Category Archives: Animes

Sora no Manimani, GA Geijutsu-ka Art Design Class e CANAAN – Primeiras impressões

Olá a todos novamente, quanto tempo! Depois de vários posts em um curto espaço de tempo, ficar uma semana sem postar parece um tempo bem longo. Eu até pensei em postar na quarta-feira, mas achei melhor deixar para o domingo, não saturar demais o blog. Hoje vou finalmente terminar minhas primeiras impressões sobre os animes que vi dessa temporada de verão, assim, no próximo post voltamos a falar sobre outras coisas.

Sora no Manimani

Um dos motivos que fez assistir a esse anime foi que à primeira vista ele me lembrou Twin Spica, como já disse antes, era um anime que eu me arrependo de ainda não ter visto, assim, não poderia deixar o mesmo erro acontecer novamente. Mas se ambos tem como tema central o espaço, com astronautas em Twin Spica e Astronomia em Sora no Manimani, além de um traço simples, não é possível ir muito longe nesse paralelo. Diferença de Twin Spica que tem um tom mais melancólico, Sora na Manimani é uma comédia slice of life bem simples, mas agradável. A história é de dois amigos de infância, Mihoshi Akeno (“Hoshi” significa “estrela” btw) e Saku Ooyagi, que se reencontram sete anos depois. Saku lembra de Mihoshi com certa raiva por um incidente, enquanto Mihoshi sentia muitas saudades do seu amigo. Assim, ela vai fazer de tudo para se reaproximar do seu amigo, enquanto faz parte do clube de astronomia. Engraçado notar como clubes que ninguém quer participar (música, baisebol, astronomia) viram enredo para animes. Sora no Manimani, do Studio Comet, não é uma comédia frenética como sua irmã de estúdio, School Rumble, mas consegue fazer rir e esse primeiro episódio foi bem agradável de acompanhar. O único problema que eu vi foi a animação excessivamente digital. Não é feia, não é mal feita, só é estranho.

GA Geijutsu-ka Art Design Class

GA Geijutsu-ka Art Design Class é um anime baseado em 2 volumes de um manga de mesmo nome no estilo 4koma (tirinhas de 4 quadros). As comparações aqui são inevitáveis, até por ambos serem adaptados de mangas em estilo 4koma, logo que o capítulo começa vem na cabeça de quem assistiu, GA lembra muito Lucky Star! Na verdade se eu tivesse que definir GA utilizando outros animes, diria que é uma fusão de Lucky Star com, com suas diálogos rápidos e sem grandes pretensões, mas que divertem muito e Sketchbook ~full color’S~, pelo grupo de alunos que gostam de artes.

Apesar disso, o primeiro episódio, apesar de engraçado e non-sense como era de se esperar, não consegue ter o carisma desses dois animes. Não que ele seja ruim, demora um pouco pra você “levar a sério” o traço extremamente kawaii e com o ritmo muito rápido que não lhe deixa nem pensar, mas quando você se acostuma, as risadas começam a fluir e tudo fica mais divertido. Eu até pensei em não continuar acompanhando, mas o episódio foi melhorando progressivamente e resolvi continuar com GA, afinal, um anime definido como a mistura de Lucky Star com Sketchbook ~full color’S~ não pode ser dispensando em 24 minutos.

CANAAN

Por último, mas definitivamente não menos importante, venho com CANAAN. Vou ser sincero com vocês, não vou me dar ao trabalho de tentar explicar sobre o que se trata a história desse anime por que eu já vi dois episódios e até agora não entendi muita coisa, vou ficar somente com o que eu achei desses episódios, que é o que realmente importa, sinopse se encontra em toda a internet. Feito pelo estúdio P.A. Works, que já mostrou com True Tears que sabe fazer uma animação bonita e fluida, CANAAN é um verdadeiro anime de ação, lembrando muito filmes como a Trilogia Bourne, com perseguições frenéticas. P.A. Works faz um trabalho estupendo nas sequências de ação, uma animação vale a pena ver. CANAAN, se não cair no problema que Darker than Black caiu de não explicar os seus mistérios, tem tudo pra virar um daqueles animes que vem à cabeça logo que você pensa em um gênero.

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Tokyo Magnitude 8.0, Bakemonogatari – Primeiras impressões

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta frequência, mas o movimento no blog aumentou consideravelmente, esses dias o tráfego dobrou, fico muito feliz. Como o início da temporada de verão coinscindiu com o começo das minhas férias, acabei baixando muitas coisas, e como não faço acompanhamento de séries aqui no blog, posto apenas as minhas primeiras impressões, é necessário postar tudo rapidamente pra não ficar um post obsoleto, afinal, é um episódio por semana. Por isso hoje vou comentar sobre mais dois animes que comecei a assistir, hoje por sinal.

