95 thoughts on “Video Quest 59 – Leitura de E-mails”

    1. finalmente alguém daqui do RN!
      eu acho que o Kitsune estava se referindo a cidade que tem na Bahia,não ao festival/festa que tem em Caicó.

  1. Eu não assisti esse anime por não ser o meu gênero. Mas depois de ver as filosofias do Urso, fiquei na sensação de que a história não é tão inútil assim. Apesar de parecer muito ruim ‘-‘

  2. Bem, pena que não leram meu email, ainda tinha muita coisa pra falar, mas no fim só deixei um “esse vídeo foi uma porcaria!” no ar. Eu iria tocar no quesito da “desconstrução” que School Days fez, assunto esse que ninguém chegou a mencionar.

    No fim, isso so serviu pra provar uma coisa: bom ou ruim, Crítica ou perda de tempo, bem feito ou hentai de quinta: SCHOOL DAYS É UM ANIME FEITO PARA SER ODIADO! Nunca vi um anime de 12 episódios teoricamente confuso causar tanto furor e dezprezo desta maneira. Agora se isso é uma qualidade ou um defeito, depende de quem está assistindo…

    1. Basicamente ele foi feito pra causar choque.

      E ele foi muito bem sucedido nisso. Ainda assim é um anime ruim (na minha opinião), e considero uma perda de tempo.

      😛

      1. Também, mas também temos o impacto moral que o anime causa.

        “O cara come mil meninas e não sente nada! Óbvio que isso é errado!”Enfim, poderíamos ficar aqui, discutindo n coisas sobre esse anime, que nunca chegaríamos em lugar nenhum justamente por esse ponto.

        Ainda achei a análise deles bem superficial(apesar de alguns aspectos bem interessantes terem sido abordados), e ainda vou continuar vendo o VQ, os caras sabem argumentar, só que não pegaram um anime que lhes caiu bem desta vez.

        1. Bom, ele abre espaço para discussões, mas lembremos que o anime é baseado nas visual novels, e existem vários finais… os finais mais caóticos foram feitos exclusivamente para que o jogo tivesse algum diferencial (e vendesse mais, o que certamente deu certo). O anime apenas usou disso.

          Quanto ao impacto moral, ele realmente foi feito com esse intuito, porém mesmo não podendo afirmar, creio que levantar “debates morais” não era a intenção, acho que eles queriam apenas “Vamos tirar esses caras da zona de conforto e vamo dar um tapa tão forte na cara, que vão querer comprar isso só de masoquistas”. 😛

          1. Interessante tu tocar nos finais das Visual Novels, já que em School Days, o final mostrado no anime era até então inédito, ou seja, ele não existia na Visual Novel!

            Se foi para dar um valor econômico maior para a obra, não te tiro razão, afinal foi feita tanto furor sobre o final do anime que ele foi passado em um cinema fechado com a apresentação de documento comprovando a maioridade. Mas penso nesse anime como algo maior, um ponto que eu tinha focado no email que não foi lido que foi o da desconstrução que o anime fez, propositalmente ou não.

          2. Ah sim, o final do anime foi sim inédito, apesar de ele mesclar partes variadas da VN, acho que até fizeram isso pra quem tinha visto todos Bad Endings ter um Bad Ending bônus! HAhahah!

            Quanto a parte final do teu comentário, eu acho que foi sem propósito, mas daí a gente vai entrar na área do achismo e não iremos pra lugar nenhum, apesar de não negar a possibilidade de ser proposital. 😉

          3. Pois é, no fim, não dá pra saber o que se passava na cabeça do autor quando ele adaptou o jogo e fez esse anime.

            Talvez nem sabia que ele causaria mais discussões que Evangelion ou qualquer outro anime, mesmo que os haters sejam mais de 90% do público.

          4. Ah, eu sou um hater, mas considero uma obra importante para a cultura animesca, ela é necessária, HahahahA!

            E tipo, essa é uma série que vive do ódio, a maior parte das pessoas assistem após ler um comentário de ódio, com o pensamento “Não pode ser tudo isso que ele está falando…” . xD

    1. Também acho que ele só comeu e pronto. quando um não quer, dois não transam e não me lembro do Makoto ter forçado um estupro com nenhuma mina ali.

      Acredito que tenha sido isso que você queria dizer com “sexo consentido” no seu post, e que eles acabaram interpretando de maneira errônea. School Days faz isso mesmo: mexe com tudo o que a pessoa acredita ser certo e coloca isso em cheque de maneira simples, mas marcante: duvido que alguém que tenha assistido esse anime tenha esquecido do impacto que ele causou, positiva ou negativamente.

      1. Mas nesse ponto eu concordo com o VQ, é consentido e acho que um homem solteiro pode muito bem comer geral se ele quiser, o problema ainda é o estado de relacionamento que ele estava, que o torna meio fdp.

        Observe que não acho que ele mereça morrer por isso, se fosse esse o caso alguns amigos meus mereciam morrer também. 🙁

        1. O problema é, você não acha que se ele chegasse pra Kotonoha e falasse: “Acabou”, ela não desmontaria? Não se sentiria culpada? Ela o tinha como um ídolo! O Makoto ofereceu todas as evidências e oportunidades para que a Kotonoha o chutasse como lixo, sem ficar magoada com ele e consigo mesmo, apenas com raiva. Ele se ofereceu pra ser o único culpado pelo término da relação, ofereceu suportar toda essa carga, esse julgamento dos outros. Relação essa que, lembrando, não tinha futuro nenhum, devido a natureza de comedor que Makoto descobriu em si e a obstinação doentia da Kotonoha. Ele tentou, fez o maior esforço possível para terminar o relacionamento da melhor forma possível!E a bundona da Kotonoha? Nada! Seria muito, muito mais fácil e humano desta forma. Makoto foi um anjo, hehehe.

