Bad Love – Ou seria Bad Script?

Quem me conhece sabe que sou um cara exigente (leia-se chato) na escolha de entretenimento, como séries e animes, mas nem por isso eu deixo de curtir algo pastelão ou non-sense, como My Boss My Hero (Futuro texto sobre ele!). Eu separo parte da minha mente para bloquear meu senso crítico e relevo algumas coisas por conta da obra como um todo, mas tudo tem limite. “Bad Love” ultrapassa todos os meus limites em 1 único episódio. Descubra como a seguir.

Eu gosto muito de obras românticas e não tenho vergonha de admitir isso. Fico intrigado em ver como o casal vai superar as diversas dificuldades, como se conheceram, o que desejam, coisas assim. Se bem feito, fica emocionante, real e toca o coração de todos. Existem certos truques de roteiro e edição que ajudam a mexer com o expectador, como a trilha sonora, os diálogos e o mais importante, a atuação dos atores. Infelizmente, nem isso essa série conseguiu fazer.

Observação: Antes de tudo quero deixar bem claro que eu não consegui assistir o segundo episodio. O trauma foi tanto que até o momento eu não tenho nenhum motivo para ver o resto. Vocês podem se perguntar: “Poxa, e se a série emplacar e ficar bom lá para o meio?” ou, “Como você pode analisar sem ver a obra como um todo?“.

Minha resposta é a mesma do Kitsune:Como a obra é divida de forma episódica, é possível analisar cada episódio de forma independente“. Isso acontece por que, por mais que a situação vá continuar no capitulo seguinte, houve um desenvolvimento no anterior. Cada capitulo possui uma situação inicial, que pode ou não estar ligada com o anterior, onde haverá um desenvolvimento e uma possível conclusão, ou um gancho para o próximo. Sabendo disso, eu entendo qual foi o propósito desse primeiro capitulo de Bad Love, entendo também a pressa em querer apresentar o background, mas a série é totalmente previsível, e foi muito, mas muito mal executado. Infelizmente não vou conseguir falar dos defeitos sem contar spoiler, portanto, me perdoem.

O background pretendido é muito interessante, vejam: Uma garota doce e gentil, sempre sonhou com o príncipe encantado. Encontra por acaso o par perfeito, empresário bem sucedido, educado e atencioso, mas descobre que ele já é casado. Mesmo assim inicia um relacionamento com ele. O irmão bastardo do empresário, um cara revoltado da vida, mas de coração mole e honesto, acaba se apaixonando pela garota e decide melhorar para conquistá-la (Essa parte final é minha suposição).

Um pano de fundo desse para a história ficaria interessante, se fosse desenvolvido mais o relacionamento entre os três personagens. Ficaria bom ver como o irmão revoltado iria mudar de personalidade para agradar a garota, a reação do empresário, entre outros detalhes, mas a série não faz você acreditar que o relacionamento entre eles é verdadeiro.

A série começa apresentando os 3 personagens em uma única cena. A garota se chama Na In Jung, uma violinista gentil e simpática, que acaba de chegar ao seu hotel. No elevador, estão o futuro galã bad boy da série Kang Yong Ki agarrado com uma garota, trocando beijos. Ela corre para poder entrar e pede para eles segurarem o elevador, mas em vão, pois eles não dão atenção. Ela claramente fica irritada com isso (Essa é uma demonstração do roteirista dizer que ela é uma pessoa educada e pensa no próximo. Uma tentativa inicial de gostarmos dela). Na sequência aparece o irmão do bad boy, Lee Soo Hwan, andando em direção ao elevador, falando ao celular. In Jung, segura a porta toda feliz e com isso trocam algumas palavras.

As cenas seguintes foram para demonstrar a personalidade dos irmãos: Um é revoltado pois é filho bastardo de um mega empresário, mas possui um coração bom (vide ligação toda carinhosa dele com a mãe) e busca na rispidez uma valvula de escape para os problemas dele. Seu irmão aparentemente é um empresário bem sucedido, mas fica muito irritado ao saber da promoção de outra pessoa no lugar dele (Numa cena exagerada demais onde ele quebra o notebook dentro do carro e até agora não entendo como ele pôde se cortar no processo).

