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A morte do Animax

Hi folks! Como vão? Eu estou indo… só na espera pelas férias, preciso urgentemente delas, ficar em casa sem grandes preocupações é tudo que eu preciso no momento! Mas, enquanto ela não vem, eu continuo na rotina acadêmica, acompanhando o Flamengo (que acredito que será o campeão!) e vendo um anime aqui e ali.

E como esse é motivo do Gyabbo!, vamos falar de anime. Meia hora atrás eu consegui assistir ao último episódio de Death Note pelo canal Animax. Por isso hoje eu pretendo analisar esse canal e o que vem acontecendo com ele.

Animax2

O Animax é um canal fundado em 1998 no Japão, para transmitir animes e outros programas relacionados. Além da Sony, outros participantes dessa fundação incluíram a Sunrise, a Toei Animation, a TMS Entertainment e a NAS, empresas tradicionais nesse mercado. No dia 31 de Julho de 2005, o Animax chegou na América Latina, logo, no Brasil.

Com séries de sucesso como Fullmetal Alchemist, Wolf’s Rain, Hellsing, o canal iniciou aquilo que poderia ser um sonho para todos os fãs de animação japonesa. Infelizmente o começo foi meio atrapalhado, poucas pessoas tinham acesso ao canal, principalmente por ele não fazer parte da Net. Ainda lembro bem do dia em que o canal foi liberado aqui em casa, a simples ideia de um canal com 24 horas de animes era algo fantástico, me fazendo assistir até Hungry Heart (ainda bem que depois da empolgação inicial eu parei de ver isso). Além dos animes ainda era possível ver clips de JMusic entre um programa e outro, o que mais poderíamos pedir?

Infelizmente aquilo que era um sonho acabou por virar um pesadelo. Se lembro bem (muito desse post está sendo feito de cabeça, me corrijam se eu estiver errado), o início do fim começou com a entrada do bloco Reciclo e dos informerciais. O primeiro, um bloco exclusivo para filmes mais velhos… Como alguém da Sony pensou que isso poderia dar certo, eu realmente não sei. Enquanto o público pedia por movies de animes, por uma grade mais diversificada, com shoujos, joseis e seinens, eles deram Godzilla. Não que eu fosse contra a exibição de produções ocidentais, nunca fui tão purista, me divertia bastante com o peculiar “Distraction”, mas a imagem que ficou é que nenhuma desses estreias foi realmente estudada. O público fiel ao canal não queria filmes ocidentais, aqueles que não viam o canal dificilmente começariam a ver por causa de filmes velhos.

Além disso, tivemos a famigerada faixa do informerciais, mais especificamente, o Medalhão Persa. Aqui a coisa vai além do canal, visto que essa faixa existe em outros canais. Ao pagar por uma tv por assinatura, estamos financiando também todos os canais. Em troca do dinheiro que o cliente pega, quem presta o serviço deveria prezar por dar entretenimento aos assinantes. Lucrar utilizando não somente comerciais, mas faixas inteiras da programação é algo que o PROCON deveria estar em cima, vai totalmente contra o consumidor. Infelizmente uma movimentação dessa é muito difícil de acontecer, especialmente no meio de animes e mangas, visto que os “canais de mídia” desse meio procuram muitas vezes se atacarem do que se unir.

Se isso tudo era péssimo, as estréias dos peso-pesados Bleach, Evangelion e posteriormente de Death Note deram uma sobrevida ao canal e manteve a esperança de muitos, incluindo a minha. E na verdade as coisas pareciam tranquilas, apesar da estréia de Lost, o canal mantinha seu propósito e trouxe animes como Bokurano e Fate/Stay Night e apesar dos problemas da adaptação desse último, ainda era um bom sinal.

O grande problema foi a chegada de novembro. Sem que nenhum anime no estreasse, nada menos que nove programas ocidentais foram marcados para tomar a maioria dos horários. Sem respeito algum com seus clientes, animes que ainda estavam sendo exibidos pela primeira vez tiveram seus horários alterados, o que, sinceramente, causou a minha revolta pela primeira vez contra o canal.