          1. Esse é o tipinho clássico que acha que é melhor meter um chifre na pessoa do que falar a verdade pra ela. Várias amigas minhas passaram pela mesma situação, teria sido melhor falar a verdade.

            Nem vou entrar em discussão com essa gente que acha que trair é certo e falar a verdade ”magoa mais”.

          2. Você não está considerando a ordem dos acontecimentos. Makoto não poderia planejar terminar com a Kotonoha antes e passar o rodo depois. As circunstâncias fizeram com que ele se visse emaranhado em outros relacionamentos antes que pudesse ter tomado uma resolução em relação ao namoro com a Kotonoha. É famosa “Impossible situation”. Ou o paradigma das “duas opções inconvenientes”. Como culpá-lo?

          3. Bom, se você não está admitindo considerar um argumento por supostamente ser “velho”, significa que você já fez seu juízo de convencimento, por isso não adianta tentar convencê-lo… E se você utiliza como exemplo suas amigas, significa que essa experiência pessoal e subjetiva de escutar as lamúrias delas afetam sua imparcialidade, já pensou nisso? E por gentileza, não vamos misturar a coisas… Eu não sou “essa gente que acha que trair é certo”, etc, estamos falando apenas de personagens de ficção, uma espécie de exercício de maiêutica… Não tem nada a ver com o que nós, que não somos os personagens, fazem ou fariam necessariamente, concorda?

          4. Com velho eu quis dizer obsoleto. E concordo com você na última frase.

            Mas como assim há ”falta de tempo”, segundo você? Porque isso não bate com o nível de cada acontecimento.

            Dizer: ”Nosso relacionamento não vai dar certo, estou terminando tudo” levaria a uma conversa de menos de 5 minutos.

            Makoto levou vários episódios traindo ela. Falta de tempo? Jura?

          5. Não falei em “falta de tempo”, deixa eu tentar explicar melhor. Primeiro, vamos assumir que uma traição não é o fim de todo o relacionamento – pode ser meramente carnal (uma escapada), causar arrependimento, ou de fato levar quem traiu a desejar buscar novos rumos. Makoto não traiu porque queria o final do relacionamento, ele passou a querer o final do relacionamento após trair, pois só então percebeu que o relacionamento não teria futuro. A partir deste ponto, deste “emaranhado”, ele se viu diante de duas opções inconvenientes: Ou terminava com a obsessa Kotonoha, ou faria com que ela terminasse. Ambas teriam consequências negativas! Quando se está diante de duas opções inconvenientes, não há escolha certa!

          6. Ele começou escolhendo trair: 1º erro

            -Ah, mas ”aconteceu”-. Ninguém amarrou ele a força, foi sim opcional.

            Não se arrependeu do erro e continuou traindo: 2º erro

            Não se arrependeu pois um personagem sem background não tem como fazer isso: 3º erro, e da narrativa ainda por cima

            ”Traí, mas não queria o fim do relacionamento”. Tratou a parceira como idiota supondo que ela aceitaria uma traição de boa, como se não fosse nada. Além disso, pensar que uma traição não vai dar em nada…: 4º e 5º erros

            ”Já chifrei, ao invés de terminar o relacionamento, vou continuar chifrando”: 6º erro

            Ainda vai defender a ”inocência” do Makoto?

          7. Primeiramente, como eu disse anteriormente, a traição não implica no fim de um relacionamento necessariamente! As pessoas, encaminhadas pela vida, tem o direito de tomar novos rumos. Ele não escolheu trair pela primeira vez: Quando ele se sentiu excitado, e ninguém escolhe isso, ao olhar para a outra garota, automaticamente ficou abalado seu contrato tácito de fidelidade com a Kotonoha: A partir daquele instante, o coração dele já não era exclusivo dela.
            Se ele não se arrependeu depois. é porque examinou os próprios sentimentos e percebeu que não queria mais ser da Kotonoha. É uma escolha legítima, as pessoas podem muito bem decidir terminar um namoro!

            O problema foi na execução do término do namoro. Como já disse, ambas as opções, ele declarar o término, ou deixar que ela declarasse, eram inconvenientes; O Makoto não poderia prever o desenrolar dos fatos em ambas as opções. E não podemos dizer que ele escolheu errado, senão pelas consequências finais. Mas isso ele não podia prever! Aliás, a insistência obcecada da namorada, que foi o que ocorreu, era o resultado mais imprevisível possível! O natural seria que o chiclete desgrudasse, ficasse com raiva do Makoto e cada um seguisse sua vida. Esse seria o previsível. Não um duplo homicídio. Percebe como são distantes as ações do Makoto com os acontecimentos finais? Como ligar uma coisa à outra? Makoto inocente!

          8. ”a traição não implica no fim de um relacionamento necessariamente” Comigo é ”traiu? pé na bunda”. Só acho que quem aceita traição tem sérios problemas.

