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K-ON!! – Primeiras impressões

Olá. É, hoje não é o dia mais animado para fazer um post, como vocês devem saber, sou Flamenguista, e se não souberem, perdemos hoje o campeonato carioca. Mas é a vida, o problema é se perdermos o jogo da quarta-feira pela Copa Libertadores que é o que realmente interessa. Mas o post de hoje não é sobre o Flamengo, muito menos sobre futebol (se quiser algo assim leia sobre Giant Killing!) e sim sobre aqueles que poucos amam odiar e muitos amam amar; K-ON!!.

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Olá. É, hoje não é o dia mais animado para […]

Os melhores estúdios de animação japonesa

Olá novamente! Como eu pretendo passar o resto do fim de semana me matando para fazer alguns trabalhos da faculdade, vou fazer o costumeiro post de domingo… no sábado! Saindo um pouco da avaliação de animes que estão começando ou terminando, a ideia hoje é bem simples, qual é o melhor estúdio de animação? A pergunta é incrivelmente subjetiva, tenho certeza que vocês tem as suas preferências e eu adoraria lê-las nos comentários (é, comentar não faz mal minha gente!, as visitas aumentam, mas os comentários nem tanto), porém vou fazer uma forma um pouco diferente. Pegando todos os animes com notas 8, 9 ou 10 da minha list do MyAnimeList, vou colocar os meus três estúdios favoritos de acordo com a quantidade de animes que eles tiveram nessa lista!

Terceiro lugar:

Bones_logo

Fundado em 1998, por ex-membros do estúdio Sunrise, o estúdio Bones começou com a produção do anime Hiwou War Chronicles, que eu desconheço. O grande destaque do estúdio está nas suas animações de movimento excelentes, facilmente vistas no filme de Cowboy Bebop (que contou com a parceria da própria Sunrise) e em Fullmetal Alchemist. Além disso, o estúdio é muito versátil; podemos perceber isso facilmente se pensarmos que Ouran High School Host Club e Tokyo Magnitude 8.0 foram feitos pelo mesmo estúdio. Um ponto baixo que posso apontar certamente foi o final de Soul Eater que ao se desviar do manga, terminou de forma bastante infeliz.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 5; Nijuu Mensou no Musume, Fullmetal Alchemist, Tokyo Magnitude 8.0, Cowboy Bebop – Knockin’ on Heaven’s Door, Ouran High School Host Club.

Segundo lugar:

Jc-rogo2

O estúdio J.C. Staff começou seus trabalhos em 1986, com sua primeira animação lançada em 1987, OVA’s de Sengoku Kidan Yōtōden, que novamente desconheço (não conheço muitas coisas anteriores à 1995). Trabalhando em Tóquio, o estúdio tem como marca as bonitas animações, lembrando o estilo clássico de animar na mão, o que pode ser percebido em animes recentes como Aoi Hana e Taishou Yakyuu Musume. Apesar disso, seus animes não parecem antiquados e sempre apresentam uma animação fluida e roteiros um pouco mais lentos, mas com qualidade.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 6: Aoi Hana, Taishou Yakyuu Musume., Nodame Cantabile Paris Chapter, Nodame Cantabile, Ghost Hunt, Shigofumi.

Primeiro lugar:

Sem título

Quando eu pensei nesse post, já tinha na cabeça que esse seria o resultado do primeiro lugar, então fiquei feliz por isso ter sido confirmado pela quantidade de animes que eu assisti e gostei do estúdio. A Madhouse foi fundada em 1972, tendo seu primeiro trabalho feito em 1973 com a série Aim for the Ace! (preciso dizer?). Responsável por várias adaptações de grandes nomes do mercado, como o grupo CLAMP (Sakura CardCaptor, Kobato, X/1999), o mestre do suspense Naoki Urasawa (Monster), Ai Yazawa (Paradise Kiss, Nana), Satoshi Kon (Paprika, Paranoia Agent), o estúdio certamente é um dos mais fortes do Japão, chamando atenção até do mercado ocidental, ficando responsável por vários dos OVA’s de Matrix e as recentes adaptações para anime de heróis da Marvel. Suas animações são sempre bem realizadas, com um alto grau de detalhismo e um traço mais forte.

