Tag Archives: Temporada de Inverno 2009/2010

Katanagatari – Primeiras impressões

Olá a todos! Depois da (finalmente) estréia do Ichiban Brasil, que apesar de todos os pesares foi bem recebido e acredito que fará sucesso, o que me deixa muito feliz por que apesar de todos os erros que percebemos e estamos anotando para melhorar, sabemos que ficou uma boa iniciativa! Só não deixem de votar.

No momento estou com uma chata dor de cabeça, meu punho dói e meu estômago não está nas melhores condições, mas como o Gyabbo! não pode parar e já demorei demais para fazer o post de hoje venho aqui escrever sobre as primeiras impressões de Katanagatari.

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Baka to Test to Shoukanju – Primeiras impressões

Olá a todos! Estamos quase terminando as primeiras impressões de todos os animes que consegui ver dessa temporada de inverno. Enquanto alguns que eu esperava muita coisa andaram me decepcionando como vocês puderam ver aqui no blog, alguns que eu nem pretendia assistir foram gratas surpresas. E é sobre uma dessas surpresas que vou comentar hoje: Baka to Test to Shoukanju.

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Hanamaru Youchien – Primeiras impressões

Depois de uma pequena polêmica, nada melhor para melhorar o humor do que um post com as minhas primeiras impressões de um bom anime da temporada de inverno 2009/10, vamos falar de Hanamaru Youchien.

Quando fui ver que animes iria assistir dessa temporada, Hanamaru Youchien certamente não era uma das escolhas. Claro, o estúdio era a Gainax, um nome onde é sempre bom estar atento, mesmo em um anime sobre o jardim de infância. Depois da decepção com Dance in the Vampire Bund, do ainda morno Sora no Woto e do esperado ansiosamente Katanagatari, eu queria algo para assistir além de Durarara!! e Nodame Cantabile – Finale. Li algumas coisas boas sobre Hanamaru Youchien e resolvi dar uma chance.

A expectativa era algo diferente. Em primeiro lugar vinha a pergunta do por que um estúdio do tamanho e nome da Gainax resolveu animar algo sobre crianças com fraldas. Em segundo vinha o gigantesco medo de cairmos para o fanservice, o que seria uma das coisas mais nojentas possíveis que poderiam acontecer.

Mas se tem algo que alguém que assiste animes precisa entender é a nunca duvidar do que a Gainax pode fazer. Afinal, são eles os criadores de Evangelion, do maluco FLCL e de um grande sucesso recente, Tengen Toppa Gurren Lagann. Mas não, nos dois primeiros episódios não vimos uma única cena de fanservice. O que poderia recair em algo semelhante a Kodomo no Jikan não passa do limite de cenas engraçadas e ingênuas de uma criança, e é assim que personagens e produtores entendem. Ainda bem.

E é justamente aí que eu digo que você nunca pode duvidar do que a Gainax pode fazer. Em uma trilha de animes moes e/ou com fanservices cada vez mais explícitos (Seikon no Quasar, estou falando de você), a Gainax, um dos maiores nomes da indústria, que já fez coisas desse tipo (He is my Master por exemplo), chega e diz “Vamos falar sobre crianças, para crianças, mas de um jeito que todos se divirtam. Não precisamos de fanservices lolis para fazer sucesso”. Essa foi a resposta que encontrei para a pergunta que todos se fizeram quando o estúdio anunciou Hanamaru Youchien.

A animação é bem tradicional, mas sem erros; limpa, fluida e bonita, nada menos do que deveríamos esperar. Apesar do que poderia se esperar, o diretor Seiji Mizushima (que já trabalhou em animes como Evangelion, Fullmetal Alchemist e Gundam) conseguiu levar de forma muito boa nesses dois primeiros episódios que vi um slice of life simpático, com um pouco de comédia simples, ótimo para relaxar a mente.

A história é sobre Tsuchida “Tsuchi”, recém formado, viciado em video-games e que resolveu ser professor do jardim de infância. No seu primeiro dia conhece sua turma e entre seus alunos, a protagonista Anzu, filha de uma senpai sua da época do colegial. Além disso temos outros inúmeros personagens, entre alunos e professores, todos simpáticos. Mas dou ênfase na Hiiragi, uma garota muito inteligente e que se comporta quase como um adulto em miniatura, até agora a melhor personagem do anime.

