Venha participar você também dessa revolução e junte-se aos super-humanos em Concrete Revolutio: Choujin Gensou.
Em um mundo completamente diferente, onde todo tipo de criatura super poderosa imaginada existe de verdade – como titãs, alienígenas, bruxas, cyborgs, fantasmas e muito mais – Concrete Revolutio: Choujin Gensou acompanha Hitoyoshi Jiro, membro integrante de uma organização que protege os super-humanos. Nesse contexto conhecemos Hoshino Kikko, uma bruxinha disfarçada, com um boneco bizarro falante no meio dos peitos, que não faz parte da organização e que é abordada por Jiro para ajudá-lo em uma missão.
Existe um fator nesse anime que confundiu muita gente, tanto que eu precisei assistir ao episódio uma segunda vez para compreender tudo em detalhes. Logo no começo da história somos apresentados a duas datas: 41 de julho da Era Shinka, em Ginza (um distrito de Tóquio), onde acontece a história central. Kikko conhece Jiro e o ajuda no caso de um cientista que repercute em uma luta a nível colossal contra um alienígena gigante, filiando-se no final à organização. A segunda data é 46 de abril da mesma era, em Shinjuku (outro bairro/distrito de Tóquio), que se passa num futuro onde Jiro saiu do escritório de proteção aos super-humanos e se encontra com a bruxa.
Como dá para notar a história possui uma forma própria de datação, diferente da real. Resta saber se essa passagem de tempo vai se revelar na metade do anime ou apenas no final dos 12 episódios da série. Por enquanto a série parece que seguirá uma fórmula episódica, expondo a continuação da história central desse primeiro episódio com a integração da Kikko nessa organização e, obviamente, a possível relação que irá surgir entre ela e Jiro durante as missões. Espero que não enrolem muito em episódios desnecessários, com casos isolados, mas invistam mais em uma trama sequencial.
Com a história focando nessa organização oficial de proteção aos super-humanos, combatendo qualquer invasor do planeta, gostei da conclusão do anime e da utilização de duas linhas temporais de forma intercalada, apesar de nesse primeiro episódio não ter sido muito bem executado. Permitiu que o plot apresentado tivesse ao mesmo tempo um bom fechamento e gancho para instigar o espectador a descobrir quais acontecimentos farão o protagonista sair da corporação.
Produzido pelo estúdio Bones, com direção de Seiji Mizushima, o mesmo de Fullmetal Alchemist e Shaman King, Concrete Revolutio é uma produção original do estúdio Bones, que já está ganhando uma adaptação para manga pela revista Young Ace da editora. A animação está ótima, fazendo jus ao histórico do estúdio. As cenas de luta são bem executadas com efeitos visuais interessantes. Os cenários chamam atenção pelo visual diferente com cores vibrantes, embora o character design seja um pouco genérico. A trilha sonora está agradável e transmite bem o dinamismo de cada cena. Já a abertura do anime é sensacional, com uma combinação audiovisual chamativa, ao passo que o fechamento é deprimente com cenas desconexas, ainda que a música se salve.
Concrete Revolutio é exatamente o que se propõe a ser, uma mistura de tudo o que há de convencional, como robôs gigantes até transformações no estilo mahou shoujo, formando uma imensa salada improvável. Esse primeiro episódio serviu pra passar a proposta, mas não sei o que esperar do que virá. O anime não me chamou tanto a atenção, mas acompanharei mais alguns episódios pra então decidir se vou dropar ou não.
O Daisuki disponibilizou um Making Of do anime, para quem quiser conhecer o processo de produção, é só assistir clicando AQUI, sendo também possível assistir de maneira oficial com legendas em português por lá.
Esse primeiro episódio já disse qual o tema, e o segundo deixa explícito (um personagem fala com todas as letras): é sobre como o mundo não é preto e branco, com heróis e vilões, mas sim um lugar muito mais cinzento. Eu estou escrevendo sobre esse anime também, ficaria feliz se desse uma olhada no meu blog =)
Muito bom!
Gostei bastante, a produção está muito caprichada, saindo dos gostos pessoais de gostar mais ou menos desta musica ou daquele designer, a obra é muito interessante ao formar um mundo onde todos os estilos clichés de manga/anime convivem no mesmo ambiente, achei muito bacana eles questionarem de o personagem que era referencia dos heróis gigantes como Ultraman, Spectreman são heróis ou vilões.
Acompanharei entusiasmado no Daisuki junto com One Punch Man