Tokyo Magnitude 8.0

Eu estava com expectativas altas com esse anime por ser o sucessor de Higashi no Eden no bloco Noitamina e neste primeiro episódio, não decepcionei. Claro, não teve o carisma que Higashi teve, mas os dois tem um teor diferente, não dá pra comparar. Tokyo Magnitude 8.0 tem um começo bem lento, na verdade o terremoto só começa há mais ou menos uns 30 segundos antes do fim do episódio, antes disso é apresentada a família colegial Mirai Onozawa. Ironicamente, visto que seu nome significa “Futuro”, Mirai é bem pessimista quanto a vida, sempre de mal humor. Mas esse estado emocional não é fruto do acaso, na verdade a família Onozawa, apesar de não ter problemas absurdos, é uma família fria, os pais de Mirai mantém um relacionamento distante enquanto cuidam de sua filha e de Yuuki, irmão mais novo de Mirai. O que eu achei mais interessante nessa lenta introdução (lenta, mas não chata, consegue apresentar os protagonistas muito bem) é que a apreensão que vai se formando. Afinal, todos que estão assistindo sabem que um grande terremoto virá. Com o passar do episódio você fica quase paranóico, com um certo “medo” do que você já sabe que estar por vir.

A animação realizada pelo estúdio Bones não exatamente nenhum primor, mas é bonita e eficiente. Acredito que essa escolha por uma animação mais simples foi muito acertada, em uma história como essa, o importante aqui não pode ser a animação, mas sim a história e os personagens.

Apenas para terminar, queria ressaltar a abertura. Com uma música do grupo Abingdon boys school, o anime começa com essa abertura direta, que mostra Tokyo destruída com imagens em preto e branco. É realmente uma abertura propriamente dita, abrindo caminho para aquilo que virá.

Bakemonogatari

Bakemonogatari é uma das coisas mais divertidamente estranhas que eu já assisti. A união do roteiro desse anime com a animação imaginativa do estúdio SHAFT conseguiram criar um anime único. Bakemonogatari conta os estranhos encontros entre o estudante Koyomi Araragi, um “ex-vampiro”, mas que continua sendo praticamente imortal e outros casos como o de Hitagi Senjōgahara quepesa apenas 5 quilos depois. Se Aoi Hana tem uma animação muito bonita, mas que mantém uma certa tradicionalidade, lembrando os animes antigos ainda feitos à mão, aqui temos o oposto, mas ainda outra animação belíssima. As cores são sempre fortes, os traços bem delineados, muita sombra, tudo aquilo que pôde ser visto em Sayounara Zetsubou Sensei, mas elevado ao quadrado. Todos os diferentes ângulos, comuns nos trabalhos do estúdio SHAFT parecem casar perfeitamente com esse anime. Eu tenho que dizer que estou muito empolgado, quando o episódio terminou, fiquei com uma vontade de imensa de vir aqui comenta-lo.

Bem, esses dois foram os animes com que mais me empolguei dessa temporada. Se você não tiver muito tempo, fique com esses! Estou quase terminando de comentar todos os animes que comecei a ver dessa temporada, faltando apenas três. Nos vemos novamente na quarta-feira provavelmente!

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta […]

Umineko no Naku Koro ni, Needless – Primeiras impressões (e últimas no caso de Needless)

Olha eu de novo. Post na madrugada de sábado? É isso mesmo, um post novo no Gyabbo! quando você menos espera! Por isso eu aconselho você assinar o feed do blog. Outra coisa que eu gostaria de falar é sobre o novo widget que instalei no menu do lado direito, a SocialVibe. Se você clicar ali e votar rapidamente em um vídeo interessante, estará ajudando a organização To Write Love On Her Arms, que busca ajudar pessoas que estão enfrentando grandes problemas, como depressão e auto-mutilação. É coisa rápida e que pode ajudar muitos, colabore.

Continuando nas primeiras impressões dos animes de temporada verão (ainda faltam muitos), hoje o rápido post começa com o anime Umineko no Naku Koro ni.

Umineko no Naku Koro ni, baseado em visual novels do grupo 07th Expansion, o mesmo de Higurashi, conta a história da família Ushiromiya. Com a proximidade da morte do patriarca Kinzou Ushiromiya, todos os membros da família se reúnem  na ilha de Rokkejima para discutir o que será feito com as finanças e posses. Dentro dessa disputa está a estranha figura de Beatrice, uma bruxa que teria sido responsável por dar uma grande quantidade de ouro ao velho Kinzou. No primeiro episódio da série foram apresentados MUITOS personagens, deixando tudo um pouco confuso. Mas o problema está na bizarra carga excessiva de emoção. As pessoas pulam de um estado emocional para o outro de uma forma muito estranha e forçada. A animação do estúdio DEEN está na média, não compromete.

