Hanasaku Iroha – Conclusão

Um tema muito comum em obras de ficção em geral é o do amadurecimento. Você certamente conhece muitas obras que trabalham com isso; da série literária Harry Potter ao filme “Quatro Amigas e um Jeans Viajante” para citar apenas dois exemplos.  Com um foco maior nos personagens, especialmente no protagonista, temos nesse gênero uma atenção maior para os diálogos, e os relacionamentos dos personagens. A importância está muito mais nos momentos cruciais que irão proporcionar uma mudança de A (estágio inicial do personagem) para B (estágio “final” onde o mesmo amadureceu). Hanasaku Iroha, série que comemora a primeira década do estúdio P.A. Works, é mais uma obra desse gênero, mas falha justamente naquilo que deveria ser o seu forte.

Ohana Matsumae começa sua jornada como uma menina um tanto quanto perdida na vida. Por mais que desejasse um pouco mais de “dramaticidade”, a verdade é que aos seus 16 anos isso não passava de um desejo infantil e não pensado. Ao ter que morar na hospedaria da sua avó – uma senhora séria, tradicional e rigorosa – e trabalhar para “sobreviver”, Ohana passa por uma transformação – muito pautada por uma ideologia de que o trabalho fortalece o homem – o que de forma alguma faz jus aos acontecimentos de cada episódio.

Mari Okada (Canaan, Gosick) coordena um script que em nenhum momento decide sua real natureza. Hanasaku Iroha mostra o dia a dia na hospedaria Kissuisou, mesclando momentos de comédia fraca com drama raso. Isso resulta no excessivo número de episódios, 26, que poderia (e deveria) ter sido enxuto para no máximo 13, cortando momentos constrangedores como o episódio três, onde a personalidade de personagens-chaves são traídas em prol do fanservice e da comédia. Não, sério, ninguém vai me fazer engolir um episódio onde um dos hóspedes amarra uma garota de 16 anos ao estilo shibari (não recomendo a busca do significado disso para menores de 18 anos) e a esconde no seu quarto para depois ser acolhido como um dos trabalhadores do lugar. É nessa incerteza que a série se move, chateando semana após semana seus espectadores que ainda esperavam um desenvolvimento pessoal melhor.

Devo ser justo e afirmar que momentos como esse existem, principalmente quando a série volta-se para o romance de Ohana e o passado de sua família. O problema é que não há um tempo bom para uma melhor exploração, resultando em pontos com grande potencial, mas muito mal explorados.

Em um dos seus momentos mais humanos, Hanasaku Iroha consegue finalmente emocionar ao (aparentemente) colocar um romance infantil frente à dureza da realidade. Depois de tanto tempo fora de Tóquio e sem ter dado uma resposta concreta para o apaixonado Kou, Ohana retorna à cidade ainda confusa dos seus sentimentos e encontra seu amigo seguindo em frente, o que inclui uma nova pretendente. No final desse arco a garota é “obrigada” a dar adeus ao seu pseudo-relacionamento, no que deveria ser um grande marco do seu amadurecimento.

O problema é que ao não se levar a sério, a obra não respeita os caminhos que tomou, fazendo aquilo que é uma das coisas mais irritantes de qualquer ficção, ignorar o que já aconteceu e zerar tudo. Assim, temos um final piegas de felicidade entre o casal que, verdade seja dita, nem existia mais.

É verdade que a série é muito bonita de se ver; sua animação é muito bem feita, suas  músicas encaixam-se perfeitamente nas cenas e seu character design caprichado até ajuda a criar um vínculo com as personagens, mas tudo isso se perde facilmente com o passar dos episódios.

Ao comentar minhas primeiras impressões deste anime já mostrava um certo medo para o rumo que isso poderia tomar. Apesar da P.A. Works ter maneirado no fanservice (apesar dele estar ali de forma consistente), não conseguiu fugir dos clichês que desde o começo estavam anunciados.