            ”Quando ele se sentiu excitado, e ninguém escolhe isso…” Seu pau não controla seu cérebro

            ”Se ele não se arrependeu depois. é porque examinou os próprios sentimentos” Não, é só porque ele não tem background mesmo, tanto que muda mais de ideia do que muda de cueca. É um personagem instável.

            ”O Makoto não poderia prever o desenrolar dos fatos em ambas as opções” Óbvio, porque como se prevê as ação de personagens sem background?

            Makoto e narrativa culpadas!

          9. Não achei a narrativa tão absurda assim, só porque os personagens não tem background, ou melhor, não nos é apresentado o background. O único fato “não explicável” é o que determina o poder de atração irresistível do protagonista. Essa é a única coisa que precisamos “engolir”. O resto dos acontecimentos, apesar de bizarros, retratam a história de um rapaz atraente, mas sem destreza em administrar relacionamentos; e duas garotas com personalidades diferentes, porém com sentimento doentio de possessão sobre o referido rapaz. Aliás, uma sabia da existência da outra e nenhuma desistia, o Makoto não fazia questão de guardar a Sekai embaixo da cama… Enfim, Makoto completamente inocente da culpa sobre os acontcimentos finais, visto que como reconhecido pelo nobre colega, não poderia prever o desenrolar de suas ações. Com ajuda do roteiro ou não.

          10. Se a narrativa inocenta o Makoto, então a Sekai também é inocente, segundo seu raciocínio.

            Aliás, nenhum personagem pode ter culpa ou ser inocente, pois a narrativa não permiti.

            Sekai inocente, bacana. (y)

            Só mais uma coisa: School Days é adaptação de BAD ENDING de Visual Novel. Rota ruim, implica em um final ruim. Rota ruim significa decisões ruins. Quer mais alguma prova além do PRÓPRIO JOGO que as decisões do Makoto são erradas?

          11. A Sekai é culpada, conforme veremos.

            Visando possuir completamente o protagonista, monta um ardil, consistente em tentar sensibilizá-lo através de uma falsa gravidez. Porém, teve seus planos frustrados, pois Makoto insistiu num exame pré-natal. Então, como já dito, com reprovável sentimento de possessão exclusiva sobre Makoto, domada de violenta emoção,o esfaqueia pelas costas, quando o mesmo estava distraído, sem qualquer chance de defesa, sendo que tais lesões que foram a efetiva causa de sua morte. A morte do Makoto está diretamente ligado a uma ação de Sekai, as facadas, ação esta consciente, intencional, antijurídica (não foi em legítima defesa) e culpável.

          12. E as ação da Sekai estão diretamente ligadas ao Makoto que traiu a Koto com ela depois largou.

            E aí? Uma merda não justifica outra, colega. A Sekai ter culpa não inocenta o Makoto

          13. Não, não é uma conexão direta… Se seguirmos por esse caminho, todas as ações seriam conectadas de tal forma que se chegaria a culpar Deus para os teístas ou o mero acaso para os não teístas, ou seja, o início de todos os fatos. Resumindo, questionaria-se o Livre Arbítrio: Não existem escolhas, apenas uma cadeia infinita de consequências que, rastreadas, levam ao início de tudo. Sem livre arbítrio, sem culpa, sem punição.

            Para evitar esse caminho, se adota a teoria da ação. Algo que todo mundo mundo vivencia. Um garotinho, quando encosta uma canetinha colorida na parede e te olha com um olhar desafiador, sabe que ao friccionar a canetinha, riscará a parede e será repreendido. Toda a ação culpável começa com o planejamento, depois com a eleição de meios para a execução, e finalmente a execução. O que é punível é a intenção das pessoas, o que elas decidiram fazer e fizeram, não aquilo que excede, sem culpa, o que foi planejado.

            Sekai quis matar Makoto, e matou. Makoto, em nenhum momento, quis matar ninguém, em nenhum momento intencionou matar alguém. Makoto inocente.

          14. Dormi no volante e matei 22 pessoas SEM INTENÇÃO, assim como Makoto não teve intenção de nada. SOU INOCENTE pelas 22 morte (y)

            *Ainda tentando entender como você supõe as intenções ou não-intenções de personagens sem background*

          15. Depende! Se você sabia que, não repousando antes de dirigir, poderia mataria essas 22 pessoas, e mesmo assim ignorasse, responderia pelos 22 homicídios dolosos.

            Se sabendo que que estava cansado, mas acreditasse que ninguém iria morrer porque você julgava conseguir se manter acordado, responderia por 22 homicídios culposos.

            Agora, se você acreditava estar livre de quaisquer riscos, e foi subitamente acometido por uma crise de narcolepsia, seria absolvido de todas as mortes.

            Agora, Makoto poderia prever, em algum instante, que suas ações acarretariam em morte? Makoto inocente!

          16. Assim como se simplesmente a música tocando no auto-falante de um carro ao meu lado me deu sono e eu dormi. Não tive intenção de dormir, foi culpa do motorista tocando música chata ao lado (y)

          17. “E por gentileza, não vamos misturar a coisas… Eu não sou “essa gente que acha que trair é certo”, etc, estamos falando apenas de personagens de ficção, uma espécie de exercício de maiêutica… Não tem nada a ver com o que nós, que não somos os personagens, fazem ou fariam necessariamente, concorda?”

            Acho que isso resume todas as discussões de School Days.