Aqui eu tenho que elogiar novamente a habilidade do estúdio. Rapidamente assuntos como a reverência ao cargo de professor no Japão, sexismo e mesmo gravidez na adolescência são apresentados de forma simples, sem estardalhaço, mas mostrando que o anime tem um conteúdo que vai além. Nada Evangelion-like, não me entendam mal, só é um diferencial, permitindo que o anime seja vista por toda família e que todas se divirtam.

Controle de Wii e vi um Gameboy Advanced também

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Dance in the Vampire Bund – Primeiras impressões

Hello! Depois de tantos posts falando sobre mim mesmo e o blog, sei que o que vocês querem ler é sobre animes, por isso chega de comemorações e vamos voltar à programação normal. Mas antes eu só queria avisar que dei uma atualizada na página de About, dêem uma olhada depois.

Dance in the Vampire Bund

A primeira coisa que eu tenho que dizer antes de começar a falar sobre o anime é o seguinte: Nunca fui fã de vampiros. Quero dizer, já vi Entrevista com Vampiro, já joguei algumas seções de RPG no mundo das trevas, sei a lenda do Drácula e tudo mais, porém nunca foi um ser que tenha me cativado, nunca me empolguei com histórias sobre essas criaturas. Isso dito, vocês vão entender melhor o por que da minha frustração com os três primeiros episódios de Dance in the Vampire Bund.

Por causa dos problemas com o meu notebook, viagem e outras coisas mais, esse post acabou saindo bem tarde, já quase no quarto episódio da série (que terá apenas 12, logo, quase um terço já se foi), o que me deixa em uma posição desconfortável para falar em “primeiras impressões”, mas mais seguro em dar minha opinião sobre o anime.

Como vocês leram no meu post sobre as séries que eu mais aguardava, Dance in the Vampire Bund era, junto com Katanagatari, a séria com que eu tinha mais expectativas, mesmo com a minha falta de empolgação com os vampiros. O enredo é muito interessante: Uma rainha dos vampiros, Mina Tepes, que controlando politica e economicamente o Japão resolve divulgar a existência dos vampiros, além de comprar uma área para que esses possam viver livremente. Mas é claro que as coisas não seriam simples, nem todos os humanos apoiaram, nem mesmo todos os vampiros apoiariam.

Ao ler essa sinopse fiquei muito interessado, tudo parecia convergir para um anime inteligente, onde a protagonista teria que ser além de poderosa, sábia, sabendo levar seus planos de maneira engenhosa, sem esquecer nunca do seu poder como a criatura-mor de toda uma “raça”.

O primeiro episódio veio, e como era de se esperar do estúdio SHAFT, encarregado de anima-lo, tivemos algo bem diferente, sendo este episódio formado basicamente por um talk-show japonês (representado com os mínimos detalhes) onde se debatia a existência ou não dos vampiros. Foi algo realmente diferente, culminando com a declaração triunfal de Mina Tepes sobre a existência dos vampiros.

Veio o segundo episódio e tudo desandou. Do ser mais influente e poderoso de todo país, Mina vira uma garotinha patética correndo atrás de um adolescente, Akira, perdendo todo seu carisma. As coisas chegam ao absurdo da tão poderosa criatura ter que ser salva por esse adolescente que na verdade era seu guardião, um lobisomem. Aqui as coisas já desandavam cruelmente, principalmente por cenas grotescas de fanservice loli, sem sentido algum.

Vou ser mais claro aqui, se você não viu o segundo episódio, será spoiler, por isso, cuidado ao ler: Mina é perseguida por um helicóptero que tenta mata-la com mísseis. Durante a fuga a mesma percebe que seu… protetor solar está acabando e que se ela não repor o líquido será dizimada pela luz solar. Então mesmo durante uma perseguição contra mísseis os dois personagens param para uma cena nojenta onde Mina fica nua, e Akira passa uma loção no seu corpo. O estúdio SHAFT foi na verdade bem fiel ao manga, pelo que pude averiguar, mas foi uma cena totalmente dispensável, fanservice no seu nível mais alto, chegando a mostrar com clareza os seios de criança de Mina.

Além disso, ao invés de se manter no mundos dos vampiros, a série procura englobar uma série de youkais, o que deixa tudo com um ar de desleixo e bagunça. O terceiro episódio evolui um pouco em termos de roteiro, mas aí entra outro problema, o estúdio. Estamos acostumados a ver o estúdio SHAFT com animações e inovações incríveis, mas em Dance in the Vampire Bund parece que o dinheiro era curto e mandaram os estagiários do estúdio fazer todo o trabalho. Alguns ângulos de câmera usados beiram o ridículo, me fazendo perguntar se não foram feitos de propósito afim de zoar com a obra.

