O último suspiro de vida do VITA

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Na minha opinião de merda…

Depois das mil e uma merdas que ouvi na conferência da SONY sobre como o VITA terá mil e uma utilidades como um controle, as minhas esperanças de que o portátil emplacasse foram parar no limbo – pelo menos até segunda ordem -, mas vejamos o lado bom da vida, né?

No começo de Março, mais precisamente no dia sete, chega às lojas japonesas o tão aguardado Soul Sacrifice desenvolvido em parceria com a Marvelous AQL e Sony Computer Japan, com um toque mágico de Keije Inafune (o papai do Megaman).

Em Soul Sacrifice, o jogador assume o papel de um escravo que serve um cruel e poderoso feiticeiro. E quando está para ser sacrificado fica frente a frente com um demônio em formato de livro, que revela em seu conteúdo, o relato de inúmeras batalhas do feiticeiro com criaturas bizarras. O escravo então descobre que é possível adentrar as páginas do livro e enfrentar ele mesmo as criaturas ali descritas.

Surpreendentemente eu tive a oportunidade de testá-lo na Brasil Game Show do ano passado, no stand da Sony, que estava muito bom por sinal. Haviam diversos jogos interessantes, mas sem sombra de dúvida ter as duas demos de Soul Sacrifice expostas na Tokyo Game Show, foi a melhor atração.

Na minha vez de jogar tive o desprazer de cair no cenário da Harpia, de quem levei uma bela duma surra, na verdade uma bela duma golfada… A mostrenga feiosa tem uma perfuração no pescoço e quando nos engole faz questão de nos expelir por ele com um monte de gosma nojenta. Penei para conseguir atingi-la a maldita vinha vez ou outra para terra e quando o fazia vinha com tudo.

Para minha surpresa fuçando no meu leque de poderes mágicos (lembrando que o jogo estava em japonês) consegui aprender uns truques bacanas como, por exemplo, usar as pedras dispostas no cenário ao meu favor arremessando-as ou as usando para criar uma armadura de pedregulhos.

Engraçado foi que o meu colega jogando ao lado, estava controlando outro personagem, diferente do meu tanto na aparência quanto nos poderes, enquanto o meu avatar usava magias baseadas em terra o dele tinha magias baseadas em fogo. Descobri depois numa matéria especial da revista Famistu, que os personagens podem ser customizados, o que explica a diferença de habilidades.

No final das contas eu acabei morrendo na batalha…

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Meu amigo durou mais do que eu, mas não me recordo dele ter alcançando a vitória também, os monstrengos do jogo não dão moleza, são todos gigantescos e bizarros, alguns deles me lembraram em muito os de Devilman, minha obra favorita do mestre Go Nagai. Em falar nisso, Soul Sacrifice, como um todo é extremamente violento e regado a muito sangue e partes decepadas.

Pode-se dizer que os elementos violentos do jogo fazem jus a sua proposta, já que as magias mais poderosas do jogo se fazem a partir de sacrifícios seja de partes do próprio corpo do seu avatar ou da vida de um inimigo, eu curti esse conceito criado por Keije Inafune, mas sei que possa ter quem não goste, então fica o aviso de antemão: Soul Sacrifice é um título adulto e sanguinário.

Caso você tenha um VITA eu recomendo testá-lo se for possível, vale a pena.

Uma ideia sobre “O último suspiro de vida do VITA”

  1. tem consoles que tem tantas ultilidades que nem parece console,parece mais tablet ou celular deixando a diversão de lado,mas claro que os jogos do vita pelo que vi são fodas,um dia terei o meu

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