            Discernir realidade de ficção pode parecer algo simples, mas quando a ficção em questão mexe com algo que as pessoas acreditam e julgam ser certo(ou mesmo que a sociedade/religião dizem que é) a noção de realidade acaba caindo por terra. Se esse foi o objetivo da obra não sei, mas que até o próprio VQ caiu nesse dilema, isso caiu. Agora admitir o problema é a parte difícil.

          18. Acho difícil por 1 simples motivo: School Days é adaptação de BAD ENDING de Visual Novel.

            Bad Ending é um final sem sentido nenhum, é a punição do jogador que fez escolhas ruins durante toda a jogatina, só isso.

          19. E nope, mais uma vez tentando entender como você quer que prevejam ações de personagens sem background.

          20. Mas não precisa de background pra isso! Basta saber que Makoto não é vidente! Ele jamais planejaria a própria morte, isso é óbvio…
            E para efeitos da discussão, os fatos sim, aconteceram, mesmo que sejam bizarros. As vezes coisas bizarras acontecem, pergunte pra quem sobrou da família Pessegini.

            E sobre seu seu exemplo do motorista, é assim mesmo, acidentes acontecem, muitas vezes sem culpa. Não há necessidade de culpar alguém se não há culpa. O que aconteceu no seu exemplo do motorista é uma tragédia, não um crime.

          21. Falta de background = o personagem pode começar a cagar na pia e cacarejar com o chapéu do Urahara na cabeça e gritando ”Ao infinito e além” e isso ser a coisa mais normal do mundo, pois as ações dele são instáveis.

          22. ”Agora, Makoto poderia prever, em algum instante, que suas ações acarretariam em morte?” Não acarretariam, porque você acha que o Anime é ruim?

          23. Mato 22 pessoas sem intenção e sou absolvido. Só rindo mesmo, parei a conversa com gente com problema por aqui.

          24. Mas é mesmo amigo, é mesmo! E merece ser! Não é “gente com problema”, é direito penal! É o que acontece todo o dia na vida das pessoas, nas delegacias e nos tribunais! Se não confia no que eu digo, procura o google, um livro… É exatamente assim que a lei é planejada e aplicada.

          25. Se criarem uma lei que todo maior de 21 anos deve se jogar de uma ponte você faria?

            A ”lei” é criada pelo ser humano, o ser humano não é dono da verdade. Por isso a ”lei” no Brasil não funciona.

            E de boa, se me inocentassem, eu mesmo entraria na cadeira a força e jogaria a chave da minha própria cela fora.

          26. A lei não cai do céu, sai de doutrina, jurisprudência e filosofia. A lei só é a síntese disso. Do que eu falei aqui, que é a teoria do crime, foi desenvolvida na Alemanha, e é aplicada na Alemanha, no Brasil e no Japão… Pode pesquisar… È bom que você faça esses questionamentos, entenderá que mesmo os princípios sendo os mesmos aqui e lá, o Brasil sofre com desigualdade social e corrupção. Não é nossa lei que é ruim. Melhor que nosso direito penal atual, só se inventarem algo melhor que o direito penal.

          27. Direito penal = impunidade, ser solto por bom comportamento (me fingir de bonzinho pra ser solto e continuar fazendo merda)? Julga tudo escrito na lei como certo? Sinto muito, nunca vou concordar com você.

            Já que está usando termos técnicos, então vou fazê-lo também. Wikipedia:

            ”Diferencia-se do dolo porque, neste, o agente tem a intenção de praticar o fato e produzir determinado resultado: existe a má-fé. Na culpa, o agente não possui a intenção de prejudicar o outro, ou produzir o resultado. Não há má-fé.”

            Tendo intenção ou não, existe a culpa.

          28. Agora pesquise sobre algo chamado nexo de causalidade, algo indispensável para se atribuir um crime. As ações do agente devem ser a imediata e efetiva causa do fato. Não existe espaço para efeito-borboleta no direito.

          29. Nexo Causal: ”É o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se dizer que alguém causou um determinado fato, faz-se necessário estabelecer a ligação entre a sua conduta e o resultado gerado, isto é, verificar se de sua ação ou omissão adveio o resultado. Trata-se de pressuposto inafastável tanto na seara cível. Apresenta dois aspectos: físico (material) e psíquico (moral). Vide relação de causalidade material. Vide relação de causalidade psíquica”

            ”Vide relação de causalidade psíquica”. Não há necessidade de uma relação física imediata para se ter culpa, isso é necessário apenas para ser penalizado pela lei. Ter culpa é somente quando é um crime, por acaso?

            Tropecei e derramei refrigerante em alguém. Não é um crime e nem foi a intenção, mas é minha culpa.

          30. E no seu exemplo do motorista, faltou você considerar a parte da imperícia, imprudência ou negligência. Alguém que sofre de um ataque súbito de narcolepsia não possui nenhum dos 3, logo, será absolvido. Makoto também, passa muito longe de preencher esses quesitos para considerar suas atitudes como culposas de qualquer coisa. Aliás, ele foi a mera vítima, nem participou ativamente do fato em si.

          31. Imprudência: ”Imprudência é um comportamento de precipitação, de falta de cuidados.” Ele foi precipitado e não pensou antes de trair a Kotonoha

            Negligência: ”Negligência (do latim “negligentia”) é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, tarefa ou ocorrência. É frequentemente utilizado como sinónimo dos termos “descuido”, “incúria”, “desleixo”, “desmazelo” ou “preguiça”. Ele pensou que suas ações teriam consequências, não tomou cuidado tanto que se tivesse, não estaria a dúvida da menina estar grávida ou não.

