Análise – anime D-Fragments

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D-Fragments é uma dessas boas surpresas que acabam aparecendo a cada temporada, conheça o clube de desenvolvimento de jogos mais surtado de todos os tempos.

Criado por Tomoya Haruno e publicado na revista Monthly Comic Alive, D-Fragments (ou D-Frag! para os íntimos) é um mangá cômico publicado desde 2008 no Japão e que já conta com 8 volumes encadernados. Em janeiro de 2014 uma adaptação para anime com 12 episódios, produzida pelo estúdio Brains Base, começou a ser transmitida no Japão pelo canal TV Tokyo.

O falso clube de desenvolvimento de jogos

A história do anime mostra através de pequenas esquetes o pseudo-delinquente Kenji Kazama tendo que lidar com as maluquices que acontecem no “clube de desenvolvimento de jogos” de sua escola. As meninas do clube são tão doidas que obrigaram Kenji a fazer parte do clube mesmo ele não querendo e pra piorar ainda mais a vida do coitado elas acreditam ter poderes elementais: Chitose (Terra), Sakura (Água), Minami (Eletricidade) e Roka (Fire).

No decorrer da história ele descobre que o clube delas nem é oficial (existe outro clube de desenvolvimento de jogos) e mais personagens malucos, que também dizem ter poderes, aparecem para fazer a confusão ficar ainda maior!

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Personalidades aleatórias

O mais divertido nessa “mistureba” toda de D-Fragments é ver como os personagens realmente acreditam ser algo que na verdade não são, isso é tão evidente que muitas das piadas investem nessa “falsa verdade” deles. A personalidade das meninas é outro fator importante, elas agem muito por impulso e quase de maneira aleatória, nunca conseguimos saber o que esperar delas.

Um ponto que não chega a atrapalhar, por ser uma comédia de esquetes, é que nada na história e nos personagens possui profundida, todas as cenas são pensadas para fazer quem está assistindo rir e somente isso. Não espere ver uma evolução nas situações apresentadas ao longo do anime, ele se mantem o mesmo em todos os 12 episódios e ainda assim consegue divertir.

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Chibi Roka

A animação e o design de personagens são bem genéricos, mas ao mesmo tempo divertidos, é sempre legal reparar nas cenas em que os personagens ficam em suas versões chibi (pequenos e fofos), isso acaba auxiliando muito nas partes que são engraçadas.

Já  parte sonora não é muito marcante, se fosse pra destacar algo seria o encerramento que é cantado pelas próprias dubladoras das personagens principais do anime. No geral nada da sua trilha sonora consegue ter apelo com quem está assistindo, na verdade quase tudo nesse quesito passa despercebido.

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Muitas Referências

D-Fragments deve agradar os amantes dos games e os fãs de comédias simples e sem grandes pretensões. Não assista esperando algum sentido nas ações dos personagens e nas piadas apresentadas, até as situações  que envolvem o mundos dos jogos eletrônicos e dos jogos de tabuleiro são colocadas apenas para divertir e não possuem muito sentido. Quem é acostumado a jogar talvez consiga se enxergar em alguma das situações abordadas, mas nada além disso.

Acredito que os bons animes de comédia se diferem pelos seus personagens carismáticos e isso o anime consegue criar com maestria, me envolvi e me diverti bastante com D-Fragments e tenho certeza que se não fosse pelo carisma de Kenji e sua turma isso não teria acontecido.

 

Sobre Wagner

Wagner é o manda chuva do Troca Equivalente. Formando em algo sem relação alguma com o universo dos animes e mangás, está sempre por aqui dando seus pitacos. Pelo nome do blog já dá para imaginar qual é o seu mangá/anime favorito.

D-Fragments é uma dessas boas surpresas que acabam aparecendo a […]

4 thoughts on “Análise – anime D-Fragments”

  1. D-Frag teve um dos melhores primeiros epiódios da temporada. O episódio 1 é um dos melhores episódios de comédia que já assisti.

  2. A coisa que eu achei mais divertida em D-Frag, foi a piada com os “poderes” e o estilho shounen battle que tinha. Era tão idiota as piadas que eles faziam, que eu achava engraçado até kk

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