Shonen Jump – Curiosidades Level Master Parte 3 – continuação

CLMShonenJump3

Yo!

O post ficou tão grande que achei melhor dividir em dois para dobrar os views facilitar a leitura. Não vai ser parte 4 porque seria uma sequência da mesma ideia, ok?

Esta é a segunda parte do texto de Shonen Jump – Curiosidades Level Master Parte 3. Leia a primeira antes desta. CLICAQUI!

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Inoue abandonou a faculdade para pensar mais seriamente em sua carreira no mangá. Foi assistente de Tsukasa Hojo, a quem tinha como meta, pela beleza do traço.

Ele queria fazer uma história sobre basquete, na época que o esporte era pouco difundido no Japão. Com Slam Dunk, ele tornou o esporte o segundo mais popular durante muito tempo. A série teve um sucesso espetacular para uma série de esporte. Os volumes 21 à 23 da série bateram os recordes de tiragem inicial da época.

No entanto, Inoue acabou se enrascando quando, para driblar sua falta de habilidade com o desenho, que batia com sua auto-exigência por um nível acadêmico de arte (talvez por ter estudado arte, com certeza por ter colocado Hojo como meta), ele usou fotos, copiando material oficial da NBA (LEIA MAIS AQUI).

Indo além de toda a polêmica, Inoue transformou o mangá em mania nacional. Porém, a pressão bateu e ele começou a ter medo de decepcionar. Quando preparou o campeonato final, ele acabou fazendo a partida contra Sannoh o ponto alto até ali e não sabia como ir além. Por isso, mesmo que a história tivesse feito menção à outras escolas, o mangá terminou.

Além de tudo, na época, Slam Dunk era o carro chefe da revista, tinha a responsabilidade de controlar a queda que Dragon Ball havia criado e tinha os fãs mais ensandecidos de todos. Quem curtia Dragon Ball, podia ser chato. Mas quem curtia Slam Dunk chegava a escrever cartas de amor aos personagens, a série tinha muitos dojinshis e fã clubes e até hoje o sucesso repercute, com o caso de ameaças à Kuroko no Basket por algum(s) fã(s) de SD.

Inoue sempre se mostrou sensível à seu material. A ponto de ficar depressico fazendo Vagabond, que tem um tom bem mais pessimista. Isso causou diversos atrasos e o deixou em dúvida quanto ao rumo da história.

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Se você desistir, o jogo acaba aí.

Ao fim de Slam Dunk, Inoue foi comentarista de transmissões de jogos da NBA por um tempo. Aliás, ele chegou a fazer ilustrações para a liga americana.

Inoue se deixou influenciar muito pela filosofia do próprio Musashi, que virou artista no final de sua vida, usando seu braço forte para cortar com pincéis. Muito da arte de Vagabond tem a ver com a arte simples e direta do guerreiro. Inoue chegou até a fazer arte com pincéis do tamanho de vassouras e em papéis gigantescos.

O amor de Inoue pelo basquete ainda é forte. Ele tem uma quadra particular em seu estúdio, mantém um time amador e um fundo para patrocinar estudantes que queiram treinar nos EUA.

Sobre o fim de Slam Dunk, Inoue diz que não tinha mais o que contar na época. Mas a história acabou com “Fim da Primeira Etapa”, prenunciando uma continuação que até hoje não aconteceu. Em entrevistas recentes, Inoue chegou a dizer que está pronto e já tem ideias do que fazer com a história. Especula-se que ele pode fazer essa história ao fim de Vagabond.

Ainda sobre boatos, dizem que houve muita briga quanto ao fim precoce de Slam Dunk e Inoue precisou bater o pé para não ser obrigado a fazer qualquer coisa para continuar. E por isso que ele não teria voltado para a Shonen Jump. O “Fim da Primeira Etapa” havia sido uma exigência editorial e ele iria descansar e voltar. Mas preferiu sair de vez.

Como curiosidade pessoal: eu entrei em contato com o estúdio de Inoue alguns anos atrás, para ver se havia a possibilidade de ele vir para o Brasil para algum evento. Era bem em um hiato de Vagabond. Apesar de não ser diretamente com ele que eu falei, havia o interesse. Ele teria inclusive se interessado na Liga de Basquete brasileira, que estava se renovando. O evento deu pra trás e o próprio Inoue acabou falando que não teria mais tempo para vir. Uma pena.

