Análise – mangá Blood Lad

Panini Comics continua investindo pesado no mercado de mangás e sua última aposta é a obra Blood Lad que chegou as bancas esse mês. Será que os temas “vampiro” e “lobisomem” ainda podem apresentar novidades?

Publicado originalmente pela revista Young Ace o mangá chega ao Brasil custando R$10,90 e com média de 200 páginas por volume.Esse é o primeiro trabalho do autor Yuuki Kodama e ele parece não estar fazendo feio já que o mangá iniciado em 2009 conta com cinco volumes encadernados e não está com cara de que vai acabar logo no Japão.

A história

Em Blood Lad somos apresentados ao vampiro Staz, mas ele não é do tipo convencional que nos acostumamos a ver no cinema, ele usa roupas modernas e gosta de cultura pop japonesa! Isso mesmo, o mangá é repleto de citações a obras famosas de animes e mangás justamente devido a esse fanatismo do personagem. Mas Staz não é apenas um otaku vampiro como pode parecer, ele é o líder da região Oeste de Makai (mundo dos monstros) .

No contra ponto da história temos Fuyumi à menina que vai parar em Makai sem querer e passa a ser refém do bando liderado por Staz. Para a sorte dela, se não iria virar comida de vampiro, o líder Staz pede que seu braço direito Dekk leve a menina até ele, na esperança que ela seja uma japonesa bonita e fanática por games/mangás/animes como ele.

O que o estiloso vampiro não esperava era ter que largar a pobre menina que acabará de conhecer para ir lutar contra mais um monstro que desejava assumir seu posto como chefão da região Oeste. Após a boa batalha contra esse inimigo e ao voltar para sua casa ele encontra a jovem Fuyumi morta já na forma de um fantasma e isso incomoda Staz porque ele não sente atração pela forma fantasma dela! Todo o encanto se quebrou!

A partir desse momento ele promete para ela que dará um jeito de recuperar sua forma humana e assim começam suas aventuras entre o mundo dos monstros e o mundo dos humanos.

Um visual arrojado

Além da história bacana o outro porto alto em Blood Lad são os desenhos do autor Yuuki Kodama. O design dos personagens é bem diversificado de um para outro e todos esses personagens conseguem passar muita personalidade através de suas vestimentas e atitudes.

Falando em vestimentas, nessa primeira edição todos os personagens principais aparecem com várias roupas diferentes ao longo dos capítulos, é possível notar uma grande vontade no autor em diversificar e estilizar ao máximo cada cena.

Cenas essas em sua maioria super detalhadas e dinâmicas, o mangaká consegue mostrar através de sua arte uma sensação de movimento constante e isso é muito bom porque acaba não dando tempo da pessoa que está lendo sentir monotonia.

Considerações finais

Mesmo não inovando no tema o mangá se destaca pelos seus personagens e universo estilizado. Blood Lad consegue trazer novos ares ao mercado nacional com suas idéias piradas e sua arte arrojada.

Uma das poucas coisas que não gostei foi o ritmo da história, todos os acontecimentos são muito rápidos e acontece muita coisa. Acredito que o andamento poderia ser um pouco mais lento para dar tempo de desenvolver melhor cada personagem apresentado. Muitos parecem apenas alegorias, não acrescentaram nada de efetivo nesse primeiro volume.

Em relação ao trabalho feito pela Panini o maior problema continua sendo o papel, que não é dos piores, mas está longe da excelência que todos nós fãs esperamos. Vale aqui um elogio pela capa que conseguiu ficar quase tão bonita quanto a do original, só a fonte usada para o logo do mangá que poderia ter sido mais estilizada assim como é na versão japonesa.

Blood Lad deve conquistar o público brasileiro que já está familiarizado com shonens/seinens, a história tem um misto muito bom de ação e comédia.

Se você está procurando por um mangá com lutas, personagens engraçados e uma arte estilosa com certeza essa mangá é para você!

(Esse post foi feito a partir da leitura do volume 1 do mangá que foi gentilmente cedido pela editora Panini Comics.)

Galeria de imagens:

Sobre Wagner

Wagner é o manda chuva do Troca Equivalente. Formando em algo sem relação alguma com o universo dos animes e mangás, está sempre por aqui dando seus pitacos. Pelo nome do blog já dá para imaginar qual é o seu mangá/anime favorito.

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12 thoughts on “Análise – mangá Blood Lad”

  1. Esse é meu segundo mangá favorito da panini!
    Primeiramente é:
    1- Bem vindo á N.H.K (esse mês o manga fecha, acaba todos os volumes T_T)
    2- Blood Lad
    3- Karin Chibi Vampire

    Os outros eu curto tambem… mas esses são os primeiros que me passam pela cabeça quando penso em mangas da editora panini

  2. eu achei um manga bem divertido e interessante,mas achei um pouco curto demais pois mesmo tendo 200 paginas tem pouco dialogo .mas as lutas e historia compensam .

  3. Comprei hoje, mas foi por um acaso, já q na banca não tinha oq eu queria mas não me decepcionei na verdade adorei o mangá é bem divertido. Eu recomendo. 🙂

  4. A única que ainda não entendi é a classificação +18, tudo bem que o mangá tem um PEQUENO potencial para se tornar um Ecchi (talvez seja futuras cenas cheias de sangue), mas nem chega à tanto. Quanto ao mangá basicamente é isso mesmo, não inova muito, mas gostei muito dos personagens, espero que eles cresçam.

  5. Comprei a algum tempinho atrás em uma banca por curiosidade. Mesmo sendo divertido e diferente não conseguiu chamar muito minha atenção.
    Também achei meio corrido, talvez melhore pra frente.

  6. Eu gostei, tanto que já adquiri o meu…comédia, lutas bacanas e uma pitada de fanservice, tem tudo pra agradar um grande público. Pena ainda ter poucos capítulos.

    1. Poxa thoty porque não curtiu? Eu sinceramente achei ele bacana, tem lutas legais e algumas cenas cômicas. Pelo volume um pelo menos me interessou, agora se o andamento da história será bom são outros quinhentos.

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