            Imperícia: ”Imperícia é a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração o que sabe ou deveria saber.” Ele não tinha a mínima noção do que estava fazendo.

            Mais alguma coisa?

          32. Sim, Nexo de causalidade rapaz, nexo de causalidade! Suponho que no final de tudo vc esteja atribuindo a responsabilidade do Makoto no homicídio da Sekai. Pois esse seria o único crime existente em toda a história, e você está usando conceitos utilizados para caracterizarem crimes, Sendo assim, indispensável o nexo de causalidade entre as ações do Makoto e o crime.

            Odeio com todas as minhas tripas falácia de apelo a autoridade ou ad hominem, mas acredite, você está escrevendo muita coisa sem a mínima noção. Preciso sair, mas boa sorte nos estudos…

          33. Só você que está falando em crime, filho, Estou falando de culpa. Não é necessário existir um crime para existir culpa.

            Makoto tem sim parcela de culpa por tudo que ocorreu.

            OBS: Poderia ter dito que seu primeiro argumento era uma falácia se eu quisesse. Pobres coitados que quando percebem que estão errados a única solução é invalidar argumentos alheios sem motivo.

          34. Você não entendeu nada, misturou conceitos, aplicou eles em lugares incabíveis, de forma errada… Acha que culpa, culpabilidade, dolo, dolo eventual é tudo a mesma coisa… Maior besteira que eu li hoje foi você associando Makoto aos elementos de um crime culposo. Vestibular tá chegando, preste Direito, você vai sofrer com essa tônica de querer achar que todo mundo é culpado, que ninguém tem direito a arrependimento ou segunda chance, que não existem acidentes, que sempre há um culpado… Mas no final será positivo, talvez ganhe um pouco de maturidade.

          35. Para toda reação, existe uma ação e para toda ação existe uma reação. Vida a física.

            Tudo que o Makoto fez teve consequências. Pode não ter sido a consequência adequada (morte), mas houve uma, isso é narrativamente bom, como disse o Kitsune.

            A falta de argumentos é tanta que a pessoa parte para questionar o que eu devo ou não prestar no vestibular.

            E sim, sempre há um culpado. A não ser acidentes causados pela natureza.

            Se um poste cai em alguém porque foi atingido por um carro, a culpa é do motorista. Se alguém é atingido por um raio não há culpados.

            Não tenho certeza se você é comunista ou liberal demais. Mas julgar inocente alguém que, mesmo sem intenção, matou 22 pessoas. Sinto muito, você é um lixo de ser humano.

          36. Vixe, você tem que parar pra pensar que o limite entre o moral e o imoral, o justo e o injusto, o certo e o errado, é muito menos rígido, e muito mais pautado pelo valor subjetivo.

            Você é o motorista do ônibus com 22 presidiários. Está passando por uma ponte num dia de neblina, e surge um garotinho na ponte. Impossibilitado de freiar, decide matar o garotinho ou os 22 presidiários que, algemados, certamente morrerão afogados? Qual das opções que você tomará o fará inocente?

            Instalaram uma bomba numa creche, você não sabe qual. O terrorista responsável está fora do país, mas você consegue encontrar a filha dele, que é alheia as atividades do pai. Torturá-la pode fazer o terrorista revelar qual a creche, e desativa a bomba a tempo. É aceitável torturá-la para obter as informações? Qual das opções que você tomará o fará inocente?

            Essa é real. Você lidera uma missão secreta para capturar um terrorista. No meio do caminho, surge um pastor de cabras e um garoto de 14 anos. Deixá-los vivos pode denunciar sua posição e fazer todos morrerem. Você não tem meios para detê-los; é matar ou liberar. Mesmo que eles não queiram, podem ser induzidos ou ameaçados pelos terroristas para revelar sua posição. Qual das opções que você tomará o fará inocente?

            E então… Não é fácil, não é mesmo? Cuidado ao dizer que alguém é lixo por considerar alguém sem intenção inocente…

          37. 1º Matando o menino ou os 22 homens, você é culpado de qualquer jeito por cada morte que ocorrer.

            2º Você torturou uma menina inocente, você é culpado.

            3º Você matou 2 inocentes, você é culpado.

            Ninguém vai ser revivido com as Esferas do Dragão, colega de Hitler. Matou matou, a culpa é eterna.

          38. Ah…Então estas foram suas escolhas. Então se fosse você em qualquer dos casos, você seria inevitavelmente um “lixo”? O “Culpado”? Sem mais, Meritíssimo! Qualquer um que se aventurar a ler esta discussão entenderá.

          39. O único que chamei de lixo é um ser humano como você, colega de Hitler.

            A pessoa querendo ou não, causou uma morte (ou mais). Arrume as Esferas do Dragão e tire a culpa dela.

          40. Obrigado por existir, caro Godwin.

            Obs: Continuo aguardando pelas Esferas do Dragão que vão reviver todo mundo e tirar a culpa pelas mortes.

          41. Mais alguma coisa? Ou pretende provar como as mortes causadas por alguém vão simplesmente sumir da história, inocentando assim a pessoa?

          42. Você inocentou o Makoto culpando a narrativa. Eu inocento a Sekai da mesma forma. Que culpa tem a coitadinha se a narrativa não lhe da um background, né verdade?