Eu escrevi naquele post:

será que a avó carrasca não se dobrará de orgulho com os esforços e adaptação da neta no novo ambiente, mesmo que de forma discreta? A garota que inicialmente a odeia, não se tornará sua melhor amiga? A garota da cidade não se destacará para um fim triunfal onde aprende que a vida é mais do que sonhar?

http://gyabbo.wordpress.com/2011/04/08/hanasaku-iroha-primeiras-impressoes/

Cada uma dessas perguntas pode ser respondida com um sonoro “Sim!”, o que é muito triste quando temos uma embalagem tão bonita. Disperdício de acetato (ou de energia elétrica já que tudo é digital).

Se no final do anime temos a certeza de que a Ohana realmente amadureceu, a pergunta que fica é “Quando isso aconteceu?”. Nenhum dos acontecimentos cruciais da sua vida foram permanentes. Seu jeito nunca mudou, sempre entrando na vida dos outros com um comportamento exagerado e infantil. De onde ela tirou a vivência para refletir sobre sua vida e mudar?

Ler uma boa obra do gênero de amadurecimento é poder chegar ao seu fim com a sensação gostosa de ter acompanhado aquela jornada, com a certeza que tudo que passou não foi em vão. Ao terminar Hanasaku Iroha eu fiquei apenas com um gosto amargo na boca.

Um tema muito comum em obras de ficção em geral […]

31 thoughts on “Hanasaku Iroha – Conclusão”

  1. hummm.
    Acho que a minha opinião acaba divergindo muito com a sua. Acho que falar sobre o amadurecimento de uma jovem em uma pousada não é uma tarefa fácil e a produção segurou muito bens as pontas por um bom tempo, principalmente por não colocar nenhum tipo de fanservice na série. Individualmente os episódios são lever e fáceis de serem digeridos, porém o contexto geral não consegue ser tão bom assim, como consequência. A parte técnica é toda bonita e o estúdio é ótimo (à espera de Another agora). Concordo que o final é vago e joga quase todo o trabalho no lixo, até pelo fato dos 13 primeiros episódios serem bem melhores do que os 13 finais. Mas pelo esforço de manter a série firme, Hana-Saku Iroha é elogiável e até rcomendável, porém perdeu muito com sua segunda fase.
    Quanto a sua postagem, muito boa de novo. É sempre difícil achar alguém que escreva utilizando uma análise mais social de uma série do que se preocupando com os fetiches e com a parte técnica

    1. @Vinicius
      Opiniões contrárias são sempre bem-vindas! Só uma coisa, Hanasaku é cheio de fanservice, só que menos “explícitos” que muitos animes. Pegue o episódio três e verá.

      Gyabbo!

  2. Um dos melhores posts do blog que eu ali até hoje, muito bom e é bem como eu penso também. O potencial de Hanasaku Iroha era alto, mas sei lá o que aconteceu, depois de uma excelente estreia, veio o episódio 03, o pior do anime, seguido de vários alto e baixos. Hanasaku é um anime decepcionante, porque tinha tudo pra ser bom.

  3. Eu não acho que foi isso tudo de ruim, apesar de não sentir o amadurecimento de Ohana, acho que em alguns episódios ela reflete um pouco sim. A personalidade dela não muda em relação as pessoas, é sempre igual mesmo, mas eu não consigo ver de certo modo um desperdício de tempo ou um fim vazio. Eu vejo que os 13 eps finais foram vázios sim. O final tinha tudo para ser bom, mas não foi nada que se lembrara por bons dias. Apenas momentanea. Sobre o Ko, acho também que ele nunca foi esquecido totalmente, ele aperecia nas musicas e em um sonho de Ohana, mas esse fato de acontecer um marco emocionante na historia dela ter sido ignorado depois, como se nada tivesse acontecido por bastante tempo deu esse enfraquecimento ao relacionamento dos dois. Mas tirando isso tudo, o cenário é brilhante, as personagens são interessantes e a trilha sonora é fantastica! Eu recomendo o anime.

