Acho que posso dizer sem muito medo de errar que apesar de toda gama de possibilidades que os mangas e animes nos possibilitam – mais os primeiros que os segundos, é verdade – são os grande shonens, especialmente os da Shonen Jump, que vendem mais, fazem mais sucesso, influenciam mais aquilo que conhecemos como quadrinho japonês hoje em dia.
É só dar uma olhada rápida em algum checklist da editora Panini, por exemplo, para vermos como isso se repete aqui no Brasil.
Dentro desses títulos, naquilo que eu gosto de chamar de “shonen padrão”, apesar das diversas ressalvas que esse conceito merece receber e eu admito isso, existem coisas fundamentais, quase que como morais a serem repetidas e que fazem parte dos ensinamentos morais que se espera ser passado para a juventude japonesa: Lute, nem sempre literalmente, por sua liberdade. Lute pelos seus amigos. Lute por sua família. Lute por seu povo. Não caia em comportamentos egocêntricos, mas busque sempre garantir o direito de sonhar.