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REVIEW: No Game No Life #1 (NewPOP)

No Game No Life, light novel de Yuu Kamiya, conta a história de dois irmãos com dificuldade de desenvolver relações interpessoais e que se fecharam no mundo dos jogos desde crianças. Sora, um virgem de 18 anos, e Shiro, uma pequena gênio de 11 anos, formam a invencível dupla Kuuhaku, sendo recordistas em todos os jogos existentes. Uma lenda entre os gamers de todo o mundo, um mistério, uma lacuna.

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No entanto, ainda que fossem uma lenda viva do universo dos games, havia um jogo que eles sabiam que nunca poderiam ganhar. Um jogo sem graça, sem regras que valessem para todos os jogadores, sem objetivos claros – caótico e sem razão de existir: a própria vida. Em um dia que já estavam exaustos não apenas de suas rotinas como seres humanos, mas também devido às cinco noites viradas jogando um mmo, um e-mail é enviado aos irmãos, convidando-os para uma partida de xadrez.

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No Game No Life, light novel de Yuu Kamiya, conta […]

Por que não falamos sobre visual novels?

Quantas vezes vocês já desistiram de um anime porque ele era apenas uma adaptação? Frequentemente leio comentários como “prefiro o mangá, é o original” ou “podiam traduzir a light novel que originou anime tal, queria conhecer a história na íntegra”. No entanto, quando a fonte trata-se de uma visual novel, não percebo essa agitação toda – para não dizer que ela beire a nulidade.

Foi então que comecei a me questionar: por que não falamos sobre vns? Por que elas são tão pouco populares no ocidente? Com a esperança de que este post permita pelo menos uma conversa inicial sobre esse tipo de mídia que tanto adoro, ou mesmo como uma apresentação superficial a alguns, aqui estou em missão em nome da Iniciativa Tornar Visual Novels Mais Populares no Ocidente! Aviso: pode conter animação em níveis não exatamente saudáveis.

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Quantas vezes vocês já desistiram de um anime porque ele […]

Síndrome da Superlotação de Conteúdo

A internet nos possibilita ter acesso a qualquer conteúdo que queremos. Sejam eles gibis, filmes, séries, livros, jogos. No entanto, frente a tamanha quantidade de conteúdo, nós tendemos a ficar perdidos.

De uns tempos pra cá eu venho notando um comportamento curioso em mim. Mesmo tendo bastante tempo livre eu não consigo ver, ler, jogar, tudo que eu quero. E não é questão deu querer fazer mais coisas que as 24h do meu dia podem comportar, mas sim a indecisão do que fazer.

Se eu decido que vou ver um filme, eu tenho que escolher entre um zilhão de títulos que tenho em DVD/BD, ou que tenho no meu HD. É algo como quando íamos à locadora e ficávamos horas indecisos sobre qual filme iríamos alugar. Mas diferente daquela época que, quando chegávamos em casa nós víamos o filme alugado, hoje em dia acontece deu simplesmente encher o saco e ir procrastinar na internet vendo vídeos no YouTube, discutindo inutilidades em algum fórum ou lendo timelines desnecessárias no twitter.

Resumindo: não vejo nada.

E isso não só com filme. Gibis, animes, séries… tudo. Parece que hoje a facilidade de se conseguir algo é tão grande que não temos aquele senso de prioridade no que assistir. Não há uma data limite como “esse filme vai sair do cinema”, “essa série vai demorar eras pra ser reprisada na TV… se for”, “temos que devolver o filme na segunda senão pagamos multa”, “tenho que zerar esse jogo logo antes de devolver pra não apagarem meu save”.

Nós ficamos perdidos frente a tamanha imensidão. Começamos a perder o foco.

Não estou aqui protestando contra a internet (muito pelo contrário, acho uma das maiores invenções da humanidade até hoje), nem defendo o retorno às épocas nostálgicas. Mas simplesmente expresso uma observação comportamental que tenho feito em mim mesmo e tenho certeza que muitos outros também passam por essa “Síndrome da Superlotação de Conteúdo”.

A internet nos possibilita ter acesso a qualquer conteúdo que […]