  4. Eu nem cheguei a me decepcionar com HanaIro já que larguei o anime no décimo episódio. Concordo contigo 26 episódios de Hanasaku Iroha deve ter sido de um enchimento de linguiça insurportáveis. Mas o primeiro problema do anime é a a protagonista, ela não convence, tem a profundidade de um pires, e sem contar que ela é muito chatinha, até onde eu assisti, eles não trabalharam muito bem o conflito entre a mãe da Ohana e da família. E tinha outro problema em alguns dos episódios parecia que eles esqueciam que alguns personagens ainda existiam. Aquele episódio do casamento em que ela sai pra procurar o Tohru não foi convicente, como é que estando a hospedaria cheia, ela sai durante horas e deixa a pensão desfalcada. Tentei entender a lógica. juro. E sobre os personagens não consegui gostar de nenhum personagem de Hanasaku Iroha, eles eram muito dèjá vu, parece que els pegaram os principais clichês de slice of life e fizeram os personagens, mas nenhum deles é muito marcante. Eles não saem do raso, e sim, aquele episódio 3 foi deplorável, quase abandono ali. Animação ok, fotografia ok, trilha sonora ok, roteiro tem a profundidade pires.

  5. Eu gostei da série… tá, teve seus pontos baixos, a Ohana ao meu ver não amadureceu mesmo, até me irritava às vezes… por mim o Ko ficaria com a outra guria lá, pq aguentar a indecisão da Ohana até o último episódio não foi fácil… e gostaria que o Tohru desse uma resposta concreta em relação aos sentimentos da Minchi, isso ficou muito vago também… enfim, eu não gosto de finais abertos, mas por alguma razão eu ficava ansiosa pra ver os episódios, deve ser pela arte e as músicas, que são realmente lindas, e ah.. a mãe da Ohana é demais XD

  6. “Seu jeito nunca mudou, sempre entrando na vida dos outros com um comportamento exagerado e infantil. De onde ela tirou a vivência para refletir sobre sua vida e mudar?”

    Teoria do mundo real: cresceu.
    Sério, só isso. Tem gente que uma hora para e… cresce. LOL

    Mas enfim, eu disse que Iroha era do demônio. Eu avisei.

    1. @Panino
      E eu até concordaria com isso se tivesse acontecido. Uma coisa é crescer, isso é algo gradual, outra é mudar completamenet a personagem de uma hora pra outra sem motivo aparente. Sem contar que nem passou tanto tempo assim para uma garota de 16 anos mudar (nem aniversário ela fez).

      Gyabbo!

      1. Então, eu entendo em parte sua birram mas tenho que discordar por alguns pontos.
        Em primeiro lugar, eu fiquei o tempo todo procurando o fanservice que você tanto falou e não vi nenhuma. Nem um único peitinho.
        Seria então por causa do peitão da Nako, que só apareceu e com motivo para isso em duas cenas? Pelo visto, está fantando índia pelada andando pelas ruas de Manaus, porque você está mais revoltado que uma freia puritana.
        A tal revolta com a cena do Shibari, pode não gostar, mas já é frescura.
        O personagem ali era meio pervertido. Ele era antes daquela cena e continuou sendo depois até o final. A cena em si durou pouco mais de um segundo e como foi? “Luz, câmera, ação! Filma assim, filma assado, isso! Corta! Próxima cena!”… não, não foi. Não passou e foi esquecido no segundo seguinte, aquele ato do personagem continuou em cena sendo discutido, por bem ou por mal mas foi.
        É a mesma lógica do episódio da praia, que a Ohana e a Yuina naturalmente reparam nos peitos da Nako e só isso, reparam. Os peitos dela não ficam alí para serem exibidos, eles servem para fazer pressão psicológica na Minko que além de ser tímida tem vergonha do corpo e acha que vão ver ela de forma inferior por ter peito pequeno. Se a Nako não estivesse ali seria mais fácil, mas como ela está ela vai ficar sendo comparada, por isso ficou acanhada. Nessa cena os par de peitos em destaque não era o maior…

