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Primeiras Impressões: Mushibugyou

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Quando eu dei uma olhada no mangá de Mushibugyou a primeira impressão não foi muito boa. A arte era poluída demais e eu não conseguia entender muito bem o que estava acontecendo em cena. Pois bem, o anime saiu e eu puder ver que o que eu estava “perdendo” era um shonenzão de porrada bem divertido e leve de se acompanhar.

Após seu pai ter se punido com a perda de uma perna frente a uma falha em seu dever como Samurai, Jinbee decide assumir o legado e ir a Edo, servir na Equipe Anti-Inseto, uma espécie de grupo governamental criada para proteger a cidade dos insetos gigantes que a aterrorizam.

Sim, só isso… sem grandes criações mirabolantes, sem muita explicação, um anime que vai direto ao ponto.

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Assistindo a Mushibigyou, eu ficava o tempo todo pensando “nossa, se eu tivesse assistido esse anime quando era criança, iria ficar vidrado”. Não é por menos. O anime parece que saiu dos anos 90 e pousou em 2013 trazendo um sentimento forte de nostalgia. Os personagens que estão lá não prezam por originalidade em suas construções, mas por carisma. Eles aparecem na tela e o espectador já simpatiza com eles. Até a mocinha da história cai no clichê da “menina peituda que vê no protagonista a personificação de tudo que ela sempre desejou frente à situação em que vivia”.

E aí que vem a questão: muitos de nós não vamos assistir Mushibugyou porque já vimos um monte de séries parecidas, mas por isso vamos dizer que a série é ruim? De maneira nenhuma! Esse primeiro episódio me divertiu pra caramba! Eu sempre gostei de animes simples e eficientes e temos isso nesse.

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Mas é aquela coisa, tem uma certa apelação em destacar os peitos da mocinha peituda, mais uns fanservices aqui e ali, mas na boa, é isso que o público-alvo da série quer ver! É isso que atiça a cabeça da molecada que, como eu disse, se fosse eu, estaria adorando o que vi.

Tecnicamente falando, o anime é competente, mas nada além disso. Dá pra ver claramente certas técnicas usadas para cortar custos e a ação não é completamente mostrada, ficando restrita a uns poucos movimentos, mas que na montagem geral passam o impacto necessário.

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Mushibugyou, acredito eu, não foi feito para a maioria das pessoas que acessam esse blog, mas é competente no que se propõe a oferecer. Um shonen de porrada, que vai agradar seu público alvo com personagens carismáticos, ainda que nem um pouco originais, e aquela pitada necessária de fanservice para pirar a cabeça do pré-adolescente.

Não continuarei assistindo, mas não condenarei quem o fizer, seja por ser um pré-adolescente querendo um anime divertido para passar o tempo ou por mera nostalgia de lembrar como era legal ver esse tipo de anime.

Outras opiniões:

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Quando eu dei uma olhada no mangá de Mushibugyou a […]

Avaliando: Mangirl! – Curto e divertido com gosto de ‘quero mais’.

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Comecei a assistir Mangirl sem muitas expectativas. O que me chamou um pouco de atenção na série foi a temática rondar no mundo editorial de mangás, mas eu sabia que seria uma série moe e que teríamos garotas fofinhas fazendo coisas fofinhas e aquela ladainha de sempre. Quando vi que o Crunchyroll ia exibir, era a desculpa que faltava. Um anime curtinho (3:30 min cada episódio) a um clique de distância e sobre um assunto que eu me interesso? Era a desculpa que faltava pra dar o play.

Mangirl conta a história de um grupo de garotas que sem experiência nenhuma resolvem criar uma antologia de mangás, tal qual a Shonen Jump, Shonen Magazine, etc. É claro que elas teriam muitos desafios pela frente e nós vamos acompanhá-las no maravilho mundo editorial dos mangás.

Antes demais nada, se alguém criticou essa série falando que ela era muito fantasiosa e não retratava a realidade dos departamentos editoriais não devia nem ter começado a assistir. Quando vamos ver uma série, há um contexto. Você olha para todo o material promocional de Mangirl ou, caso não tenha visto nada, no 1º quadro do anime já dá pra saber que ele pode ser tudo, menos real.

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Deixando isso claro, vamos primeiro dizer que, como um anime de comédia, o propósito de Mangirl é fazer rir, de entreter quem está assistindo. E nisso, do meu ponto de vista, foi entregue. Nós temos situações engradas e com bom timing, e o domínio sobre o momento para se fazer as piadas se sobressai num anime com tão poucos minutos para serem trabalhados.

As personagens não são nada originais, sendo praticamente um copia e cola das personagens de K-ON. Mas isso não atrapalha a trama e o motivo é até interessante: o foco não são as meninas, mas o que elas fazem! Sim, nós temos uma história nesse anime. Sim, não são só garotas fofas fazendo coisas fofas no dia-a-dia. O anime conta a história da criação de uma revista desde a primeira reunião. E esse é o foco, do começo ao fim.

Eu estou dando destaque a isso pois eu não esperava MESMO que fosse ver um pingo de história em Mangirl. Eu achava que iria desistir no 1º episódio, mas não. O anime me surpreendeu muito positivamente. As personagens são clichês, mas quem se importa? A história tá lá e ela é interessante e divertida de se acompanhar. Claro que se você quiser assistir pelo moe, ele tá lá, mas isso não exclui quem quer ver por uma história ou por algo interessante além da fachada bonitinha. Destaque, inclusive para a meta-linguagem que encerra a série.

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São ao todo 13 episódios bem curtinhos que dão pra ser assistidos em uma tacada só sem problemas. Uma grata surpresa. Um anime que assim que eu via nas atualizações do Crunchyroll fazia questão de assistir. Diversão em formato pocket. Fiquei realmente com um gostinho de “quero mais” na boca, pronto para uma continuação. Se teremos uma ou não, só as vendas do blu-ray dirão (que por sinal virá com um episódio extra).

O que eu sei é que, apesar de não ser nada obrigatório nem brilhante, Mangirl foi divertido de assistir e, tendo em vista sua curta duração, é um ótimo drops entre um episódio ou outro de uma série maior.

Comecei a assistir Mangirl sem muitas expectativas. O que me […]