Side Quest – Discutindo adaptações

Depois do SQ sobre O Hobbit – A Desolação de Smaug, obviamente seguiram-se várias discussões sobre “adaptação”. O Kitsune resolveu falar mais um pouco sobre isso. Confira!

Depois do SQ sobre O Hobbit – A Desolação de […]

12 thoughts on “Side Quest – Discutindo adaptações”

  1. Ótimo vídeo! Kitsune, saiu o filme do Steins;Gate para download. Na punch você pode pegá-lo em HD. Então, faz um vídeo sobre o filme do Steins;Gate?

  2. Bom vídeo, apesar de eu entender o ponto de vista crítico na hora de fazer uma análise, e considerar essa a forma mais correta de se julgar algo.

    Não acho que a crítica de fã seja errada, principalmente quando a adaptação é muito próxima do original. Citando One Piece como exêmplo, eu fiquei extremamente desapontado com o anime no momento em que eles chegam no Novo Mundo. Aquele era um momento marcante no mangá, é o “Novo começo”, e eles mudaram para poderem adicionar fillers… Eu lembro meu sentimento quando vi a cena, porque meu amigo que não lê o mangá estava do lado, o sentimento era apenas de:

    “Pô, uma cena que pude apreciar tanto no mangá, não poderá ser apreciada tanto pelas pessoas que apenas veem o anime”.

    Mas, eu dou méritos quando merece, para me manter no contexto, em One Piece há poucas semanas houve umas cenas de ação do Smoker que ficaram lindas no anime, enquanto no mangá foram bem meh… Eu prefiro criticar no meio-termo, saber apreciar os acertos, mas criticar os erros.

    Quanto ao Batman, acho perfeitamente coerente na adaptação ele usar uma armadura/colete. Acho que em adaptações para filmes realmente há a necessidade de se fazer muitas adaptações.

  3. Primeiro:bom video, eu adoro escutar as opiniões de vcs.
    Também me sinto incomodada com esse sentimento de posse que muitos fãs tem, eu acho que quem tem o direito de dizer isso é o autor ou autora.

    PS:falando em adaptação, conhecem os trabalhos do The Kira Justice?Eles fazem musicas de anime em portugues, recomendo esta ótima banda!!!!

  4. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  5. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  6. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  7. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  8. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  9. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

  10. Não acho q adaptação seja tão irrelevante assim. Ok, concordo q uma obra adaptada deve ser julgada como ela mesma, não como uma “versão” do original, mas não acho essa discussão tão inútil assim.

    A questão é q adaptação não é meramente a conversão de uma história para uma mídia diferente, mas sim a interpretação da mesma por uma pessoa responsável por recontar a história (geralmente um diretor). E nessa interpretação é capaz de se perder MUITA coisa. Veja os filmes do Harry Potter, por exemplo, q por mais q se possa discutir o valor deles por eles mesmos, é inegável q deixaram de fora uma parte gigantesca de um universo riquíssimo. Muita coisa importante pra trama central até.

    E se a adaptação deforma a obra? Um Goku adolescente querendo pagar de gostosão pra impressionar uma garota? Fazia sentido pro filme, mas não tem um fã de Dragon Ball q tenha reconhecido Goku ali. Até q ponto isso deve ser ignorado?

    Meu medidor pessoal costuma partir do princípio do sentido da alteração. Tento ignorar os detalhes (tipo, “ah, mas fulano não deveria ser negro”) e ver até q ponto a alteração foi necessária e qual foi o objetivo dela. Dando o exemplo da roupa do batman q foi dado no vídeo. Aquilo é pra dar uma sensação maior de realismo, assim como os veículos novos q em nada lembram os das HQ’s. Se isso serve pra cumprir esse objetivo do realismo e eu vejo q o mesmo está adequado à proposta do filme, não tem problema algum. Afinal, é um batman “de verdade”. Já um Goku na puberdade em nada tem a ver com qq proposta q eu consiga imaginar de um Dragon Ball, é um caso q a adaptação realmente me incomoda sim. É uma adaptação q eu veria como errada.

    “Ah, mas é fácil falar esse lance do Batman.”

    Foi só um exemplo, mas dá pra aplicar nisso do Hobbit. Não assisti o segundo filme ainda, então não vou falar da elfa, mas no primeiro filme tem todo o arco do orc albino q foi inventado. Não tem no livro, mas só por isso é ruim? Não, como dito no vídeo, o q fará dele bom ou ruim é o sentido na trama do próprio filme. Agora, como adaptação, é mais do q justificável se criar esse arco pra dar um sentido, uma sensação de começo/meio/fim, no filme. Caso contrário seria só começo, já q é o q ele é pra história do livro, o começo. E quem diabos iria pro cinema ver apenas um começo? Pouco desenrolar da história, clímax ainda fraco e etc. Por outro lado, já não vejo com bons olhos a participação de Radagast no filme, q me pareceu mais como um “esquecemos dele na trilogia, então estamos colocando aqui”.

    Mas enfim, pra completar, da mesma forma q acho errado julgar um filme (ou qq outra adaptação) apenas pela comparação com o original, acho errado isentar a mesma pelo mesmo motivo. Tem um canal do youtube chamado CinemaSins q volta e meia aponta um erro qq em filmes e chove nos comentários algo como, “não é um erro pq no livro explica isso… no livro faz sentido… vc tem q ler o livro”. Bom, não, se na adaptação tem algo q só faz sentido se vc conhecer o original, a adaptação está errada.

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