Tag Archives: Manga

Alice no País das Maravilhas – Editora NewPop

Olá a todos, como estão? Eu estou bem, principalmente agora que terminaram os posts sobre as minhas primeiras impressões dos novos animes. Não me entendam mal, mas é que foram muitos, mais do que eu estava acostumado, não me arrependo de ter escrito nenhum, mas que foi algo cansativo não posso negar. Agora vou tentar me focar em alguns outros aspectos do blog como filmes, doramas e principalmente, mangas. Por isso, hoje trago para vocês minhas referências sobre a releitura de um clássico, Alice no País das Maravilhas.

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Highschool of The Dead – Editora Panini – Vol. 1

Hola Amigos! (Será que algum fã de Friends captou a piada?) Vocês provavelmente devem estar esperando que esse novo post seja sobre mais um dos animes da temporada da primavera, certo? Mas hoje não! Apesar de ainda ter muitos animes para comentar, hoje o assunto é sobre algo que eu não comentava já tinha um bom tempo, infelizmente, um manga! É, afinal, não só de animes vive o Gyabbo!.

Hoje enquanto tentava localizar um lugar para resolver umas questões para uma mobilização que farei amanhã com outras pessoas para ajudar a levar roupas aos atingidos pelas chuvas do Rio de Janeiro, parei em uma banca e tive uma grande surpresa! Com menos de um mês de diferença Highschool of the Dead chegara à Manaus! Sinceramente, eu não pretendia começar novas coleções de mangas, até por estar atrasado com todas as outras que compro (com exceção de Sunadokei e Naruto), mas não consegui resisti e tive que levar para casa!

Foto da minha edição mesmo, pra ficar mais pessoal

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Números de vendas dos mangas no Brasil

Olá a todos! Estranho ver um post em uma sexta-feira, não? É, mas estava tendo umas reflexões e achei que seria interessante coloca-las aqui além de ter comentado no Twitter.

Vocês lembram da entrevista que eu e o J-Wave fizemos com o Mauricio de Sousa? Se não, dê logo uma lida aqui. A entrevista em si teve muitos pontos interessantes, gerou muitas visitas e muitos comentários, mas um dos seus pontos altos foi a afirmação do Mauricio de que a Turma da Mônica Jovem vendia mais que 10 vezes o que vende o manga de maior sucesso aqui no Brasil.

Bem, partindo do pressuposto que essa afirmação seja baseado nos números que o Mauricio tem acesso na editora onde publica, a Panini, poderíamos pensar (e eu acredito nisso por questões óbvias) que o manga mais vendido no Brasil seja Naruto e que ele venda 10 vezes menos que a Turma da Mônica. Ok.

Hoje, ao ler uma notícia no site Anime Pró, que por sua vez linkava para uma outra entrevista feita com o Mauricio de Sousa pelo Blog dos Quadrinhos, vi algo bem interessante:

Segundo Mauricio, os personagens adolescentes vendem de 300 a 400 mil exemplares por mês. Uma revista como “Mônica” ou “Cebolinha”, 200 mil cada uma.

http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/arch2010-02-01_2010-02-28.html#2010_02-12_10_56_50-135059040-25

Usando da matemática simples, se o manga mais vendido no Brasil vende 10 vezes menos que a Turma da Mônica Jovem e ela vende em média 350 mil exemplares por mês, teríamos o número de 35 mil exemplares para o manga mais vendido no Brasil, em média.

Claro que tudo isso é apenas um esforço de raciocínio e é difícil dizer de fato se o manga mais vendido tenha uma média de 35 mil exemplares vendidos mensalmente já que as editoras aqui no Brasil não liberam seus números por motivos misteriosos. Mas se o Mauricio estiver correto, esse cruzamento de informações nos permite fazer essa suposição.

O que vocês acham?