          43. Makoto é inocente porque a Sekai é ”mais culpada”? Vou ficar de vigia enquanto meu amigo assassina alguém, sou inocente pois meu amigo tem ”mais culpa”.

          44. Putz, hahaha!

            Mas sério, doa da forma que doer, termine pelo menos seja um paunocu macho:
            “Ei vadia, eu quero foder geral então vou terminar contigo.”
            Melhor do que “Vou foder geral pelas costas dela”. xD

            A verdade doi, mas ainda assim é a melhor coisa. 😛

      2. É isso que você disse, mas acredito que eles também entenderam dessa forma, mas deram muita ênfase nessa parte. A principal parte da minha opinião, que deram pouca ênfase é : O Makoto não é culpado de nada, e não merecia punição ou consequência negativa alguma.

      1. Por isso que eu disse “se eu pudesse”, porque nesse caso até a ré, inimputável, diga-se de passagem, virou presunto… Se a família da Sekai fosse rica, com bastante trabalho e competência, dava pra caçar uma grana numa ação cível :D.

  3. Eu não conhecia esse anime e agora estou menos interessada -_-
    Quero indicar animes para o VQ, mas não tenho certeza de onde devo indicar, então posto aqui mesmo.
    Last Exile possui duas temporadas e acho o traço liiiindo (principalmente as batalhas áerias) e a historia muito boa.
    Acho que essa serie vai cair no gosto do Urso por ser uma historia mais madura, pela politica e como mostra a natureza da guerra.

  4. Se não me engano homicídio por atropelamento é doloso por padrão, pois é obrigação do motorista estar atento ao trânsito, logo é homicídio doloso pois você “correu o risco”.

    Um exêmplo de homicídio culposo seria “Você esbarrou numa pessoa, e ela tropeçou e bateu com a cabeça, assim morrendo de traumatismo”.

    1. Cara, tu errou feio, feio. A teoria do delito diz que o crime é uma ação consciente típica, antijurídica e com culpabilidade. Todos os requisitos devem ser preenchidos, na sequência para ser crime. O exemplo do segundo parágrafo já roda na primeira triagem, da “ação”, pois toda ação deve ser pensada. Logo, servir de objeto para o cometimento de um crime, ou reflexos naturais ou mecânicos sequer são considerados “ação”.

      O Edit também está errado. É que de tanto a mídia ficar falando “Homicídio doloso, com intenção de matar” ou “Homicídio culposo, sem intenção de matar” acaba mais confundindo as pessoas.

      Existe o homicídio doloso, o homicídio doloso com dolo eventual, que para os efeitos da lei é idêntico ao homicídio doloso, e numa outra categoria o homicídio culposo. As confusões se dão entre homicídio doloso com culpa consciente e homicídio culposo.

      Se um cara bebe um litro de pinga, pega o carro e sai dirigir, porque acredita ser capaz suficiente de guiar o carro, mas acaba matando alguém, é homicídio culposo. O cara no máximo pega um regime semi-aberto, deal with it. Ele em nenhum momento pensou que poderia matar alguém, apenas se julgou capaz o suficiente para dirigir até chegar em casa e errou neste cálculo.

      Agora, se um cara bebe um litro de pinga,e sai dirigir sabendo que está pondo a vida dos outros em risco, mas aceita os riscos, mesmo sabendo não poder evitá-los, e mata alguém, é homicídio com dolo eventual. Esse cara, se não for reincidente, confessar o crime e não ser maior de 21 anos, por exemplo, vai pegar no máximo uns 2 anos de cadeia, dependendo de quem é a vítima nem isso.

      A lei é assim mesmo. Uma mãe S2.
      Problems with the law? Better call Lev! (Se o Saul Goodman estiver ocupado, kkkk).

      1. Humm, pelo que sei, no momento em que a pessoa bebe e dirige ela já entra no doloso, óbvio que dá pra levar isso para a pena mínima do acidente por atropelamento-doloso (6 anos se não me engano). Ainda assim concordo que a lei é uma mãe, o fato de não ser reinicidente quase sempre é um excelente escudo.

        Mas tipo, nesses casos (pelo que entendo, daí se eu estiver errado, desculpe minha ignorância) o cara cometeu um crime doloso ao dirigir embriagado (que já é uma infração de trânsito com multa altíssima), mas ele pode utilizar de outros recursos legais para amenizar a pena e/ou burlar a legislação. Eu tenho 90% de certeza que homicídio+direção+bebida = Doloso… a menos que a interpretação legal tenha mudado.

        1. Não é doloso necessariamente, depende muito do caso, conforme os exemplos que eu citei, e a maioria não é. Quase todo mundo que dirige bêbado e se envolve em acidentes acredita que poderia evitar o resultado, e aí já cai para o culposo. E nunca existe fórmula do tipo isso + isso = aquilo… Tudo depende da análise do caso concreto.

          E para chocar ainda mais, precisa do nexo de causalidade. O acidente tem que ser culpa do bebum. Exemplo. Você, sóbrio, volta para casa de madrugada de carro, e fura um sinal. Um cara miando de bêbado, num carro sem placas e sem carteira acerta seu carro no cruzamento e te mata. Ele, o bebum vai responder no máximo pela embriaguez ao volante e receberá multinhas administrativas. E ainda poderá cobrar o conserto do carro do seu espólio. Afinal, ele não aumentou em nada o risco que você sofreu – Apenas você aumentou os riscos para o resultado, ao furar o sinal vermelho. Direito penal, o bagulho é doido!

