21 thoughts on “Side Quest – 5 opiniões não-populares”

  1. Isso que é análise, tu deve ter aproveitado bem a cadeira de crítica literária Kitsune. Um obra deve visar atingir os seus objetivos, ficando ruim quando não o faz. Ser de determinados gêneros como você citou não devem ser postos como negativo se eles visam justamente isso. Se a pessoa não gostar da obra apenas por não gostar do gênero, tá beleza, só não tá beleza quando fala que é ruim porque é desse gênero.

  2. Esse final foi uma lição de crítica, parabéns! Muito bom o video.
    E concordo com todos os itens, tirando Death Note (gosto das “maquinações mentais” de cada um em seu quarto, e não faço ideia do porquê hahaha)

  3. Tem vários pontos nesse vídeo que eu discordo, especialmente nas especificidades, como o fato que o Togashi desenha bem, sim, mas que ele não entrega nem metade do seu potencial nas páginas da Shonen Jump (por preguiça ou não, é discutível), ou se o Seiya dá ou não motivo para ser odiado (para mim, dá). Mas, tenho certeza que esse tipo de opinião já era esperada, então vou me focar na parte que eu concordo, que é o item #2, que arte detalhada não é necessariamente desenho bom.

    O pessoal tem esse costume de achar que quanto mais riscos tiver um desenho, ou pior, quanto mais “realista” for o desenho, melhor ele é. Isso é uma inverdade. Primeiro que entraríamos numa discussão de o que seria “realista” num desenho, tendo em vista que todo desenho é, por definição, uma interpretação do mundo aos olhos do autor. Segundo que “detalhes” são muito menos importantes que “técnica” num desenho.

    Esse assunto me pegou porque recentemente eu comecei a ler um mangá chamado Kokou no Hito – The Climber. Ele é bem “cult” por ser um mangá que usa várias metáforas visuais para descrever o estado psicológico dos seus personagens e pelo seu traço altamente detalhado, e por isso, é visto como um mangá adulto e bem desenhado. Pulando a parte do “adulto”, que não faz parte dessa discução, eu me surpreendi ao ver o quanto discordava da parte do mangá ter um bom traço. De fato, a arte é bem detelhada, mas não consigo considerar o desenho bom. O autor tem péssimas noções de anatomia, proporção, e, como citado, às vezes a quantidade de detalhes até atrapalha no entendimento da cena. Sem contar que os homens e as mulheres deste mangá parecem ser feitos por duas pessoas diferentes, tamanha é a discrepância no estilo.

    As pessoas precisam entender a diferença entre “desenho visualmente chamativo” com “desenho bom”. Um desenho não é um checklist de quantos elementos ele contêm, mas sim é uma ferramenta para contar uma história. E nem sempre a maior e mais complexa ferramenta é a melhor para todas as funções.

    1. Mas tbm há diferença entre “desenho bom (no sentido de bonito)” e “desenho funcional”. O Kistune citou como exemplo o Tonari no Seki-kun, mas acredito que o exemplo dele serviu pra demonstrar como o desenho é funcional para aquela obra, não necessariamente como ele é bonito. Ao meu ver, um desenho bonito é sim aquele que consegue representar com o máximo possível de perfeição os elementos da anatomia humana. Quem desenha sabe que é bem difícil acertar o modo certo de fazer uma mão, por exemplo, na posição desejada, já q todos os dedos terão q ser ajustados de uma forma que se combinem e que fiquem “realistas” individualmente. É uma coisa bem difícil. Por isso acredito que alguém que consegue fazer esse tipo de desenho desenha sim melhor que o Maurício de Souza, por exemplo, que faz uma arte funcional para Turma da Mônica (com as mãos mto menos detalhadas), mas não uma arte “bonita”

      1. O Mauricio desenha mal pra caramba, hahaha. Os funcionários da Mauricio de Sousa Produções é que desenham bem, adaptados ao estilo do patrão, claro. O lance é o seguinte: detalhismo não significa qualidade da mesma forma que simplicidade não quer dizer falta de qualidade.