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Ichiban Brasil

Aproximadamente há sete meses atrás, entre os pensamentos que tinha para o Gyabbo!, me surgiu uma ideia interessante. No primeiro momento pensei que aquilo seria impossível, porém, tudo parece impossível até ser realizado. A ideia não era exatamente original, mas ainda sim era única (pelo menos até onde eu sei). E no dia 31 de Janeiro de 2010, depois de muito trabalho, contra-tempos, pesquisa, pensamentos, contatos e principalmente dedicação, aquilo que há sete meses atrás era somente uma ideia, se torna realidade. O prêmio Ichiban Brasil.

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Gyabbo! & J-Wave: Entrevista com Mauricio de Sousa

Muitas pessoas não acreditam, mas aprendi a ler meio que sozinho, lembro bem até hoje de uma professora falando orgulhosa para outra sobre isso enquanto pedia para eu ler algumas páginas de uma revista do Cascão. Os anos se passaram e eu não larguei o costume de comprar revistinhas de Turma de Mônica, sempre voltava pra casa de ônibus com umas duas na mão, às vezes mais. Se hoje sou leitor assíduo de mangas, devo ao gosto pela leitura dos quadrinhos que ganhei com as histórias do gênio Mauricio de Sousa.

Falar de Mauricio de Sousa é falar da história dos quadrinhos brasileiros, porque ele e seu império de quadrinhos são únicos.  Criador de Turma da Mônica, a revista em quadrinhos mais vendida do país, tem uma história de sucesso, presente nas 3 maiores editoras do país; passando pela editora Abril, 20 anos de editora Globo e atualmente na Panini Comics.

Ano passado, apresentou ao público uma Turma da Mônica adolescente, utilizando-se da inspiração e narrativa dos quadrinhos japoneses, o mangá. Sendo um sucesso comercial e vendido mais de 400 mil exemplares, Turma da Mônica Jovem vende 10 vezes mais que o mangá mais vendido do Brasil.

Numa história que atravessou 5 décadas, tendo diversos filmes, séries animadas e publicação dos quadrinhos em diversos países, Mauricio de Sousa é hoje sinônimo de quadrinho nacional.

Essa será a primeira de uma série de entrevistas que tanto o J-Wave e o Gyabbo! estão preparando para apresentar um pouco mais da cultura pop japonesa dentro do Brasil.


Ambos se juntaram para entrevistar Mauricio de Sousa e contar sobre sua carreira e principalmente sobre o sucesso do mangá Turma da Mônica Jovem. Gentilmente, entre suas férias de fim de ano, Mauricio nos deu essa entrevista:

Gyabbo! & J-Wave: Apesar de baseados em familiares, os personagens da Turma da Mônica acabaram virando sinônimo de suas características, como Cascão para meninos que não gostam de banho; como foi o processo de desconstrução dessas características tão marcantes?

Mauricio de Sousa: Imagino que essa pergunta é referente à adaptação dos personagens infantis para os adolescentes, certo? Não houve desconstrução mas sim evolução de um mundo infantil para um adolescente. Se o Cascão continuasse sem tomar banho como iria conseguir arrumar namorada?

G&J: Em termos de carinho pelos personagens, como foi vê-los “crescer”?

MdS: Como um pai. Curtindo ao máximo.

G&J: O senhor comentou uma vez que já tinha imaginado a Turma grandinha e não era baseada em mangá. Pode nos falar um pouco como era essa versão de Tuma da Mônica Jovem?

MdS: O projeto da Turma da Mônica Jovem tem mais de cinco anos. Originalmente não era para ser em estilo mangá. Mas após as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, em 2008, achei que era a hora e a vez de mesclar nosso estilo com o estilo mangá para agradar à toda essa faixa de leitores adolescentes que estavam migrando de minhas revistas para o mangá.

G&J: Temos na equipe de roteiristas de Turma da Mônica Jovem pessoas famosas no meio do anime e mangá:  Marcelo Cassaro que foi roteirista de Holy Avenger, o mangá nacional mais  próspero e Petra Leão, uma cosplayer famosa.  Como funciona essa influência deles em Turma da Mônica Jovem? Já que vimos muitas referências pessoais dos dois, como Cascão ser um otaku, e o RPG online Animecraft que citou várias séries de anime e mangá.