Umineko lembra muito o outro trabalho de seus criadores, Higurashi, com suas yanderes, criaturas misteriosas e poderosas e muita morte. Não é possível tirar grandes conclusões da série por esse primeiro episódio. A história tem tudo pra ser um bom anime de horror e mistério, mas o jeito com que ela começou a ser contada nesse primeiro episódio não empolgou, vejamos o que acontece nos outros episódios.

Continuando o post agora com o anime Needless:

O que eu posso falar é? Madhouse, logo você? Sério, como um estúdio que já fez Beck, Card Captor Sakura, Death Note entre outros, consegue se rebaixar ao nível do que foi esse primeiro episódio de Needless? Vocês já devem ter visto em algum anime de comédia como School Rumble e Lucky Star, quando parodiam os clichês dos shounens de forma bem caricata. Bem, essa foi a exata experiência que eu tive vendo esse anime. Caracter Design horrível, protagonista irritante, lutas sem graça, fanservices exagerados, clichês pra todo lado. Pra não dizer que não tem nada de bom, a música de abertura é bem legal. Mas se a abertura se salva, o que dizer do encerramento? Não sou exatamente contra visual loli, tanto que adorei Lucky Star, mas sexualizar loli pra mim é muito bizarro. Sinceramente, não tenho a mínima vontade de ver garotinhas de calcinha se beijando. Droppei. Se você quer um shounen divertido, fique longe!

PS: As imagens de Umineko vieram do Random Curiosity, com a devida autorização.

PS2: Sério, fiquem longe de Needless!

Olha eu de novo. Post na madrugada de sábado? É […]

Taishou Yakyuu Musume. – Primeiras impressões

Um post na quarta-feira? Sim, é isso mesmo que você está vendo! Como entrei 100% de férias nessa terça-feira, estou com bastante tempo pra ver animes, ler mangas e postar sobre isso. E como a temporada de verão começou a pouco tempo, tenho muitos animes pra falar sobre as primeiras impressões, como vou fazer hoje com o anime Taishou Yakyuu Musume. Além disso, fiquem espertos que nos próximos dias devem aparecer vários outros posts, sem contar com o habitual de domingo.

Taishou Yakyuu Musume.

Esse não era um dos animes que eu estava realmente de olho. Mas depois de ver algumas imagens e ler a sinopse dele, fiquei com vontade de dar uma chance. Foi quando fechei uma parceria com o blog Pra quem quiser ver, que está fazendo esse anime, que resolvi assisti-lo de vez.

Taishou Yakyuu Musume. se passa no Japão de 1925, após a Primeira Guerra Mundial, em um Japão onde os costumes ocidentais estão cada vez mais fortes na sua cultura. Koume Suzukawa é uma estudante de 14 anos que frequenta uma escola só para garotas. Sua amiga, Akiko Ogasawara, também de 14 anos e da mesma escola, após ser confrontada em uma festa por uma rapaz que acredita que as mulheres não precisariam de formação acadêmica, resolve começar a jogar baisebol, um esporte dominado por homens.

De certa forma Taishou lembra K-ON!, só que com menos moe e comédia. Em ambos os casos trata-se de animes onde um grupo de garotas jovens de uma escola feminina querem formar um clube para determinada atividade. O primeiro desafio a ser superado é conseguir os membros, um pouco mais difícil para as meninas do Japão 1925, visto que um time de baisebol precisa de 9 jogadores. Provavelmente o anime deve seguir com momentos de alegria e amizade entre as garotas, sem contar com a superação de alguns obstáculos. Só que Taishou tem algo de mais sério que K-ON!, já que duas coisas interessantes são muito presentes. Primeiro está a chegada cada vez maior dos costumes ocidentais. Isso é bem observado quando a protagonista Koume pede dos pais um uniforme de marinheiro, comum hoje em dia nas escolas japonesas. Seu pai, porém, prefere que ela continue usando o tradicional kimono.

Outra discussão abordada no anime é a emancipação feminina. O Japão atual já é um país onde a figura da mulher é muitas vezes subjugada pela masculina, no início do século então, após Era Meiji, a situação era ainda mais crítica. A ideia de jogar baisebol vem justamente da uma tentativa de confrontar esse machismo. Mesmo o simples ato de praticar o esporte é mal visto e muitas estudantes recusam a chance por saberem que suas famílias não permitiriam que suas filhas perdessem a feminimidade.

Quanto às questões técnicas, o anime é bom, um caracter design bonito e simples, animação normal e um trabalho artístico bem realizado pelo estúdio J.C. Staff. Não possui a mesma beleza de Aoi Hana, mas é certamente outro bom trabalho do estúdio.