  5. Parabéns pela Leitura de E-mails! Esse novo formato tá muito bom =]

    É legal ser citado por vocês, vou tentar escrever melhor nas próximas!
    E é isso aí, que venha o próximo VQ! o/

  6. “E por gentileza, não vamos misturar a coisas… Eu não sou “essa gente que acha que trair é certo”, etc, estamos falando apenas de personagens de ficção, uma espécie de exercício de maiêutica… Não tem nada a ver com o que nós, que não somos os personagens, fazem ou fariam necessariamente, concorda?”

    Acho que esse comentário do Lev Pavilov resume todas as discussões de School Days.

    Discernir realidade de ficção pode parecer algo simples, mas quando a ficção em questão mexe com algo que as pessoas acreditam e julgam ser certo(ou mesmo que a sociedade/religião dizem que é) a noção de realidade acaba caindo por terra. Se esse foi o objetivo da obra não sei, mas até o próprio VQ caiu nesse dilema:

    “Esse Manoel é aquele tipo de cara que pensa que se a mulher deu bola, tem que comer” “Não preciso desse tipo de gente no VQ”

    Não, eu não penso dessa maneira, caras. Eu não trataria garotas da maneira que o Makoto fez e generalizar toda uma pessoa por um simples comentário é absurdo e ridículo. Mas fazer o quê, né, SD causa essa reação nas pessoas… E é um dos motivos que eu gosto desse anime.

    1. Aí eu ia responder, e me lembrei da longa discussão que você forçou pra rodar em círculos e desisti.

      ”Ele só fez oque todo homem faria.”

      Sei de nada.

      1. “Aí eu ia responder, e me lembrei da longa discussão que você forçou pra rodar em círculos e desisti.”

        Também posso responder a mesma coisa do por que eu não respondi o seu último post, minha cara.

        E sim, se todo homem estivesse na mesma situação do Makoto faria a mesma coisa sim. Não apenas no sentido de ter várias à disposição e sim também no sentido mental, de ter apenas 15 anos, ser um antisocial que se masturba compulsivamente com revistas pornográficas e de não ter um discernimento mental do que está fazendo.

        Isso não levando em conta valores morais e éticos que nos são ensinados durante nossa criação e os quais absorvemos durante nossa vida. Apenas desejo carnal, apenas pensar com a cabeça de baixo. Sim, aí sim todo homem faria o que ele fez, desde que isso fosse biologicamente possível.

        1. Então não reclame do que o Kitsune disse, oras! Você realmente é oque o Leo disse; o tipo de cara que acredita que se a mulher dá bola, pode comer. E c’mon, tem garoto de 15 anos com muito mais valor e inteligência que caras de 30 a mais. Idade não define se você é um filha da mãe inconsequente ou não. E pelo amor, você não é o marmanjota dos homens. Tu tem tanto direito de afirmar que todos fariam a mesma coisa quanto eu tenho de dizer que todas as mulheres só gostam de absorvente com aba…Deus, que comparação trash.

          E sobre a nossa discussão, parou de responder porque me achou muito agressiva? De qualquer forma, seus argumentos estavam se esgotando, e isso se deixou claro pela forma como você ignorou coisas que eu falei.

          1. Não foi isso, e eu até aprecio uma boa discussão(simplesmente me irrita coisas como “curti” e “não curti”), e sim porque eu percebi que não importa o que eu falasse, você não conseguiria compreender.

            Olha só: e lá vamos nós com essa merda de generalizar uma pessoa por um comentário. Se for assim,pelos seus comentários, poderia jurar que tu é uma menininha virgem ou uma coroa encalhada que nunca viu homem na vida. Mas acho isso uma idiotice, então não vou me rebaixar a interpretações ridículas assim.

            E quanto ao fato de que todo homem faria, não querendo ser ofensivo, machista ou o que for, mas o hormônio masculino predominante é a testosterona, o hormônio responsável pelo desejo sexual. E independente de moral e caráter, sim o homem pode se deixar levar pela cabeça de baixo. São infinitos casos de homens que deixam famílias simplesmente porque não têm mais relacionamento com suas esposas ou mesmo porque elas não lhe satisfazem mais. E isso não é algo emocional, é algo biológico. Não tem essa de “aquele homem nunca faria isso”, pois a menos que ele seja gay ou broxa ele ao menos já pensou em fazer uma loucura como mandar tudo pro inferno e sair comendo geral por aí, principalmente se for inexperiente no assunto, como nosso amiguinho Itou, ainda mais na adolescência, quando os hormônios estão em êxtase, tudo é novo e legal e a opinião e o caráter ainda estão em formação para a fase adulta. Agora dizer que caráter e personalidade definem como o homem usa seu pinto é ignorar a própria natureza do sexo masculino.

            Bem, acho que depois dessa ou vou ser um maníaco sexual ou um filho da puta que merece ser castrado. Vamos lá, me surpreenda com suas analogias sobre minha personalidade!

          2. Se eu não entendo oque você fala, você não entende oque eu falo. E foi ficando irritante, porque eu tenho certeza que entendo oque você fala. Então tenho minhas dúvidas a essa desculpa.