MdS: O Cassaro e a Petra estão contribuindo bastante com o sucesso da Turma da Mônica Jovem pois têm uma bagagem de cultura pop japonesa que agrada muito aos leitores. Mas os outros roteiristas também estão se adaptando perfeitamente à esse novo universo em nossas publicações.

G&J: O senhor comentou que Turma da Mônica Jovem poderia ter uma série animada, possivelmente animada na China. Existem novidades relacionadas a isso?

MdS: Desenho animado é algo complicado de se produzir. Precisa de planejamento, estrutura de produção e investimentos. O convite existe por parte de uma produtora americana mas ainda estamos na fase de planejamento.

G&J: Uma vez o senhor comentou que gostaria de fazer o Chico Bento, mas não baseado em mangá. Como anda o projeto? E por que não vai ser baseado em mangá?

MdS: Esse é um projeto que pede muita pesquisa pois quero um Chico Bento adolescente que resolve ficar no campo e se envolve com a luta ecológica. Por enquanto penso em não ser no estilo mangá para não misturar com o universo da Turma da Mônica Jovem. Mas pretendo já lançar um especial no segundo semestre de 2010.

G&J: Muito do que é lido de mangas no país é feito através de scans, traduções feitas por fãs e disponibilizadas na internet de graça. Como o senhor vê essa tendência mundial de ignorar direitos autorais, tanto de maneira geral quanto relacionado à Turma da Mônica.

MdS: A pirataria pode inviabilizar um projeto por não possibilitar o retorno do investimento nos profissionais e na produção/impressão. Para isso temos advogados e milhares de leitores que torcem por nós e denunciam logo que haja algo irregular acontecendo.

G&J: A Turma da Mônica Jovem está sendo publicado fora do país? Se sim, como está sendo recebida?

MdS: Estamos com um pouco mais de um ano publicando no Brasil. Embora haja projetos, ainda é cedo para publicarmos fora do Brasil.

G&J: A indústria de games cresce cada vez mais, ultrapassando mesmo o cinema. Existem planos para jogos da Turma da Mônica Jovem como a Turma da Mônica teve no passado?

MdS: Realmente a área de games da Turma da Mônica está merecendo mais atenção. Esperamos que em 2010 nossos projetos sejam agilizados. Posso dizer que começará pela reformulação de nosso site e, claro, também com a Turma da Mônica Jovem.

G&J: O público de Turma da Mônica Jovem em sua maioria já lia mangas originais ou o senhor acha o inverso? Acredita que Turma da Mônica Jovem tenha sido porta de entrada para público ler mangas?

MdS: Parte do público lia mangá mas conquistamos também quem não lia e se adaptou à linguagem. Embora nosso público-alvo para a turma da Mônica Jovem seja o leitor que já tenha seus 12 a 15 anos, uma boa parte são de 7 à 10 anos. Para se ter uma idéia, a turma da Mônica Jovem vende mais de dez vezes do que o principal mangá japonês publicado no Brasil.

G&J: Pensando em Japão, não teríamos um perfil definido para a Turma da Mônica Jovem, existe a possibilidade do mangá da Turma da Mônica Jovem um dia ter um título dirigido para garotos e outro para garotas?

MdS: Por enquanto achamos que não. Os personagens principais agradam justamente por haver um equilíbrio entre meninos e meninas. O leitor brasileiro gosta e aprova.

G&J: E é possível pensar em um esquema de publicações para a Turma da Mônica Jovem como é feito para a Turma da Mônica, com publicações solo?

MdS: Isso é uma idéia para o futuro. A Turma da Mônica Jovem ainda é muito recente.

G&J: Mauricio de Souza é um nome equivalente a Walt Disney e a Osamu Tezuka. Apesar disso o Brasil é marcado por ser um país onde lê-se pouco, por que não temos outros criadores tão criativos e lembrados como o senhor e leitores mais ávidos?