Após tocar no casamento de seu cliente, a violinista encontra com Yong Ki da forma mais bizarra possível. Ele tinha invadido o casamento só para comer uns petiscos (o que é ridículo pois ele é rico, oras), e ao ser expulso pelo segurança, ele joga a latinha de cerveja fora e numa mira inacreditável acerta a cabeça de In Jung. Eles conversam um pouco e se despedem. O objetivo dessa cena é clara, primeiro, eles precisam ter se conhecido antes de alguma forma para os acontecimentos a seguir se justificarem e segundo, Yong Ki dá um elogio a beleza dela e In Jung acaba gostando (dessa forma deixa claro que futuramente ela poderá ficar com ele na série).

Agora sim vem a pior parte. Ela decide passear no parque e encontra Lee Soo Hwan também. Nesse momento, ele elogia muito a sua beleza (nem pergunta o nome dela!), solta umas frases de efeito fracas (“o mundo é um labirinto…”) e pergunta se ela gostaria de passear com ele. Ao responder que sim há um corte na cena e eles estão num Iate em pleno mar! Ela esta feliz da vida e outro corte de cena. Eles já estão na cama! (Sim, na cama. Ele nem sabe o nome dela e já estão na cama). Depois, obviamente, ela fica arrependida ao acordar do lado dele, mas ele a pede em namoro. Ela aceita.

As cenas a seguir mostram os dois felizes, numa apresentação estilo power point, com cenas paradas, música alta e tudo da pior espécie, na mais pura tentativa gostarmos do casal e enxergar que eles se merecem e se amam (Agora, como eu posso acreditar nisso se não houve desenvolvimento no relacionamento deles? Eles não se conhecem, nem sabem para quê estão juntos e a tonta da In Jung ainda quer se casar com ele). Mas vem o plot twist: Ele decide terminar com ela pois é casado!

Outra tentava falha de mostrar que ele realmente a ama e merece estar com ela, é apresentada a esposa dele: Uma cleptomaníaca rica que tem prazer em bater nos funcionários da sua mãe (Uma atuação totalmente estereotipada e falsa. As cenas seguintes mostram o “sofrimento” de Hwan por perdê-la e o quanto a sua esposa é má, forçando o expectador a gostar dele).

Para piorar, a tonta da In Jung decide conversar com ele na chuva (no mais puro clichê de cena dramática) e decide perdoá-lo. Sim, você não leram errado não, ela decide voltar com ele. (“Decidi escolher a miséria de te amar com as lágrimas do que te perder” Essa é a conclusão que ela chegou ao vê-lo sofrendo). Ou seja, ela deixou o cara fazer o que quiser com a vida dela. Se nem a traição ela acha ruim, o que mais ela suporta?

Para o texto não ficar muito grande vou encerrar por aqui. Em resumo, essa série tentou cativar o público com um casal fraco, sem propósito, sem o mínimo de atuação decente, num exagero e pressa desnecessária. Esse mesmo roteiro ficaria muito melhor dividindo toda essa situação em 3 ou 4 episódios, e não em 1 hora. Eu tentei não ser detalhista, tentei acreditar no casal, mas eles mesmos se sabotaram. Então, como não temos tempo a perder, vamos em frente!

Quem me conhece sabe que sou um cara exigente (leia-se […]

21 thoughts on “Bad Love – Ou seria Bad Script?”

  1. Esse ponto de vista é meio similar aos que faço nos sites de dramas, alias eu as vezes tambem não vejo nenhum sentido no primeiro episodio da cada drama, mas tento ressistir pra ver se a coisa anda da maneira que espero. Mas o gancho princípal é esse mesmo que é apresentar os personagens e o enredo (mesmo que fraco) sem contar que no primeiro episodio de qualquer drama há a maneira cômica (ou bizarra) em que são expostos, mas que no decorrer da série esses mesmos personagens pode ou não evoluir . Ainda não assisti a esse drama, mas pelo seu resumo posso pressumi-lo que é sem “noção de sentido” e “realismo”, mas antes de concluir meu comentario vou assisti-lo para que possa dar uma outra avaliação a ele.
    Bjus…

    1. Todo início é mais complicado pois você precisa apresentar os personagens o mínimo possível para despertar o interesse do público. É claro que há uma diferença cultural entre o ocidente e o oriente, mas mesmo assim ficou esquisito.