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Tanto Inoue quanto Togashi começaram com séries de menor expressão e explodiram na seguinte.

Togashi começou na Jump com uma comédia romântica, algo que chega a ser surpreendente, visto que seus sucessos praticamente não tem plot romântico ou não dá muita importância à eles.

YuYu Hakusho deveria ser uma história de mistério e aventura. Mas em certo ponto, virou um mangá de luta e ganhou popularidade. Não chegava até onde Slam Dunk e Dragon Ball se enfrentavam, mas era uma peça importante para a revista.

O anime de YuYu Hakusho saiu em 1992, com muitas modificações. A produção decidiu fazer a animação para um público um pouco mais novo que o do mangá e por isso incluiu personagens cômicos, como o ajudante de Koenma, George Saotome. Cigarros viraram chicletes. Personagens delinquentes tiveram a idade mudada, para não serem estudantes.

A série sofreu diversos hiatos e pausas curtas por conta de problemas de saúde de Togashi, que até hoje são desconhecidos do grande público. Em entrevista, Togashi falou “Eu que pedi o cancelamento da série. Não poderia mais ser egoísta e tentar fazer a série de forma irregular por causa da minha doença. Só iria cansar os leitores com a sucessão de atrasos”.

Apesar da declaração isentar a Shueisha, na publicação da continuação spin-off TWO SHOTS, Togashi foi obrigado a fazer e, de raiva, fez de qualquer jeito, sem esboço, desenhando diretamente com caneta. Até mesmo os assistentes ele dispensou.

Sua intenção era tirar longas férias do mangá e se recuperar. Mas em uma medida desesperada para recuperar as vendas da revista, o agora editor-chefe Kazuhiko Torishima o chamou de volta. Ele poderia publicar o que quisesse, com a periodicidade que escolhesse. Assim, ele fez Level E mensalmente, mesmo que a revista fosse semanal. E quando ele não conseguisse terminar, ele simplesmente deixaria pra semana seguinte. A partir desse ponto, ele já não usava mais assistentes, tendo ajuda esporádica de pessoas mais próximas.

No livro Manga Hetappi Returns, de Yusuke Murata (baseado na versão clássica de Akira Toriyama), Togashi chega a falar que escreveu um manual sobre como conseguir viver de mangá, para que seus assistentes não sofressem se ele morresse. Não é citado em que época isso aconteceu, mas deve ter sido ainda na época de YuYu Hakusho.

Togashi era casado com Naoko Takeuchi, autora de Sailor Moon. Os dois se separaram recentemente. Enquanto casados, eles faziam dojinshi, tinham Ferraris combinando e Takeuchi ajudava em Hunter x Hunter. Togashi chegou a desenhar a personagem de sua mulher como extra de um encadernado.

Hunter x Hunter tem muita experimentação de Togashi. Os assuntos costumam ser baseados em interesses do autor, como o MMORPG em Greed Island, leilão de internet em York Shin City e o mangá Elfen Lied, que inspirou a trama do arco Chimera Ants.

Togashi participa duas vezes do anime de Hunter x Hunter como dublador. Uma no piloto, papel desconhecido. A outra, durante as provas de Hunter da versão da Nihon Animation. Ele era o candidato escalador que morre no início da prova da Torre.

 

Em 1991, por menos de um ano, a Shonen Jump publicou F no Eikou – Ayrton Senna no Chousen!!, de Katsuhiro Nagasawa (ex-assistente de Tetsuo Hara) e Hirohisa Onikubo (se concentrou em trabalhos menores, inclusive um especial de Sarah, do game Virtua Fighter). O roteiro era do jornalista esportivo Koyu Nishimura. Por causa dos direitos difíceis da série, ela nunca mais foi republicada.

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Hareluya, de Haruto Umesawa foi um caso curioso. O mangá havia sido cancelado com pouco tempo. Mas nos capítulos que lhe restavam antes do fim, uma estranha escalada de popularidade fez os esditores discutirem o futuro da série. Ela voltou como BOY – HareluyaII. Tudo isso aconteceu em menos de um ano.