Os animes que assisti e realmente gostei do estúdio são 13: Beck, Kaiji, Nana, Toki wo Kakeru Shojo, Sakura CardCaptor, Paradise Kiss, CLAMP in Wonderland 2, CLAMP in Wonderland, The Animatrix: Program, The Animatrix: Detective Story, The Animatrix: Beyond, Captain Tsubasa: Road to 2002, Trigun.

Dentre esses eu posso destacar o fantástico Beck, um dos melhores filmes de animação que já vi, Toki wo Kakeru Shojo e o diferente Kaiji. Na verdade todos esses da lista são destacáveis, mas esses três conseguem sintetizar bem as diversas formas do estúdio e suas grandes qualidades.

E vocês, quais são seus estúdios favoritos?

OBS 1: Não foram levados em conta filmes e OVA’s que não contribuíssem para a história original.

OBS 2: Não foram levados em conta os fracassos dos estúdios, buscando-se apenas exaltar suas qualidades.

OBS 3: Empatados com 5 animes estavam os estúdios DEEN e KyoAni, o estúdio Bones foi escolhido de subjetiva entre os três.

Olá novamente! Como eu pretendo passar o resto do fim […]

The Melancholy of Haruhi Suzumiya 2 – Conclusão

Olá a todos novamente! Mais um domingo está passando, daqui a pouco tempo chegaremos ao horário de verão, como o tempo passa rápido, não? Essa semana o Gyabbo! ultrapassou às 10.000 visitas, algo que quando comecei, não esperava acontecer tão cedo, achei que teria que esperar pelo menos o primeiro ano para isso. Agradeço a todos que entram aqui, todos que comentam e todos que apoiaram esse projeto que felizmente tem dado muito certo. Vários posts estão sendo programados, alguns projetos desenvolvidos, podem esperar! Para que o blog continue crescendo, peço que quem ainda não respondeu, por favor responda a enquete que está no menu ao lado, pretendo finaliza-la com 50 votos.

Mas bem, hoje o comentário é sobre uma série muito popular e que esse ano criou muita confusão pela sua segunda temporada. Vocês já devem ter entendido, mas o post será sobre The Melancholy of Haruhi Suzumiya 2.

Para quem por acaso não conheça, e eu recomendo que procure conhecer, The Melancholy of Haruhi Suzumiya foi uma série lançada em 2006, contando com 14 episódios. Baseada em uma série de light novels, Haruhi Suzumiya contava uma história de uma forma bem diferente do que normalmente se vê em outros animes, com episódios apresentados de forma não-linear. Ligado a isso, tínhamos uma história muito interessante onde a estudante colegial que dá nome à série, Haruhi Suzumiya, forma um clube em sua escola, o SOS Brigade, com o intuito de encontrar viajantes do tempo, ESPER’s e aliens ou outras formas sobrenaturais. A grande questão é que na verdade Haruhi é (ou pelo menos isso é suposto) uma espécie de entidade, com poderes para criar e recriar o universo inteiro. Afim de estudar melhor essa situação, uma alien, uma viajante do tempo e um ESPER entram para o SOS Brigade, que ainda conta com Kyon, o único normal da história toda.

Essa história interessante, com personagens originalmente clichês e um trabalho muito bem feito pelo estúdio KyoAni fizeram de Haruhi Suzumiya um sucesso gigantesco, chegando a ser criado uma espécie de culto à personagem principal, o Haruhismo. Todos esperavam que a KyoAni fizesse uma continuação do seu maior sucesso, a ansiedade era gigantesca, até que em maio desse ano, após o início de uma reprise linear da série, finalmente novos episódios surgiram.

O primeiro foi o episódio 8, Bamboo Leaf Rhapsody, que apesar de não ter sido tão aclamado como os antigos, foi um ótimo episódio, começando muito bem a nova leva de episódios. Entrando nas minhas opiniões, fui um grande fã da primeira temporada de Haruhi, mas ao baixar esse novo episódio, não lembrava muito bem a razão de gostar tanto, mas o fim desse episódio que se apresentou interconectado com o futuro da série, me lembrou do porquê.