      Eu dificilmente dou uma chance para ver se melhora, a não ser que me dizem que fica muito bom, mas nesse caso alguns princípios que eu prezo foram ignorados pelos protagonistas como a honestidade. Nem ele nem ela foram honestos um com o outro. Ele foi bem FDP em manter um caso com ela mesmo casa. ( E se realmente a atual esposa dele era uma FDP, bastava ele separar e iniciar uma vida nova com a sua amada, mas nem isso ele quis. Faltou coragem da parte dele. ) Ela também, por causa do roteiro, foi obrigada a ignorar todas as mancadas do cara e ficar com ele.

      Bom, existem obras boas de romance e quem quiser me indicar, estou aberto a sugestões.

      1. Bem,
        indico o drama o K-Drama My Girlfriend is a Gumiho
        Esse drama é muito bom, a principio não dei nada por ele pelo simples fato de ser lenda/ fantasia/ comedia e pelo resumo ser muito fraco pra contar o que realmente é, Mas muito pelo contrario iria me arrepender se não o assistisse.
        rsrsrs….
        Bjus

  2. Danilo. meus parabéns por esse texto! Como o anterior, muito bem escrito e bem centrado.

    Não se preocupe por gostar ou não da série, você a analisou da mesma maneira, sempre fazendo sentido do ponto de vista racional.

    Gosto muito como seu texto é escrito, sem hostilidades mesmo não gostando dessa obra, e sem favorecimento na analisada anteriormente. Se fossem o Kitsune ou Urso ou Azrael ou o conjunto deles, estariam literalmente fazendo propaganda positiva no anterior e negativa na atual, naquela análise fãnboy que tende a criar inúmeras inconsistências no texto, como que para passar os sentimentos obtidos em detrimento do esclarecimento racional sobre a obra em si (para eles eu digo: “Obrigado, mas eu mesmo quero ter meus próprios sentimentos sobre a obra! E dependendo do meu humor no dia, vou ter opiniões sentimentais diferentes. Mas sempre mantendo a mesma opinião racional”).

    Minhas grandes expectativas continuam, como havia imaginado. Novamente, obrigado pelo texto (sei que já estou sendo exaustivamente repetitivo, porém não sem um motivo).

    1. Cada um tem um estilo e voltado exclusivamente para o tipo de mídia que estamos trabalhando. No caso de Reviews em vídeo a idéia é mostrar a opinião deles mesmo, pois a grande maioria já assistiu o que eles estão falando. Então fica um debate de idéias, pois você como espectador já tem sua opinião formada e ao confrontar com as opiniões expostas no vídeo. Esse sim é o real propósito do VQ.

      No meu caso, eu parti do princípio que poucas pessoas assistiram o que eu vou falar, portanto, preferi uma abordagem mais superficial e expositiva da obra para despertar o interesse de vocês. Imagina a mancada de você que não assistiu o dorama ler um texto gigante analisando a trama toda e contando tudo que acontece? Fica chato e o desanima para assistir depois.

      1. Meu ponto é justamente esse que você falou. Pois o fato é que muitos só assistem alguns dos animes depois de ver o VQ. Muitos até usam o VQ como teste de animes (o Kitsune até reclamou disso).

        No seu caso, o texto agrada quem viu e não gostou, quem viu e gostou, quem vai ver e vai gostar, e por fim quem vai ver e não vai gostar, ou seja, a todos. Já no caso do VQ, mesmo se a pessoa for gostar de um anime considerado ruim, ela não vai nem tentar assistir. E para mim, isso é um desperdício, já que se uma obra foi publicada quer dizer que alguém gosta e que outras pessoas irão gostar, não importa se é a minoria da sociedade, mas sim que existem pessoas.

        Já vi muitos pararem de ver animes porque não possuíam o mesmo gosto que a maioria (apesar de também ter animes para elas). E para não ficar uma resposta muito otaku e opinar sobre a nova sessão de vídeos sobre filmes, também tenho exemplos de pessoas que não assistem mais filmes (isso mesmo, nenhum) pois também não gostam do quê as pessoas normalmente gostam (apesar de existirem filmes para elas também).

        Não estou querendo que o VQ atenda a minoria, isso seria um absurdo de minha parte. Porém, ao estudar culturas diferentes e os diferentes modos de se viver, percebi que dado algumas informações adicionais, algo considerada ruim, pode vir a ser considerado bom, até pela maioria. Muitas legendas de animes cheias de notas tentam fazer exatamente isso, passar um pouco da cultura local para quem não conhece. E esse tipo de consideração cultural que sempre reclamei faltar no VQ (e não ser necessária no seu texto, apesar de ser um bom complemento) no caso a ideia principal do VQ seja essa de focar mais nas emoções obtidas com a obra.