Havia um plano de fazer uma série com atores para TV, inclusive com enquete perguntando quem os leitores gostariam nos papéis. Mas sem qualquer aviso, o projeto parece ter sido abandonado e nunca mais se falou no assunto.

 

Em 1993, três séries fariam bonito. Jigoku Sensei Nube, Ninku e Tottemo Luckyman. Também foi o ano em que saiu DNA², de Masakazu Katsura, que não se deu bem na Shonen Jump, mas teve uma série de OVA aclamada e acabou sendo a série de partida do autor nos países estrangeiros, inclusive no Brasil.

Não bastasse YuYu, Ninku conseguia ser um título ainda mais inconsistente. Apesar do sucesso quase instantâneo (ninjas fazem sucesso), em menos de um ano, ele parou pela primeira vez. Ainda assim, surgiu a oportunidade de virar anime com apenas dois anos. O anime chegou a ter picos altos de audiência, mas o mangá continuava a atrasar. O autor, Kouji Kiriyama, não conseguia pensar na história. Ele tinha problemas por não saber criar os golpes, sem a menor ideia de como era o karatê. Ele chegou a ter um escritor assistente, mas mesmo assim não conseguiu escrever.

Hiroyuki Takei (Shaman King) e Takeshi Konomi (Tennis no Oujisama) foram seus assistentes.

Ninku ainda é publicado, mas na Ultra Jump.

Naruto foi criado como uma versão de Ninku, que era um dos mangás favoritos de Kishimoto. (LEIA MAIS)

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Se você pegar o logo de Bakuman e cobrir um pedaço de baixo, poderá ler RAKIIMAN, ou Luckyman na leitura japonesa.

A série remete imediatamente à Cho Hero Densetsu, história fictícia do tio de Mashiro no mangá mais recente.

O autor de Luckyman, Hiroshi Gamou, pertencia a um grupo de dojinshi chamado Oobatsu Gumi. Oba Tsugumi.

Aparentemente, Oba… quer dizer, Gamou, não queria fazer gag mangá mas foi convencido pelo editor que cuidava dele na época.

A história seguinte de Oba… quer dizer, Gamou, foi Bokuwa Shonen Tanteidan. Seria uma história de mistério, para rivalizar com Meitantei Conan, que fazia muito sucesso. Mas seria a quarta tentativa de entrar nesse gênero, depois de três escorregadas da Jump. Para criar um diferencial, exigiram que fosse uma gag mangá de mistério. Não deu muito certo. E isso frustrou Oba… quer dizer, Gamou. Talvez seja a origem de PCP.

O… Ok, Gamou era considerado o pior desenhista da Shonen Jump inteira. Mas ele dizia que não precisava desenhar bem, só precisava de amor.

Oba escreve o prefácio… DO LIVRO DE HIROSHI GAMOU, Detaa Wan Two Pantsu-kun!

Quer saber mais? (LEIA AQUI)

 

A série Jigoku Sensei Nube, de Sho Makura e Takeshi Okano, conseguiu um feito raro. É uma das poucas histórias de capítulos avulsos a ultrapassar 30 volumes. Esse tipo de série tem um significado especial na Shonen Jump. O mais longevo mangá da revista, Kochi Kame, é um mangá desse tipo. Atualmente, podemos citar Gintama. E só.

Ah, atualmente os autores voltaram a trabalhar juntos e no universo de Nube. Eles fazem Reibaishi Izuna, atualmente na Grand Jump (Ex-Super Jump). Mas começou mesmo na Oh! Super Jump (nomes fáceis de confundir todo mundo).

 

Em DNA², de Masakazu Katsura, duas bandas que estavam se destacando colocaram músicas. O L’arc en Ciel usou uma música de seu álbum mais recente, Blurry Eyes, transformando a música de abertura do anime em um single posterior. E o Sharan Q criou a música Single Bed para o fechamento, seu primeiro hit, vendeu mais de um milhão de cópias e jogou Tsunku, líder da banda, ao estrelato. Anos depois, ele criaria o grupo pop Morning Musume.