Faltando apenas dois episódios para terminar Death Note, mudaram seu horário das terças para as sextas. Sem contar com Fate/Stay Night que foi parar nas manhãs de sábado. A verdade é que o Animax deixou de ser um canal voltado para animação japonesa a muito tempo, mas a punhalada veio mesmo esse mês.

A pergunta que fica é “o que faltou para que o Animax tivesse sucesso?”. A verdade é que faltou inteligência. Será mesmo que um mercado que não consegue se consolidar em lançamentos de dvd’s está preparado para receber um canal desse tipo? Prefiro acreditar que a Sony fez suas pesquisas antes de iniciar seu canal por aqui, logo, percebeu que valia a pena.

Mas então o que deu errado? Muito difícil dizer, mas na minha opinião o primeiro problema foi ter iniciado suas operações sem estar dentro da Net, principal tv por assinatura do país. Junto a isso, diversas escolhas duvidosas como Humanoid Monster Bem, dificultaram até mesmo que os fãs de anime realmente se empolgassem com o canal. Quando animes que realmente chamavam atenção começaram a estrear no canal, já era tarde, os executivos do grupo Sony já haviam perdido a paciência e se desesperaram atrás de ibope.

Mas o que será do canal? Muito provavelmente a tendência é que cada mais teremos menos espaço para os animes. Se o canal terá sucesso nesse novo formato, difícil dizer, mas o Boomerang está aí para mostrar que talvez esse seja o caminho certo.

E você? O que acha que vai acontecer com o Animax?

Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Animax#Latin_America

http://pt.wikipedia.org/wiki/Animax_Brasil

Animax Esculhamba de Vez em Novembro

http://www.anmtv.com.br/search/label/Animax

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Abandone as séries medianas

Hello everybody! Mais um fim de semana, mas um post, apesar de eu estar muito atarefado, mas sempre procuro um tempo para fazer esse post, principalmente pelo blog vir dando respostas progressivamente positivas; consecutivamente nas duas últimas semanas foram quebrados recordes de visitas diárias, semanais e mensais, algo que me deixa muito feliz e agradeço muito para aqueles que visitam o Gyabbo!

Antes de começar o post propriamente dito vou aproveitar para fazer um jabá rápido: hoje mesmo saiu o primeiro podcast do blog J-Wave (clique no link para ir até à página e baixar), do Juba. Além do próprio, esse podcast contou com a participação do Leo Kusanagi do blog Mithril e de Calliban, que eu desconheço, mas falou com propriedade durante o programa. Eu já ouvi, vale muito a pena e é o tipo de coisa que eu gosto de ver, tanto que sinto falta do podcast do JBox.


Há pouco tempo o Scamp, do blog Bakutachi no Blog, publicou um post muito interessante sobre o fato dele estar droppando cada vez mais séries e com uma frequência também cada vez maior. O principal ponto que Scamp coloca no seu post para explicar isso é na verdade bem simples; ele não assiste séries medianas.

E isso é algo com que eu já venho pensando há um certo tempo.

Se eu for pensar no meu histórico como fã de animes, foram 162 animes completos durante toda a minha vida, porém, somente o ano de 2008 foi responsável por 39 desse total, quase um quarto (isso sem contar que esse ano eu já vi uns 23 animes). Já tem um bom tempo que sou fã de animes, mas a verdade é que não deve ter nem dois anos desde que comecei a ver um número realmente grande de séries, acompanhar as temporadas e tudo mais (e o Gyabbo! teve um papel muito grande nisso).

A verdade é que nesse processo a empolgação acabou me levando a assistir muitas coisas, mesmo que nem sempre elas fossem realmente divertidas. É meio difícil explicar, mas posso fazer uma analogia com as pessoas que não comem para emagrecer. O corpo pensa que não terá comida por muito tempo e estoca gordura, causando o efeito contrário do esperado. É mais ou menos isso que eu vim fazendo durante esse tempo, como só agora posso e vejo muitos animes, acabei desenvolvendo uma grande tolerância quanto àquilo que desisto de assistir.

Só que isso vem mudando lentamente.

