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The World god Only Knows – Primeiras Impressões

Olá a todos! Estão se divertindo neste sábado? Eu não, dormi a tarde toda e os planos para sair essa noite furaram, pelo visto terei que ficar em casa vendo o SWU no Multishow, enfim.

Continuando com os posts de primeiras impressões, hoje trago um dos animes mais esperados por mim nessa temporada de outono; The World god Only Knows.

Mas antes de ler o post não esqueça de votar na nova enquete do Censo Gyabbo! logo à sua direito no menu. Por enquanto estamos tendo um empate, não perca a chance de dar a sua opinião para ajudar no andamento do blog.

Adaptação de um manga feito por Tamiki Wakaki, e lançado nas páginas da Shonen Sunday, já contando com 13 volumes, The World god Only Knows juntamente com Bakuman era provavelmente o anime mais aguardado por mim nessa temporada de outono.

Keima Katsuragi, protagonista da série, ou “Otamegane” (Otaku + Megane-óculos) como é conhecido, tem um gigantesco vício: garotas! É, com seus 17 anos era de se esperar seu interesse pelo sexo oposto, certo? O problema é que na verdade ele só está interessado em garotas 2D, aquelas de jogos como Eroges e Visual Novels, achando totalmente desnecessário se envolver com as garotas reais. Seu vício nos jogos é tão grande que é basicamente tudo que ele faz o dia inteiro. Esse tempo de jogo acabou levando Keima a ser conhecido como o “deus da conquista” entre os fãs, (daí o nome da série) recebendo emails das mais diferentes pessoas que procuram por orientação.

Entre as centenas mensagens Katsuragi recebe uma estranha, questionando se ele conseguiria “capturar” (termo usado para quando se consegue fazer uma garota do jogo se apaixonar por você) uma determinada garota. Orgulhoso demais, Keima acha isso ultrajante e prontamente clica em um botão, aceitando o “desafio”. Nessa hora os céus escurecem, e do absoluto nada surge uma estranha garota!

Essa garota na verdade se chama Elsee e é um demônio enviada do inferno para recapturar espíritos malignos que fugiram de lá e se escondem no coração das pessoas (claro, no de garotas). Ela explica que ao ter aceitado o desafio, Keima assinou um contrato com o inferno, sendo obrigado a ajudar Elsee em seu trabalho à custa cabeça de ambos (literalmente). O problema é que para isso é preciso fazer com que as garotas se apaixonem, de preferência finalizando com um beijo, fazendo necessário que Keima utilize tudo que aprendeu nos jogos, na vida real. Será que irá funcionar?

Essa é a premissa básica de TWgOK, que apesar de se encaixar na categoria de harem (várias garotas para um garoto) foge de muitos dos seus clichês, residindo aí sua graça e originalidade. Ao contrário do que estamos acostumados, o protagonista da série não é um idiota, na verdade ele é perspicaz e inteligente, sabendo exatamente o que quer (jogar!). Como disse a Panina em sua review no Subete Animes, “assim como o protagonista, as garotas não serão imbecis. Se tiver um homem querendo se relacionar com elas, elas aceitarão se julgarem que o garoto tem valor, inclusive tomando a iniciativa”.

Com uma animação muito acima da média feita pelo estúdio Manglobe (o que na verdade já é corriqueiro no caso desse estúdio), BGM bem colocadas em cada cena, além da ótima abertura, a experiência desse primeiro episódio foi sensacional, superando bastante o início o próprio manga.

Depois de decepções consecutivas com animes que começaram muito bem e terminaram de forma infeliz (HOTD, alguém?), deixo aqui um pouco de precaução. Apesar do ótimo início e da qualidade técnica, é sempre possível que tudo se perca. Mas pelo fato do material já contar com um bom número de volumes originais e usar de uma fórmula episódica ou no máximo de pequenos arcos, não me parece difícil finalizar a série antes do tempo se necessário. Mesmo o teor moe que não pode ser negado desde a primeira cena não parece que irá atrapalhar os andamentos.

Uma boa comédia, personagens que fogem levemente dos padrões, ótima animação, boas músicas, premissa interessante, sem fanservice, a lista de motivos é grande para eu apostar minhas fichas nesse anime. E eu certamente apostarei!

PS: Fico pensando em que nome dariam se a série fosse lançada (o anime) aqui no Brasil.

PS2: Queria saber o que a Sony acha do “PFP”, fico curioso.

Olá a todos! Estão se divertindo neste sábado? Eu não, […]

Temporada de Outono 2010

Olá a todos, sentiram minha falta (Ok, acredito que não, mas espero que do blog sim!)? Depois de 10 dias em São Paulo onde pude conhecer mais da cidade, alguns amigos da internet e sobre Psicologia, estou de volta para a rotina de posts (e eu realmente tenho muita coisa para comentar).