Mas foi aí que começou, o terror dos haruhistas, o flame maior da animação japonesa, algo que criou a ira de milhares! O infame arco conhecido como Endless Eight. Primeiro episódio, a SOS Brigade está de férias e Haruhi quer aproveitar ao máximo as férias de verão; psicina, matsuri, bicos, caça à insetos e várias outras coisas preenchem o tempo até o fim do verão. No segundo episódio do arco somos apresentados com eventos muito semelhantes ao do primeiro, mas dessa vez descobrimos que o mundo está preso em um loop temporal onde todo o verão é repetido seguidamento por Haruhi.

Wow! Fantástico, não? Sim, até aqui todos estavam achando tudo muito interessante. Mas quando veio o terceiro episódio e nada novo foi acrescentado, apenas apresentando as férias de verão novamente, as pessoas ao redor do mundo começaram a ficar apreensivas (sim, estou sendo exagerado e irônico). Mas o desespero total veio com sequência dos outros episódios, até o sétimo episódio, tudo que tivemos foram episódios com animações diferentes, mas acontecimentos iguais. Muitos se revoltaram, anunciaram que não iriam mais ver a série, iriam boicotar os dvd’s e o próprio estúdio. Até mesmo a dubladora Hirano Aya, responsável pela voz da protagonista, disse achar estranha a decisão da KyoAni. Ao fim do oitavo episódio finalmente tivemos a resolução do arco, que por um lado foi muito bom, já que ninguém aguentava mais essa repetição, mas por outro foi muito pouco para a expectativa gerada pela situação toda.

Uma das principais coisas que me fizeram gostar da série foi o seu estilo non-sense, tanto na história, mas principalmente no formato da animação. Não via problema em repetições, mas 8 episódios com basicamente a mesma coisa foi um grande desperdício. Não chego a pactuar com a revolta que muita gente apresentou, tanto que assisti a todos os episódios, mas esperava por coisas melhores.

Em seguida ao Endless Eight, começou um novo arco, o The Sigh of Haruhi Suzumiya, que dividido em 5 partes, conta todo o processo de produção do vídeo caseiro apresentado no episódio 00 (1º) da primeira temporada. Aqui vemos todo o potencial que a série pode ter. Para mim o grande trunfo de Haruhi Suzumiya é passar a quem assiste a impressão que esses 5 estudantes são estudantes normais aproveitando a juventude, mas subitamente somos lembrados que nada ali é normal, nem o simples fato de gravar um vídeo passa pelo normal. Haruhi passa da comédia rápida e non-sense,  para o drama filosófico com maestria, de uma forma tão inesperada, mas natural, que você acaba imerso totalmente no que está acontecendo. O caso mais emblemático disso é o do gato falante. Haruhi gostaria que um gato falasse e Kyon comenta em seus pensamentos “Não fale, por favor!”, criando uma piada metalinguística de grande qualidade. Mas quando se pensa que as coisas ficam por aí, eis que o gato realmente fala, iniciando um diálogo pseudo-filosófico sobre a linguagem humana.

The Melancholy of Haruhi Suzumiya foi muito polêmico na sua primeira temporada, seguindo a risca do amo ou odeie. Essa segunda temporada não foi diferente, só que dessa vez dividiu os que já eram fãs da série. Para mim ela manteve o alto nível que deu o seu sucesso, além de ter sido comentada em todos os lugares por conta do Endless Eight. Por isso, se você não gostou desse arco, pule-o, veja só os dois primeiros episódios e o último, mas não deixe de assistir Haruhi Suzumiya 2, pois a série ainda é bem melhor que a maioria das coisas que se encontram por aí.

Mas e vocês, o que acharam dessa segunda temporada?

O próximo post já deve ser sobre as primeiras estreias da temporada de outono!

Olá a todos novamente! Mais um domingo está passando, daqui […]

Fullmetal Alchemist: Brotherhood, K-ON! – Primeiras impressões

Olá a todos em mais um domingo. Apesar de não ter sido um dos melhores, isso não é motivo para não postar, certo? Aproveitando a chance, viram o último episódio de Soul Eater? Foi MUITO ruim. Os produtores não sabiam mais o que fazer e terminaram daquele jeito. Uma pena, Soul Eater começou tão bem, agora é ler o manga. Mas hoje vou falar dos três animes da nova temporada que comecei a acompanhar:

Fullmetal Alchemist: Brotherhood #1

Falar de Fullmetal Alchemist já é algo complicado. Comparar FMA com alguma coisa é mais complicado ainda. E comparar FMA com… FMA?