  4. Parabéns, gostei bastante das posições. É bastante didático principalmente para o mundo internético onde as pessoas querem defender seus pontos de vistas como verdades absolutas. Tem apenas que tomar cuidado quando o “meu gosto” vira ponto final de uma discussão. Gostei muito do final do vídeo quando tu diz que “gosto se discute sim”. Discutir não é hierarquizar o que é melhor que os demais, mas uma oportunidade de desenvolvimento, de aprendizado com o outro, com o diferente. É sempre bom ter a cabeça aberta para coisas novas e diferentes da “zona de conforto”.

  5. Acho q caberia uma opinião: ” Kubo não é mal autor”. Sério, não é piada. Na minha opinião o kubo apenas tá atolado na merda na qual ele se afundou por tentar atender às preferências da Jump (até porque um dia Bleach foi bom; quando vendia bem) Hoje dá pra perceber q ele ta tipo fazendo qualquer final lixo pra acabar logo essa bagaça. Kubo sabe escrever enredos bons sim, acontece que com o Bleach de hj isso tá difícil…

    1. Se fosse por isso mesmo ele não teria alongado tanto a história (veja o Togashi, que pulou fora antes porque não queria que a merda ficasse pior). A Jump é ditadora, mas se o autor permite, tem culpa no cartório tanto quanto (pra bem da verdade, acho que ele continua porque tem medo de não fazer mais sucesso – Bleach ainda vende bem -, já que o fantasma do fracasso de Zombie Powder deve persegui-lo até hoje).

    2. Cara, Bleach só teve dois momentos bons, Soul Society(que só ficou realmente bom mais pro fim) e Turn Back the Pendulum(que dura menos de dois volumes). É tipo falar que o Oda é péssimo autor pq Davy Back Fight é uma merda. Não vai. Kubo não sabe controlar ritmo de narrativa(essencial em mangás, já que são publicados por capítulos), depois de Soul Society é tudo auto-plágio(treinamento-resgate-treinamento-resgate…) além de diversos outros problemas de roteiro. Kubo é péssimo autor (e também não gosto da arte dele, flw vlw)

      1. Problemas de roteiro não deixam escapar nem mesmo Kafka e Edgar Allan poe; além disso, o autor escreve pensando no volume, que tal ler Bleach compactamente, por volumes? A proposta do cara é fazer aquele universo, se ele escrever o que a mente dele planeja (se é tosco ou não, isso é uma questão de opinião) isso automaticamente o exclui do que você pode chamar de mal autor.

        1. Por ser um mangá publicado em revista semanal, um autor devia pensar na publicação por capítulos, especialmente na Jump, onde um mangá caindo uma única vez pode significar o fim dele. Se a proposta do Kubo era criar um universo, isso faz dele um autor pior ainda, pois o universo de Bleach é mal explicado, mal construído e mal aproveitado. Aliás, Bleach até hoje vende bem, e é o único motivo pra Jump não cancelar o mangá, e se ele quisesse acabar logo com o mangá não tava enrolando tanto

  6. Cavaleiros do Zodíaco tem personagens rasos, e o Seiya segue só um padrão de shonen de porrada e não é diferente dos demais da série, acho que as pessoas odeiam o Seiya por uma questão muito mais pessoal e por gosto do que por razões que demonstrem como o personagem foi construído (ou mal construído).

    Quanto ao desenho, sim, eles tem de estar de acordo com a intenção da obra, não dá pra colocar o traço no Miura num mangá que foque em comédia você atrapalharia a ideia a ser passada. Gosto sim, mais do traço do Miura, mas isso não impede que outro, não que chegue no mesmo “nível”, mas que obtenham o resultado planejado, sejam bem-sucedidos em fazer o que precisam fazer.

    Quanto a K-On, o Moe é ótimo, ele cumpre o que promete, de verdade, o problema é que se pode demorar um pouco mais de tempo pra perceber que K-On não tem nada mais além disso, ou você aceita o contexto e tenta analisá-lo e compreendê-lo dentro dele ou você cai fora e para de assistir. O mesmo acontece com Freezing na minha opinião (com outro recurso claro).