        Em segundo lugar… ir de A para B.
        O que seria esse “B”? Um bê maiúsculo ou minúsculo? Pelo que eu vi, desde antes da metade, Iroha não é sobre a Ohana, ela é só a narradora da série, ela é na verdade sobre o Kisuuisou. É especificamente sobre o final da vida daquele lugar e em menor grau daquela fase da vida de todos os personagens. Os acontecimentos ali não eram para levar eles para o “B” que você esperava, foram aqueles acontecimentos que darão a experiência que os personagens precisam, ou pelo menos vai ajudar, para “avançar”.

        Entendo sua decepção com o romance da Ohona com o Ko, mas naquele momento que eles terminaram não foi nada claro também, foi mais um momento de indecisão dos dois. Do jeito que eles eram o namoro deles não iria dar certo eles nem sabiam como fazer ele começar, estavam perdidos. Eles precisavam pensar, chegar a conclusões, mas parados onde estavam dificilmente conseguiram isso e aí que entra a Kisuuisou. Deu os empurrãozinhos que eles precisavam para “avançar”.
        A série parece falar muito sobre isso quanto ao crescimento dos personagens. Veja o Enishi, sempre querendo se transformar em outra pessoa melhor e sempre tomando um baque. Ninguém se transforma tanto quanto quer de uma hora para outra, não importa o pulo ou a queda, ele tem que ir crescendo aos poucos, constantemente. A Kisuuisou chegou aquele ponto aos poucos, ao longo de muitos anos. O romance da Ohana com o Ko, da Minko com o Tohru, da Yuina com o Yousuke, da Tomoe com qualquer um… todos eles segue essa lógica interna, de progredir aos poucos e dar a vivência necessária para poderem chegar ao tal do ponto “B”

        Enfim. minha opinião.
        Tivesse você assistido aquela aula dobre Evento de Vida, sua opinião poderia ter sido diferente?

  7. Um desperdício de arte visual nesse anime, cenários bonitos, personagens bonitas, mas uma história extremamente chata.

    Vi 14 episódios, dropei, dei nota 4 (ruim) e nem quero ver isso na minha frente de novo xD. Quem viu até o fim deve ser masoquista, ou realmente gosta de acabar o que começou xD.

  8. @Vinicius
    Veja a segunda foto do post e me diga onde não há fanservice.

    Quanto a série, uma das decepções do ano, quando assisti ao primeiro episódio e vi a carga dramática que foi apresentada, os inúmeros infortúnios e desgraças na vida da protagonista, pensei que a série teria potencial para ser ao menos uma obra satisfatória e diga do aniversário da P.A. Works, leviano engano da minha parte, Iroha não passa mais do mesmo do que temos hoje em dia, um slice-of-life sem sal, desde a trama e os personagens, a série falha em todos os aspectos narrativos, apesar de ser satisfatório nos quesitos técnicos, mas infelizmente isso não salva o anime da mediocridade.

    Faço minhas preces a Odin para que os DVDs/BDs sejam um desastre em suas vendas para que não exista uma segunda temporada, já que claramente foi feito um final aberto “perfeito” para uma seqüência.

    Do mais, excelente post e continue com o ótimo trabalho com o blog.

  9. Saudações

    Não vejo qual é a razão de ter pego tão pesado com Hanasaku Iroha, amigo Denys…
    O anime em si poderia ter sido muito melhor, fato. O aproveitamento pode não ter sido o esperado por todos, mas nem de longe o anime me foi tão decepcionante ou algo do gênero.