Apesar do número de séries que eu vejo ainda seja alto comparado ao que era antigamente, não tenho mais a mesma paciência que tive por exemplo para assistir Persona – trinity soul –, seja por ter cada vez menos tempo ou mesmo por que as coisas parecem saturadas demais, como apontou em um post anterior o Leandro do blog Subete Animes, me vejo cada vez menos vendo coisas que não façam pensar “Poxa, eu realmente quero ver o próximo episódio!”, como acontecia com Paranoia Agent.

Não sei se só eu sinto isso, mas durante muito tempo ver vários animes, independente da sua qualidade, era quase uma obrigação. Mas animes nada mais são do que entretenimento, para que estragar toda a diversão com esse tipo de pensamento? A questão aqui não é julgar as obras, tenho certeza que muita gente gostou de School Days, mas sim de entender aquilo que realmente lhe diverte, lhe entretem!

É por isso eu eu apoio o que comentou o Scamp em seu post e vou cita-lo para um melhor entendimento:

The ones that you can’t really muster much enthusiasm to watch the next episode. The anime where you can’t really remember the characters names. The one where, if someone asked you if it was any good, you would reply with a resounding ‘meh’. If you take anything from this post then take this message: Drop the average series. Take a look around you at the vast amount of anime at your disposal. There will always be something else to watch.

http://brianandrew.wordpress.com/2009/10/29/ending-up-with-more-dropped-series-than-watched-series-is-now-looking-like-a-serious-possibility/

Em uma tradução livre:

Aqueles que você não consegue realmente juntar muito entusiasmo para assistir ao próximo episódio. O anime onde você não consegue realmente lembrar o nome dos personagens. Aquele que, se alguém perguntar se é bom, você responderia com um retumbante “meh”. Se você tirar alguma coisa desse post então tire essa mensagem: Abandone as séries medianas. Dê uma olhada na vasta quantidade de animes à sua disposição. Sempre existirá outra coisa para assistir.

Apesar disso eu mesmo sei que ainda estou em um processo de acompanhar realmente só as séries que me interessam, como atualmente FMA: Brotherhood e Nyan Koi! fazem, mas é algo que pretendo alcançar.

E vocês, o que acham?

Hello everybody! Mais um fim de semana, mas um post, […]

Os melhores estúdios de animação japonesa

Olá novamente! Como eu pretendo passar o resto do fim de semana me matando para fazer alguns trabalhos da faculdade, vou fazer o costumeiro post de domingo… no sábado! Saindo um pouco da avaliação de animes que estão começando ou terminando, a ideia hoje é bem simples, qual é o melhor estúdio de animação? A pergunta é incrivelmente subjetiva, tenho certeza que vocês tem as suas preferências e eu adoraria lê-las nos comentários (é, comentar não faz mal minha gente!, as visitas aumentam, mas os comentários nem tanto), porém vou fazer uma forma um pouco diferente. Pegando todos os animes com notas 8, 9 ou 10 da minha list do MyAnimeList, vou colocar os meus três estúdios favoritos de acordo com a quantidade de animes que eles tiveram nessa lista!

Terceiro lugar:

Bones_logo

Fundado em 1998, por ex-membros do estúdio Sunrise, o estúdio Bones começou com a produção do anime Hiwou War Chronicles, que eu desconheço. O grande destaque do estúdio está nas suas animações de movimento excelentes, facilmente vistas no filme de Cowboy Bebop (que contou com a parceria da própria Sunrise) e em Fullmetal Alchemist. Além disso, o estúdio é muito versátil; podemos perceber isso facilmente se pensarmos que Ouran High School Host Club e Tokyo Magnitude 8.0 foram feitos pelo mesmo estúdio. Um ponto baixo que posso apontar certamente foi o final de Soul Eater que ao se desviar do manga, terminou de forma bastante infeliz.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 5; Nijuu Mensou no Musume, Fullmetal Alchemist, Tokyo Magnitude 8.0, Cowboy Bebop – Knockin’ on Heaven’s Door, Ouran High School Host Club.

