Tag Archives: drama

Amagami SS – Primeiras impressões

Olá! Estou de volta! Depois de uma semana na capital nacional, voltei para minha cidade natal e agora posso me concentrar em muitas coisas, e entre elas, claro, o blog! Muitos animes terminando, vários começando, algumas ideias, mangas, material não me falta para escrever, fico até na dúvida sobre o que falar. Hoje, em post especial de sábado (pretendo postar amanhã também), falo sobre a estréia do anime Amagami SS.

E se você ainda não sabe o que ver da nova temporada, ainda é tempo de ouvir o Anime Records #1, podcast falando sobre todas as séries dessa nova temporada

Continue lendo

Olá! Estou de volta! Depois de uma semana na capital […]

Kurosagi – J-Movie

Antes de começar a ler esse post eu recomendo que você leia esse outro post aqui, visto que o de hoje será sobre o filme que dá sequência ao dorama Kurosagi. Logo, seria melhor você entender um pouco sobre o que o dorama trata primeiro.

Continue lendo

Antes de começar a ler esse post eu recomendo que […]

Ristorante Paradiso – Conclusão

Olá a todos, como estão? Tiveram um bom Natal? Espero que sim. Apesar do meu humor naquele dia não estar dos melhores, até que tive um Natal prazeroso, melhor do que eu esperava, definitivamente. Agora é esperar pelo fim do ano!

Alguns de vocês podem estar se perguntando se eu não farei o clássico post dos melhores do ano. Sim, eu farei. Mas como só agora nas férias estou com tempo para ver muitos animes, não posso dar minha opinião ainda, há muito a ser visto ainda, por isso devo postar somente no começo de janeiro. Além disso esse post estará ligado a algo muito interessante se der certo, fiquem de olho.

Hoje vai mais um post conclusivo, de um anime lá de trás (pra verem como eu tinha coisa parada aqui no PC), Ristorante Paradiso.

Assistir ao Ristorante Paradiso foi uma experiência muito interessante e surpreendente, o que é sempre bom quando estamos falando de animes. Vou citar aqui o que comentei da última vez que falei sobre ele, quando das minhas primeiras impressões:

Ristorante Paradiso me chamou atenção quando saiu as primeiras imagens dos animes da atual temporada por ter um traço simples e uma proposta interessante, em tese seria um anime sobre gastronomia, ambientado na Itália, com um romance maduro. Infelizmente as coisas não começaram bem assim. O traço é simples, lembra um pouco os usados em games de NDS, o que chega a ser bom, diferente. Mas o que poderia ser um bom romance acabou indo para um bizarro harém invertido de uma garota de 21 anos com chefes de meia-idade que usam óculos…?! Ristorante Paradiso não é a pior coisa do mundo, mas me decepcionou bastante, espero que eles desistam de transformar o que poderia ser um bom josei em um shoujo mediano.

Vocês percebem que eu não tinha muitas esperanças com esse anime, não? Depois de ter visto três episódios, tudo que eu sentia era decepção. Ristorante Paradiso não passava de um romance mal feito, com um tema mal explorado e com um traço ruim. Ledo engano.

Apesar dessas impressões iniciais, continuei baixando e essa semana tive coragem de ver os outros 8 episódios que faltavam. Qual não foi minha surpresa ao ver um anime simples, interessante e bem narrado? Aquilo que seria um harém geriátrico invertido passou para um anime sobre pessoas de verdade, já com certa idade, logo, que passaram por muita coisa. Ristorante Paradiso na verdade era sobre vidas! Dirigido muito bem por Mitsuko Kase, a mesma diretora do anime Saikano, Ristorante Paradiso felizmente desistiu do seu ar shoujo que surgiu nos primeiros episódios, restando um anime de traços simples, mas interessante de se assistir.

É claro que eu tenho que afirmar que não é um anime para todo mundo, tenho certeza que muitos ficariam entediados, chateados, talvez até com raiva do ritmo lento, do traço sem exageros, do charme dos diálogos com algumas palavras em italiano aqui e ali. Mas se você é alguém que gosta de obras desse tipo, dê uma chance à Ristorante Paradiso.

