O que faz uma boa história? (ou, nossos critérios)

Urso e Kitsune discutindo como eles avaliam uma história. Muita subjetividade, um pouco de objetividade, no vídeo de hoje.

Urso e Kitsune discutindo como eles avaliam uma história. Muita […]

9 thoughts on “O que faz uma boa história? (ou, nossos critérios)”

  1. Para mim há três critérios pessoais, que goste da história, que traga alguma inovação narrativa e que me faz refletir minamente sobre sua mensagem. Disso posso avaliar outras obras, independentemente que goste ou não, se ela cumpre seu objetivo e seja coerente com seu enredo. Vou lendo e assintido de tudo, séries, animações, filmes e obras literárias e sequenciais de difentes tonalidades temáticas e particularidades narrativas.
    Quando uma história não tem desenvolvimento algum, que seus personagens continuem os mesmos do começo ao fim, não há conflito real ou uma construção convicente daquele universo, os clichês são usados da pior forma possível e sua proposta seja totalmente incoerente com o que era inicialmente proposto, isso faz para mim uma história ser ruim.
    Tendo isso em mente, qualquer história por mais bizarra que seja, deve evitar ser mal construída a um nível Bleach. O autor deve ter na minha uma ideia bem clara para onde vai sua história e criar as bases firmes que irão sustetá-la. Pego um exemplo um yaoi, Sekai ich hatsokoi, no qual a sua temática gira sobre assumir seu amor por outra pessoa, independente do sexo e outras entraves, e para amar você deve assumir quem é e assumir as responsabilidades de uma vida adulta, parando de se comportar como criança, que não tem vontade própria e faz apenas o que os outros mandam.Além de todas as fragilidades de um relacionamento proveem das inseguranças que atingem todos nós.
    Uma boa história cria uma novo perspectiva do leitor sobre o mundo que vive, fazeno-o exercitar mais a arte da compaixão para compreender as motivações daqueles personagens, que via dendepender se o autor fez uma boa construção dessas personalidades.Quando bem feitas, as histórias se tornam o pão da alma.

  2. Esta discussão foi tão interessante que acabei pesquisando sobre cosplayers de Burt Angel…

    A reprise 1572 de American Ninja no Paramount Channel está mais edificante!

  3. Eu acredito que o que faz uma história ser boa é justamente a cabeça daquela pessoa que estará assistindo/lendo a obra em questão. Explicando melhor isso que eu disse: As histórias elas são feitas de uma maneira que o autor tenta transmitir seus pensamentos e ideias sobre aquele universo e os seus personagens e com isso ele usa a sua narrativa para poder transmitir essas ideias para a mente do publico dele, a pessoa que estiver assistindo/lendo. Se ele tiver conseguido passar essas ideias para a mente desta pessoa que está o acompanhando da maneira que ele planejou e esta pessoa conseguir entender o que ele quis transmitir com aquilo, para essa pessoa em especifico, a história será boa para ela pois o autor conseguiu passar suas ideias e transmiti-las na história que ele criou para o publico que ele desejava. Agora se o autor ele quer abranger um publico maior e que vá além do que ele estava acostumado ou que era o alvo dele no inicio e ele agora quer aumentar isso, ele tem que se preocupar em transmitir o estilo de história dele e narrativa para a mente de outras pessoas de uma forma que elas possam se adaptar ao estilo dele e gostarem. Se essas ideias não conseguem atingir um publico secundário (O alvo que ele quer trazer para ele e aumentar seu publico ao invés de ir atrás do publico que ele normalmente vai, por exemplo, Naruto que é uma obra voltada para garotos/garotas que gostam de Shonens, One Piece também, Bleach também, Dragon Ball também e por ai vai. Ou até mesmo Psycho-Pass em relação ao publico mais Cyber Punk), então essa história que ele criou para essas pessoas que não são o publico alvo dele, para elas a história será ruim, pois elas não conseguiram captar as ideias que ele queria transmitir para elas na história. Então, dando uma resumida assim: Eu acredito que o que faz uma história ser boa não é o autor, ele constrói a história dele, ele te conta uma história e segundo o seu senso critico, você deve julgar (Para você e não generalizar o gosto de outras pessoas) se a história que você acabou de acompanhar é boa ou ruim, e mostrar seus argumentos de o por que gostou ou não é somente para momentos que você entra em uma discussão de gostos onde um fala que a história é boa por isso e isso e o outro fala que a história é ruim por aquilo e aquilo.

    É nisso que eu acredito: Histórias boas vai muito da mente de quem está acompanhando, não do autor, o próprio somente cria uma história e mostra para você, se você conseguiu captar as ideias dele e curtiu, pra você a história será boa e a experiência de conhece-la e perder um tempo da sua vida para adentrar mais ao universo dele e gostar, então é algo válido pois você está obtendo químicas boas, aquilo está sendo bom, você está achando bom aquilo que você está acompanhando, por tanto pra você aquilo é uma história boa, uma experiência positiva.

    Bom, é isso que eu penso. 😀

  4. Uma história, para mim, é invariavelmente boa se composta dos três C’s: coesão, coerência e concisão. Se o autor consegue manter a estrutura narrativa nesse molde, não tem como a história ser ruim, mas não necessariamente, será uma obra que eu irei gostar. Então, no meu ponto de vista, tem como avaliar uma obra objetivamente desde que somente a sua estrutura narrativa seja analisada. A partir daí, falar se a obra é boa ou ruim.

    Ai se entrar no sentido, “ah, mas eu acho essa obra boa”. Pode ser que essa pessoa está confundindo achar algo bom e gostar, o que é completamente normal de se acontecer, por um motivo: as pessoas acham que para elas gostarem de algo, isso precisa necessariamente ser bom. “Oras bolas, porque eu gostaria de algo se isso é ruim?”

    Esse vídeo do nerdologia abrange uma coisa muito legal nesse aspecto:

  5. Acho que nos meus criterios uma boa historia deve:
    a) Controlar o ritmo e interesse de leitura do leitor.
    b) Ser consistente dentro das proprias regras.
    c) Ter personagens condizentes com a proposta da historia.

    Há outros fatores que levo em consideração também, entre eles “humor” que deve ser de acordo com a historia e worldbuilding.

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