    Death Note pra mim melhora muito sim na segunda parte, o L é um ótimo personagem mas ele travava o enredo, o fim dele foi duro porém necessário para renovar os ares da série e ao contrário do que se pode pensar, não tirou a identidade da obra, ao meu ver Death é muito maior do que apenas L e Kira.

    Sobre o Togashi não tenho nada a declarar por não acompanhar o mangá, mas no mais acrescento o que comentei acima quanto aos traços.

    Só comentando algo rápido sobre Bleach, Kubo ao meu ver sabe fazer bons enredos quando quer, uma prova disso foi a primeira parte do arco da Soul Society, que considero muito boa . Talvez até o Togashi e o Kubo passem pelo mesmo problema, a pressão editorial (e do público) só que um com o desenho e o outro com o enredo.

  7. Excelente vídeo! De fato, o Togashi desenha bem, basta ver as artes em nanquim que aparecem em algumas páginas de YuYu Hakusho. Quanto ao preconceito, acho tão estranho que fãs de mangá e anime sejam tão preconceituosos, pois uma das características mais marcantes dessa forma de arte é a sua diversidade. Existe mangá para todas as idades, para todo tipo de público.

  8. 1-O seiya é melhor ou tao bom quanto os outros personagens de CDZ?

    Sim e não. Sim, porque todos os cavaleiros de bronze sao mal inspirados e bobos, exceto que o Ikki é fodinha mesmo. O lance é: o Seiya é melhor que os cavaleiros de ouro?
    NAO! Porque foi nesses caras que o Kurumada caprichou e nao apenas
    isso: Foi nessa saga que ele praticamente estabeleceu as fundaçoes do
    anime (salve Saori, derrote os cavaleiros inimigos no tempo determinado
    etc).

    2-A segunda metade de Death note é melhor que a primeira?

    A segunda metade NAO é melhor
    que a primeira porque os autores sao BURROS e a série perdeu a graça com
    esses lances nonsese de colocar moleques substituindo o melhor detetive
    do mundo e pra piorar, esses moleques se desentendem e se atrapalham
    mais do que se ajudam, fora que Light Yagami se perde de seu proposito
    inicial da série (deus do novo mundo sem crimes) e vira um tapado
    convencido e com medo de perder o caderno que ao invés de ser um
    instrumento pra ele alcançar um fim, o caderno se torna o objetivo dele,
    o infeliz entra em agonia por causa dele, chega até o cúmulo de pensar
    matar a própria irmã, decisão estúpida e irracional que denunciaria ele
    na hora…

    Nao tem como a segunda metade ser melhor que a primeira pois na primeira
    era Light enfrentando suas proprias decisoes praticamente, na segunda é
    ele lutando contra pirralhos que surgiram do nada…

    No videoquest ele coloca que a dinâmica dessa segunda etapa, devido
    Light ter ficado malvadinho e ter vários coadjuvantes dispensaveis como a
    porra daquele empresario, isso deus mais variedade pro anime, mas o
    tornou muito preso ao shock factor ao invés do objetivo de Light de
    erguer o tal mundo perfeito dele…Crianças tiraram a seriedade da
    trama, Yagami começa a fazer burradas inconcebíveis pros seus planos
    originais (matar a propria irma?! pra quê???) e Lionet parece que tem bola de cristal pois adivinha os passos de Light somente baseado em estátisticas, algo que nenhum criminalista sério faria, quanto mais o melhor detetive do mundo…

    Entao discordo do que o side queste disse. Os motivos do side quest
    gostar mais dessa parte é puramente esquemas hollywodianos de
    perseguiçao de carrinhos, carinha ganancioso sendo pego etc…

    3-Togashi nao sabe desenhar?

    Togashi realmente nao é alguem
    que nao saiba desenhar, o problema é que a preguiça dele é tao grande e
    os hiatus tao longos, que autores como os de Berserk,Gunnm,Bastard e
    etc,
    desenham coisas e fazem estorias SUPERIORES às dele praticamente no
    mesmo período de tempo, desqualificando boa parte de seus feitos. Entao é

    difícil levar ele à sério assim tambem. Ele nao é ruim é claro, mas tá longe de
    ser um super gênio como andam dizendo por aí…

    4-Desenhos detalhados sao necessariamente perfeitos?