            E já que você quis falar assim posso de julgar como um garoto de 11 – 15 virgem que acha que o cérebro masculino trabalha em nome do desejo sexual. Tua lógica é boa, hein. Meu Deus, cara! O mundo humano não trabalha em nome da reprodução desde que ficamos mais inteligentes, e aprendemos como espécie a querer outras coisas. Caralhada de nego aí dizendo ”não quero ter filho nunca!”, e é pra isso que homem tem desejo sexual tão forte (mais que a mulher), porque ele pode ter quantos filhos quiser, a mulher não. Mas mesmo assim, tem gente que não quer ter um bacuri. Oque é isso? Ciência dizendo e esfregando na sua cara que o macho humano há tempos não vive em nome da reprodução nem do sexo. E se você por alguma chance não tiver visto a ligação, significa que se a pessoa é influenciada muito fortemente pela luxúria depende dela.

            E mais uma vez, você não é o guru humano. PARA de falar sem ter qualquer base. Irrita e te faz parecer um babaca tão grande que até o Kistune te dispensou como fã.

            Risos.

          3. Tá bom então, você entende o que eu digo, OK.

            Guru humano? Ahaha, gostei da analogia. Fã? Se eu vejo e comento algum vídeo deles não faz de mim um fã, apenas gosto da maneira como eles apresentam seus argumentos, agora se eu fosse um fã, estaria chorando num canto porque meu ídolo me chamou de inútil… Fala sério, pra mim não faz e menor diferença, mas sempre estarei aqui para comentar quando o assunto for do meu interesse… Ops, fugi do assunto, né? Sei como tu odeia isso…

            Não, isso não faz dos homens que odeiam o Makoto de hipócritas. E sim de pessoas que não conseguiram enxergar o propósito do anime ou por moralismo ou por opinião pessoal. Um exemplo: eu também era um hater de School Days! Odiava esse anime de toda a minha alma, achava que tudo aquilo era uma apelação digna de um daqueles fimes Trash que o Zé do Caixão apresentava às tardes na Band nos anos 90. Via as pessoas elogiando ele e achava todos um monte de cuzões que precisavam aprender a virar gente e tudo o mais.

            Até que vi um harem echi, depois e um bom tempo.

            Então toda a minha fúria contra SD foi invertida contra aquele protagonista zé mané que não dá uns pegas nas minas nem por reza braba.

            Por que?

            Porque se pegar o anime não vende…

            Pois é, e aquele anime trash lá inovou com tudo isso. O cara pega sem dó, sem levar em considerações os limites impostos pelos outros harens echi, como moralidade e personalidade fraca. School Days pegou todos os clichês desse nicho de anime em especial e jogou por terra, tanto com seus personagens quanto com o seu final nem um pouco feliz. Inovação e criatividade – É isso que caracteriza(entre outras coisas)um bom anime, é isso que não vi em CCS e que SD faz com maestria. Sem contar o objetivo da obra, que por mais que não tenha sido percebido, foi alcançado: CAUSAR ÓDIO! Parabéns, todos os haters de School Days, vocês ajudaram ainda mais a consolidar a objetividade da obra.

            Risos²

            PS: Generalizar todos os homens com um único pensamento realmente foi um equívoco da minha parte. Provavelmente “a maioria” ou “grande parte dos” teria sido mais bem colocado.

            Quanto ao fato de eu não ter nenhum embasamento, só mostra que você até pode ter me entendido, mas não me compreendido. Deixa pra lá.

  7. ponto de vista moral pessoal. Meus queridos o problema não é o sexo é a falta de compromisso. ele poderia fazer sexo com todas sim poderia mais o único problema é ele não era obrigado a firmar um compromisso com a namorada se fez então cumpra porque tudo o que se faz tem uma consequência. agora em ponto de vista de anime/mangar é um anime que te trola do inicio ao fim ainda sim não me traumatizou depois de midore no hibe nada mais me afeta hahaha já me desprendi da realidade.

  8. É muito errado vocês pegarem seus valores morais e levarem eles para dentro da série. Isso é meio que dizer que por o Makoto ter feito essa quantidade enorme de atrocidade torna-o um personagem ruim. Vocês meio que cometem esse erro no VQ de Haruhi, em que afirmam que a mesma é uma personagem ruim por uma ela ter uma tendência à sociopatia. Isso soa pra mim que o personagem pra ser bom ele deveria seguir conceitos morais mundanos e que, inclusive, são julgados por uma só pessoa, assim, entrando em um campo completamente pessoal. Ter esse tipo de pensamento impossibilitaria qualquer pessoa de boa índole apreciar e torcer para um personagem que fujam desses conceitos morais. Os vilões clássicos seriam massacrados, e o processo de criação de história seria limitado. Só deixando claro que eu não gosto de School Days e acho o Makoto um personagem muito ruim, mas não pelos motivos citados no vídeo. Abraços.

    1. Me curvo perante a seu comentário. Penso exatamente o mesmo, porém existem pessoas que não admitem que utilizam seus próprios conceitos de certo e errado para generalizar uma obra. Devo ter ficado quase um mês falando uma parede sobre isso, e pra piorar ela ainda achava que estava me entendendo…

  9. Makoto é nosso rei e chega de mimimi o/
    Vão assistir seus harem ecchi , com protagonista palermo e bobão igual love hina que é o grande percussor de toda essa viadagem, aquilo sim é horrivel foi odioso ver do começo ao fim.

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