        De qualquer forma, se for demasiadamente perfeito, haverá poucos comentários, principalmente os contras. Você já deve ter notado isso nos seus textos. Como ninguém veementemente discorda, poucos sentem vontade de comentar. E acredito ser um excelente contraste no portal como um todo. Então do quê estou reclamando afinal?! Simples! Bastariam mudar a frase no final do VQ quando a obra não for recomendada, por algo do tipo: “O VQ não recomenda a obra para esse estilo de pessoas, mas certamente haverá pessoas em outros estilos que gostariam de vê-la”, já que pesquisar a cultura local a fim de obter os reais motivos da obra ser publicada, dentre muitas outras, me parece ser uma tarefa muito complexa de ser feita (fazendo esse processo, descobri que muitas das obras descartadas, agradariam e muito a opinião do brasileiro; mas o quê geralmente é analisado, são obras que já passaram no gosto local, pois já foram publicadas, ou seja, a maioria esmagadora só verão obras que agradam a eles e a nós ao mesmo tempo).

        Concluindo: Pessoas estão sendo excluídas, em ocasiões a minoria e em outras a maioria. E fico feliz pelo seu texto em si, naturalmente, não fazer isso. Além de ficar minha esperança do VQ analisar animes que não fizeram sucesso por lá (portanto pouquíssimos conhecidos aqui), mas deixariam o brasileiro de boca aberta.

  3. sim Danilo escreve muito bem e é bem direto no que quer mostrar.

    hahaha mas eu ri horrores. porque eu vi a novela da globo ai… eu diria que em 90% das novelas da globo (para não dizer TV brasileira) sempre que o par romântico da “mocinha” da novela é um homem casado, a novela vai de algum modo mostrar quanto a esposa do “mocinho” é uma pessoa perversa, cruel, e etc… sempre faz o publico pensar: ‘mocinho’ larga logo esta ‘piruá’ ai e vai ficar com a ‘mocinha’, vocês se merecem e etc… kkk atualmente temos uma ganhadora da megassena fazendo este papel.

    Isto de se conhecer aleatoriamente na rua e algumas horas depois já estarem na cama já é forçado para os nossos padrões (ate para periguete ) imagina o desgosto/decepção de ver a protagonista oriental fazendo isso.

    Enfim, isso de “uma pessoa mudar” para conquistar outra pessoa, hora a historia aceita e encara como valido (colocar a sua vida no eixo e aprender a ser uma pessoa melhor) … hora a historia não aceita e da uma lição de moral do tipo (ela tem que gostar de quem realmente vc é, e este não é vc)… “eu entendo” que os autores tem como senso comum que -mudança de atitude(comportamento) é valida mas mudança de personalidade (natureza) não-.

    1. Na verdade, mudança na natureza do personagem é valida sim. Mas não feita de qualquer jeito.

      Pouquíssimos escritores conseguem fazer um personagem coerente passar por essas mudanças. E quando conseguem, é algo tão incrível que, geralmente, vira parte do coração da obra.

      Inclusive gosto muito de personagens descaradamente dissimulados, como o Zechs Merquise da obra Gundam Wing ou o Tyki Mikk da obra D.Gray-man. Sei que não é o quê você queria dizer nesses dois casos, afinal é muito mais fácil manter um personagem de duas caras a fazer uma mudança definitiva, mas eles servem para exemplificar que é possível trabalhar com personagens tão complexos a ponto da própria trama mudar a própria natureza da pessoa. Um exemplo melhor seria a Youko Nakajima da obra Juuni Kokuki, mas ainda não é algo preciso, e novamente demostra somente a possibilidade. De qualquer forma a possibilidade existe, principalmente quando a natureza atual não esteja estabilizada (um rebelde descontrolado certamente é um bom candidato).

