The Wind Rises – Vidas ao Vento – Último filme de Miyazaki nos cinemas brasileiros

The-Wind-Rises-Poster-animeEstaremos vivendo um novo momento para os animes nos cinemas brasileiros?

O ano de 2013 marcou a volta dos animes às salas de cinema brasileiras com o sucesso feito por Dragon Ball – A Batalha dos Deuses, deixando muitas pessoas (eu incluso) esperançosas de que esse resultado pudesse se refletir em um interesse das distribuidoras de trazer outros longas para serem exibidos por aqui.

E se um anime tinha tudo para aproveitar o bom momento deixado por Goku e companhia era o último longa-metragem do mestra Hayao Miyazaki: The Wind Rises. Afinal, aclamado mundialmente por suas belíssimas obras, possuidor de um Oscar na prateleira por A viagem de Chihiro e pré-indicado ao Oscar e ao Golden Globes desse ano, além de conseguir abarcar um público que vai muito além do infantil e dos otakus, certamente era a escolha mais certeira.

Foi justamente pensando nisso e nos outros diversos prêmios que a obra já recebeu que a Califórnia Filmes adquiriu os direitos de distribuição e trará para os cinemas brasileiros o filme com o título de Vidas ao Vento ainda em 2014.

Em VIDAS AO VENTO, Jiro Horikoshi vive em uma cidade do interior do Japão. Um dia, ele tem o sonho de estar voando em um avião com formato de pássaro. A partir desse sonho, ele decide que construir um avião e colocá-lo no ar é a meta da sua vida. Durante a busca pelo seu sonho ele conhece Naoko, uma jovem encantadora por quem se apaixona. No entanto, Naoko fica profundamente doente, sem saber se sobreviverá.

Via Fanpage da Califórnia Filmes

Felizes? Eu fiquei muito empolgado com a notícia e já não vejo a hora de ir ao cinema conferir uma obra do grande Miyazaki na grande tela. Mas agora é hora dos fãs “encherem o saco” (além de encherem as salas, é claro) e mostrarem que o Brasil inteiro quer ter chance de ver Vidas ao Vento. Vá até a página da distribuidora e peça o filme em sua cidade. Também envie e-mails para os cinemas de suas localidades. Outra vez vamos mostrar que animes nos cinemas daqui podem, sim, dar lucro e que existe um público a ser explorado.

Fontes: JBOX | Troca Equivalente | Califórnia Filmes

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8 thoughts on “The Wind Rises – Vidas ao Vento – Último filme de Miyazaki nos cinemas brasileiros”

  1. Irei ver, ah se irei. Sabe, eu ainda não apreciei as obras tão adoradas de Miyazaki, mas foi simplesmente porque eu estava meio fraco de filmes. Então eu conheci o que considero o melhor diretor da geração, Makoto Shinkai (5 centimetres abriu as portas). E acabei fazendo um combo de cinco horas pegando a maioria dos trabalhos importantes dele O.o Só falta mais um, The Place Promised in Our Early Days, os outros menores eu deixarei passar um tempo antes de conferir. Mas de qualquer forma, ele é aclamado pelas suas obras e sempre comparam ele ao único que é possivél, hehe, Miyazaki. Então, é só eu assistir mais esse filme aí em cima, e entro numa jornada Miyazaki, e já tenho uns 6 filmes na mira para começar O.o

    Se eu sou tão alucinado com as obras do Makoto, imagina só o que um dos maiores gênios da animação Japonesa pode fazer comigo? (Além dele ser a principal inspiração de Makoto) kkkkkk. Para manter a linha, começarei pelo aparentemente filme preferido de Makoto do Miyazaki, Castle in the Sky. Depois A Viagem de Chihiro, e depois deixo nas mãos do destino… (Oh my ¬¬)

    Mas fico muito feliz de nosso mercado no geral em relação a mangás/animes. Agora estamos tendo uma chance incrivél de ter até mesmo os filmes… Bons filmes! Realmente é uma boa noticia *-*

  2. Fico feliz pelo filme. Acho que ele ter chegado por aqui tem muito a ver com aquela pré-seleção para o Oscar; dos longas japas, ele é o que tem mais chances de ser selecionado para participar. Isso sem contar os outros prêmios que já ganhou. Produções de qualquer país que não seja os EUA (ou que não seja bancada, total ou em parte, por eles) só costumam chegar por aqui se tiverem algum tipo de destaque na mídia, afinal. Nem me empolgo muito, porque sei que, muito provavelmente, aqui na região ele só irá passar em algum cinema cult de São Paulo. Se passar em alguma rede grande de cinema, vai ser para ficar uma semana em cartaz e já sair, como das últimas vezes. De qualquer forma, assistirei no cinema se tiver a chance, ^^.

