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Editorial 005: Dia Internacional da Mulher, Yakuza na Marie Claire, Kindle, Japonês na UFRJ

Hoje é dia 8 de março, também conhecido como “Dia Internacional da Mulher”, um dia para as mulheres de todo o mundo lembrarem de suas conquistas através dos tempos. Parabéns a todas as mulheres do universo nesse dia. Mas é por causa delas que estou escrevendo esse editorial num intervalo que estou tendo entre duas idas à cozinha. Uma para fazer o almoço para minha mãe e outra para fazer uma torta de maçã que levarei para minha namorada mais tarde… porque convenhamos, muito melhor uma deliciosa torta de maçã que uma rosa.

No mais, tendo mencionado minha mãe, veio a cabeça algo que a mesma me mostrou hoje agora há pouco enquanto almoçávamos… a revista Marie Claire. Mas por que diabos estou mencionando essa revista aqui no Anikenkai? Uma matéria bem interessante sobre o trabalho de um fotógrafo belga que ficou dois anos acompanhando o dia a dia da Yakuza. Exatamente, o camarada vivenciou dois anos das vidas de uma das gangues da perigosa e respeitada máfia japonesa.

Acho que desde que comecei com o Anikenkai nunca havia pensado que poderia tirar uma pauta de alguma edição da Marie Claire, mas aí está. Recomendo a leitura da matéria. Claro que não recomendo que comprem a revista só para isso, mas se estiverem em algum consultório de médico/dentista/psicólogo/etc, leia. Edição de Fevereiro de 2012.

E aos que ficaram interessados pelo trabalho do fotógrafo belga, ele foi publicado no livro ODO YAKUZA TOKYO e está a venda no site do autor, http://www.antonkusters.com pelo preço de EUR 49,59… algo em torno de R$116,00. O frete me pareceu um tanto caro, para o Brasil, algo em torno de EUR 20,00 (+- R$50,00), mas o conteúdo e a edição parecem de altíssimo nível. Aceita paypal. Mais informações você encontra no site.

Por sinal, já que estamos falando de livros, vamos emendar mais um assunto e falar sobre o Kindle. Quem acompanha essa coluna sabe que eu comprei um na minha viagem aos EUA e estou testando várias de suas funcionalidades desde então. A qualidade mais recente que descobri foi a de que ele é muito mais confortável de se ler em um ônibus que um livro normal.

Isso se deve ao fato de ele ser muito leve,  oque facilita o manuseio durante a viagem; ao fato de você só ter que apertar um botão para mudar as páginas, o que evitar ficar chacoalhando o livro pra lá e pra cá o tempo todo; e obviamente ao fato da qualidade da tela ser impecável, melhor que qualquer outro tablet existente no mercado no quesito leitura. Já deu pra ver que eu me apaixonei mesmo pelo bichinho né? Meu companheiro nas viagens de ônibus para a faculdade, que ficaram bem mais longas esse ano.

E falando em faculdade (nossa, to bom nesse negócio de emendar assuntos…), já tive minhas primeiras aulas de japonês por lá e digo uma coisa a vocês… mesmo sendo a primeira semana, o ritmo é frenético e a cobrança muito forte. Totalmente diferente de um curso de japonês comum. Fiquem de olho caso queiram seguir por essa carreira, que a coisa não é tão simples quanto parece. Tem que gostar muito. Vou sair da faculdade expert em caligrafia japonesa.

Mas não vou desgastar esse assunto por enquanto… teremos bastantes oportunidades para falar sobre ele. Por essa semana é só. Não deixem de comentar e ler os outros posts do Anikenkai.

Hoje é dia 8 de março, também conhecido como “Dia […]

Editorial 004: Decisão de colecionador, mangás no Kindle e Anime Clubs.

Ontem o volume 2 de ST&RS chegou ao QG do Anikenkai e eu realizei que, além de provavelmente eu ser o único latino-americano a comprar esse mangá, o número de edições japonesas que eu comprei nos últimos tempos foi significantemente maior que o de edições americanas. Isso me levou a considerar um monte de coisas como colecionador. Há muito eu compro as edições americanas dos meus mangás favoritos por elas terem uma qualidade bem superior às nacionais. Começou com Genshiken e minha mais recente coleção é Bakuman. Mas por que eu comprava as edições americanas e não as originais japonesas então? A resposta era simples: Por que eu não sei japonês.