Mas antes, não esqueçam de votar na enquete do Censo Gyabbo! aqui do seu lado direito. Ainda essa semana ela terminará, por isso, não perca tempo!

E mantendo a tradição, com a aproximação do início de mais uma temporada de animes, dessa vez o Outono 2010, venha com um dos principais tipos de posts do blog, onde comento os animes que pretendo assistir com toda certeza.

Psychic Detective Yakumo

Olhando rapidamente a sinopse dessa série parece que temos clichê atrás de clichê. Na verdade eu não duvido disso, mas a questão não é o fato da quantidade de clichês, mas sim como eles são utilizados.

Psychic Detective Yakumo foi baseado inicialmente em uma novel de 2004, e que com o tempo foi se desdobrando nas mais diversas mídias, com versões para manga, outras novels, dorama e até mesmo peça teatral. Alguma coisa tem aí que vai além das aparências.

A história gira em torno de Yakumo Saitou, um estudante com o olho esquerdo vermelho e a habilidade de ver espíritos. Acreditando que esse espíritos continuam na Terra por alguma razão, Yakumo resolve ir em busca dessas razões e “libertar” os espíritos.

Anunciado para 13 episódios, Yakumo será adaptado pelo estúdio Bee Train, famoso por animes como Noir, El Cazador de la Bruja, Tsubasa Chronicle e por que não, Medabots aqui no Brasil (mas saibam separar o tipo de traço por favor, é só comparar). Nunca um anime desse estúdio me decepcionou, e com o material que têm em mãos, aparentemente fácil de adaptar, temos um prognóstico muito bom para esse anime, misturando o sobrenatural com algo de fácil digestão.

Kuragehime

Vejamos: Diretor de Baccano! e Durarara!!, estúdio Brains Base, o mesmo dessas duas séries, baseado em um manga que este ano venceu o Kodansha Manga Award  como melhor shoujo e tudo isso passando no horário do noitaminA!? Se isso já não faz você querer assistir, não sei o que fará.

Talvez a história totalmente maluca ajude. Kurashita Tsukimi é uma otaku de águas-vivas (no Japão existem otakus de TUDO), sim, aquelas criaturas marinhas gelatinosas. Depois de se mudar para Tóquio com o desejo de virar ilustradora, Tsukimi vai morar em um lugar cheio de fujoshis (fãs muito fortes de Yaoi), onde homens não são permitidos. A questão é que Tsukimi sem querer acaba levando para morar com ela uma “amiga”… se é que vocês me entendem.

Não há muito o que falar, espero desse anime uma comédia maluca, mas com a direção primorosa de Omori Takahiro, que sempre soube medir os passos de suas narrativas. Programado para 11 episódios, não é possível criar expectativas para algo profundo, prevejo o Arakawa da temporada (tirando que teremos a segunda temporada de Arakawa, mas tudo bem).

The World god Only Knows

Agora as coisas começam a ficar um pouco mais pessoais. Se você é leitor assíduo do Gyabbo! já deve ter lido minha review sobre o manga de The World god Only Knows e sabe como eu gosto da série, então esse lançamento é mais do que obrigatório para mim.

Você pode estranhar e se afastar da série em um primeiro momento, afinal é uma história sobre um garoto otaku de date-sim’s. Seu vício é tão grande que ele é conhecido no meio como o deus desse tipo de jogos, chegando a tirar dúvidas de outras pessoas e zerar basicamente todos os jogos. Com toda essa experiência acumulada nos simuladores de encontro, Katsuragi Keima é convocado (obrigado na verdade) a ajudar a demônio Elsea que precisa capturar espíritos que fugiram do inferno e se instalaram nos corações de garotas de verdade. Apesar de não ter a mínima vontade de se envolver com garotas “3D”,  preferindo usar seu tempo para os jogos, Keima acaba ajudando Elsea utilizando as habilidades aprendidas durante os anos de jogatina.

O manga é muito bom, engraçado, bem narrado, um traço bonito e sua adaptação, que ainda não tem uma previsão de episódios, está a cargo do estúdio Manglobe, que apesar de não ter um currículo muito extenso, em todos os animes que fez mostrou uma qualidade de animação acima da média com animes como Saraiya Goyou e Samurai Champloo.

Bakuman

Certamente um dos mangas mais comentados por essas bandas, Bakuman finalmente chega às telas (apesar de eu achar um pouco cedo pra ser sincero) e promete ser o carro-chefe dessa temporada de Outono 2010.

Criação de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, os mesmos de Death Note, Bakuman foi uma grande guinada na carreira dos dois após o grande hit que o caderno da morte causou. Eu mesmo estranhei muito a temática escolhida no início, mas facilmente fui ganho por esse manga fantástico.