Segundo lugar:

Jc-rogo2

O estúdio J.C. Staff começou seus trabalhos em 1986, com sua primeira animação lançada em 1987, OVA’s de Sengoku Kidan Yōtōden, que novamente desconheço (não conheço muitas coisas anteriores à 1995). Trabalhando em Tóquio, o estúdio tem como marca as bonitas animações, lembrando o estilo clássico de animar na mão, o que pode ser percebido em animes recentes como Aoi Hana e Taishou Yakyuu Musume. Apesar disso, seus animes não parecem antiquados e sempre apresentam uma animação fluida e roteiros um pouco mais lentos, mas com qualidade.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 6: Aoi Hana, Taishou Yakyuu Musume., Nodame Cantabile Paris Chapter, Nodame Cantabile, Ghost Hunt, Shigofumi.

Primeiro lugar:

Sem título

Quando eu pensei nesse post, já tinha na cabeça que esse seria o resultado do primeiro lugar, então fiquei feliz por isso ter sido confirmado pela quantidade de animes que eu assisti e gostei do estúdio. A Madhouse foi fundada em 1972, tendo seu primeiro trabalho feito em 1973 com a série Aim for the Ace! (preciso dizer?). Responsável por várias adaptações de grandes nomes do mercado, como o grupo CLAMP (Sakura CardCaptor, Kobato, X/1999), o mestre do suspense Naoki Urasawa (Monster), Ai Yazawa (Paradise Kiss, Nana), Satoshi Kon (Paprika, Paranoia Agent), o estúdio certamente é um dos mais fortes do Japão, chamando atenção até do mercado ocidental, ficando responsável por vários dos OVA’s de Matrix e as recentes adaptações para anime de heróis da Marvel. Suas animações são sempre bem realizadas, com um alto grau de detalhismo e um traço mais forte.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 13: Beck, Kaiji, Nana, Toki wo Kakeru Shojo, Sakura CardCaptor, Paradise Kiss, CLAMP in Wonderland 2, CLAMP in Wonderland, The Animatrix: Program, The Animatrix: Detective Story, The Animatrix: Beyond, Captain Tsubasa: Road to 2002, Trigun.

Dentre esses eu posso destacar o fantástico Beck, um dos melhores filmes de animação que já vi, Toki wo Kakeru Shojo e o diferente Kaiji. Na verdade todos esses da lista são destacáveis, mas esses três conseguem sintetizar bem as diversas formas do estúdio e suas grandes qualidades.

E vocês, quais são seus estúdios favoritos?

OBS 1: Não foram levados em conta filmes e OVA’s que não contribuíssem para a história original.

OBS 2: Não foram levados em conta os fracassos dos estúdios, buscando-se apenas exaltar suas qualidades.

OBS 3: Empatados com 5 animes estavam os estúdios DEEN e KyoAni, o estúdio Bones foi escolhido de subjetiva entre os três.

Olá novamente! Como eu pretendo passar o resto do fim […]

Vendo animes antigamente e agora

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu melhor momento, ainda doente, os exames que fiz não deram nada, o que praticamente impossibilita um tratamento por enquanto. Estou usando uns remédios e espero que eles façam algo, mais de dois meses assim praticamente, bem frustrante. Torçam por mim.

Bem, hoje o post vai ser meio filosófico (ok, não). Dois posts atrás, quando comentei sobre aquilo que pretendia assistir da nova temporada de outono, comentei sobre o sentimento de nostalgia que as obras da CLAMP me dão, e é justamente sobre isso que vou falar hoje.

Hoje em dia assistir animes, ler mangas, ver doramas é muito fácil. Indo do Google ao camelô do centro que vende dvds piratas dos mais diversos animes, a acessibilidade que existe hoje para os animes é imensamente maior do que aquilo que se via na década de 90 ou mesmo nos anos 00’s. Eu posso até estar confundindo esse sentimento com nostalgia, mas a verdade é que o ato de assistir animes  hoje tem um sentimento muito diferente daquele que eu tinha anos atrás.

Não estou aqui querendo dizer o que se ouve muito por aí, que a indústria de animes está morrendo, está saturada, não se fazem mais animes como antigamente e outros blablabla’s, acho tudo isso bobagem, animes como Baccano!, Higashi no Eden e Nodame Cantabile, apenas para citar alguns, mostram que existe muita coisa original e de qualidade sendo feita no Japão. O que eu quero falar é da forma como tudo isso era encarado.

