O mito das “demografias”

Pra você que diz que “adora Seinen!”… isso faz mesmo sentido? Kitsune explica o que ele acha da obsessão da galera pelas classificações demográficas de mangás e animês.

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22 thoughts on “O mito das “demografias””

  1. Ótimo vídeo, perdi a conta de quantas vezes li baboseiras de pessoas que insistem em tratar demografia como gênero, espero que agora elas comecem a entender rs

    Conheci o canal recentemente e digo que ganharam um inscrito satisfeito, agora pretendo começar a acompanhar o/

  2. É meio complicado esse ponto, pois ao mesmo tempo que vc tem os Otakus usando Shonen como se fosse um gênero, eles tbm usam a palavra Anime pra diferencia dos desenhos como Bob esponja. É simplesmente um, ”costume otaku” se é que eu posso falar assim.. Mas digamos que assistir anime é uma cultura ou seja ser otaku é uma cultura ( e realmente é ) dentro dessa cultura existe costumes e um desses costumes , por mais errado que seja é essa classificação que acabou pegando o público.

    Ainda acho que , depois de tudo isso eles por fim acabam ”criando” um gênero ( o que é mais errado ainda )para a cultura deles, assim, shonen são animes ( desenhos) como Narutis, Shoujo são animes como Love hina e Seinen como Monster, eles acabam pegando essa ideia e aplicam nessa cultura.

    Bem , por mais errado e estranho que isso seja eles optaram por adaptar esse tipo de coisa eles o fizeram e agora esta, de certa forma, implantada essa ideia na cultura deles. Fazer o que ne?!

    1. Como ser humanos, nós temos a necessidade de fazer a separação e organização das coisas. O problema é que esse grupo que começou a usar Seinen, Shonen e Shojo como gênero (acredito que herdamos isso dos fansubs) criou gêneros errôneos. A multidão só foi atras.

  3. Bem, o que eu vou dizer pode soar um pouco babaca, mas, eu vejo essa necessidade de “taxar” essas demografias como uma tentativa de se provar mais maduro, assim como as crianças que fazem questão de assistir e mostrar que assistem filmes de terror, por que so quem assiste filme de terror é adulto, então por tabela, a criança seria um adulto, na logica dessa criança.

    1. Eu acho que não é em todo caso assim, as vezes é mais fácil para comunicação de algumas pessoas que se conhecem e tudo mais, mas na maioria dos caso acho que deve ser isso mesmo. Ou para provar que são mais maduros ou para participarem do respectivo nicho ou grupo…

    2. Depende de quem está falando, né. Se eu, por exemplo, errasse, dizendo que leio shoujo, quando, na verdade, queria dizer que leio um romance, eu não estaria tentando ser mais maduro; estaria apenas errando, mesmo.

    3. Essa maneira soberba das pessoas (e eu me incluo nessa de certa forma) usando o termo Seinen me lembra o uso do termo Graphic Novel que também acabou virando um nome descoladinho pra marmanjo ler “gibizinho” sem ficar com vergonha.

  4. Essa é uma discussão bem interessante. Gostei do vídeo e da explicação de como demografias variam em termos de importância e peso, para as diferentes culturas.

    1. Light Novel também tem demografia como os mangás, mas não sei como são definidas porque nem todas saem em revistas. Existem Light Novels para um publico ainda no colégio (shonen) como Highschool DxD, A Certain Magycal Index e existem algumas para um publico mais “adulto” (Seinen) como Kara no Kyoukai e Horizon. Mas nas Light Novels as demografias importam menos ainda do que nos mangás.

  5. “Não há necessidade de filtragem”. Em se tratando de mangás, se eu coloco, sei lá, Monster, do lado de um Doraemon na banca, um não corre o risco de sair prejudicado por causa do outro? Tipo, nem é questão de qualidade (acho ambos os títulos ótimos), mas os públicos são claramente diferentes.

    1. A filtragem por demografia é tão ruim quanto não ter filtragem, Berserk do lado de um K-On na banca vai acabar da mesma forma do que você citou com Monster e Doraemon, são obras completamente diferentes que por acaso sairam em revistas voltadas para o mesmo publico.

      1. Pois é, nesse sentido só vende para quem já está familiarizado com animes e mangás, o que acaba fortalecendo a criação de um nicho e o afastamento de novos leitores. É complicado.

    2. Acho que ai é melhor filtrar por gêneros como conhecemos, assim como rapaz no comentário acima sugeriu. Ação, drama, romântico fazem muito mais sentido e são muito mais auto-explicativos

  6. Eu acho que no Brasil essa questão de classificação demográfica não é vista igual no Japão. Aqui quando você escuta falar de shounen, você não pensa em uma obra pra garotos adolescentes, você pensa em um Naruto da vida ou qualquer anime com esse lance de competição. Shoujo segue a mesma lógica, essa classificação mais passa uma imagem de um anime de romance do que um anime para meninas. Talvez seja por isso que o cara classificou Claymore como um seinen, porque a visão que seinen passa é de um anime mais pesadão e sério, sem muita comédia. Mas se você parar pra pensar, é bem inútil classificar demograficamente, porque como para nós brasileiros o termo não é auto-explicativo, não faz sentido. É muito melhor você deixar os gêneros mais comuns mesmo como romance, luta/competição e drama.

