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Taishou Yakyuu Musume. – Primeiras impressões

Um post na quarta-feira? Sim, é isso mesmo que você está vendo! Como entrei 100% de férias nessa terça-feira, estou com bastante tempo pra ver animes, ler mangas e postar sobre isso. E como a temporada de verão começou a pouco tempo, tenho muitos animes pra falar sobre as primeiras impressões, como vou fazer hoje com o anime Taishou Yakyuu Musume. Além disso, fiquem espertos que nos próximos dias devem aparecer vários outros posts, sem contar com o habitual de domingo.

Taishou Yakyuu Musume.

Esse não era um dos animes que eu estava realmente de olho. Mas depois de ver algumas imagens e ler a sinopse dele, fiquei com vontade de dar uma chance. Foi quando fechei uma parceria com o blog Pra quem quiser ver, que está fazendo esse anime, que resolvi assisti-lo de vez.

Taishou Yakyuu Musume. se passa no Japão de 1925, após a Primeira Guerra Mundial, em um Japão onde os costumes ocidentais estão cada vez mais fortes na sua cultura. Koume Suzukawa é uma estudante de 14 anos que frequenta uma escola só para garotas. Sua amiga, Akiko Ogasawara, também de 14 anos e da mesma escola, após ser confrontada em uma festa por uma rapaz que acredita que as mulheres não precisariam de formação acadêmica, resolve começar a jogar baisebol, um esporte dominado por homens.

De certa forma Taishou lembra K-ON!, só que com menos moe e comédia. Em ambos os casos trata-se de animes onde um grupo de garotas jovens de uma escola feminina querem formar um clube para determinada atividade. O primeiro desafio a ser superado é conseguir os membros, um pouco mais difícil para as meninas do Japão 1925, visto que um time de baisebol precisa de 9 jogadores. Provavelmente o anime deve seguir com momentos de alegria e amizade entre as garotas, sem contar com a superação de alguns obstáculos. Só que Taishou tem algo de mais sério que K-ON!, já que duas coisas interessantes são muito presentes. Primeiro está a chegada cada vez maior dos costumes ocidentais. Isso é bem observado quando a protagonista Koume pede dos pais um uniforme de marinheiro, comum hoje em dia nas escolas japonesas. Seu pai, porém, prefere que ela continue usando o tradicional kimono.

Outra discussão abordada no anime é a emancipação feminina. O Japão atual já é um país onde a figura da mulher é muitas vezes subjugada pela masculina, no início do século então, após Era Meiji, a situação era ainda mais crítica. A ideia de jogar baisebol vem justamente da uma tentativa de confrontar esse machismo. Mesmo o simples ato de praticar o esporte é mal visto e muitas estudantes recusam a chance por saberem que suas famílias não permitiriam que suas filhas perdessem a feminimidade.

Quanto às questões técnicas, o anime é bom, um caracter design bonito e simples, animação normal e um trabalho artístico bem realizado pelo estúdio J.C. Staff. Não possui a mesma beleza de Aoi Hana, mas é certamente outro bom trabalho do estúdio.

Taishou Yakyuu Musume. não é um anime espetacular ou uma revolução, mas tem seu carismo e charme. Como vocês podem ver na páginas de Gráficos – o que estou assistindo, dei uma nota 7 para esse primeiro capítulo. Com o passar os episódios vamos ver qual o rumo que será tomado, fiquem de olho nas notas que darei!

PS: Nesse post eu pretendia falar também do anime Umineko no Naku Koro ni, mas o post de Taishou acabou ficando maior do que eu pretendia, com muitas coisas para abordar. Se não nesta quinta-feira, na sexta pretendo comentar outros animes dessa temporada de verão, entrem sempre no Gyabbo! para ler.

Um post na quarta-feira? Sim, é isso mesmo que você […]

Fullmetal Alchemist: Brotherhood, K-ON! – Primeiras impressões

Olá a todos em mais um domingo. Apesar de não ter sido um dos melhores, isso não é motivo para não postar, certo? Aproveitando a chance, viram o último episódio de Soul Eater? Foi MUITO ruim. Os produtores não sabiam mais o que fazer e terminaram daquele jeito. Uma pena, Soul Eater começou tão bem, agora é ler o manga. Mas hoje vou falar dos três animes da nova temporada que comecei a acompanhar:

Fullmetal Alchemist: Brotherhood #1

Falar de Fullmetal Alchemist já é algo complicado. Comparar FMA com alguma coisa é mais complicado ainda. E comparar FMA com… FMA?