Mas o que esperar da série de TV? Pelo que se lê por aí o anime deve ir até os 25 episódios, mais do que o suficiente para desenvolver alguns arcos do manga (difícil que todos estejam presentes, o que é algo natural) e termine com o final feliz que todos esperam para o desenhista Mashiro. Não é spoiler, mas parece ser a saída mais óbvia. Não acredito que o manga termine agora e ao mesmo tempo não acho que haverá uma segunda temporada, por isso creio que será assim.

O estúdio que fará a adaptação será o J.C. Staff, sinônimo de qualidade, mas pessoalmente não seria minha escolha. Acredito que as cores apagadas do estúdio não combinem muito com Bakuman que possivelmente ficariam melhor na própria Madhouse que fez Death Note. Mas pelo menos foi para um bom lugar. Além disso, teremos na direção do anime o experiente Kasai Kenichi, de animes como Aoi Hana, Honey & Clover, Major e Nodame Cantabile.

Com tudo isso as minhas expectativas estão muito altas, espero não ser decepcionado, hoje em dia Bakuman é um dos poucos mangas que me empolgam tanto para ler, torço que sua passagem para a animação seja realizada da forma que merece.

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Esses são os quatro animes que irei assistir com toda certeza, mas essa temporada está cheia de animes que podem surpreender. Além das continuações de Hakuouki, Arakawa Under the Bridge e Letter Bee, temos animes que podem render bons frutos como Iron Man, Togaihu No Chi, Soredemo Machi Wa Mawatteiru, Otome Youkai Zakuro, Yosuga no Sora e My Little Sister can’t be this cute. São todos animes com potencial e que eu pretendo dar uma olhada e quem sabe me surpreender.

Mas e vocês, quais animes pretendem assistir dessa nova temporada?

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Saraiya Goyou – House of Five Leaves – Primeiras impressões

Olá! Hoje o dia é de felicidade, apesar dos problemas que o futebol trás, conseguimos avançar na Libertadores! A todos os leitores flamenguistas, saudações rubro-negras; Vai pra cima deles Mengo! Ok, eu precisava desabafar sobre isso e como não tenho um blog de futebol, tinha que ir por aqui mesmo. Mas o tempo é curto e ainda há vários animes a serem comentados aqui, por isso vamos ao que interessante, hoje a série será Saraiya Goyou ou como eu mesmo conheci, House of Five Leaves.

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Olá! Hoje o dia é de felicidade, apesar dos problemas […]

Seiken no Blacksmith – Conclusão

Olá a todos! Venha primeiramente informar que o problema no meu notebook ainda não foi resolvido, por isso infelizmente não estou podendo assistir ainda os novos animes da temporada de inverno, como Durarara!! Esses posts sobre as minhas primeiras impressões  vão sair , mesmo que bem atrasados. Enquanto isso não acontece, vou continuar com meus posts de conclusão de alguns animes que faltam da temporada de inverno, como será o caso hoje de Seiken n0 Blacksmith.

Outra coisa, é que queria agradecer muito pela resposta que tive(mos) com a entrevista feito com o Mauricio de Sousa. Além dos elogios  e comentários, ela foi responsável por estabelecer  um novo recorde de visitas diárias no blog, batendo também o de semanais, sendo que provavelmente no final do mês esse recorde também será quebrado. A parceria com o J-Wave continua, já emendamos uma nova entrevista com uma pessoa bem conhecida na área, acredito que vocês irão gostar bastante, só aguardar!

Seiken no Blacksmith, do estúdio Manglobe, começou e terminou como se esperava. Na média.

A história e seus personagens eram clichês de animes de aventura, mas clichês simpaticamente explorados, fazendo com que seus episódios fossem bem divertidos de se assistir. Contando a história e o crescimento da protagonista, Cecily Cambell, com ajuda do ferreiro Luke Ainsworth, clássico homem rude por quem a protagonista eventualmente irá se apaixonar, da espada demoníaca Aria e da kawaii Misa, Seiken no Blacksmith parecia caminhar em seus primeiros episódios para uma trama simples de uma cidade versus um inimigo poderoso.

O problema é que o anime contava com apenas 12 episódios, que acabaram mal explorados pelo diretor Hidaka Masamitsu, dando ênfase em histórias secundárias para mostrar o crescimento da sua personagem principal. A questão é que em um anime de 12 episódios tudo preciso ser bem amarrado e explorado. O tempo é curto e disperdícios podem fazer a série se transformar em algo corrido.

No caso específico de Seiken no Blacksmith, fiquei, como posso dizer,  “chateado” com o episódio 5 (veja o gráfico à baixo) que não teve utilidade alguma. Quando se pensava que a história iria para algum lugar, ela simplesmente mudava de direção, chegando a um final apressado e mal aproveitado. A impressão que fica é que Seiken no Blacksmith poderia ser muito melhor em uma série de 26 episódios, não 12.