O estúdio que produziu Ristorante, David Production, apesar de novo (conta com apenas três animes), mostra que veio para ficar com animes à cima da média. Termino citando essa minha feliz mudança de opinião com uma parte do nono episódio que sintetiza bem esse anime;  “Alguns ficam outros vão, o restaurante guarda histórias de pessoas em si. Várias personalidades foram misturadas nesse restaurante que fica em um canto de Roma.”

Olá a todos, como estão? Tiveram um bom Natal? Espero […]

Kimi ni Todoke, Sasameki Koto – Primeiras impressões

Hi! Excepcionalmente o post será feito no sábado, não no domingo. Por quê? Porque eu estou com tempo e amanhã pretendo estudar, estou muito atrasado com várias xérox da faculdade e preciso me atualizar logo, vou tentar aproveitar o domingo e o feriado na segunda para isso. Além do mais, como os posts são sobre as estreias que estão acontecendo, é bem melhor fazer isso o mais cedo possível, para não ficar como algo atrasado. Mas vamos ao que interessa, hoje vou comentar sobre dois shoujos, Kimi ni Todoke e Sasameki Koto:

Kimi ni Todoke

Se Letter Bee e Kyan Koi! não conseguiram suprir as expectativas que eu tinha sobre eles no primeiro episódio, Kimi ni Todoke teve um sucesso bem maior. Sendo sincero, inicialmente esse não era um anime que eu ia acompanhar, só mudei de ideia ao saber que seria feito pela Production I.G., a mesma de Higashi no Eden. Não tenho um histórico muito favorável com shoujos em anime, principalmente depois do trauma que foi Peach Girl. Normalmente um manga shoujo possui um traço mais detalhado, com desenhos mais finos, o que é difícil de passar para a animação. Então, apesar de gostar de mangas shoujos, nunca me animei tanto com animes shoujos (claro, existem exceções como Nana, Paradise Kiss, Fruits Basket).

Porém, a Production I.G conseguiu animar Kimi ni Todoke de uma forma que mantivesse em parte as boas características do traço de um shoujo. Não que tenhamos aqui um traço belíssimo como o de Kobato feito pela Madhouse, mas temos sim um traço bonito, bem feito e fiel.

A história segue Sawako Kuronuma, uma garota simples e que só quer se socializar melhor com seus colegas de colégio. O problema é que a garota não é exatamente boa em mostrar feições amigáveis, ganhando o apelido de “Sadako”, a garota de O chamado. Por todos se assustarem com ela, Sawako acaba um pouco solitária, e por isso ela ganha admiração por Shouta Kazehaya, um garoto de bem com a vida e que se dá bem com todos.

Quase esqueço, mas tenho que ressaltar a seiyuu de Sawaka, a Mamiko Noto, de quem sou grande fã desde os tempos em que ela fez a voz da Yakumo em School Rumble!

Esse primeiro capítulo mantém um bom nivelamente entre a comédia, o drama leve e o romance ao estilo shoujo, unindo isso com uma animação bem realizada, boa abertura e personagens carismáticos, Kimi ni Todoke promete bastante!

Sasameki no Koto

Comentar sobre Sasameki Koto uma temporada depois de Aoi Hana é algo no mínimo injusto, mas inevitável. Enquanto no primeiro tínhamos uma animação muito bem feita, com um toque suave, lembrando pintura manual, traços bonitos, um desenvolvimento lento, mas progressivo e principalmente, personagens carismáticos, em Sasameki Koto temos justamente o contrário.

O trabalho de animação ficou a cargo do estúdio AIC, mas parece que os melhores profissionais foram designados para Nyan Koi!, enquanto os que sobraram ficaram Sasameki Koto. Character designs bem genéricos, traço “duro”, animação mediana, cores sem graça, tudo isso faz pensar como Aoi Hana era bom e Sasameki não.

Claro que tudo isso poderia ser salvo por uma história interessante, só que infelizmente isso não acontece. Ushio Kazama é uma lésbica declarada, mas que só se interessa por garotas fofas. Sumika Murasame é sua grande amiga, que obviamente tem uma queda pela amiga, mas não tem nada de fofa. Não parece óbvio o que vai acontecer?

Outra decepção dessa temporada de outono, por enquanto uma temporada bem fraca. Mas eu sou uma pessoa paciente, pretendo continuar assistindo, torcendo para que melhore.

