Jump Live chega à 300 mil downloads em 15 dias

JumpLive300K

Yo!

Chupa quem achou que fazer antologia na internet não dava certo. Bora ver!

Na primeira fase do novo aplicativo da Shonen Jump, o Jump Live, 300 mil pessoas já baixaram o programa que dará acesso a muito material, entre exclusivos e coisas do catálogo da Shonen  Jump e outras revistas da Shueisha, comprovando o sucesso nesta etapa do projeto.

Seguindo um modelo que vem se tornando normal, você tem dois formatos. No gratuito, você pode ler cerca de mil páginas de mangá por mês, mais do que duas Shonen Jump só de histórias. Pagando 250 ienes (cerca de 5 reais), você desbloqueia mais mil páginas, chegando à 2 mil páginas de conteúdo mensal com a qualidade da Shonen Jump, de forma oficial e com uma velocidade que só é possível nesse tipo de distribuição.

Mas o grande atrativo que tem aumentado ainda mais o público é que o aplicativo não é uma adaptação das revistas de mangá para um modelo virtual, mas uma nova forma de pensar em revista, com conteúdo diário, extras, páginas coloridas, animações, sons… uma experiência nova e que tem dado muito certo com os japoneses. Sim, com os japoneses, porque aparentemente, ele está bloqueado somente para território nipônico. Assim como a Shonen Jump Alpha está bloqueada para os EUA. Não entendo a falta de vontade de fazer dinheiro deles. O meu era garantido!

E como isso por enquanto não sinaliza nenhuma mudança na revista impressa ou em nada do modelo que já estava vencendo, fica claro que não é a troca de mídias como muitos pregavam, e sim um novo conceito sendo agregado às formas de se receber uma história. Um bom sinal para os que, como eu, ainda querem ter material impresso mas não fazem mais questão de periódicos descartáveis. Encadernados e edições de colecionador não precisam sumir do mundo.

Site oficial da Jump Live

No Apple Store (eca!)

No Google Play

O que você acha disso? Se a Shonen Jump Alpha fosse liberada no Brasil, com mangás saindo simultaneamente com o Japão, de forma legal, por um preço justo, você assinaria o serviço? Largaria os scans? Assistiria o Shonen Quest? Diga nos comentários, vamos cagar regra!

 

6 ideias sobre “Jump Live chega à 300 mil downloads em 15 dias”

  1. Eu não largaria os scans, simplesmente porque existem títulos que não estão na Alpha (nunca entendi realmente o porquê).

    Mas certo que eu assinaria! Nada melhor do que tradução oficial, material de boa qualidade, e que mantém o mercado vivo!

    Outra coisa que acho que vale investir, é em anime (no japão) online. Conheço uma penca de gente que mora no Japão, e assiste anime por stream (depois de passar na TV). Dá pra investir legal no stream, inclusive, dava pra ser programação de TV normal, e seria melhor ainda se fosse legendado (multilanguage). Dessa forma, teriam um material online que poderia ser visto pelo mundo inteiro… quem não gostaria de investir em propaganda, quando tem o mundo assistindo?

    Claro, não adianta tomar atitudes impensadas, cautela é importante, mas o meio digital já provou que é uma nova porta… não se pode temer as mudanças. :)

    1. É, Renan, mas se pensar mais pra frente, imagine as revistas periódicas virando conteúdo digital e saindo só os encadernados? Você teria todas as histórias em apps específicos.

      E tudo o que você citou de streaming de anime já rola no Daisuki e no Crunchyroll mundialmente, inclusive multilanguage no CR. Mas propaganda, muito pelo contrário, acaba ficando meio limitado e por isso, muitas vezes vale mais abrir filiais e dividir o público. Propaganda é uma coisa que funciona localmente. Não adianta eu anunciar que tenho, por exemplo, uma loja de mangá em São Paulo pra um cara que mora em Toronto. Poucas coisas podem lucrar de propagandas internacionais, como lojas online (e poucas delas), sites que também atuem internacionalmente e marcas gigantes, com o mesmo alcance.

      1. Opa, a primeira parte, eu concordo plenamente, pois quem compra encadernado não deixará de comprar. Inclusive, eu acho que isso é algo que pode funcionar no Brasil com quadrinhos nacionais.

        Quanto ao stream, entendo a parte do Crunchyroll, mas eu me referia mais como um “canal de TV” mesmo. E talvez não tivesse apenas animes, poderia ter outras coisas.
        Quanto a propagandas, aí cairia o que eu quis dizer no final de “atitudes impensadas”, o ideal é verificar o público que assiste. Marcas internacionais poderiam levar a melhor nessa, como produtoras de Games ou lancherias como o McDonalds. São tipos de produtos que não possuem muitas barreiras.

        Quanto a parte da TV Stream, ainda acho que não está na hora, mas imagino que seja uma boa para o futuro.

  2. Assinaria com certeza!
    Assim como eu compro quadrinhos brazucas e compraria mangás brazucas, se tivessem histórias legais :)

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