A minha opinião até o momento é a seguinte; se o anime tivesse caído na mão de um estúdio mais conservador, e aqui eu escolheria o estúdio Madhouse, diminuísse a carga de fanservice que existe na obra original e se concentrasse no enredo que tinha tudo para ser bem explorado, ao invés de um triângulo amoroso a lá Crepúsculo, teríamos um ótimo anime. Mas como isso não aconteceu, cada episódio vai sendo decepcionante, o que é uma grande pena, visto o potencial da série. Eu já sabia da carga de fanservice da série, mas esperava que a história principal fosse mais forte, o que pelo visto, me enganei tremendamente. É provável que eu termine a série por ela ser curta e pelo enredo interessante, mas devo ficar com o mesmo gosto amargo que tive por ter continuado a assistir School Days até o fim.

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Durarara!! – Primeiras impressões

Hello folks! Dando um intervalo na semana de comemoração de 1 ano do blog, hoje finalmente sai meu post sobre as primeiras impressões do anime Durarara!!

A primeira coisa que eu pensei quando esse anime foi anunciado foi: Como diabos se fala o nome desse anime em não-japonês? É tipo,  “Kuririn”, podia ser “Kulilin”, “Krilin”, “Klilin” ou “Kuririn” mesmo! Da mesma forma ficava Durarara!!, são L’s, R’s?! Ah, meu Deus! E agora?

Bem, fazendo minhas pesquisas sobre o anime antes de começar a escrever, descobri de onde vem esse título: Durarara na verdade vem de Dullahan, uma lenda irlandesa sobre um ser que carregava sua cabeça nos braços enquantava cavalgava um cavalo também sem cabeça (com algumas variações de acordo com a região, algo natural em qualquer lenda). Acredita-se que Dullahan seja a personificação de um deus céltico, Crom Dubh, deus da fertilidade, que todos os anos exigia um sacrifício humano. Com a chegada dos cristões e consequente diminuição na crença nos deuses pagãos, Crom Dubh foi obrigado a tomar uma forma humana, Dullahan, e tomar seus sacrifícios ele mesmo. As variações são muitas, mas essa é a lenda no geral. Dullahan praticamente não fala, apenas diz um nome quando sai, e a pessoa do nome terá certeza que não conseguirá sair viva.

Ok, depois desse pequeno resumo folclórico céltico, voltamos à animação japonesa. Baseado em uma light novel de mesmo nome e que hoje conta com 6 volumes, o anime Durarara!! é animado pelo estúdio Brains Base e dirigido por Takahiro Omori. Isso tudo é familiar pra você? Bem, deveria! Do mesmo criador, estúdio e diretor do fantástico Baccano!, Durarara!! chega com uma qualidade extrema, já se colocando à disposição para ser o melhor anime do ano se manter a média.

A história é rápida, assim como seu “irmão”, Durarara!! não dá tempo do espectador respirar, muitos personagens são apresentados logo no primeiro episódio. Para quem viu Baccano! sabe que não precisa se preocupar, no fim todos terão seu sentido explicado na história.

Mas qual é a história afinal? O anime tem como protagonista Mikado Ryūgamine, um garoto que passou a vida em uma cidadezinha até aceitar um convite de seu amigo de infância, Kida Masaomi, para ir estudar em Tóquio, mais exatamente em Ikebukuro, um distrito da cidade. O lugar, como qualquer metrópole, está sempre pulsando, o que amedronta e fascina Mikado ao mesmo tempo. Além disso, a área é conhecida por brigas entre gangues.

Sim, falei, falei, falei e ainda nada do cavaleiro sem cabeça. Ele está lá, mas dessa vez em uma moto negra, trabalhando como uma espécie de entregador, cumprindo missões. É interessante notar a atualização de uma lenda céltica ao entretenimento japonês do século XXI. Sua cabeça fica em um capacete com orelhas de gato e sua característica de falar pouco é adaptada para um Dullahan que se comunica através de mensagens do seu celular.

Durarara!!, nesses dois primeiros episódios que assisti se mostrou um anime completo. Ótima abertura, sound track bem adaptada às cenas, sequências de ação bem feitas, sem fanservice, personagens únicos e carismáticos, sem contar com a animação afiadíssima do estúdio Brains Brase.

Resumindo tudo, é um must seen.

Fonte: http://www.dullahan.com/

Imagens retiradas de: http://randomc.animeblogger.net/

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Sora no Woto – Primeiras impressões

E começou! Finalizando 2009 com os melhores animes na minha opinião, o assunto agora é 2010. E dos animes esperados finalmente saiu o primeiro, Sora no Woto.