MdS: Quando comecei a publicar, o Disney era o rei das bancas de jornal. Aos poucos fui ganhando na raça esse espaço e hoje a posição está invertida. Acho que o segredo é não parar no tempo. O leitor está muito mais exigente e gosta de ver que o autor sempre tem novidades para apresentar. A constatação está na turma da Mônica Jovem que é a maior vendagem dos últimos 30 anos no Brasil e uma das maiores no mundo. Se eu pensasse que brasileiro não gosta de ler não teria esse sucesso. Se eu pensasse que o jovem está substituindo a leitura pelos equipamentos eletrônicos não apostaria em mais uma publicação. A verdade é que o leitor gosta do que é bom. Independente da plataforma de comunicação em que se apresente o produto. Temos vários autores criativos e muitos já estão conquistando seu espaço. Basta ver o especial MSP50 que lançamos nas comemorações dos 50 anos de minha primeira publicação. São 50 autores da maior qualidade. Alguns que publicam no exterior. Mas não cabe em um livro apenas e vamos ter mais outros 50 numa próxima edição.

G&J: O senhor poderia comentar um pouco como era a sua amizade com o mestre dos mangas, Osamu Tezuka?

MdS: Nos conhecemos emuma das minhas viagens ao Japão e desde então ficamos amigos. Ele dizia que meus personagens já tinham olhos grandes como os do mangá e fui descobrindo que como criadores tínhamos muito em comum, apesar de morarmos tão distantes. mas quando eu ia ao Japão, me encontrava com ele. E quando ele veio ao Brasil, foi meu hospede na chácara.

G&J: Conhecendo sua amizade com Osamu Tezuka, existe algum outro autor japonês que o senhor admira? O senhor lê ou já leu (com exceção dos de Tezuka) algum manga?

MdS: Acompanho os grandes sucessos de mangás por interesse na linguagem da leitura rápida e traços ágeis. Cavaleiros, Dragon Ball e Naruto são sucessos não só no Brasil. Mas quando vou ao Japão folheio as novidades de lá também.

G&J: Existe uma grande discussão entre o que é um verdadeiro manga, se o que se produz no Japão ou HQ’s com uma determinada estética e estilo narrativo. Como o senhor definiria um manga?

MdS: Mangá é ação e emoção. Irradiados por todos os lados.

G&J: No Japão o mercado de quadrinhos abrange todas as idades, acredita que no Brasil isso também seja possível visto o estereótipo de quadrinhos como obras infantis?

MdS: Comparar o Brasil ao Japão é cruel. Por lá temos centenas de títulos sendo publicados. Assim existem diversos públicos a serem trabalhados. Aqui temos uma base de leitores infantis que depois pulam para os mangás e super-heróis. Quando se tornam adultos já não procuram quadrinhos com a freqüência de antes. Só agora, com a Turma da Mônica Jovem, estou podendo trabalhar a Turma da Tina para um público jovem/adulto com a média dos personagens nos 18 anos.

G&J: O senhor comentou uma vez para a revista Henshin da editora JBC que gostaria de trazer um mangá do Osamu Tezuka e adaptar para o público brasileiro. Existe ainda essa intenção e como seria a adaptação?


MdS: Após a morte de Tezuka, os planos que fazíamos ficaram esquecidos. Mas pretendo ainda fazer um trabalho em conjunto entre meus personagens e os desse grande e saudoso autor. (Nota: Mauricio conseguiu os direitos para trabalhar com os personagens de Osamu Tezuka, mais informações ler aqui.)

G&J: Existe alguma intenção de desenvolver um encontro entre os personagens do Mauricio de Souza Produções com Tezuka Produções?

MdS: Já estamos conversando sobre isso com a família do Tezuka. Quem sabe anunciamos nesse ano ainda? Haverá um grande evento de mangá e animê no Sambódromo do Anhembi (SP) em final de maio de 2010 – o Megamangá Fest. Até lá teremos novidades.