Taishou Yakyuu Musume. não é um anime espetacular ou uma revolução, mas tem seu carismo e charme. Como vocês podem ver na páginas de Gráficos – o que estou assistindo, dei uma nota 7 para esse primeiro capítulo. Com o passar os episódios vamos ver qual o rumo que será tomado, fiquem de olho nas notas que darei!

PS: Nesse post eu pretendia falar também do anime Umineko no Naku Koro ni, mas o post de Taishou acabou ficando maior do que eu pretendia, com muitas coisas para abordar. Se não nesta quinta-feira, na sexta pretendo comentar outros animes dessa temporada de verão, entrem sempre no Gyabbo! para ler.

Um post na quarta-feira? Sim, é isso mesmo que você […]

Aoi Hana – Primeiras impressões

Olá a todos! Antes de começar a falar sobre o que achei do primeiro episódio do anime Aoi Hana, vou apresentar pra vocês uma novidade do Gyabbo!. Como vocês podem ter reparado, ali em cima, ao lado do About, foi criada uma página nova para o blog, a Gráficos – O que estou assistindo.

Como expliquei por lá, uma coisa que eu gosto muito são estatísticas, vivo vendo quantas visitas tive no dia, na semana, no mês, qual foi o post mais acessado, como está o andamento de outro, quais são os links mais clicados por aqui e tantas outras coisas, me vicio facilmente com esse tipo de coisa. Já tinha algum tempo que essa ideia veio, mas infelizmente não consegui encontrar um bom site que fizesse isso de forma automática. Como sou muito preguiçoso, a ideia ficou guardada. Mas agora com a chegada da nova temporada, resolvi dar início.

A ideia é que em cada episódio dos novos animes que estiver assistindo, eu dar uma nota, formando com um tempo uma curva interessante para analisar determinado anime. Por enquanto só coloquei as notas do primeiro episódio de Aoi Hana e de Umineko, mas com o tempo as coisas vão aumentando. Além disso, espero que vocês possam discutir comigo as notas dadas, dar as suas notas e tudo mais!

Seguindo agora com nossa programação normal, vamos a Aoi Hana:

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Olá a todos! Antes de começar a falar sobre o […]

Temporada de Verão 2009

Assim como fiz na temporada de Primavera em março, hoje, final do Junho, vou falar sobre os animes que vou assistir da temporada de Verão. Apesar de estar um pouco atrasado já que alguns animes de Junho já estrearam, o importante começa em julho mesmo. Olhando o que temos nessa temporada dá pra perceber que ela está bem mais fraca se compararmos com a temporada de primavera, poucos animes que realmente me empolgaram, excluindo OVA’s e continuações, mas vamos lá:

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Assim como fiz na temporada de Primavera em março, hoje, […]

Denpa teki na Kanojo OVA 01

Olá. Hoje não é o melhor dia para falar de futebol… por isso vou direto ao post de hoje. Quando fiz o post falando sobre as coisas que eu IA assistir da nova temporada, incluí os OVA’s de Denpa Teki na Kanojo. Dos animes da lista só faltava esse e nessa quinta-feira eu finalmente assisti ao primeiro OVA.

A primeira coisa que eu preciso dizer é que vocês tem que esquecer parte da sinopse que eu coloquei naquele post sobre os animes da temporada de primavera, a personagem Ame Ochibana de fato surge do nada e se coloca como totalmente leal ao deliquente Jū Jūzawa, porém não tem nada a ver com uma onda eletromagnética como colocado. Na verdade Ame afirma que ambos se conheciam em uma vida passada onde Jūzawa era um grande rei. Obviamente que Jūzawa não acredita na garota que ainda sim continua insistindo e seguindo “seu mestre” por todo o lado (incluindo uma invasão à casa dele).

Este primeiro OVA além de apresentar os personagens principais e situar a história, mostra o acontecimento de estranhos assasinatos em série, chegando a uma colega de classe de Jūzawa. O estilo desse episódio me lembrou muito o anime Higurashi no Naku Koro ni, com seu ar de mistério e paranóia, indo de um ritmo lento para assassinatos brutais, sem contar com as garotas yanderes, aparentemente normais e kawaii que mostram um lado diferente e violento.

Baseado nas light novels de Kentarou Katayama, o mesmo de Kure-nai, e adaptado pela Brains Base, de Kure-nai e do espetacular Baccano!, Depa Teki na Kanojo tem uma animação e traços que uma hora são bem medianos (mas nunca ruins), mas que em determinados momentos são muito bons, bem acima da média. As cenas de luta especialmente foram bem animadas, deixando o anime mais interessante.

Fico agora no aguardo dos outros OVA’s.

Olá. Hoje não é o melhor dia para falar de […]