      1. Daniel eu considero valido sim a mudança de natureza. ( “eu entendo” que os autores tem como senso comum que:) eu me referia aos autores, que eles entendem que não é valido, por motivo de algo muito complexo de fazer, e quando alguém tenta fazer tal mudança de Natureza de qualquer modo a obra é muito criticada, logo é algo “evitado” por eles…

        Entraremos muito na questão de motivação/necessidade trabalhado pelo Tempo/experiencia de vida serem os motores para uma transforma desta magnitude, e é ai que mora o perigo… reuni estes elementos na dosagem e maneira correta.

        sobre a rebeldia eu a concidero um comportamento e não uma natureza… a pessoa “estar rebelde” não a pessoa “é um ser rebelde”, por ter tratar de algo passageiro que define mais o seu comportamento (momentâneo/o que é visível para todos) e do que sua Natureza (permanente/o seu eu interior/personalidade).

        Exemplo: Densha Otoko – Yamada Tsuyosh mudou o seu comportamento mas manteve a mesma natureza.

        Mas sim quando aparece uma obra que tem uma mudança tão profunda e convincente, o anime Phantom Requiem o protagonista passa por transformações… e teve todo um porque e tempo/experiencia de vida necessário.

      2. Com relação a mudança dos personagens que vocês levantaram, realmente os dois tem a razão. Depende muito do que o autor quer dizer, se “a pessoa precisa gostar de você como é” ou se “você pode melhorar. Siga em frente!”. Geralmente não foge disso.

        Mas pouco o fazem de forma natural, conforme o Daniel citou, mas nos mangás são melhores desenvolvidos pois você possui mais “tempo” para demonstrar esse crescimento do personagem. Agora, em filmes ou séries fica complicado.

        Já fica a dica, o próximo review será de um Dorama “redondinho”. Ou seja, clichê, mas na medida certa. Há essa mudança nos personagens, mas devido ao tempo, foi o mínimo possível.

  4. Caraca, consegue ser pior que o primeiro (e único que me dei trabalho de ver) episódio de O Astro, onde sem motivo nenhum alguém dentro de uma cadeia ensina o sujeito a ser um puta mágico…

  5. Nossa, um drama coreano com um ritmo tão acelerado? Isso é estranho… a não ser que seja aqueles dramas bem dramaticos ao estilo Cenderella’s Sister ou King of Baking, Kim Tak Go, eles normalmente demoram 4 a 5 episódios para acontecer algo grande como o inicio de um relacionamento. E comentando só por alto, eu não cheguei a ver Bad Romance, mesmo por que esses dramas românticos da coreia você tem que ter uma paciência desgraçada, mas ele me parece ser um desse dramazinhas que vai mudar muito o rumo da história inicial, onde personagem x descobre doença ou personagem y se casa é traida e pede divorcio e no minimo vai passar 2 ou 5 anos depois de uma desgraça… enfim, aquele tipo de drama que acontece tudo e acaba desenvolvendo nada. E isso me faz acreditar que vai rolar muita coisa ainda… Tenho um palpite que essa mocinha boazinha vira uma poderosa e começa a conspirar contra alguem… Sempre acontece ahauah’

    Mas é uma pena pois gostei muito dessa atriz em 49 days, apesar da voz dela ser meio irritante hauah’. Covenhamos tambem que se em um k-drama o casalzinho se conhece de uma maneira normal é por que definitivamente eles não irão ficar juntos no final. É sempre uma situação absurda, só para dizer alguns Lie To Me, Cinderella Sister, Capital Scandal, etcs, etcs, etcs XD

    E concordo que dá para criticar tranquilamente um k-drama pelo primeiro episódio, apesar que a muitos deles nunca mantem o mesmo ritmo e normalmente muda o gênero com muita frequência… e como um k-drama normal tem 16 episódios de 1 h (olha o tempo que vc gasta para ver um dorama inteiro) vc tem ser visgado logo no início.

    Enfim, gostei muito do post e falando de uma maneira meio genérica, mas sincera espero ansiosas mais resenhas suas =)

    1. Realmente este K-drama tem cara de que a história vai mudar muito, mas sabe como é, se não me cativou no primeiro episódio, nem adianta. Isso vale para tudo, seja para séries, animes, etc. O Kitsune me enche o saco por que eu não assisti ainda o Tengen Toppa Gurren-Lagann, mas não me cativou (Mas um dia eu pego!).

      Eu até entendo que o ritmo dos coreanos é um pouco acelerado ou que geralmente os encontros do casal são acidentais ou “diferentes” mas tudo tem limite. E nem por isso precisa ser acelerado desse jeito.

