Análise – anime Steins;Gate

Um jogo do tipo Date Sim que conta a história de um cientista maluco (cercado de garotas) no popular bairro de Akihabara poderia resultaria em um bom anime? E se além disso ele fosse cheio de elementos Sci-Fi? Continue lendo para descobrir!

Onde começou o sucesso?

O game que deu origem ao anime Steins;Gate foi lançado originalmente para o Xbox em Outubro de 2009 e depois também teve versões para Windows, Mac, PSP e PS3. O jogo lançado pela parceiro 5pb + Nitroplus é considerado do tipo Visual Novel, basicamente uma novela interativa onde os jogadores podem escolher as decisões do protagonista.

Após o sucesso do jogo começou uma bola de neve de produtos e claro que entre eles estava a produção de um anime (com o jogo Chaos;Head da mesma produtora já havia acontecido isso). Produzido pelo estúdio White Foxa animação foi lançada em Abril de 2011 com 24 episódios e novamente gerou muito repercussão.

História

Rintarō Okabe vai a uma palestra sobre máquinas do tempo em Akihabara com sua amiga Mayuri Shiina. Durante a palestra ele começa a discutir e questionar as teorias apresentadas, o que leva uma jovem chamada Kurisu Makise a removê-lo do local de tanto que estava enchendo o saco.

O que os dois não sabiam ainda naquele momento é que alguns minutos depois ele encontraria a própria Makise morta. Traumatizado Okabe acaba decidindo sair do prédio para enviar uma mensagem explicando para seu amigo Itaru Hashida o que tinha acabado de presenciar.

Já do lado de fora e enquanto envia a mensagem ele vê tudo ao seu redor parar de se mover, como se só ele ali tivesse movimentos, essa sensação dura poucos segundos e logo em seguida tudo volta ao normal. Ou quase isso já que alguns eventos estranhos ocorreram, como um satélite caindo sobre o prédio em que ele estava em Akihabara e a descoberta que Kurisu Makise ainda está viva.

Por que ela está viva? Que satélite é esse? Por que o tempo parou depois de enviar a mensagem? Todos esses questionamentos e muitos outros são apresentados no decorrer da história e uma grande trama de viagens temporais, amor e amizade começa a se revelar.

As qualidades e os problemas

O anime realmente começa cheio de perguntas (não estranhe) e fica assim por uns três episódios, dai em diante a história fica lenta até a metade já que eles vão mostrando os motivos de cada personagem e assim preparando o terreno para a grande virada!

Desse momento em diante tudo fica muito instigante até chegar o ápice no penúltimo episódio, é incrivel como esse anime conseguiu fazer essa façanha, o ultimo episódio fecha com chave de ouro tapando todos os buracos e tudo isso num ambiente que os personagens vão e voltam em diversas linhas temporais. Estou curioso em ver o que eles irão fazer com o filme sendo que o anime é bem fechado, tem poucas falhas em relação às propias teorias de viagem no tempo e todas são ignoráveis.

Talvez um dos poucos pontos negativos são os personagens serem muito clichês, a fofinha, a tsundere, a maid cosplayer, a esquisita, o amigo otaku. Todos com idade, visual e personalidade refente ao seu esteriótipo.

Mas até dentro dessa parte negativa temos dois pontos a destacar:

O primeiro é o personagen principal, ele é diferente da maioria dos protagonistas que vemos por ai, ele é confiante, sabe o que fazer nas situações dificeis e tem muita personalidade (mesmo em meio a sua loucura). O segundo ponto é o crescimento de todos os personagens, é impressionante como até os secundários ficam diferentes, crescem até o final da história, ninguém termina como começou.

Visual competente

O visual não inova e o anime possui poucas cenas de ação é verdade, mas os poucos defeitos que é possível perceber  não chegam nem perto de afetar os caprichos. Steins;Gate tem uma animação fluida, a qualidade é alta e raros são os casos de “economia de animação” é mais quando os personagens conversam e ficam aparecendo cenas do ambiente para não ter que animar (cenas comuns em 99% dos animes).

Trilha sonora

A música de abertura é muito boa, dificilmente eu cortava (vai dizer que você nunca fez isso) e eu me peguei cantando junto, a animação de abertura não mostra nada de espetacular e não ficou bonita, mas a música sem dúvida gruda na cabeça. O encerramento é fraco como normalmente acontece em animes.

Já a trilha durante o anime é um outro ponto que desaponta um pouco, normalmente não tem e quando tem não se destaca.

Considerações Finais

Duas coisas que pesam e são essenciais para você curtir Steins;Gate, gostar da temática de viagem no tempo e aguentar o inicio arrastado. Da metade para o final o anime é muito recompensador, mesmo com algumas coisas que deixam a desejar a trama principal é muito bem construída e consegue te prender a atenção.

É cada vez mais difícil achar histórias tão complexas e bem amarradas como a desse anime, não perca esse “cometa Halley” porque provavelmente vai demorar pra surgir outro anime de ficção cientifica tão bom.

 

Um jogo do tipo Date Sim que conta a história […]

3 thoughts on “Análise – anime Steins;Gate”

    1. @Daniel

      Também curto bastante Steins, já Chaos;Head eu achei muuito fraquinho. Tem um premissa genial, mas é super mal explorada infelizmente.

  1. Assisti Steins;Gate nessas férias e não posso negar, foi um dos melhores animes q ja assisti (e nao foram poucos) tem uma história mto bem desenvolvida em cima de um tema q eu gosto bastante, me interessei tanto por esse anime que até as partes mais “arrastadas” me prendiam a atenção para sempre estar ciente dos detalhes, é realmente difícil achar animes dessa qualidade, quem não assistiu sem dúvida deveria assistir imediatamente, é uma experiência que não pode ficar de fora da sua vida xD

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