Lembro que FMA foi o primeiro anime que baixei por torrent e possivelmente foi o primeiro que assisti com legendas em inglês e foi um dos momentos mais marcantes da minha vida de fã de animes. O início do primeiro episódio, aqueles gritos de desespero do Ed, o sangue, tudo escuro, foi marcante. E é aí que começam as diferenças.

Brotherhood (vou falar de FMA2 assim, ok?) não é ruim, definitivamente não, mas nem de perto tem um primeiro episódio como FMA. Claro, seria chato se eles tentassem fazer a mesma coisa novamente. Quando anunciaram esse “remake”, muitos se perguntaram como fariam com os primeiros capítulos, que é bem próximo do manga. Ficaria igual a FMA? Acho que esse primeiro capítulo responde bem essa pergunta.

Um erro que eu acredito que não deveria ser cometido, mas que é inevitável, seria comparar uma série com a outra. Digo que é inevitável por questões óbvias, mas você com certeza aproveitará Brotherhood melhor se esquecer que já existiu outro FMA.

Saindo das comparações (ok, FMA parece melhor que Brotherhood, ok? Está satisfeito?), a animação está boa, especialmente nas cenas de ação, só achei o desenho pouco detalhado, mas nada que atrapalhe. O trabalho dos seiyuus está bom, a abertura é ótima e a ending tem uma animação interessante. Um ponto que achei interessante foi a maior interação entre Ed e Al durante as cenas de luta, dando mais espaço para o irmão menor. Outra coisa que me chamou a atenção foi a aparição do Führer Bradley, deixando-o mais misterioso.

Enfim, Brotherhood promete, tem todos os elementos que fizeram de FMA o que ele é hoje, inclusive as piadas com a altura do pobre Ed, se será melhor ou não que FMA anterior é difícil dizer, mas que tem tudo pra ser um ótimo anime, com certeza tem!

K-ON! #1

Apesar de eu não ter colocado na minha list do que realmente quero ver nessa temporada, estava de olho em K-ON! desde que a primeira lista saiu. Afinal, para quem não sabe, sou um grande fã de “Slice of life“, principalmente escolares. Unindo isso a música e garotas kawaii, o que poderia sair errado?

Eu respondo: o excesso.

K-ON! tem uma animação muito boa, tudo é bem fluente e com bons detalhes, principalmente os instrumentos musicais e eles sendo tocados, mais um ótimo trabalho do estúdio Kyoto Animation. O que me deixou levemente irritado, e eu sei que muitos vão dizer “Então por que tu está vendo esse anime?!”, foi o excesso de moe, principalmente da protagonista Yui Hirasawa. Seja na voz, seja no jeito, nos comportamentos, é moe pra todo lado, TODO lado, achei meio exagerado.

Mas a proposta de K-ON! é bem legal, 4 garotas que tentam formar uma banda, mesmo que a guitarrista nem saiba tocar. Acredito que mesmo com esse excesso de moe, o anime vai se desenvolver bem e ainda vai me pegar, continuarei acompanhando e você também devia dar uma chance.

Ah! E tenho que concordar com os blogs Mithril e Tsundere, a ending ficou ótima, dêem uma olhada:

Charady no Joke na Mainichi

Esse eu peguei mais pela curiosidade e pelo fato de ter menos de cinco minutos. Com a proposta de ter um episódio por dia durante um ano inteiro, Charady no Joke na Mainichi tem uma premissa bem simples, contar uma piada a cada dia. O traço é meio esquisito, até por ser feito por estudantes da Universidade de Kyoto, mas pra uma coisa rápida como pretender ser, está bom. A piada em si que é contada no primeiro episódio não é das melhores, mas me fez dar uma risadinha. Quem sabe não melhora?

Olá a todos em mais um domingo. Apesar de não […]