Sacred Seven – Primeiras impressões

 Olá, como estão? Pra ser sincero hoje estou sem muita inspiração para postar, o anime em questão não colabora também, mas como não quero perder mais tempo estou fazendo um esforço para comentar sobre Sacred Seven.

Sacred Seven é um anime que nas primeiras análises da temporada de verão não foi nem considerado por mim. Na verdade, só comecei a assistir por estar de férias (e já estou começando a me arrepender disso, vide R-15). Depois de dois episódios posso dizer que não ver teria sido uma escolha melhor.

Isso não significa, porém, que seja ruim, vejamos.

Alma Tandoji é um adolescente sério, calado e que prefere se afastar dos seus outros colegas de escola por medo do que pode fazer se perder o controle do poder que existe dentro de si, algo que já aconteceu no seu passado. Mas quando a terra começa a ser atacada por criaturas conhecidas como Dark Stones, Ruri Aiba, a CEO da Fundação Aiba, busca nos poderes de Tandoji a possibilidade de lutar contra o mal.

Poderia me estender mais nessa sinopse, pois Sacred Seven é cheio de explicações menores para o mundo que é jogado ao expectador no seu primeiro episódio, mas tirando a casca, é simplesmente um anime onde há um lado bom e um lado mal  em luta (Random Curiosity), por mais complicada que possa parecer a lógica de tudo, não passa de um anime de ação sem grandes pretensões, sendo assim, discordo em muito das pessoas que vêem uma proximidade com o famoso Code Geass (Anikenkai).

Com uma animação certeira da Sunrise, um traço bonito e bem feito, junto com um character design sempre pensando qual será o próximo produto a ser vendido (se eu fosse menor me interessaria pelo relógio vermelho de Alma), temos em Sacred Seven um anime inicialmente pautado no esquema de “monstro da semana”, algo que deve durar até pelo menos a metade do anime, acompanhado por pequenas revelações que irão resultar no clímax dos três últimos episódios. Nada muito complicado.

Do garoto alto e caladão que esconde um grande sofrimento por sua natureza, passando pela tensão romântica que surge entre ele e sua contraparte feminina, obviamente alguém que ele conheceu quando pequeno, até o fanservice não explicitamente sexual nas figuras das maids e mordomos, tudo é milimetricamente planejado. Sendo pensado cena por cena para não desagradar, Sacred Seven alcança seu objetivo, é o tipo de anime que conseguirá certa notoriedade com o grande público brasileiro ao final dos seus 12 episódios, mas isso resulta em um anime sem inovações, médio.

Você já viu esse anime várias vezes e verá novamente, não há nada errado nisso, é uma jogada segura da Sunrise, mas pessoalmente não pretendo perder meu tempo com algo tão repetido. Gosta de ação, mistérios e personagens fortes com ar de “cool”? Dê uma chance, só não diga que eu não avisei antes.

 Olá, como estão? Pra ser sincero hoje estou sem muita […]

6 thoughts on “Sacred Seven – Primeiras impressões”

  1. Achei Ao no Exorcist mto mais cansativo de ver (pelo excesso de clichês conhecidos misturados) do que este anime, que não prima até agora pela originalidade (lembra até Megaman, como disse um amigo) mas agrada muito mais. Se tudo correr bem, será como Tiger & Bunny, uma ótima surpresa, ou até mais que isso.

  2. É a Sunrise não consegue ficar sem enfiar algo robótico em seus animes. Quando não são robos são garotos com armaduras. Tá com cara de super sentai até.
    Mas o design de personagens eu curti!

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