Não estou afirmando que o anime é ruim, vejam pelo gráfico que ele cada episódio individualmente manteve uma boa média (com exceção do  5), indo de oito para sete, e daí para 9. Só que se os gráficos são boas formas de se analisar episódio por episódio, podem também enganar. Como diria  a teoria da Gestalt (Psicologia, vejam o link), o todo não é igual a soma de suas partes. Por isso, mesmo com três episódios finais acima da nota nove, muito por causa da ótima animação e cenas de luta que o estúdio Manglobe construiu, a série em si não passa de algo mediano.

O que posso resumir é; não esperem muito da série, ela consegue ter lutas empolgantes, algumas cenas engraçadas, ótima animação, umas pitadas de ecchi para quem gosta ( não o meu caso, acho até que foram usadas piadas sobre “seios” em excesso), mas não alcança vôos longos. É esperar por uma nova temporada que explore melhor seu potencial.

Olá a todos! Venha primeiramente informar que o problema no […]

Letter Bee, Seiken no Blacksmith – Primeiras impressões

Olá a todos! Outubro chegou, estamos cada vez mais perto do fim do ano. Lembram que comentei que estava doente a uns posts atrás? Pois bem, ainda estou. Pra falar a verdade estou passando por um momento bem delicado e estou bem desanimado. Mas assistir bons animes é sempre uma boa maneira de se distrair e se animar, e como essa semana foi o início da temporada de Outono, vocês já devem saber, hoje começam os posts sobre as primeiras impressões dos novos animes que comecei a assistir. Como os dois primeiros, serão Seiken no Blacksmith e Letter Bee:

Seiken no Blacksmith

Pra ser sincero esse não era um dos animes que pretendia assistir, nem nas segundas opções. Mas hoje ao visitar alguns blogs, acabei lendo opiniões positivas sobre ele, além de ter achado o traço muito bonito. Seiken no Blacksmith tem como protagonista a jovem Cecily Cambell, que apesar de não ter grandes habilidades com a espada, acaba se tornando um cavaleiro para perpetuar a tradição da família de seu pai. Após uma batalha, Cecily tem sua espada quebrada e procura a ajude de Luke Ainsworth, um espadachim e ferreiro habilidoso,  para que ele possa concerta-la.

Seiken no Blacksmith primeiro chama atenção pelo primoroso trabalho feito pelo estúdio Manglobe na sua animação. Apesar de ter participado de apenas três outros animes, o estúdio Manglobe sempre apresentou uma animação muito consistente e fluida. As cenas de ação nesse primeiro episódio mostraram que o anime tem muito potencial nesse lado, o que era de se esperar, se tratando de um anime medieval.

Em termos de roteiro as coisas não parecem ser das mais espetaculares, típico anime de aventura onde um cara salva uma garota e ambos acabam se unindo para combater um mal alheio. Certamente dá pra perceber vários clichês só nesse primeiro episódio, mas clichês não são necessariamente ruins quando bem usados, parecendo ser esse o caso de Blacksmith.

Com 12 episódios tem tudo para ser um bom anime de aventura e lutas.

Letter Bee

Esse provavelmente era o anime que eu estava mais aguardando desse temporada de Outono, achava o roteiro extremamente promissor. Porém, ao assistir ao primeiro episódio boa parte dessa minha empolgação se foi. Não que Letter Bee seja ruim, longe disso, com um mundo que lembra vagamente Mushishi e um conceito muito interessante de carteiros enfrentando perigos extremos, Letter Bee tem tudo pra ser um ótimo anime, mas acho que ficará de fora dos melhores do ano.

A animação do Studio Pierrot certamente é bonita, bem acima de outros trabalhos do estúdio, como Naruto,  mas falha em alguns momentos, principalmente nos personagens humanos.

É bem difícil comentar muito com apenas esse primeiro episódio, até por parecer se tratar de um flashback, mas rapidamente foram introduzidos ganchos e mistérios para que a história possa se desenvolver, o que já deixa quem assiste com vontade de continuar. Os personagens são carismáticos, com exceção do protagonista Lag Seeing que nesse primeiro episódio se mostrou bem chato, mas é compreensível, visto os problemas que ele enfrenta logo no começo.

Letter Bee tem um grande potencial, por isso torço que não fique apenas como mediano, mas isso vai depender muito do segundo episódio, que provavelmente determinará o ritmo da série.

Lembrando que ambos já iniciaram novos gráficos na seção “Gráficos – O que estou assistindo

Olá a todos! Outubro chegou, estamos cada vez mais perto […]