    Detalhes realmente nao invocam
    necessariamente beleza. A beleza vem de se conseguir transmitir a
    impressão com perfeiçao de um determinado momento. No caso o videoquest
    mostra uma cena de Berserk. Você consegue sentir-se como se estivesse lá
    naquela cena do Gutss no movie, esquartejando um monte de CGS de
    playsteichu? Acha mesmo que é isso que é sentir toda a emoçao de uma
    carnificina medieval? Claro que nao… Foi feito de maneira MEIA-BOCA E
    COMO CASHGRAB!!!
    Sim, dependendo da obra, um desenho pode ser necessario ser detalhista ou nao, mas no caso de Berserk, precisam mesmo ser assim!

    5- moe e fanservice sao necessariamente ruins?

    Não sou contra fanservice, nao há nada de errado em
    mulheres nuas, é parte do charme de uma obra, mas se isso vira o foco, objetivo ou
    mainstream, fica simplesmente retardado! Agora o moe é outra estória e
    é muito simples desbancar esse fetiche imbecil: qual é o proposito de
    uma obra mostrar moe? Senao tiver algo como o propósito de causar o “Break the
    Cutie” (Higurashi por exemplo com meninas moe se matando) pode contar que
    é softporn pedófilo se disfarçando de anime mainstream…

    Crianças moe ou mesmo adultos moe, sao versoes fetichizadas
    completamente diferente de crianças e adultos normais em uma obra.

    Elas
    sao feitas pra possuir um apelo paternal como Haruhi explicou em sua
    profecia, dessa forma ampliar o impacto sobre nossos sentidos com a
    famosa sensaçao de cutie-cutie! Seu objetivo é ampliar alguma emoçao e
    nao podem de jeito nenhum ser mainstream ou virará anime de autistas da
    APAE…
    O moe é sempre muito usado antigamente em produçoes de animes
    infantis, mas um anime de musica SEINEN como k-on?! Puta que
    pariu….NÃOOOOOOOOOOOOO!!!
    Entao, a menos que elas sejam ets a lá Kyuubey vindos de outros planetas e
    dimensoes, aparecer uma menina moe falando de política ou de algo mais
    complexo como questoes humanistas, é simplesmente ridículo e nao dá pra
    levar à sério…

    1. 1-Seiya é tão ruim quanto qualquer outro personagem de cavaleiros, sim(Shun é o único melhorzinho, mas ninguém gosta dele “pq Shun é gay”)

      2-Opinião é opinião. Eu também acho a segunda parte melhor que a primeira, objetivamente falando, mas a primeira parte tem como um peso importante o carisma do L, que é sim um dos personagens mais carismáticos do mangá e o preferido do povo, o que faz com que todo mundo fale que a segunda parte é uma bosta.

      A narrativa explica o fato da substituição do L, e o Near em inteligência é tão bom ou superior ao L, e o Mello não é burro também, falar que o L é substituído por moleques estúpidos é simplesmente negação e falácia.O fato do Light se apegar tanto um caderno pra mim foi uma maneira de mostrar como ele tava ficando completamente louco em relação a conseguir alcançar o que queria, uma boa adição a narrativa

      Em ambas as partes o Light simplesmente tenta se adiantar e prever os movimentos do adversário e da reação da sociedade ao embate, e utilizar conhecimento e dedução para dar uma rasteira no inimigo. Isso não mudou desde o começo.

      A segunda etapa é sim muito mais dinâmica e variada, acontece muito mais coisa ao mesmo tempo, deixando um pouco de ser sempre dois caras pensando no quarto. O L era tão excêntrico e esquisito quanto o Near e o Mello, eles são pessoas com manias bizarras, se crianças tiraram a seriedade da trama o L também tirou. As burradas do Light são pq ele enlouqueceu, eu acho isso bem interessante.