 

Em Captain Tsubasa – World Youth, o rival brasileiro de Tsubasa se chamava Carlos Santana. E não tocava guitarra.

Kenshin

Rurouni Kenshin estreia no volume 19 de 1994. Começou desacreditado, pois material de época não fazia sucesso na Shonen Jump. Derrubou as apostas e se tornou um dos maiores sucessos do momento.

A série terminou mas teve duas histórias posteriores. Yahiko no Sakabatou e Haru no Sakura não entraram nos encadernados da série, sendo colocados como material extra do guia da série e na Edição Definitiva. Nobuhiro Watsuki, o autor, diz que a série só termina de verdade depois de Yahiko no Sakabatou.

Gun Blaze West e Embalming, duas séries posteriores de Watsuki, na verdade, se passam no mesmo universo de Rurouni Kenshin. Os personagens que aparecem no Capítulo Zero (Dai Rei Maku), publicado recentemente por ocasião do filme com atores, são parentes distantes dos personagens de Embalming. Na verdade, até mesmo Busou Renkin, outra série de Watsuki, é conectada. Embalming é uma história contada dentro de Busou Renkin.

Essa história de universo partilhado é tão séria que no guia de Rurouni Kenshin, Kenshin Kaden, é explicado que se Gun Blaze West não tivesse sido cancelado, o personagem de Kenshin, Sanosuke Sagara iria aparecer na série.

Um suposto arco de Hokkaido deveria acontecer depois do fim da série. Mas como aquilo não teria muito a ver com a história de Kenshin, foi eliminado. Atualmente, no remake que o próprio Watsuki está fazendo, aparentemente essa história deve entrar. Entre tantos rolos, essa recente série que “reconta” a história de Kenshin um pouco mais próximo do que é o filme só dá mais nós nos leitores.

Na Edição Definitiva, Watsuki ainda reinventou alguns designs, só como curiosidade. E eles acabaram sendo usados nesse remake. Ou seja, mais confusão.

Watsuki queria matar Kaoru antes do fim do mangá. Ele mudou de ideia porque achou que não teria como terminar a história de forma feliz.

Fã de games, ele usou nomes de músicas de Virtual On (da SEGA) como subtítulo de alguns capítulos de Kenshin. Também usou conceitos de Samurai Spirits (Samurai Shodown, no ocidente), série que posteriormente, faria o design, no game Samurai Spirits Zero. Ele também gosta de quadrinhos americanos e admite ter se inspirado em Apocalipse e Gambit para criar designs para a série.

Watsuki é casado com uma escritora chamada Kaoru Kurosaki. Ela fez o livro baseado em Busou Renkin, mas antes disso ela já fazia muitos livros, tendo começado como autora de Boys Love. Roteirizou o anime de 2001 de Captain Tsubasa (que fez sucesso no Brasil). Watsuki ainda a credita como co-autora em Busou Renkin e Embalming. Ah, e ela viveu alguns anos no Brasil durante a infância.

Enquanto ainda eram apenas amigos, Kaoru foi quem lhe deu um carimbo com seu nome, que ele usa para marcar todas as páginas que faz. Ele diz que aquele é um item que marca sua carreira e se perder, deve ser um sinal de que é hora de parar.

As capas anuais com os autores parou de circular, dizem, por causa de Watsuki. Ele sempre parecia estar bêbado nas fotos. E provavelmente estava mesmo.

O editor de Rurouni Kenshin foi Hisashi Sasaki, conhecido como editor-chefe da Shonen Jump em Bakuman. Hoje ele é editor geral do selo Jump.

Watsuki mantém um grupo com seus ex-assistentes, que além de amigos, fazem dojinshi juntos. O grupo inclui Eiichiro Oda, autor de One Piece. LEIA MAIS AQUI

 

Mas o próprio mestre foi aprendiz por muito tempo. Ele já foi assistente de Ryuji Tsugihara (um dos fundadores da Coamix, autor de Yoroshiku Mechadock) junto de Takeshi Obata. Depois, foi assistente de Yoichi Takahashi (Captain Tsubasa) e de Obata (Death Note), com quem já havia trabalhado. Por fim, foi assistente por um curto período, de Haruto Umezawa (HARELUYA – BOY)

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Midori no Makibaoh, de Tsunomaru, tem muitas semelhanças com o mangá Ashita no Joe em sua trama, mesmo que a história seja de corrida de cavalos, em um tom de comédia. Não existe um pronunciamento oficial sobre isso.