  7. Muito bom o vídeo. Eu sempre disse que essas demografias não significam nada, são termos muito subjetivos e usados sempre de forma errada, um Code Geass por exemplo que é glorificado como um ótimo Seinen tem sua adaptação em mangá publicada como Shoujo enquanto um X/1999 e RG Veda (Shoujos) são confundidos com Seinens por serem mais pesados e violentos. O pessoal não sabe do que fala e mesmo assim tenta parecer como alguém que manja e isso é um grande problema.

  8. Finalmente alguém deu luz à esse assunto.
    Associar determinado gênero à demografia não faz nenhum sentido, não sei porque as pessoas continuam insistindo nisso. É lógico que o gosto de meninos e meninas japoneses se diferencia, assim como a abordagem de certos assuntos pode também mudar mas nada disso é regra.

  9. Depois do comentário de que Masakazu Katsura é autor de shoujo só por conta de romance nas obras (Video Girl Ai, I’s), eu não duvido de mais nada!

  10. só uso essas coisas pra eu ter uma ideia do que esperar da trama, não da qualidade em si, mas do que eu posso encontrar lendo/assistindo, por exemplo, em um Seinen normalmente o tom é sério e comedia quase inexistente, no Shounen a gnt pode esperar bastante comédia com a possibilidade de ter algo mais sério, mas não necessariamente, tbm caracteriza a falta de Romance, pelo menos de algo mais profundo. Aí tem o Shoujo… Romance pra tds os lados com draminhas adolescentes, claro que não é só isso pq tem uns que eu gosto, mas a essência é isso.

    OBS: como eu detesto quando as pessoas utilizam a frase “..em pleno século 21” ou como o Kitsune falou “em pleno 2015”, dá a entender que as pessoas mudaram e que colocar as coisas em uma ordem pré estabelecida é algo babaca, esquecem o lado dos editores que tem que saber o que a MAIORIA gosta, o fato é que a maioria do fãs de Romance SÃO MULHERES e por isso taxam de estilo de mulher, assim como a grande maioria dos fãs de ação SÃO HOMENS.
    Acho essa conversa babaca demais, tanta coisa errada no mundo e rotular as coisas baseadas no gosto da maioria agora é ser Neandertal? >_>

  11. Infelizmente, tenho que discordar de praticamente todo o vídeo.

    Primeiramente, o comentário do cara foi infeliz porque ele achou que Claymore era um seinen apenas por ter sangue… É um erro muito comum, pois existem seinens sem uma única gota de nosso líquido rico em hemácias. Em contrapartida, dizer que ser seinen ou shounen não interfere na qualidade de uma obra é algo tão infeliz quanto.

    Sim, primeiramente eles são demografias estipuladas por japoneses velhos que classificam o que jovens/crianças podem ou não ver. Mas se isso é tão simples assim, porque ser um estilo ou outro influenciaria na qualidade de uma obra? Porque seinens não possuem delimitações, como limites de censura, demandas e fórmulas esteriotipadas como valores de juventude, amizade e afins. Um shounen dificlmente terá críticas, filosofia ou qualquer coisa que exiga um conhecimento mais profundo, pois isto passará despercebido para a faixa etária que ele quer alcançar, mais precisamente um público que está ávido por ação e shock fator.

    Monster é um bom exemplo disso: para alguém conseguir entender o dilema do Dr Tenma em ter que matar ou não o paciente que ele mesmo salvou é necessário certa maturidade(claro que existem adultos com menos mentalidade do que crianças, mas não vou chegar nesse ponto agora) e conhecimento, paneas adquiridos com o passar dos anos e experiência de vida.

    Atualmente o seinen acabou virando uma “cesta de lixo” pra onde os editores mandam tudo que “não é moralmente próprio pra crianças”, e por isso acaba-se tendo essa confusão. Coisas como Bastard e Hokuto no Ken nunca deixaram de ter as limitações do seu respectivo gênero, mesmo sendo atualmente publicados em uma revista seinen. O contrário acontece com Berserk, que atualmente está extremamente parecido com um shounen, mesmo ainda sendo publicado como seinen. Obviamente que isso não implica que o gênero em si seja uma tábua de salvação como o Kitsune ironizou no vídeo, mas já dá pra termos uma noção de onde foram parar as obras que têm mais a oferecer para a mente do que simplesmente amizade e companheirismo, por exemplo.

    Quanto a estes animes cheios de moe e de menininhas com o QI de um chimpanzé serem classificados como seinen é muito simples: é por que aquilo é um material fetichista(pedofetichista, pra ser mais exato) disfarçado. E infelizmente os animes estão sim, em decadência, basta olhar a quantidade de obras realmente boas lançadas nos últimos anos.

  12. Sei lá, assisto anime,e só separo por gêneros, Shonen,shoujo,hentai e yaoi. e mesmo assim,por que o termo precisa ser dito. dos quatro só não gosto de yaoi.

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