Shuho Sato libera os direitos de sua obra mais famosa

Yo!

Sabe aqueles milionários que pegam um helicóptero e jogam dinheiro nas ruas? (Hoje em dia não tem mais, crise…) Agora você vai ver a versão mangá dessa história. E vai bater palmas.

Shuho Sato, autor tão prolífero quanto polêmico, ganhou prêmios com seu mangá sobre o desastre do sistema de saúde japonês, o Black Jack ni Yoroshiku (Say Hello to Black Jack nos EUA). Ele também é o criador de Umizaru, que virou uma cinessérie japonesa de grande sucesso. Mas uma outra faceta de sua personalidade sempre aparece na mídia.

Muitos anos atrás, ele rompeu os laços com a Kodansha, sua editora, a segunda maior do país, e passou a distribuir seu maior sucesso de graça, na internet. O resultado foi o site de compartilhamento MangaOnWeb, do qual ele é dono e sua obra, a mais lida. Vira e mexe ele também dá sua opinião sobre a forma de trabalhar da indústria e chegou a criticar Bakuman, de Oba Tsugumi e Takeshi Obata, com uma outra obra, Bokuman, que seria uma visão mais realista do mercado para iniciantes.

Desta vez, Shuho Sato decidiu chutar um dos pilares que sustenta o mercado. Ele declarou que vai liberar os direitos sobre sua obra, para ser traduzido, veiculado e usado em peças de marketing e qualquer coisa, desde que não seja cinema, TV ou outras mídias maiores. Ele inclusive liberou o uso de uma copiadora em sua exposição de originais, no Japão, para que as pessoas tirassem cópias das páginas que ele criou durante a vida para o que preferissem.

Claro, isso não quer dizer que ele abdicou dos direitos de criador, isso não deve ser nem possível (se não me engano, os direitos de criação são inalienáveis e não podem ser transferidos nem pela vontade do próprio). O que ele fez foi uma declaração pública de que não vai processar ninguém por usar sua obra. (Quem vai lançar Black Jack ni Yoroshiku no Brasil antes?)

Como um homem sério que sou, só pensei em uma utilização dos direitos da obra dele. Memes de Internet.

Obrigado! Obrigado! Eu sei que sou foda no Photoshop!

PS – O último não fui eu, é dele mesmo! Heheheehehehe

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