      3-Togashi sabe desenhar sim, e a arte de HxH é na verdade bem mais simples que a arte média dele. Agora comparar a qualidade estética de mangás mensais/irregulares com a de um mangá semanal e história de mangás com demográficas e objetivos completamente diferentes dos dele é foda, ein? Parece que todo mangá tem que ter arte de mangá mensal com história seinen pra ser arte e história boa. HxH faz o que se propõe com excelência, e por isso é consenso que HxH é um dos melhores Shonens do mercado, e por isso consideram Togashi um gênio. Se vc entrasse em discussões sobre o arco Chimera Ants veria quanta coisa ele colocou lá, e quão sólido é aquele arco

      4-Desenho bom é desenho criativo e funcional. Não precisa de nada mais.

      5-Trilhões de boas obras tem fanservice, e muitos mangás legais tem moe. Essa idéia de sexualizar criancinhas é bem errada. Além disso, boa parte da graça de ler mangás, assistir animes, ler light novels etc. é justamente a variedade. Vc não acredita ser possível editoras sérias publicarem diversas histórias que saem no Japão em nenhum outro lugar do mundo. Se for bem feito, eu engulo um seinen moe de menininhas fofinhas falando de questões humanistas. É essa imprevisibilidade que é quem lê mangás curte, que qualquer coisa pode ser feita no Japão. Eu já li obras moe que foram completamente satisfatórias como entretenimento, portanto falar que moe é ruim é errado. Mangás que tem moe podem ser ruins, assim como mangás cheios de carnificina também(mas sim, moe muitas vezes é feito só pensando em apelo comercial)

      1. 1 – A narrativa explica o fato da substituição do L, e o Near em
        inteligência é tão bom ou superior ao L, e o Mello não é burro também,
        falar que o L é substituído por moleques estúpidos é simplesmente
        negação e falácia.

        Existe uma coisa chamada EXPERIENCIA E
        TREINAMENTO e que somente o Lionet como um ADULTO poderia possuir…
        Faça-me o favor:crianças substituindo o maior detetive do mundo?! Que feitos elas tinham realizado? Quantos casos dificeis elas resolveram??? Elas sequer eram capazes de trabalhar como uma EQUIPE E SE ENTENDEREM segundo
        profissionais de crminalística devem fazer…
        A substituiçao de
        lionet por dois moleques nao é uma falácia, é simplesmente RIDÍCULO
        DEMAIS e tirou a seriedade da investigaçao…

        2 – O fato do Light se apegar tanto um caderno pra mim foi
        uma maneira de mostrar como ele tava ficando completamente louco em
        relação a conseguir alcançar o que queria, uma boa adição a narrativa

        Foi
        bonito ver isso mas virou uma disputa pra ver quem pega o caderno
        sobrenatural primeiro e nao um confronto de inteligencia mais. A coisa
        virou pura questão de lutar por uma arma.
        A proposta original da
        série era de uma batalha entre o deus do novo mundo e o carinha obcecado
        por justiça e que é o melhor detetive criminal do mundo foi pelo ralo, e
        nao é questao de carisma…

        3 – Eu já li obras moe que foram completamente satisfatórias como
        entretenimento, portanto falar que moe é ruim é errado. Mangás que tem
        moe podem ser ruins, assim como mangás cheios de carnificina também(mas
        sim, moe muitas vezes é feito só pensando em apelo comercial)

        Elas podem ser satisfatórias mas nunca atingiram grau de perfeiçao porque moe colocado como mainstream é TAO RUIM quanto uma obra onde fanservice feito pra mostrar somente peitos e bundas é o objetivo (pra isso existe
        os hentais aliás). Muv Luv é um bom exemplo de obra destruída por
        fanservice completamente incoerente com o que era inicialmente proposto.
        Nem falo nada do mencionado k-on, que é simplesmente um anime vazio
        feito puramente pra apelo comercial…e fapista!
        Então ser
        satisfatórias como divertimento barato só as faz serem meros enlatados
        típicos que tem por todo canto pra consumo, isso nao é algo artístico ou
        belo ou necessariamente bom…
        O moe É ruim como mainstream! Nada mais é que pedofilia disfarçada…