Tsunomaru foi uma das vítimas mais recorrentes do mangá Makuhari, de Yasuaki Kita. (LEIA MAIS)  No entanto, ele preferia não tomar medidas drásticas como fez Yoshihiro Togashi, que o proibiu de usar seu nome (que era usado junto de seu mascote, em piadas sobre atraso). Hoje, os dois são amigos bem próximos. Outro amigo desse grupo é Mitsutoshi Shimabukuro, autor de Toriko.

 

Hajime Kazu, autora de Mind Assassin e Lucky Stealer, usa nome de homem em seus trabalhos, uma prática bem comum entre mulheres no mercado masculino, e vice-versa. Ela protagonizou um pequeno escândalo no passado, quando se envolveu amorosamente com seu editor, Yoshihisa Heishi. Não bastasse a relação de trabalho, Heishi era casado e isso acabou com seu casamento. Hoje, Kazu é casada com Heishi e ele é editor-chefe da Shonen Jump. Heishi aparece como ele mesmo em Bakuman, na época em que era o vice-editor-chefe.

 

Takahiro Ueno, dançarino, diz que fez uma apresentação no Apollo Theater, em Nova Iorque, inpirado pelo gag mangá Sexy Commando Gaiden – Sugoiyo!! Masaru-san. A dança foi vista por Madonna, e ela usou os passos no clipe de Celebration. A dança imitada é uma que o protagonista faz, balançando os braços com um polvo.

Versão do anime.

Usuta foi assistente de Kouji Inada durante Dragon Quest – Dai no Daibouken, mas ficou pouco mais de um mês lá, disse que o nível era alto demais para ele!

O autor, Kyosuke Usuta, é casado com Kenji Sakaki, autora de Enigma. Ela assina com nome de homem, mas seu nome real é Mariko (sobrenome de solteira é desconhecido). E é LINDA! LEIA MAIS

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Durante o ano de 1995, a Jump veria o céu e o inferno. Na edição dupla 3-4 daquele ano, a Shonen Jump entraria para o Guiness Book, com o recorde de revista de maior tiragem da história (até hoje imbatível) com 6 milhões e meio de cópias. Mas a estrutura mantida pela trinca Dragon Ball-Slam Dunk-YuYu Hakusho começava a ruir. YuYu Hakusho acabou de repente, seguido de Dragon Ball. Foram 500 mil cópias a menos em poucas edições. No ano seguinte, acabava Slam Dunk, a última sustentação do sonho da maior revista do mundo. A queda foi de mais 2 milhões de cópias, criando um movimento para baixo nas vendas.

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Capa da revista que entrou pro Guiness. Com todos os personagens das séries publicadas na época, nada mais providencial.

Foi a pior fase do mangá na história. Mas para a Jump significou tempos de muita dúvida. Máquinas compradas para atender as demandas monstruosas de um ano atrás estavam empoeirando. Empregados contratados na maré alta precisavam ser demitidos. A realidade batia, estourando a bolha do mangá.

O desespero tomando conta da revista pela primeira vez em quase trinta anos. E a década que se seguiria seriam de trevas!

 

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Leia a continuação! Shonen Jump – Curiosidades Level Master – Parte 4

10 ideias sobre “Shonen Jump – Curiosidades Level Master Parte 3 – continuação”

  1. Naoko e Togashi se divorciaram????? Porra, Sakuda, seu fura-olho. xD
    Falando sério, post fodido de bom. Exponha os bastidores de outras revistas e mangakas também, saber dos podres desse pessoal é sempre uma delícia.

  2. Esses posts são realmente muito bons. Aprendi bastante coisa. A parte 4 com certeza será ótima também, quero conhecer mais sobre a origem de Naruto, Bleach e One Piece.

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