Bem, devido às mudanças recentes nas minhas escolhas acadêmicas, essa resposta não mais se aplica. Sendo assim, a partir de hoje, eu não mais comprarei edições americanas de nenhum mangá. Irei focar somente nas edições japonesas. Pode demorar algum tempo para que eu seja 100% capaz de ler um volume completo, mas não vejo mais sentido em gastar com edições americanas.

A minha primeira coleção de mangás japoneses foi Genshiken, depois foi Ring (mangá de Mitsutoshi Shimabukuro, autor de Toriko, que eu comprei por módicos 3 reais por edição em SP) e a mais recente foi ST&RS. Bakuman irá entrar nesse bolo e, provavelmente, Nisekoi também. Vamos ver como as minhas finanças vão aceitar isso, já que um volume japonês sai, mais ou menos pelo dobro de um americano. Acho que vou ter que dar uma segurada na minha compra de figures até me estabilizar nessa nova empreitada colecionável.

Mas mudando de assunto um pouco, decidi fazer os primeiros testes em ler mangás no meu recém comprado Kindle. O resultado final foi positivo.

Para começar, você precisa de um programa que converta os arquivos em formatos que o Kindle lê (como .pdf e .mobi). O Calibre deve dar conta disso.

Quando você iniciar o mangá em seu aparelho irá notar que ele estará menor do que você está acostuamdo. Afinal você sai do seu grande monitor para um aparelho que é menor que uma edição japonesa. Apesar de muitos provavelmente reclamarem disso e dizerem que não vale ler um mangá assim, eu discordo.

Primeiro porque a tela do Kindle tem uma excelente resolução e um excelente contraste. Isso significa que todos os detalhes do mangá estarão bem “impressos” lá, mesmo na tela reduzida. E segundo porque a tela do Kindle dá um conforto enorme para a leitura. Não existe iluminação interna, ou seja, sua vista não cansa. Terceiro, o aparelho é levíssimo. Posso levar uma quantidade ENORME de mangás para onde eu quiser e ter acesso a eles de forma rápida, fácil e leve. Posso ler onde quiser e quando quiser com uma bateria que dura dias.

O único ponto negativo é mesmo o tamanho, todo o resto é positivo e isso me deixou feliz. Se já não tivesse sido uma ótima compra, agora era ainda melhor. Eu pagaria feliz se houvesse um serviço oficial de distribuição de mangás para o Kindle… infelizmente o foco tem sido só para o iPad nesse quesito.

Por sinal, fiquem de olho que há rumores de que a Amazon estaria pensando em fabricar o Kindle no Brasil e oferecê-lo a um preço bem convidativo. Recomendo fortemente. E lembrem-se! Tudo que eu falei aqui é para o Kindle. Não posso opinar na performance de outros ebook readers pois não os usei.

Terminando os tópicos do editoral de hoje, quero falar sobre o próximo post que farei aqui no Anikenkai, sobre Anime Clubs. Eu não tinha pensado em fazer esse post por aqui, mas a reação de algumas pessoas ao post sobre a MegaCon 2012 me fizeram escrevê-lo. Ao que parece uma boa quantidade de gente por aqui não sabe como funcionam os clubes de anime, o que eles fazem, como funcionam, etc. Espero que meu post ajude vocês a compreende-los melhor e, quem sabe, não lançamos essa prática aqui no Brasil também? Eu sei que existem focos de Anime Clubs em alguns lugares do Brasil, mas a ideia é popularizar mesmo. Aguardem.

Para fechar, recomendo a vocês, fãs de One Piece, que visitem o recém-re-aberto blog do meu amigo Felipe Dios, Romance Dawn. Desde 2003 ele vem trazendo um monte de informações sobre a série de Eiichiro Oda para nós, brasileiros, e sempre com um grande cuidado aos detalhes. O site meio que passou por um “timeskip” há algum tempo e voltou recentemente no formato de blog, com uma nova proposta de postagens, mas com o mesmo cuidado por parte do seu autor. Se eu tivesse que destacar algo, seriam as traduções feitas diretas do japonês das SBS dos volumes japoneses. A última que ele fez foi a do Vol. 65. Para quem não conhece, as SBS são perguntas feitas ao Oda pelos fãs e que são respondidas nas páginas dos volumes encadernados. Se você acompanha em scans não tem a possibilidade de lê-las e tem muita informação legal!

Ontem o volume 2 de ST&RS chegou ao QG do […]