Hi! Excepcionalmente o post será feito no sábado, não no […]

Tokyo Magnitude 8.0 – Conclusão

Olá novamente. A maioria dos animes da temporada de primavera com até 13 episódios estão terminando com a proximidade do outono. Nessa terça-feira foi a vez de Tokyo Magnitude 8.0 chegar ao fim, concluindo aquele que possivelmente será o melhor anime desse ano. Assim como fiz com Aoi Hana, novamente vou analisar a série utilizando o gráfico formado pelas notas que dei em cada episódio. Caso você não tenha visto ou terminado a série ainda, recomendo que não leia esse post por enquanto, ele terá spoilers!

Tokyo Magnitude 8.0 foi um anime feito pelo estúdio Bones com a proposta de mostrar o que aconteceria com Tóquio no caso de um terremoto de magnitude nunca sequer imaginada. Para isso a história segue os irmãos Yuuki e Mirai que acompanhados por uma mulher chamada Mari Kusakabe, tentam sobreviver e voltar para casa no meio de tamanha catástrofe.

Desde seu início, a série foi marcada por um alto teor de realismo, algo difícil de se encontrar na maioria dos animes. Mesmo o  resultado do grande terremoto foi feito a partir de diversos estudos científicos e toda a ajuda oficial que aparece durante o anime (exército, bombeiros, equipes de resgate etc) foi baseada nos procedimentos reais a serem usados. Para terem uma ideia melhor do nível de realismo da série, é só ver a imagem a seguir. Ela é uma espécie de propaganda do exército japonês (sim, em teoria o Japão não tem exército, mas vocês entenderam) utilizando os personagens da série:

Um dos meus receios sobre essa série antes dela começar era quanto ao roteiro. Tudo bem, terremotos de força absurda são sempre coisas legais de se ver na ficção, mas como eles iriam fazer para seguir com os 11 episódios da série? Não só conseguiram envolver (quase) todas as possibilidades que um acontecimento desse causaria (até problemas com banheiros teve!), mas mostram personagens carismáticos, humanos e que cresciam com o desenrolar da trama. Como eu falei quando comentei sobre o primeiro episódio da série, Mirai era uma garota extremamente frustrada e irritada. Mas durante a série ela cresce sem que você perceba, de forma bem sutil, para chegar ao final como uma garota totalmente diferente daquela de antes do terremoto.

Como é possível notar pelo gráfico formado, a série manteve um alto nível durante todos os episódios, tendo somente três abaixo da nota nove. Também é possível notar que Tokyo Mg8.0 teve dois picos, os episódios 2 e 10. E é interessante notar que esses dois episódios tratam do amor da Mirai pelo seu irmão Yuuki. O segundo episódio foi um dos episódios mais angustiantes que eu já assisti em animes. O desespero de Mirai na busca pelo irmão entre os escombros de um prédio até a descoberta que ele estava vivo foi de um desespero e humanidade que eu não lembro de ter visto anteriormente.

Já o décimo, marca a declaração de que Yuuki havia morrido.Vi pela internet, principalmente pelo MyAnimeList que muitas pessoas já haviam percebido que ele estava morto (possivelmente de traumatismo craniano quando salvou sua irmã na queda da Torre de Tóquio), e realmente, reassistindo depois, chega a ser até óbvio esse fato. Mas a questão é que eu não havia percebido que Mirai estava na verdade alucinando. As “pistas” disso vão sendo colocadas cada vez mais fortes nesse episódio até que você não tem mais dúvidas, sucumbindo com a frase final desse episódio, onde Yuuki declara que na verdade já está morto.

Para quem não é da área, depois de analisar o que acontece e pesquisar no CID-10 (Código Internacional de Doenças, décima edição), acredito que Mirai tenha sofrido de F43.1 (Transtorne de estresse pós-traumático) e F23.8 (Outros transtornos psicóticos agudos e transitórios), bem comuns em situações de estresse agudo como o que acontece na série. E justamente por ter certeza que na verdade Mirai estava alucinando, não gostei muito do último episódio onde Yuuki volta a aparecer, parecendo mais um fantasma (algo que muita gente ainda tem dúvidas que não seja). Não que a série não tenha fechado muito bem, mas acho que o Bones perdeu a chance de explorar melhor essa situação de revelação.