      Tem um K-drama muito bom que assisti até a metade por que o fansub desistiu, sei lá. Ele se chama Resurrection. O ritmo é cadenciado, a história é muito boa, há sempre uma reviravolta e você dificilmente consegue adivinhar para onde a história vai. O único exagero é a saudade do protagonista com a sua meia irmã. Ele sempre chora e fica quase 20min de música e imagens deles. Mas tirando isso, é bom. (Se alguêm puder encontrar ele legendado, ou só a legenda eu agradeço. XD)

      Vou baixar esses que você citou. Já tinha lido a sinopse de Lie to Me e já estava na minha lista.

      1. Sobre limites… eu confesso que eu tive que me acostumar com muitas coisas dos k-dramas, principalmente as situações absurdas em relação a banheiro publicos, comida e protagonistas absurdamente perfeitos. Mas sei lá, acho que isso vai muito do gosto, por exemplo, os J-dramas, já assisti muitos, mas criei uma certa antipatia devido a um conjunto de fatores, como as situações e exageros dos estereótipos de lá… sem dizer que eles não colocam atores para atuar, 5 de 8 J-dramas, tem algum cantor pop para fazer audiencia (lembrando que existem muito j-dramas bons, o fato é que eu só assisto agora depois de ler uma boa critica a respeito) . Mas isso é detalhe, nos k-dramas acho que eu criei um certa resistencia a certos fatores. E sobre o ritmo dos coreanos serem acelerados, bom… não sei dizer se é acelerado, o fato é que acontece muita, mas muita coisa em um único episódio… mas sabe quando um livro é prolixo, algo bem ao estilo de Nabokov ou Machado de Assis? Poisé, eu meio que me sinto lendo um livro desses autores quando vejo um k-drama e penso “Ô amiguinho… bora logo com isso, né?”

        Lie to Me logo de cara? Só se vc for um amante de doces, por que esse é definitivamente o k-drama mais meloso que eu conheço hauha’ Desses que eu citei o que eu realmente aconselho é Cinderella Unni; é um drama bem dramatico, mas eu acho fantastico o desenvolvimento dos personagens e a neutralidade deles. Sem dizer que é com a mesma atriz que fez aquele filme top coreano “O mistério das 2 irmãs”… e se vc ainda não viu esse filme, veja, sério, é muito bom. Falando em filmes coreanos, vc pretende falar tambem do cinema asiático?

        Ah, só comentando por alto, tambem não me cativou Tengen Toppa Gurren-Lagann XD

      2. Realmente, é mais uma questão de costume do que outra coisa.

        Eu ainda prefiro os J-dramas, mas ambas eu admiro. Me acostumei com as diferenças de cada um, mas ao contrário do que dei a entender, em geral os K-dramas não são “acelerados” e realmente é como você falou, acontece muita coisa em cada capitulo. O problema é que esse “Bad Love” é acelerado em concluir a cena. Explico: Se o cara tem que ficar com a moça, a série preferiu ir direto ao ponto, sem desenvolver a cena. Não há sedução, não há a conquista do cara para cima dela. Basicamente foi:

        – Oi?
        – Oi!
        – Vamos para o meu iate?
        – Claro!
        ( Os dois na cama )
        – Quer ser a minha namorada?
        – Sim

        “Resurrection” é um K-drama e é quase perfeito! (Quase…) O ritmo é acelerado? Sim, mas as coisas se desenvolve. Há um motivo para cada coisa.

        Concordo com você, prefiro mais séries dinâmicas do que paradas. “Good Luck” é um pouco parado, mas é por que o foco é no diálogo dos personagens. O desenvolvimento de cada pessoa com os problemas pessoais e de trabalho. Ficou bom e o roteiro ajudou a não ficar cansativo.

        Ainda bem que você me avisou que Lie to Me é meloso. Vou partir para algo mais leve.

        Ao contrário do que parece, eu não vi muita coisa não… fiquei uns 2 anos sem ver nada, mas agora vou voltar aos poucos. Por isso estou pedindo sugestões. Se eu fosse listar todos os doramas, seriam só 10. (Fazer o que…)

  6. Depois de Animes, Mangás e Tokusatsus, o Video Quest está ainda mais abrangente com Danilo falando dos Dramas Asiáticos.
    Li seus dois textos agora e começo a ver que tem muitas coisas que preciso conhecer, mas é bom saber que agora existe um novo assunto no Video Quest.
    Apoio o seu trabalho e parabéns pelos textos.

