Letter Bee – Conclusão

Olá pessoal! Hoje começa o real deal (na verdade foi ontem, mas vamos ignorar)! Seja com Iron Man ou Bakuman, a temporada de outono está aí e vem com animes prometendo muito. Lendo isso você deve estar pensando que esse já será um post sobre algum anime dessa nova temporada, mas na verdade não!

Aproveitando que hoje também é a estreia de Letter Bee Reverse, irei lançar o (super) atrasado post de conclusão da primeira temporada de Letter Bee, terminada em março desse ano.

Mas antes de partirmos para o texto em si, não deixe de votar na enquete do Censo Gyabbo! – Como você tem acesso aos animes que assista?

Há muito tempo atrás numa terra distante, longe da civilização, existia um jovem rapaz, chamado Lag Seeing, está é a sua história. Guardem com atenção essas palavras.

Brincadeiras à parte (isso foi um cópia do início do show “Como se diz eu te amo” da banda Legião Urbana), a história de Letter Bee (ou Tegami Bachi no original) começa mais ou menos assim. Longe da civilização e abandonado para que pudesse sobreviver, o pequeno Lag Seeing é encontrado por Suede Gauche, um Bee, espécie de carteiros que entregam encomendas pelo perigoso mundo de AmberGround, habitado por criaturas insetóides que procuram se alimentar dos sentimentos que existem nas cartas e encomendas enviadas. Com a missão de entregar o próprio Lag como são e salvo ambos partem em uma rápida, mas significativa jornada até o lugar de entrega.

Antes de se separarem, porém, Lag promete que viria a se transformar em um Bee e reencontraria Gauche futuramente. Anos se passam, Lag Seeing chega à central dos Bee, a Bee Hive (Colméia) e consegue realizar parte do seu sonho, porém Gauche há muitos anos se encontra desaparecido. Atrás de pistas sobre o velho amigo e realizando seu trabalho, Lag segue seus dias entre alegrias e perigos, esperanças  e mistérios.

Olhando para essa sinopse (que basicamente trata de 90% dos episódios), a ideia é que Letter Bee tem todo potencial de ser um grande anime de aventura. Com um mundo próprio estruturado, um gancho simples, mas eficiente e uma ambientação interessante, principalmente pelo diferente uso de paletas frias, especialmente azuis escurecidos, Letter Bee foi uma grande aposta que eu tive, mas que no final dos seus 25 episódios pareceram na sua maior parte uma perda de tempo.

Não sei exatamente qual foi a ideia do diretor Iwanaga Akira e do Studio Pierrot, mas a verdade é que Letter Bee falou demais quando poderia (e deveria!) ter se mantido calado. Não tem muito tempo eu afirmei no Twitter como sentia falta dos animes pensados para 24~26 episódios. A questão é que não basta estabelecer esse número de episódios, é preciso saber o que se fazer com eles.

O anime pode facilmente ser dividido em quatro partes: (1) a introdução e apresentação do plot inicial como descrevi nos primeiros parágrafos desse texto. (2) Capítulos quase inúteis e sem grandes emoções onde entregas eram feitas, influenciando muito pouco os personagens (na verdade o protagonista só fazia chorar em praticamente TODOS os episódios). (3) Capítulos com um pouco mais de conteúdo, buscando aprofundar o mundo em que ele se encontra e outros personagens fundamentais para o desenvolvimento da história e por fim (4) os capítulos que todos (que aturaram o anime por inteiro) esperavam, trazendo de volta toda a razão de ser da obra.

O problema é que se os capítulos da categoria (1) foram poucos, mas eficientes em introduzir a história, se os da categoria (3) foram interessantes e intrigantes e os da categoria (4) surpreenderam, atiçando profundamente a curiosidade de quem ficou até o fim, o anime é feito quase todos por capítulos do tipo (2). Dessa maneira, mais agradável teria sido pensar Letter Bee para uma primeira temporada de 13 episódios, balanceando melhor esses números, retirando o excesso.

(In)felizmente o anime resolveu parar de brincar e mostrar que seu potencial não ficava apenas na sinopse, elevando seus episódios finais e um nível bom, sendo logo em seguida anunciada a segunda temporada.

Para quem assistiu essa primeira, o final deixa um gosto que quase impossibilita que não se busque por Letter Bee Reverse, mas dessa vez espera-se que o foco seja um pouco diferente, no mínimo. Para quem não assistiu, existem duas possibilidades:

  • Não veja. A animação é mediana, a história é empacada, o protagonista é irritante.
  • Veja o começo, alguns episódios do meio e pule para os quatro finais. Pode ter certeza, não irá perder muita coisa.

Eu assistirei ao Reverse, ainda que não pretenda fazer um post de Primeiras impressões, mas caso a qualidade realmente cresça, fique no aguardo por mais um de conclusão!

PS: Esse não será o único post desse fim de semana!

Olá pessoal! Hoje começa o real deal (na verdade foi […]

3 thoughts on “Letter Bee – Conclusão”

  1. Mangá curto até o momento adaptado para a TV, esticado e com foco levemente alterado para o fator que os produtores consideram que vende mais. Parece resumo de HOTD, mas é o da primeira temporada de Tegami Bachi. E acho que confirmaram essa temporada antes da hora – acho que vai fracassar forte essa segunda temporada.

  2. Larguei Tegami Bacchi na metade e estava pra sempre me culpando por não ter visto o final. Bem, bem, se post está aqui me dizendo que, talvez, eu devesse apenas ver os quatro finais agora que já passei por todos os dezesseis ou dezessete primeiros, x)
    Provavelmente farei isso mais pra frente (e aí vou ficar querendo assistir o reverse e sofrendo haha,)

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