  3. Dragon Ball, assim como os filmes do Miyazaki, têm um apelo além do meio otaku. Por isso, não podemos esperar muito além disso em relação à filmes de anime nos cinemas brasileiros.

    De qualquer forma, melhor que nada, portanto irei comparecer aos cinemas, caso passe aqui em BH.

    1. Concordo, infelizmente acho que dificilmente haverá uma maior aceitação do público brasileiro para com outros animes na tela grande.

      Culpa principalmente da falta de animes na TV aberta e com isso, perdendo a influência sobre os jovens dos dias atuais.
      Falta um certo apelo para a infância, pois pode ser saudosismo excessivo meu, mas na minha época(meados dos 90′ – início dos 00). assistíamos obras que despertavam um senso de moral, justiça, de bons valores. Brincávamos de diversas maneiras, como as crianças realmente devem fazer.

      Hodialmente, diversão se resume a acesso às redes sociais. Triste geração.

  4. Posso até estar fugindo do tema ao discutir aqui, as obras de Miyazaki, mas irei contextualizar tudo.

    Ainda não vi The Wind Rises (o nome em português é até razoável, mas acredito que algo como ” E O Vento surge, ou o Aumento do Vento” não necessariamente assim, porém seguindo essa linha, ficaria melhor).

    A primeira obra que ouvi falar do Sr. Hayao foi a mesma de muitos. Sua obra tão famosa, a Viagem de Chihiro (Spirited Away). Lembro-me que um amigo meu, possuia a tal obra em DVD em um tempo em que o mesmo ainda estava se popularizando. Eu me interessara um pouco, pois estava acompanhando algumas obras nipônicas na TV Cultura (A Escola dos Monstros que me recordo melhor).
    Acredito que tenha chegado a passar na mesma emissora, porém não pude assistir.
    Então, com o auxílio do MyAnimeList redescobri alguns filmes dele(sem saber ainda q o mesmo tinha sido o autor de Chihiro).

    E foi aí, que selecionei assistir primeiramente o que, pelo título, mais me chamou a atenção: Nausicaa of the Wind Valley.

    E o filme foi fantástico, em dados momentos no meio do filme fica monótono, porém retoma a ação e todos os desenrolares se encaixam.
    A protagonista é carismática e a mensagem é bonita e atualíssima para um filme que fora produzido nos 80’s.

    Posteriormente, assisti aquele que seria o meu filme favorito dele. Apesar de muitos ignorarem essa peça de arte chamada Howl’s Moving Castle (O Castelo Animado).

    Nausicaa tinha sido anterior ao Ghibli, era um filme mais sério. Então foi com Howl que pude ver pela primeira vez, toda aquele “jeito” Ghibli de ser.
    Encantadora obra, fluida e divertida, para ser vista por toda família. Em nenhum momento, achei cansativo. Pena ser tão desvalorizada em relação às outras.

    Aí, fui ver a Viagem de Chihiro.

    Que decepção.

    Ora, não acredita ser um bom filme? Com certeza é.

    Tem todo aquele tom de nostalgia que eu percebia, que me remete aquele tom bem nipônico. Você olha pra Spirited Away é sente todo o clima japonês que há na obra, mais do que qualquer outra do referido que eu tenha visto.

    Porém, a descontinuidade da história, a não revelação dos segredos, ou seja, um final muito em aberto. As poucas cenas de fato entre os protagonistas. (Acreditei que seria de fato uma grande aventura, e com elementos fantásticos, tais como, se me permitem dizer, as aventuras de Rupert (desenho da TV Cultura).
    Mas foram vários minutos perdidos em um spa, que em alguns momentos foram angustiantes.
    Quando acreditei que realmente iria haver uma viagem longa com o Sem Rosto. Decepcionei-me novamente.

    E este tão enigmático personagem, foi reduzido a nada.

    Em suma:

    A viagem de Chihiro mereceria um Oscar? Talvez, dependendo dos outros concorrentes.

    A viagem de Chihiro mereceria um Oscar se contarmos com os outros filmes do Miyazaki? Definitivamente, na minha opinião, a resposta é negativa.

    Obrigado por lerem, desculpem o post longo e sintam-se a vontade para comentarem, criticarem minha opinião.
    Sem ofensas, por favor.

    1. Realmente, eu nunca havia analisado A viagem de Chihiro desta forma, mas agora que mencionou seu ponto de vista, tudo fez sentido e se encaixou no que eu presenciei no filme. haha

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