    Fica a questão: basicamente, a maioria das pessoas colocam o episódio 3 como divisor de águas, que para mim é uma inverdade. Parece-me, com isso, que o anime tinha de ficar preso ao drama e ao slice-of-life da Ohana, sem mudar um pouco o curso. Desculpe, mas achei muito bem-vindo o episódio em questão…

    Para mim, Iroha era um anime que em 13 episódios mostraria o todo que realmente precisava, não mais do que isso.

    Discordo de você nesta análise, amigo Denys. Mas não posso deixar de salientar o quão bom é este seu texto, como de costume da casa.

    Até mais!

    1. Acho que tem culpa do tom realista da série.
      Tem um clima de novela com atores de verdade, tem pouca fantasia de desenho animado.
      Pra mim foi um atrativo a mais.
      Particularmente apreciei muito as sutilezas de todos os personagens, todos ali parecem pensar e agir de acordo com suas histórias, mas a série não fica martelando em cima disso para deixar claro.

  10. Kico7 falando:
    Gostei muito da série para falar a verdade, tenho que admitir que houve vários momentos em que a história desandou, o episódio 3 mesmo foi decepcionante para mim, houveram outros que falharam profundamente também, mas não achei o resultado final ruim. Ohana amadureceu sim, mas ainda continuou a mesma, toing…. bem, acho que já vi muita gente mudar seu jeito de pensar mas não mudar o jeito de agir, então vale dizer que não foi tão forçado assim.

    Ele tentou inovar forçando a barra em alguns momentos e seguiu piegasmente os clichés em outro, mas foi de meu agrado.

  11. Dennys says:
    “Não, sério, ninguém vai me fazer engolir um episódio onde um dos hóspedes amarra uma garota de 16 anos ao estilo shibari (não recomendo a busca do significado disso para menores de 18 anos) e a esconde no seu quarto para depois ser acolhido como um dos trabalhadores do lugar”

    Baixando o anime. xD.

    Eu não vi esse anime justamente por ser slice of life meio parado, se o anime é ruim eu não sei pelo fato de não ter visto e nem sentir nenhuma vontade, afinal cansei de animes que me deixam sonolento.

  12. Nossa, felizmente (para mim, que acompanhei o anime xD) tenho que discordar praticamente 100% do que foi dito. Realmente tiveram uns 3 ou 4 episódios meio nada a ver, onde parecem ter colocado um fanservice – que não está presente nos demais epis – sei lá porque. Aliás, muita gente confunde oq é fanservice e vê isso em tudo, mas enfim.
    Quando eu comecei a assistir Hanasaku Irona eu não queria um dramalhão como AnoHana, ou uma super comédia como… sei lá algum anime novo engraçado aí, Nichijou? Eu só queria conhecer o dia a dia da Kissuisou. (Justamente a proposta do anime)
    Justamente por esperar algo bem simples que me surpreendi bastante com Hanasaku, pois ele mostrou como isso pode se tornar interessante. A história de todos os personagens secundários foi muito legal, a Minko em aceitar seus sentimentos sobre o Tohru, a Nako em conhecer a si mesma, aceitar quem ela era (Nako foi a melhor personagem para mim, junto com a mãe da Ohana), a história entre a Takako e o Enishi também me surpreendeu, gostei muito de ver os dois juntos e trabalhando para dar continuidade à hospedaria, a Yuina que desde o início já era determinada a seguir seus sonhos, a relação entre mãe, filha e avó também foi muito bem explorada, etc.
    O romance da personagem principal nem era o foco do anime, muito menos o mais interessante ao meu ver, por isso foram encaminhando isso bem devagar, enquanto iam explorando os demais personagens. Já era óbvio que eles ficariam juntos, a única coisa que precisava acontecer era a Ohana voltar para casa.
    Bom, pra mim Hanasaku foi um dos melhores animes dos últimos que acompanhei (ok, exagero aqui), mas somente pelo fato de eu ter terminado de assitir, pq dropei muita coisa no caminho. xD
    Mas acontece, opiniões sempre se divergem, cada pessoa faz uma interpretação única do que viu.
    ~/o/