Lembro que FMA foi o primeiro anime que baixei por torrent e possivelmente foi o primeiro que assisti com legendas em inglês e foi um dos momentos mais marcantes da minha vida de fã de animes. O início do primeiro episódio, aqueles gritos de desespero do Ed, o sangue, tudo escuro, foi marcante. E é aí que começam as diferenças.

Brotherhood (vou falar de FMA2 assim, ok?) não é ruim, definitivamente não, mas nem de perto tem um primeiro episódio como FMA. Claro, seria chato se eles tentassem fazer a mesma coisa novamente. Quando anunciaram esse “remake”, muitos se perguntaram como fariam com os primeiros capítulos, que é bem próximo do manga. Ficaria igual a FMA? Acho que esse primeiro capítulo responde bem essa pergunta.

Um erro que eu acredito que não deveria ser cometido, mas que é inevitável, seria comparar uma série com a outra. Digo que é inevitável por questões óbvias, mas você com certeza aproveitará Brotherhood melhor se esquecer que já existiu outro FMA.

Saindo das comparações (ok, FMA parece melhor que Brotherhood, ok? Está satisfeito?), a animação está boa, especialmente nas cenas de ação, só achei o desenho pouco detalhado, mas nada que atrapalhe. O trabalho dos seiyuus está bom, a abertura é ótima e a ending tem uma animação interessante. Um ponto que achei interessante foi a maior interação entre Ed e Al durante as cenas de luta, dando mais espaço para o irmão menor. Outra coisa que me chamou a atenção foi a aparição do Führer Bradley, deixando-o mais misterioso.

Enfim, Brotherhood promete, tem todos os elementos que fizeram de FMA o que ele é hoje, inclusive as piadas com a altura do pobre Ed, se será melhor ou não que FMA anterior é difícil dizer, mas que tem tudo pra ser um ótimo anime, com certeza tem!

K-ON! #1

Apesar de eu não ter colocado na minha list do que realmente quero ver nessa temporada, estava de olho em K-ON! desde que a primeira lista saiu. Afinal, para quem não sabe, sou um grande fã de “Slice of life“, principalmente escolares. Unindo isso a música e garotas kawaii, o que poderia sair errado?

Eu respondo: o excesso.

K-ON! tem uma animação muito boa, tudo é bem fluente e com bons detalhes, principalmente os instrumentos musicais e eles sendo tocados, mais um ótimo trabalho do estúdio Kyoto Animation. O que me deixou levemente irritado, e eu sei que muitos vão dizer “Então por que tu está vendo esse anime?!”, foi o excesso de moe, principalmente da protagonista Yui Hirasawa. Seja na voz, seja no jeito, nos comportamentos, é moe pra todo lado, TODO lado, achei meio exagerado.

Mas a proposta de K-ON! é bem legal, 4 garotas que tentam formar uma banda, mesmo que a guitarrista nem saiba tocar. Acredito que mesmo com esse excesso de moe, o anime vai se desenvolver bem e ainda vai me pegar, continuarei acompanhando e você também devia dar uma chance.

Ah! E tenho que concordar com os blogs Mithril e Tsundere, a ending ficou ótima, dêem uma olhada:

Charady no Joke na Mainichi

Esse eu peguei mais pela curiosidade e pelo fato de ter menos de cinco minutos. Com a proposta de ter um episódio por dia durante um ano inteiro, Charady no Joke na Mainichi tem uma premissa bem simples, contar uma piada a cada dia. O traço é meio esquisito, até por ser feito por estudantes da Universidade de Kyoto, mas pra uma coisa rápida como pretender ser, está bom. A piada em si que é contada no primeiro episódio não é das melhores, mas me fez dar uma risadinha. Quem sabe não melhora?

Olá a todos em mais um domingo. Apesar de não […]