo a devida atenção. Mas neste capítulo vimos que agora o mangá deve focar-se temporariamente no trio Ino-Shika-Chou, e na batalha deles contra seu falecido mestre Asuma. Finalmente o meu personagem preferido (um dos únicos realmente interessantes em Naruto, na minha opinião) vai ter o seu momento: Shikamaru. Aguardem momentos “emocionantes” à seguir.

Isso se tivermos sorte. O capítulo acaba com o desafio do samurai Mifune ao ninja revivido Hanzou, numa clara evidência de que teremos que ler uma luta entre eles nos próximos dois capítulos, pelo menos.
Droga, viu…

Li o capítulo inteiro e só depois fui ler o […]

Bleach 439 – Keen Marker

Esta semana, tivemos 20 páginas de absolutamente NADA.

Lembram-se de onde partimos? Ichigo termina o treinamento, Inoue é abordada por Shishigawara na porta da casa do Chad, e terminamos com o novo personagem, Tsukishima (um líder calmo, frio, de fala mansa, obviamente poderoso… vocês já viram isso antes), parando a iminente luta antes que acontecesse.

E onde acabamos neste capítulo? Ichigo termina o treinamento, Inoue é abordada por Tsukishima na porta da casa do Chad, batem um papinho, e fim. De novidade, só o fato de a Inoue saber agora o que é um Fullbring. 20 páginas, nenhuma progressão na história de Bleach. Essa habilidade do Kubo de escrever, escrever, e não dizer nada, é admirável, mas me irrita muito. Principalmente porque me deixa sem ter o que falar (preciso aprender com ele).

Só um pequeno detalhe: o Ginjô, o líder do grupo que está treinando o Ichigo, ao que parece, não lê Bleach. “O Fullbing causará mais desgaste ao seu corpo do que você pode aguentar”? “Se você atingir seu limite repentinamente, você irá desmaiar”? Você realmente quer falar de LIMITES com Ichigo Kurosaki???
Esse Ginjô não só não lê Bleach, como também nunca leu nenhum mangá shounen na vida. Protagonistas shounen não têm limites. Eles nunca param, e sempre levarão tudo até as últimas consequências.
Esperem para os próximos capítulos:
– Ichigo, este treinamento é perigoso demais, e você pode morrer.
– Eu vou tentar mesmo assim!
– OK. Normalmente, para casos como o seu, o treinamento leva 6 meses.
– Me dê DUAS SEMANAS!!!


(Viu, Kubo? Eu também sei enrolar! Aprendi direitinho?)

Esta semana, tivemos 20 páginas de absolutamente NADA. Lembram-se de […]

Bakuman 121 e 122

Desculpe a demora com esse texto; espero recompensar a todos com esse texto sobre os dois últimos capítulos de Bakuman, feito com muito carinho e amor, como macarrão de vovó no domingo.
No capítulo 121 o vilão continua suas maldades (o de sempre; pisar na grama, deixar a Coca-Cola sem tampa… coisa séria!), mas vemos o editor Hattori, sempre mostrando como é foda (em escala de Midi-chlorians, ele só perde para o editor-chefe), não só percebendo pelo texto de seu mangá, mas principalmente pela atitude bunda-mole do editor de Nanamine, aquele velho cheiro de “alguém peidou e não fui eu” – fora a “voz de Saruman” que esse Nanamine tem; fez a Jump inteira estar do seu lado, menos, é claro, Hattori.
Após a sempre engraçada cena com o Hiramaru, temos mais revelações, mais blábláblá, e o grande discurso dos Jump Boys para salvar a moral e os bons costumes – que, cá entre nós, não está tão errado – terminando com uma declaração de guerra! Só falta casamento! Já teve um, só falta o Mashiro agora, sabe-se lá Deus quando. Só não quero estar na pele do Mashiro quando descobrir que sua princesinha ronca pra caralho.
No capítulo 122 a sorte foi lançada! Os preparos para a guerra começam: do lado vermelho do ringue temos Nanamine, com sua arma secreta, que deve ser algo como um troll gigante sendo segurado por dois orcs, ou aquele gordinho safado, que até então era o mais próximo de vilão que chegamos a ver – pensando bem, dá na mesma. Uma verdadeira liga de vilões! No lado azul, temos a dupla Ashirogi Muto, com um arco narrativo pronto para enfiar uma flecha direto no segundo capítulo do vilãozinho bishounen (terrível trocadilho, esse). Ainda deve faltar alguns capítulos antes de chegarmos a uma conclusão (diria que uns dois), então podemos esperar algo nos moldes das batalhas psicológicas de Death Note. Aliás, os dois têm livrinhos e tal… OK, chega, antes que pedras virtuais me atinjam.

Desculpe a demora com esse texto; espero recompensar a todos […]

One Piece 615 e 616

Desculpe, vacilamos essa semana, e quando arranjamos tempo para escrever sobre a Jump da semana passada, a dessa semana já estava disponível. Então leiam aqui as análises dos últimos dois capítulos de One Piece

O capítulo 615 já começa bem com essa excelente capa, com o pessoal da Dadan como um fanclub do Luffy, algo como uma mãe orgulhosa dos feitos de seu perigoso filho.
Os Nazi-fish explicam seu óbvio plano de usar os poderes da Mato-Mato para enviar piratas escravos para abrir o portão do castelo; meio que um Cavalo de Tróia (nada que não pudéssemos concluir pelo último capítulo). O que valeu dessa cena foi a explicação dos poderes do Decken e o seu discurso anti-semita anti-humano.
E, claro, tem também o blábláblá da “princesa moe” e sua mãe hippie, mas isso ainda está engatinhando, e logo veremos o flashback triste obrigatório deste arco, envolvendo o modo como ela foi morta por dizer que todos são iguais, como se estivesse “exigindo o fim da guerra do Vietnã”. Tenhamos paciência, afinal pode ser que seja, sim, algo legal, motivacional e interessante; ainda mais em um país tão xenofóbico como o Japão. Não que não tenhamos nosso grau de xenofobia, mas o Japão exagera.
Já no 616, os stormtroopers dos Nazi-fish se separaram para cumprir seu plano maligno. E enquanto isso no palácio de Ryuugu vemos (aliás, não vemos) os piratas genéricos sendo derrotados e se aproveitando da derrota para abrir os portões. Legal, isso significa que a luta deve começar na semana que vem ou na próxima; ou pode ser que tenhamos mais um hiato, não acho que isso possa acontecer, embora tenha cara de ser um bom momento para tê-lo.
Temos o encontro do Frank com o irmão do Tom – emocionante, mas poderia ser um momento mais bonito,  que acabou sendo desperdiçado para mostrar a genealogia dos peixes (algo que, se não for útil um dia, vou ficar puto). Robin como sempre achou mais um pedaço do século perdido, que eu acho que pode ter a ver com a arma que Tom criou ou algo relacionado ao navio do Gol D. Roger; mesmo assim, provavelmente, será algo que essa subtrama poderia muito bem viver sem. E, claro, ambos também estavam, ou se dirigem, a maldita floresta do mar, aonde eles vão montar um acampamento e, sei lá… fazer um badauê… 

Desculpe, vacilamos essa semana, e quando arranjamos tempo para escrever […]