Antes de tudo acredito que eu preciso me contextualizar para que vocês possam entender melhor. Eu tenho 20 anos, sou de 1988, logo, a infância que eu lembro começou na segunda metade da década de 90. Como muitos que gostam de animes hoje em dia e tem essa idade, tudo começou na extinta Rede Manchete e no Sábado Animado do SBT. Na primeira foi onde conheci os animes Shurato, Sailor Moon, Yuyu Hakusho e o que teve mais sucesso, Cavaleiros do Zodíaco. Já no SBT, mesmo com sua programação maluca, lembro de acompanhar Dragon Ball (que nunca passava para a saga do Piccolo), Guerreiras Mágicas de Rayearth e Fly. Nessa época eu ainda via tudo como desenho animado, sem fazer distinção alguma quanto às nacionalidades das obras. Foi apenas com mais ou menos 11 anos, quando meu pai assinou pela primeira vez uma Tv por Assinatura e voltei a ver Dragon Ball, agora na sua fase Z,  que comecei a entender e dar maior atenção aos animes.

Nesse momento a internet ainda era uma realidade limitada, o máximo que eu tinha eram alguns minutos de uma conexão discada à 64kb. Tudo que eu consumia era o que aparecia na televisão, El Hazard, Tenchi Muyo, Pokemon, Monster Rancher, Digimon, Sakura Card Captor etc, não havia uma real escolha, você (ou pelo menos eu) assistia todos os animes que surgiam pela escassez de possibilidades.

E é nessa escassez que estava metade de graça! As (poucas) informações que eu tinha eram as que apareciam em revistas como a Herói, então a maioria das estreias eram uma grande e feliz surpresa. Não existia para mim a possibilidade de ir na ANN ou na MAL para ver sobre o que se tratava aquele anime, você ficava na apreensão total até que assistisse ao primeiro episódio.

Não sei quantas aqui fizeram parte da geração de animes por VHS, eu admito que não estive muito presente nessa época, foi de uma geração mais antiga que a minha. Toda a escassez de informações e de possibilidades tornava a experiência quase mágica. Lembro de quando um amigo me emprestou uma fita VHS com dezenas de aberturas de animes diversos, todas em original japonês. Eu basicamente não conhecia praticamente nenhum anime dali, mas só aquelas aberturas já eram suficientes para me entreter durante boas horas, mesmo com uma imagem e som péssimos. Já hoje, com a popularização da Internet, as informações estão na sua frente bem antes mesmo do anime estar no ar. Em blogs, como o Gyabbo! mesmo, você sabe de tudo sem ao menos ter visto a obra. Antigamente subar alguma produção era um trabalho incrivelmente árduo, hoje em dia novos fansubers surgem todos os meses, trabalhando em praticamente dos os animes disponíveis.

Não é que eu esteja reclamando, se não gostasse de tudo isso não teria um blog para comentar sobre animes. Mas às vezes, talvez por nostalgia mesmo, aquela época faz falta. Toda a dificuldade de se conseguir um episódio, um AMV, um filme, tudo isso parece que fazia a experiência toda valer muito mais.

O que vocês acham?

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu […]

Por que assisto novelas japonesas, mas não assisto as brasileiras?

Olá novamente a todos! Sim, estou de volta, depois de 9 dias doente em Campinas, voltei para Manaus na segunda-feira, mas como volto às aulas nessa segunda-feira, resolvi deixar o post novo para esse domingo mesmo. Muita coisa aconteceu nesse meio tempo; novas estreias no Animax, novos mangas, ideias, projetos; com um tempo tudo vai ser apresentado por aqui. Porém, antes de começar o post de hoje, queria deixar um Feliz dia dos pais para todos, especialmente para o meu (não que ele leia meu blog, mas enfim)!

Eu tinha planejado um post para hoje que infelizmente não foi possível fazer, espero que para a próxima semana eu consiga, vai ser bem interessante. Mas nem por isso vamos ficar sem algo legal hoje, esse era um post que já havia pensando há um certo tempo: Por que assisto novelas japonesas, mas não assisto novelas brasileiras?

