TV, Sports, Call of Duty…

Serei franco com vocês eu poderia detalhar cada momento da convenção da Microsoft na última terça-feira onde anunciaram o sucessor do Xbox 360, o Xbox One, mas seria uma baita perda de tempo, acreditem em mim, por favor. Não estou bancando o convencido e muito menos o preguiçoso e só que do meu ponto de vista de alguém que pesquisa e curte videogames pelo que eles são, o evento pomposo da empresa do Bill Gates em nada me acrescentou.

Mas caso você ainda queira saber o que foi dito e mostrado por lá não te preocupes, pois eu tenho a solução para o seu problema e o melhor é que ela não vai tomar nem 2 minutos do seu precioso tempo.

Bom, partindo do pressuposto de que você assistiu ao vídeo acima não há muito mais o que ser comentado, pelo menos, em relação a conferência. Porquê o que de fato ocorreu de importante sobre o Xbox One veio mesmo depois da conferência, quando a Microsoft respondeu as perguntas dos jornalistas e também outras duvidas que foram sanadas ao longo dessa semana.

Primeiramente, vou tratar do assunto mais polêmico envolvendo o XOne antes mesmo de seu anuncio oficial: a questão dos jogos usados poderem ou não ser comercializados e rodados. Então, segundo a própria Microsoft quem quiser adquirir um jogo de segunda mão deverá se dirigir à uma das lojas licenciadas por eles, já que uma porcentagem da vendo do produto vai para as publishers e para MS, é claro. Lindo, né?

Pior do que isso é saber que o console só tem 800GB de HD e todos os jogos que você comprar vão ter de ser instalados no mesmo. Levando em conta que os títulos dessa geração já beiram brincando a casa dos 25GB que é o caso do The Witcher 2 que em sua versão de Xbox 360 é disco duplo e caso você queira a melhor experiência tem de instalá-lo no HD. O chato disso é que caso você não tenha HDs externos uma hora ou outra vai ter de comprar.

No contexto geral com toda informação disponível na internet e pelo que conversei com colegas próximos que amam videogames tanto quanto eu a minha opinião até o momento e que o Xbox One não é ainda um videogame, na verdade, ele é tudo menos um videogame. Além do que as estratégias para gerar lucros que a Microsoft quer implantar não me animam em nada para substituir meu Xbox 360 por um Xbox One.

Como posso dizer…

A minha sala estar e a minha tv estão me satisfazendo muito bem, obrigado.

Agradeço ao meu amigo Rafael Ibaldo pelas informações que me passou.