    1. @Trunks
      Sempre bom ver opiniões diferentes bem colocadas. Mas eu tenho que discordar: Ao meu ver os personagens secundários não foram bem explorados. A Minko sempre gostou do Tohru, a única mudança que aconteceu com ela foi conseguir fazer aquele “omelete” com coração, e mesmo isso não foi usado pela história. No resto das vezes o Tohru ouvia a conversa delas sem permissão, um artifício de narrativa que eu sempre detestei. A Nako teve um único episódio pra sair um pouco da sua casca, pouco demais. O romance entra a Takako e o Enishing foi algo tão jogado, antes daquele episódio da piscina não tinha nada que apontasse para esse caminho. Mas concordo que a Yuina foi uma ótima personagem, a minha favorita das garotas e que a avó da Ohana também. Na verdade eu fiquei pensando que se o anime fosse sobre ela teria sido bem melhor.

      Obrigado pelo comentário,

      Gyabbo!

      1. Romance entre o Enishi e a Takako jogado… me sinto aqueles persoangens falando “baka…” para o garoto tapado que não percebe o óbvio na cara dele. LOL

        O problema do romance da Minko é, “ela gosta do Tohru, e daí?”.
        Ela gostar dele não faz ele gostar dela. O que ela queria era que ele gostasse dela também da mesma forma como ela gostou dele, pela conviência, notando suas qualidades. Por isso que ela sempre recusou ajuda e a se declarar abertamente e perdia a cabeça com a Ohana que conseguia fazer justamente o que ela queria, ser notada pelo Tohru.
        O Tohru percebeu os sentimentos dela, e daí?
        Ele não gostava dela da mesma maneira, se ela não vai se declarar para ele deixava quieto. O que um colocas as cartas na mesa traria de bom? Só mau estar.
        No final a Minko fui que deveria é se concentrar mais em trabalhar no sonho dela de ser uma boa cozinheira, que era daquela forma que ela poderia ter o que queria do Tohru. E ele enquanto isso continuava solteiro e apoiando ela como tutor. Se ela conseguisse conquistar ele, parabéns, até lá teria que continuar se esforçando.

  13. Hum… Tinha vontade de ver esse anime, porque gosto muuuito de slice of life. Estava na minha lista de “animes para assistir num futuro próximo”, mas depois desse post, fiquei com dúvidas… Vou ler os comentários do pessoal aqui.

  14. Sou um grupo dos prós Hanasaku, gostei bastante da animação e para um anime que não esperava muito até que o jeito descompromissado dele me cativou a acompanhar todos os episódios. Concordo que os personagens poderiam ter sido melhores explorados. Mas acho que ha ai um ponto principal. A percepção do que você esperava do anime.
    Eu simplesmente só queria saber de como seria a representação do dia-a-dia na pousada, se forçariam algo meio Love Hina e outros com pousadas. Achei um dos melhores de sua temporada, e fiquei satisfeito reforçando que o vi descompromissado.

  15. Achei muito ruim esse anime.
    Começou legal, foi caindo, caindo, caindo, até que chegou num limite onde não podia piorar.

    O final foi ridículo, igualzinho as novelas da Globo, onde tudo dá certo, e quase todo mundo acaba ficando com alguém.

    Não recomendo, de maneira alguma.

  16. Esse anime não era para o crescimento da personagem é sim mais para ela viver num mundo mais dramático do que vivia antes em Tokyo e ter um futuro.Se realmente entendessem a historia iriam perceber que o que vocês esperavam eram apenas ambições de vocês,e não o que realmente era para ser retratado. O que vocês queriam a em outros animes por isso não desanimem,tanto que é retratado que ela era a unica sem um sonho de futuro mais no final ela teve ser igual a avó dela..Lindo não??

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