(Nota: Mauricio conseguiu os direitos para trabalhar com os personagens de Osamu Tezuka, mais informações ler aqui.)

G&J:Por fim, existe a possibilidade de Turma da Mônica Jovem encontrar Turma da Mônica numa viagem do tempo em algum especial das duas séries?

MdS: Nada é impossível mas seria uma história especial.

G&J: Deixe uma mensagem final para os fãs de animes e mangas por favor.

MdS: Costumo dizer que a turma da Mônica Jovem não é mangá puro mas mesclado com nosso estilo. Isso porque creio em uma linha de mangá brasileiro e que está dando certo como publicação. Espero que mesmo os puristas que amam  a linguagem dos mangás e animês estejam gostando dessa química.

Nota1: Todos os negritos aqui são de responsabilidade do blog Gyabbo!

Nota2: Gostaríamos de agradecer ao Maurício que nos concedeu essa entrevista no meio de suas férias e José Alberto Lovetro, seu acessor, que nos atendeu com muita gentileza.

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Os melhores de 2009

E chegou o momento! Uma das coisas que eu mais queria fazer quando criei o Gyabbo! era poder fazer a minha escolha dos melhores do ano. O esquema será assim, direi quem é o melhor em cada categoria com rápidos comentários, incluindo ainda duas menções honrosas para o segundo e terceiro lugar. Por isso, sem mais delongas, vamos lá!

Melhor Shounen

Primeiro lugar: Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Conseguiram transformar uma série ótima, em uma série em que cada episódio é ótimo. Não tem como haver outra escolha.

Segundo lugar: Nyan Koi!

Terceiro Lugar: Dragon Ball Kai

Melhor Shoujo

Primeiro lugar: Kimi ni Todoke

As vezes o mais simples realmente é o melhor. Possivelmente o melhor shoujo animado que vi.

Segundo lugar: Aoi Hana

Terceiro lugar: Taishou Yakyuu Musume.

Melhor movie

Primeiro lugar: Summer Wars

O próximo Miyazaki? Hosoda Mamoru  mostrou mais uma vez por que é um dos diretores mais observados do momento nessa grande obra.

Sem outras menções

Melhor personagem feminino

Primeiro lugar: Sawako Kuronuma (Kimi ni Todoke)

Com sua ingenuidade e coração puro Kuronuma conquista a todos e carrega boa parte do carisma desse ótimo anime.

Segundo lugar: Fumi Manjoume (Aoi Hana)

Terceiro lugar: Kaede Mizuno (Nyan Koi!)

Melhor personagem coadjuvante feminino

Primeiro lugar: Olivier Mira Armstrong (Fullmetal Alchemist Brotherhood)

Um character design muito bem construído aliado a uma personagem marcante desde o primeiro momento resultam em uma das mulheres mais temíveis de toda animação japonesa.

Segundo lugar: Riza Hawkeye (Fullmetal Alchemist Brotherhood)

Terceiro lugar: Juiz (Higashi no Eden)

Melhor personagem Masculino

Primeiro lugar: Hei (Darker than BLACK – Ryuusei no Gemini)

*spoiler* Mesmo sem seus poderes de contratante, Hei conseguiu ser mais incrível ainda na segunda temporada de Darker than Black.

Segundo lugar: Roy Mustang (Fullmetal Alchemist: Brotherhood)

Terceiro lugar: Junpei Kousaka

Melhor personagem coadjuvante masculino

Primeiro lugar: Sanada Ryuu

Sanada é o típico cara forte, alto e caladão que já se viu em vários mangas. Mas certamente ele consegue ser um clichê bem carismático no grupo de Kimi ni Todoke.

Segundo lugar: King Kazma

Terceiro lugar: Nyamsus

Melhor abertura

Primeiro lugar: Dragon Ball Kai – Dragon Soul

Substituir a clássica “Chala Head Chala” foi acusado por muitos como quase uma heresia, mas Dragon Soul conseguiu expressar de forma perfeita o poder de Dragon Ball.

