Boku no Hero Academia, otakus e tradução

Pegando carona nas discussões sobre a tradução e adaptação de Boku no Hero Academia para o Brasil, Kitsune comenta sobre tradução! Tradução de nomes de personagens! Oh, o horror!

Pegando carona nas discussões sobre a tradução e adaptação de […]

7 thoughts on “Boku no Hero Academia, otakus e tradução”

  1. Mulher-Montanha dava um bom nome de heroína Marvel ou DC, hehe…

    De fato, a tradução de nomes é assunto complicado, ainda mais quando eles têm algum significado que de alguma forma importa para a obra como um todo, que é o caso de Boku no Hero. Eu gostaria que mantivessem os nomes dos garotos e traduzissem os dos heróis, do jeito que você disse, Kitsune, acho que ficaria bem bacana. Mas, se fizerem diferente, ok também.

    Bom, vídeo, valeu! ^^

  2. Eu, particularmente, acho que as editoras brasileiras não deveriam se intimidar muito com essas questões do público otaku. Eu sei que elas estão tratando com seu público-alvo nesse caso, mas acho que isso é algo em que as novas gerações ficaram mimadas demais.

    Isso se reflete fora do meio dos mangás e animes também. Tantas empresas e marcas brasileiras por aí que insistem em trazer seus nomes lá de fora, seja em inglês, francês, italiano… Por que não ter um nome português?

    Embora eu saiba que sempre haverá reclamações sobre isso, acredito que seria uma boa iniciativa de uma editora procurar resgatar na nossa língua as escolhas dos nomes, sejam do título da obra, nomes próprios, nome dos poderes…

  3. Eu gosto de quando os nomes são adaptados mas quando é bem feito tipo Lighth ou Guts mas as vezes ficam estranhos como uma sub fez com Boku no Hero Academia que mudou Kacchan para apenas Ka sendo que o cchan no apelido não é um honorífico e não fazia sentido em retirar essa parte dele ou então na dublagem de Fate na qual mudou Berserk para Vinking Rider para Mistica.

  4. Adaptações vão existir de qualquer forma, quaisquer que sejam os idiomas envolvidos (seja o do original ou o da adaptação), é só lembrar que o Cebolinha da turma da Mônica é “Jimmy Five” nos EUA.

    No fim das contas, o tradutor deve levar em consideração o público alvo e o que este prefere. Se eu fosse o tradutor, manteria o nome dos heróis em inglês, até porque esse é o idioma estrangeiro mais próximo da nossa cultura (e de várias outras, como a do próprio Japão), de longe. Ninguém realmente estranharia o nome “Mountain Girl”, apesar de que se incomodar por causa das adaptações é bobo, porque isso sempre vai ter, traduzir É adaptar…

    MAS com relação aos nomes e tendo em mente que o mangá é um produto destinado a um público específico (que é um público de nicho e, como tal, é bem chato por natureza) é uma opção mercadologicamente melhor manter os nomes em inglês.

  5. Acredito que é como você disse, quando a gente é acostumado com a mudança, o original que fica estranho, e vice e versa. (E SIM, MEU COMENTÁRIO GIGANTE VAI SER SÓ DE EXEMPLOS)

    Um exemplo é o recente lançado anime de Phoenix Wirght. Eu joguei todos os jogos (Tirando o spin off do Edgeworth, eu dormi no primeiro e não tava afim de pegar o segundo) e percebo que a maioria os nomes na versão americana tem algum “Trocadalho do Carilho”. Um exemplo é o próprio Phoenix Wright, que faz trocadilho com o nome soar como “Right”, mas também ele mencionar “My name is Wright, like the flying brothers!”. Outro caso é o Larry Buttz, que fazem o trocadilho “When something smells, is usually the Buttz”. Até mesmo o culpado do primeiro caso, o nome americano é “Frank Sahwit” (até zoei que um dia terá alguém chamado “Didi Itt” porque não é possível). Então quando vi o primeiro episódio em japonês já estranhei, porque tenho certeza que ali tinha diversos trocadalhos que não peguei.
    Fico imaginando que quem pegou direto com os nomes japoneses provavelmente na hora de pegar o jogo vai estranhar.
    Outro exemplo de jogo/anime é o próprio Inazuma Eleven. Quando vi o anime no Brasil, tinha todos os nomes japoneses. Mas não lembro se é no jogo ou no anime americano que todos os nomes foram traduzidos. Na hora que vi estranhei, mas vendo de perto eu falei “NOSSA, FAZ SENTIDO!”, tipo o “Kazemaru Ichirouta ” (aquele menino que antes era do clube de atletismo), virou “Nathan Swift”, “Gouenji Shuuya” (o menino com poder de fogo) virou “Axel Blaze”, entre outros.

    Então pra mim, eu apoio sim adaptar/ traduzir nomes em BNHA. Eu estranharia sim os nomes no começo, mas se fizer sentido eu não acharia ruim. Mas, infelizmente muita gente ia rejeitar sem nem dar chance :/ eu acredito que essa rejeição às mudanças não é exclusividade ao mundo Nerd/Otaku, as pessoas em geral acabam tendo essa rejeição às mudanças.

  6. “O Flash sempre foi o Flash”.
    Só se estiver falando do Barry Allen na Era de Prata.
    O Flash original (Jay Garrick) se chamava JOEL CICLONE no Brasil.

    JOEL CICLONE.

    Que eu me lembre, ele não era o Flash, secretamente o Joel Ciclone.
    Não, ele era SEMPRE o Joel Ciclone, ele nem tinha máscara mesmo.

    Façam o que fizerem com Boku No Hero Academia, chamem de Minha Academia de Superherói.
    Chamem de Superhero Highschool.
    Traduzam All-Might para Todo Poderoso, Mount Lady para Garota-Gigante, Quirk para Poder, arrumem os engrish que quiserem, etc.
    Enquanto as traduções não chegarem no nível de Speedy -> Ricardito e Flash -> Joel Ciclone, tá tudo certo.
    Ter o mesmo nível de Hawkeye -> Gavião Arqueiro é o limiar do aceitável…

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