Tokyo Magnitude 8.0 é pra mim a melhor série do ano, juntamente com Higashi no Eden, ficando esse um pouco abaixo. Com seu realismo, seu humanismo, suas emoções, com certeza é um anime que todos deveriam assistir, mesmo quem não gosta de anime.

Olá novamente. A maioria dos animes da temporada de primavera […]

Aoi Hana – Conclusão

Olá a todos! Eu estava esperando por esse tipo de post já tem um bom tempo, desde que iniciei com a parte de “Gráficos – O que estou assistindo”. Como essa semana aconteceu o encerramento da série Aoi Hana (que pelo visto não terá outra temporada por enquanto), pude terminar o primeiro gráfico e hoje vou analisar a série como um todo com a ajuda dele, por isso é bem possível que contenha spoilers!

Para quem não acompanhou, Aoi Hana foi um anime yuri da última temporada de verão feito pelo estúdio J.C. Staff, contando a história de duas amigas, Fumi Manjoume e Akira Okudaira, que após 10 anos sem se ver, acabam se reencontrando. Apesar disso, a série não foca suas atenções no romance entre as duas, mas sim, principalmente, entre Manjoume e uma senpai sua, Yasuko Sugimoto.

Pra mim isso teria se mostrado uma boa saída do óbvio se o anime não tivesse apenas 11 episódios. Quando Aoi Hana iniciou achei que o relacionamento de Fumi e Akira erá o foco, mas na verdade as duas ficam somente no campo da amizade, mesmo que uma amizade emocionalmente mais íntima, mas apenas na amizade. E isso é ótimo, faz você olhar para um outro lado. O problema é que o relacionamento de Fumi e Sugimoto é obviamente perecível. Não que ele seja ruim, na verdade ele consegue levar o anime muito bem como fator central, mas ao final, quando as duas se afastam, fica um vazio na série, afinal, é um anime de romance! E aí entra uma cena final bonita, mas forçada dentro do contexto, onde Fumi deixa quase explícito que gosta de Akira. Com mais 11 episódios o relacionamento delas é que poderia ser explorado, criando uma sensação de desenvolvimento única para o roteiro. Por isso fico no aguardo por uma outra temporada, mesmo não achando que isso vá acontecer.

Aoi Hana é certamente uma série de grande qualidade. Vendo o gráfico formado pelas notas individuais por cada episódio, percebe-se que apenas um episódio ficou em menos de 8 pontos. A série teve um bom início, mas acabou oscilando bastante, até que, ao entrar no final, foi aumentando de qualidade, o que refletia o aumento das tensões no anime, principalmente no episódio que Sugimoto apresenta Fumi para sua família, uma cena bem interessante, principalmente pelo confrontamento do relacionamento yuri das duas e o término do relacionamento delas no mesmo episódio. Por fim, manteve uma média acima de 8,5 sempre, mas caiu no episódio final justamente pelo que comentei.

No final Aoi Hana se mostrou um bom anime de romance, com uma belíssima animação do estúdio J.C. Staff, mas que prometeu mais do que cumpriu. Para quem gostar de romances e não se importar com yuri, recomendo muito, um dos melhores animes que eu vi esse ano.

E para quem assistiu e gostou, dê uma olhada no site oficial da série, tem uns wallpapers muito bem feitos!

Olá a todos! Eu estava esperando por esse tipo de […]

Tada, Kimi wo Aishiteru – J-movie

Olá a todos, domingo ruim, Flamengo perdendo logo no início do Brasileirão, mas faz parte. E não é que já estamos no dia das mães? Parabéns às mães de todos os leitores do Gyabbo! (e das leitoras que forem mães, por que não?)!

Hoje vou abrir uma nova categoria aqui no blog para falar de filmes asiáticos, algo que eu não pretendia fazer inicialmente, mas pelo meu interesse sobre isso estar crescendo, creio que será algo interessante para comentar aqui. Portanto, hoje vou falar do filme Tada, Kimi wo aishiteru.

Continue lendo

Olá a todos, domingo ruim, Flamengo perdendo logo no início […]