Segundo lugar: K-On! – Cagayake! Girls

Terceiro lugar: Fairy Tail – Snow Fairy

Melhor encerramento

Primeiro lugar: K-On! – Don’t Say “Lazy”

Há poucos dias anunciaram a segunda temporada de K-ON!. Não sei se será tão bom quanto antes, mas certamente não fará o mesmo sucesso pelo simples fato de não ter como encerramento “Don’t Say “Lazy””.

Segundo lugar: Dragon Ball Kai – Yeah! Break! Care Break!

Terceiro lugar: Fullmetal Alchemist: Brotherhood – Uso

Melhor estúdio

Primeiro lugar: Production I.G

Escolha difícil, mas a Production I.G mostrou toda sua qualidade, seja de que lado for, como Higashi no Eden e Kimi ni Todoke, com certeza um dos maiores estúdios atuais do Japão.

Segundo lugar: Bones

Terceiro lugar: MADHOUSE

Melhor seiyuu feminino

Primeiro lugar: Mizuki Nana

Se já não bastasse o enorme sucesso que Mizuki Nana faz na sua carreira de cantora, ela mostrou ainda uma versatilidade gigantesca nos mais diversos papéis que teve em 2009, merecendo com certeza esse posto!

Segundo lugar: Hirano Aya

Terceiro lugar: Paku Romi

Melhor seiyuu masculino

Primeiro lugar: Nakai Kazuya

Nakai Kazuya não é nenhum novato e sua voz marcante faz com que os seus personagens ganhem sempre visibilidade, seja quem forem.

Segundo lugar: Asanuma Shintaro

Terceiro lugar: Kimura Ryohei

Melhor lançamento nacional

Primeiro lugar: Ranma 1/2

Um grande clássico, injustiçado por décadas no Brasil, Ranma 1/2 retorna para mostrar novamente o sucesso da autora Rumiko Takahashi.

Segundo lugar: 1 Litro de Lágrimas

Terceiro lugar: Futari H

Melhor editora nacional

Primeiro lugar: Panini

Com uma qualidade cada vez maior e segurando os preços, a Panini marca cada vez mais seu território no mercado brasileiro de mangas.

Segundo lugar: NewPop

Terceiro lugar: JBC

Maior surpresa

Editora Savana


Surgindo quando ninguém esperava, a Editora Savana promete revolucionar o mercado brasileiro de mangas. Apesar dos erros iniciais, é preciso estar de olho no seu 2010!

Maior FAIL

Dragon Ball Evolution

Peguem um dicionário ilustrado de inglês. Procurem pela palavra “Fail”. É isso aí de cima que vocês irão encontrar.

E por último, a categoria mais importante:

Melhor série

Primeiro lugar: Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Os irmãos Elric retornaram em meio a muitas suspeitas, visto a qualidade da sua primeira série, mas o estúdio Bones mostrou episódio por episódio que Fullmetal Alchemist poderia ser melhor, muito melhor. Se títulos incríveis como o realista Tokyo Magnitude 8.0 e o fantástico Higashi no Eden seriam escolhas certas em outros anos, tiveram o azar de cair no mesmo ano de Brotherhood.

Segundo lugar: Tokyo Magnitude 8.0

Terceiro lugar: Higashi no Eden

E que venham os de 2010!

E chegou o momento! Uma das coisas que eu mais […]

Editora Conrad, uma esfínge

Olá a todos! Sabe, esses dias eu fiquei me perguntando o que vocês acham desse meu parágrafo inicial. Normalmente eu não tenho muito o que escrever aqui e vou enrolando até fazer um parágrafo de tamanho mediano. Gostaria muito que vocês dessem as suas opiniões sobre isso (além de sobre o post em si), se eu devia simplesmente iniciar os posts com a matéria e não com esse parágrafo. Mas indo ao que interessa, hoje o post é sobre a Editora Conrad.