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Olá novamente a todos! Sim, estou de volta, depois de […]

2 anos de assinatura de Naruto

Olá todos! Depois de um domingo sumido, voltou com mais um post para o Gyabbo!. A explicação pela falta do post da semana anterior já foi dado, mas repito; acabei ficando sem internet desde a sexta-feira passada, por isso, mesmo ela tendo voltado na segunda-feira, preferi deixar esse post para hoje. Assim, o assunto dessa vez será mangas nacionais, especificamente Naruto e sua assinatura, não entrando no mérito da qualidade desse título.

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Olá todos! Depois de um domingo sumido, voltou com mais […]

O efeito Dragon Ball Evolution

Olá todos! Estão bem? Eu estou muito feliz! Como vocês já devem ter percebido, sou Flamenguista, e hoje fomos campeões cariocas em um jogo bem emocionante, com direito a decisão nos pênaltis! Parabéns a todos os rubro-negros que gostam de animes e mangas!

Campeão Carioca de 2009

Mas como eu sempre falo, o Gyabbo! não é blog de futebol, mas de animes e mangas. Por isso vamos ao que realmente interessa a vocês.

Recentemente eu fiz um post aqui no Gyabbo! falando sobre o fracasso que foi a adaptação Hollywoodiana de Dragon Ball. Seja em crítica ou em bilheteria, o filme foi um fracasso total e acho difícil termos uma sequência. Para quem é fã, como eu, o filme chegava a ser quase um insulto, um ataque à infância e pré-adolescência de muitos. Esse sentimento foi genialmente bem representado por alguns fãs nesse vídeo:

Mas apesar de tudo isso, em muito temos que agradecer a Dragon Ball Evolution.

“O que? Ele ficou louco?!”

Sim e não. O filme continua uma porcaria, mas a questão é que a franquia Dragon Ball ganhou um folêgo imenso com esse filme.

Vamos lá: A primeira questão óbvia foi a volta do anime à televisão japonesa. Dragon Ball Kai, uma versão remasterizada, sem fillers, redublado, com menos episódios e com abertura e encerramento novos, com uma belíssima animação (estou até agora achando uma pena não terem refeito a série com uma animação completamente nova), está conseguindo bons índices de audiência, se mantendo sempre no TOP10 japonês. Assim, apesar da censura, certamente pensando já na exportação, DBK foi uma grata surpresa dessa temporada.

Aqui no Brasil as coisas também são bem interessantes. A Playarte anunciou que irá lançar os DVD’s de Dragon Ball (Primeira fase), sem maiores detalhes ainda. Apesar de ser carera, a Playarte felizmente não é conhecida por cancelar seus DVD’s, mas será que essa empolgação com a franquia vai conseguir garantir o lançamento dos 153 episódios? Torço que sim, já que pretendo comprar os Boxes.

Além disso, em um post no seu Twitter, a Editora Panini afirmou que o filme alavancou as vendas dos mangas de Dragon Ball no Brasil, algo que certamente vem em boa hora, visto a volta da editora Conrad. De acordo com o Jbox, na 26° edição da Abrin – a maior feira de brinquedos da América Latina e a 4ª do mundo -, Dragon Ball foi uma das franquias mais fortes a serem trabalhadas no Brasil, com brinquedos que vão de quebra-cabeças, bonecos, fantasias a jogos de tabuleiro.

Por fim, tivemos a Globo levando ao ar nos sábados filmes da série, como o do Brolly, e a editora Abril lançando uma edição especial sobre a série da revista Mundo Estranho, com muita qualidade devo dizer, valendo a pena para quem for fã ou para quem quiser conhecer melhor a série.

Dessa forma, por mais que o filme seja horrível, ainda sim é possível olhar o lado positivo dessa adaptação, entendendo que o mercado precisa de exibição massissa e só assim para que produtos de uma determinada obra possam se espalhar por aqui. É o mesmo pensamento que me faz ser a favor de animes na Tv Aberta, mesmo censurados (apesar de que ser contra a censura), pois isso tira um título de um nicho e o espalha para massa, possibilitando assim uma real possibilidade de boas vendas e dessa forma, de investimentos.

Fontes:

http://www.jbox.com.br

http://www.otakupt.com/

http://www.animepro.com.br

http://www.twitter.com/editorapanini

Olá todos! Estão bem? Eu estou muito feliz! Como vocês […]