  7. Hmmm…acho que vou ver esse dorama pra ter uma opinião…não parece ser tão ruim assim…
    Aguardando ansiosamente o post sobre My Boss My Hero (um dos meus favoritos, hehe)
    Como sugestão eu deixo Seigi no Mikata(comédia).
    E dá-lhe VQ, cada vez inovando mais.

  8. Da minha lista de favoritos, so vou postar aqui uns cinco, se nao fica grande demais –

    Mother. (PERFEITO! Melhor dorama que já vi):
    Matsuyuki interpreta Nao Suzuhara, uma professora de escola primária. Quando se dá conta de que uma de suas alunas é maltratada por sua mãe, o instinto maternal de Nao aparece, e impulsivamente decide tomar a menina sob sua custódia. Prestando serviço como mãe substituta, Nao leva a menina em uma viagem de Hokkaido a Tokio e as duas experimentam diferentes eventos através do caminho.

    Love Exposure (Melhor filme que já vi *u*):
    A história gira em torno de Yu, um garoto cujo pai é um católico obcecado por pecados e confissões. O único jeito de Yu chamar atenção se seu pai é se tornando um pecador
    e assim ele se torna um especialista em tirar fotos por debaixo da saia de mulheres.
    Desse modo ele conhece Yoko, uma menina que sofrera abuso do pai, por quem se apaixona.
    Abordando temas como amor, sexo, abuso e religião, Love Exposure é descrito por muitos
    como simplesmente épico.

    Uta no Onii-San:
    .Uta no Oniisan conta a história de uma programa de televisão infantil chamado de “Minna de Utaou!” (Vamos todos cantar juntos!). A banda da qual o jovem músico Kenta (Ohno Satoshi) faz parte é desfeita e sua namorada acaba com ele. Para piorar sua situação, sua família ainda lhe trata como um NEET (denominação dada a um jovem desocupado que nem sequer estuda e é sustentado pela sua família). Na procura de emprego, ele acaba parando acidentalmente na sala de entrevistas para novos membros do programa e acaba se tornando o “Uta no Oniisan” (Algo como “O Tio da Música”), que é um personagem do programa que canta músicas infantis que animam o programa. (Dramafans)

    Personal Taste:
    Drama baseado em um livro que gira ao redor da vida de um arquiteto que é maníaco com limpeza e adora passar roupa, além de ter um talento super especial, conhece os sentimentos das mulheres. A história se complica quando ele, para ganhar a competência sobre outras empresas de arquitetura, vai viver numa casa feita por um grande arquiteto para conhecer melhor seus detalhes, e a filha deste, uma mulher que acaba de ser abandonada pelo namorado e traída pela melhor amiga, acha que ele é gay, e só por isso o deixa viver com ela na casa, mas sem saber suas segundas intenções. O que poderá acontecer? (Fonte: Asian Team)

    Kimi wa Petto:
    Iwaya Sumire é uma mulher bem-sucedida, formada na Universidade de Tóquio, inteligente, possui um bom salário e um bom cargo, bonita e alta… Tudo o que qualquer mulher gostaria de ser. Apesar de possuir tantas qualidades, Sumire não tem sorte no amor. Fechada e fria, não consegue demonstrar carinho e amor, e por isso, leva um fora de seu namorado. Afetada por uma forte dor de cabeça durante vários dias, Sumire encontra em frente ao seu prédio uma caixa de papelão. Nela, está um garoto todo machucado. Sumire resolve levá-lo para seu apartamento e cuidar de seus ferimentos, mas ela não esperava que este garoto quisesse fazer do apartamento de Sumire a sua mais nova casa. Ela permite que ele fique sob uma condição: que ele seja seu animal de estimação. Mas fazer de um ser humano um animal de estimação? Como esta relação dará certo? (Jdrama)

    (Os outros seriam – Ichi Hittoru no Namida, The 1st Shop of Coffee Prince, Mei-Chan no Shitsuji…)

    1. Poxa, você me indicou ótimos Doramas (dos quais pretendo ver todos e escrever aqui), mas nem sei como te chamar…

      Bom, me interessei bastante pelo “Mother” e pelo “Personal Taste”, mas os demais vou ver sim!

      Obrigado pelas recomendações

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