Antes de começar, irei contar uma pequena história para vocês. Se hoje em dia eu leio muito mangas, gastando pelo menos uns 40 reais por mês nisso, houve uma época em que eu tinha um certo preconceito com os quadrinhos nipônicos. Mesmo já gostando de animes, não engolia aquelas HQ’s sem cores e com a leitura invertida. Dois fatos fizeram eu mudar de ideia; primeiro foi a saudosa série brasileira Holy Avenger, que me empolgou e me fez perceber que as cores não são fundamentais. Pouco tempo depois, ainda sem ler nenhum manga original, vi em uma banca de revista enquanto passeava no Shopping a edição #32 de Dragon Ball, da editora Conrad. Com um grande “O que o SBT não mostrou”, fui obrigado a comprar aquela edição, ler metade da edição no sentido errado e acabar viciado em mangas para sempre. Eu contei essa história para mostrar o carinho que eu tinha pela editora Conrad, que durante muito tempo a minha favorita. Mas a verdade é que já são anos que ela não é mais a grande editora que foi.

Fundada em 1993, a editora Conrad começou a ganhar força entre o público infanto-juvenil principalmente com os lançamentos das extintas revistas Herói e Pokeclub. Em 2000 foi a pioneira no lançamento de mangas no modelo japonês (ok, na verdade só o sentido e as cores eram iguais ao lançamentos japoneses) com Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, extra-oficialmente os maiores sucessos do nosso mercado (difícil confirmar esse dado, visto o sigilo com que as editoras tratam seus números, não imagino o porquê).

Se o início foi de grande sucesso, o resto da sua história não foi tão acertada. Dr.Slump, procurando explorar o sucesso do nome de Akira Toriyama no Brasil, não conseguiu o mesmo efeito de Dragon Ball e acabou cancelado. Vagabond que parecia ter uma boa vendagem, teve um conturbado cancelamento da sua edição “standart” para privilegiar a chamada Edição Definitiva. Variando entre lançamentos mais trabalhados, visando as livrarias, como Adolf e Buda, e os lançamentos para as bancas, como Paradise Kiss e One Piece, a editora lançava seus quadrinhos em grande número, sem que isso se refletisse em vendas. Procurando vender os encalhes, colocava agressivas promoções no seu site, o que acabou sendo um tiro no pé, já que muitos fãs deixaram de comprar nas bancas para esperar os descontos.

A situação foi se agravando, mangas como Monster e Sanctuary eram paralisados, contratos como o de One Piece venceram, tudo parecia levar ao fim da editora. Foi quando no início desse ano, depois de diversos boatos sobre a sua possível venda, a Conrad acabou comprada pelo grupo Ibep-Nacional. Todos esperavam que os diversos mangas da editora fossem concluídos, o que infelizmente não aconteceu.

É difícil dizer, como já disse, números do mercado nacional são grande segredos, mas acredito eu que os manhwas tenham um licenciamento bem mais barato que os mangas. Isso poderia explicar o porquê dos sucessivos lançamentos no estilo manga, mas que na verdade são feitos em outros países. Entre eles temos Melodia infernal, Starcraft e a nova trinca de manhwas, Banya, Dangy e Gui.

Preços mais altos que os normais do mercado, títulos sem expressividade e lançados aos montes, falta de conclusão nos seus mangas mais antigos, má distribuição, insistência nas bancas ao invés das livrarias. A verdade é que a editora Conrad continua repetindo todos os erros que levaram-na a quase falência. Não duvido da qualidade dos títulos escolhidos, mas acho difícil que eles tenham vendas fortes para trazer de volta aquela que já foi escolhida como a melhor editora de quadrinhos do Brasil quatro vezes pelo prêmio HQMix.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conrad_Editora

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u499494.shtml

Editora Conrad Lança 3 Novos Manhwas

http://www.hqmix.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=58&Itemid=63

http://www.lojaconrad.com.br/lojas/CONRAD/__Home.cfm

Olá a todos! Sabe, esses dias eu fiquei me perguntando […]