*Se você é uma pessoa sensata e que sabe interpretar um texto, pule os dois próximos parágrafos*

Antes de começar com as minhas primeira impressões sobre esse novo anime, queria deixar umas coisas claras antes. Recebo muitos comentários ruins pelo meu já antigo post sobre as primeiras impressões sobre o anime Nedless, que não tive paciência e vontade de ver mais que um episódio. Tirando os xingamentos e outras coisas inúteis, muitos afirmam que eu devia ver o anime inteiro (ou pelo menos 5 episódios em média) pra poder julgar um anime. Mas a questão é, como o próprio nome diz, e eu achava que isso era claro já que é algo corriqueiro em qualquer blog de anime, são apenas as primeiras impressões.

É claro que eu posso estar errado ao dizer que algo é bom ou ruim baseando no primeiro episódio, mas a ideia é apenas dar uma ideia sobre as novidades. Muitos blogs fazem acompanhamento episódio por episódio dos animes. Não é o meu caso e nem pretendo isso. Por isso quero deixar claro, são apenas opiniões iniciais, não veja um anime baseado apenas na minha opinião, leia outros blogs (tem vários excelentes aqui no menu ao lado), veja o anime por conta própria, tire as suas conclusões.

*Pode voltar a ler*

Outra coisa que queria avisar é que viajo essa quinta-feira e só devo voltar na terça, então minhas primeiras impressões sobre Durarara!! e Dance in the Vampire Bund vão atrasar um pouco. Peço a compreensão.  Mas agora sem mais enrolação vamos ao que interessa!

Duas coisas chamaram a atenção de todos quando esse anime foi anunciado. (1) “K-ON! 2”, “K-ON! no exército?!”. É, o enredo básico de um grupo de garotas moe em uma história que envolve música com certeza lembraria (e muito provavelmente foi pensado para lembrar) o sucesso de K-ON!. Animado pelo estúdio A-1, o traço lembra e enganaria qualquer um, podendo muito bem pensar que se trata de um anime da KyoAni, o que inclui uma animação bonita, fluida e bem executada, marca dos dois estúdios.

Outro ponto que chamou atenção no seu lançamento foi por se tratar do primeiro anime de um novo bloco, o Anime no Chikara, voltado para produções originais, algo que muitas vezes já foi sinônimo de qualidade no mundo dos animes (Cowboy Bepop, Higashi no Eden são exemplos). Então, a questão era muito 8 0u 80. Ou seria um plágio mal feito de K-ON! ou um bom anime original. Assistindo ao primeiro episódio, fico com a segunda opção.

Apesar do traço semelhante (pra não dizer igual), do enredo básico e do moe, as duas obras não tem tanta semelhança. Enquanto K-ON! foi um eficiente anime slice of life, Sora no Woto parece que será muito mais. Situado na cidade de Seize, a jovem Kanata Sorami é destacada para a 1121º tropa, onde só trabalham garotas. Seu sonho? Ser a trompetista do exército, apesar de ser muito ruim nisso.

Esse episódio inicial, apesar de muitas cenas do quotidiano e de alguns momentos moe/ecchi, tratou de apresentar logo uma grande história na cidade de Seize, chegando a um ponto bem interessante, o que me faz acreditar em um bom desenvolvimento no enredo, diferente do que vimos em K-ON!.

Sora no Woto parece uma mistura de slice of life com aventura, e apesar das semelhanças técnicas, tem tudo para trilhar um caminho próprio e começar bem a temporada de inverno (ok, na verdade ela já começou tem tempos com coisas como Chu-Bra, mas vamos ignorar).

Infelizmente a abertura do anime não foi apresentada nesse primeiro episódio. Seu encerramento porém, foi, sem nada de empolgante, apenas mediano. Sora no Woto é dirigido por Mamoru Kanbe que já trabalhou em animes relevantes, foi diretor de Elfen Lied, trabalhou em Baccano! e Sakura Card Captor, então é possível esperar dele um bom trabalho, que já foi mostrado nesse primeiro episódio.

Já o time de seiyuus está bem equilibrado, temos as experientes Kobayashi Yuu, Endo Aya e Eri Kitamura, além da pouco experiente Yuuki Aoi e de Juri Aikawa, que em seu primeiro papel conseguiu logo uma protagonista, fazendo seu trabalho com qualidade, é para ficar de olho nela!


E começou! Finalizando 2009 com os melhores animes na minha […]