        os mangas de carnificina eles nao sao tao ruins assim, genocyber é
        razoavel por exemplo, apenas precisavam lapidar mais o enredo, já o SNK é
        terrívelmente mal feito, mas no caso é culpa do autor mesmo. Mesmo
        assim, nunca vi uma série onde carnificina fosse o foco mainstream já
        que fica impossivel contar uma estória só jogando sangue na telinha,
        alguém tem que pelo menos dizer alguma coisa ali, de qualquer forma,
        sangue e gore é sempre pra dar um extra ou um apelo pra uma série,
        diferente de Moe que virou mainstream e fórmula de sucesso e só está
        prejudicando os animes atuais.

  9. Primeiramente, ótimo vídeo, bons argumentos. Vou pular o Seya porque não tenho conhecimento o suficiente para falar. Mas aqui vai:

    Sobre Death Note: para mim a primeira e a segunda metades tem seus méritos. O grande plot twist da história fez sentido e foi interessante, assim como as consequências dele, o que para mim tornou a dinâmica da segunda metade tão boa quanto a da primeira. Acho que um grande motivo pela maioria do pessoal não gostar da segunda metade (ou preferir a primeira) é justamente a falta do L, que acredito eu, era o personagem preferido da galera. Quando aconteceu, foi um choque e o pessoal parece ter entrado no primeiro estágio do luto (negação) e não ter saído, passando a olhar a segunda metade de forma negativa. Obviamente isso não se aplica a todas as opiniões, e cada um tem a sua, mas para mim a segunda metade foi tão boa quanto a primeira.

    Sobre Togashi: sim, ele desenha bem. Seu traço pode não ser divino, mas a forma como
    ele escolhe dispor os quadros, focar em algumas expressões faciais e transmitir os sentimentos da história e dos personagens somente com os desenhos é de se respeitar. Obviamente os rascunhos dele são feios porque, bem, são rascunhos. Não vou entrar na discussão sobre isso ser motivo de preguiça ou não, mas quando Togashi quer, ele desenha muito bem.

    Sobre desenhos detalhados: cada autor tem seu estilo de desenho e cada história
    necessita de um traço característico. Histórias mais realistas ou que buscam impactar através da imagem requerem traços mais detalhados. Histórias mais leves não precisam necessariamente de muitos detalhes, e isso não a torna mais ou menos perfeita em termos de arte/animação do que as mais detalhadas.

    Sobre moe e fanservice: não são minhas características favoritas em mangás e animes
    porque muitas vezes são usadas em demasia e fora de contexto. Se eu for assistir Lucky Star ou um shoujo, eu já espero ver personagens moe, e quando isso não é exagerado, funciona no contexto dessas histórias. Em Steins Gate, por exemplo, também há personagens moe, mas esse fator não é usado fora de contexto. Mas meu problema com moe é porque independente do contexto, personagens com esse traço (principalmente femininas) me irritam profundamente, e isso é uma questão de gosto pessoal. Quanto ao fanservice, minha opinião é a mesma. Isso faz sentido em histórias como Love Hina e até fez sentido em Kill la Kill (se é que alguma coisa fez sentido nessa história). Mas muitas vezes o fanservice aparece somente como uma tentativa de atrair a audiência, mas às
    vezes se torna exagerado e acaba tirando a tensão/emoção/impacto do verdadeiro enredo na hora. Isso aconteceu em Elfen Lied e foi uma das piores coisas nessa história. Eu entendia o motivo de a personagem principal andar pelada e isso se encaixava na história (foi até parte do choque inicial), mas algumas cenas foram moe demais e com fanservice demais, e aquilo não cabia de forma nenhuma nessa história, tirando toda a seriedade que ela havia construído com cenas inúteis e babaquinhas. Ou seja, quando bem usados (não só esses dois elementos, como os outros), eles contribuem para entender o personagem e a história. Quando usados em demasia ou fora de contexto, se tornam um grande incômodo.

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