Burn the Witch I – Tite Kubo precisa parar de escrever mangá…

… Mas nunca de desenha-los.

Minha relação com Alvejante.

Um dos meus primeiros momentos como membro aqui do Portal, além dos meus textos, foi quando decidimos fazer uma live sobre Bleach em que eu era o único presente com o mínimo de coisas positivas a falar sobre a obra máxima de Tite Kubo. Sim, eu genuinamente gosto muito de Bleach e tenho um carinho grande por ele. Em parte, por de fato gostar de alguns fatores dentro da obra e outra por ter sido um material que me acompanhou por toda a minha vida, esteve presente em diversos momentos, relacionamentos e feitos importantes. Foi por meio de Bleach que conheci meus melhores amigos, foi por Bleach que fiz conexões que vão pesar para o resto de minha vida. Geralmente eu não gosto de apelar para um argumento de “é bom por que é nostálgico pra mim”, mas toda regra tem sua exceção e Bleach é a minha nesse caso.

Apesar de tudo, o texto do #PitacosdoVilson desse mês, não é sobre Bleach – ou será que é? – mas sim do novo mangá lançado pelo Tite Kubo que chegou ao Brasil oficialmente pela Editora Panini: Burn the Witch!

A estética de Tite Kubo

*longo suspiro* Ok… Vamos lá.

Antes de falarmos de Burn the Witch, precisamos falar um pouco mais sobre Bleach, afinal foi o trabalho que marcou a carreira de Tite Kubo – uma pena que Zombie Powder não tenha vingado – e é como podemos visualizar de forma clara como é o seu estilo de fazer arte. A essa altura do campeonato acredito que posso dispensar formalidades como “o que é Bleach?”, quando começou, etc. As pessoas conhecem Bleach nem que seja pela fama que teve em seus dias de glória, afinal, em um momento ele foi considerado um dos big 3 da Shounen Jump, ao lado de titãs como One Piece e Naruto.

Divulgação: Shueisha

O senso comum praticamente diz que Bleach é um mangá ruim. Que o Tite Kubo está longe de ser um bom mangaká e que no final das contas a queda de popularidade do título após alguns bons anos de publicação causou um soft cancelamento, concluindo em um final que gerou revolta até mesmo nos fãs mais apaixonados. É exatamente isso e não tem como defender que foi injusto de alguma forma, pois há de se convir que é palpável o quando Kubo perdeu o controle de sua obra, apesar de isso ser uma meia-verdade. Ainda há fatores como o estado de saúde do autor e outros pormenores. Como toda história, sempre há dois lados e pelo lado da Jump, editores e público, essa é a verdade irrefutável. Pelo lado do Kubo, há diversos relatos de que ele não se sentia satisfeito com o formato de publicação da Jump, editores sempre por cima vindo podar algumas de suas ideias, fora a pressão pública e ter que ceder a aclamação das expectativas que alguns fãs tinham do que poderia ser da história. Isso causou muito atrito entre autor x editora e justificam os tropeços até a eventual queda daquele que foi um dos gigantes da Jump.

Eu concordo 100% que Tite Kubo não é um bom roteirista de mangá, de histórias continuativas em geral. Ele não funciona nesse mercado industrial de mangás. O brilho do talento em Tite Kubo está em suas ideias, mas infelizmente lhe falta um pouco de tato em como coloca-las em prática. Eu sempre admirei esse lado e é um dos grandes motivos de eu ainda defender Bleach. Apesar das incongruências narrativas aqui e lá, quando Kubo conseguia pôr no papel essa paixão poética e artística tão bonita, é ali que eu via o verdadeiro Bleach, é nesses pequenos momentos que eu sabia que é ali o que ele, de fato, queria estar construindo.

É quase unanime quando perguntado qual é a melhor parte de Bleach e as pessoas respondem “O arco da Soul Society”, segundo arco da história em que Ichigo e amigos tem que invadir a morada dos shinigamis para resgatar Kuchiki Rukia, que foi acusada injustamente e será executada. Vários fatores contribuem para essa preferência, mas entre eles com certeza é esse ponto em que possivelmente foi o arco em que o Kubo esteve mais solto para deixar fluir toda sua sensibilidade artística e poética. Direta ou indiretamente os fãs captavam esse sentimento e se deixavam ser conquistados, somado a isso temos o que é sem duvida o auge no traço com lutas que ficaram gravadas na memória de muitos até hoje. Foi o arco que desenvolveu um dos casais com uma torcida tão fervorosa quanto a torcida do flamengo em dia de final no maracanã e, claro, foi a primeira grande expansão de mundo dentro da história. Facilmente também é o arco em que o Kubo esteve em seu melhor desempenho como roteirista. Digo sem exageros que o arco da Soul Society é a coluna vertebral que sustentou a ascendência de Bleach, mas mesmo a coluna mais saudável pode colapsar quando o equilibro não é mantido e a partir da sequencia desse arco é que as coisas começam a complicar.

Quando me refiro a estética de Kubo Tite, eu me refiro a uma dedicação muito profunda em sempre colocar simbologias metalinguísticas por trás de cada personagem e ações decorrentes de cada um deles. Podemos ver isso nas escolhas dos títulos de cada volume e como cada primeira página sempre carregava um belo poema referente ao personagem estampado na capa, não era a toa, histórias e desenvolvimentos inteiros podiam ser interpretados nesses poemas. Me repito, Kubo nunca foi um bom narrador de história, mas sempre foi um artista sensível e que dedicou boa parte de sua criatividade em desenvolver o emocional de seu trabalho. Existem muitos pontos de Bleach que me pego surpreso e encantado ao pensar na profundidade ou na metalinguagem embutida mesmo hoje, mais de 20 anos depois e que também é um lamento de ver que os contras à obra pesam mais do que esses belíssimos prós.

Todo ser humano é mau em todos os sentidos
A fim de imaginar a justiça de si mesmo
Não tem outro jeito a não ser imaginar
Que todos os outros são piores do que si mesmo / Divulgação: Shueisha

Não vou expor aqui cada momento poético do Kubo ao longo de Bleach, afinal são vários. Quem poderia esquecer todas as vezes que o Ichigo lutou pela Rukia, que o Renji lutou pela Rukia, que o Byakuya lutou pela Rukia (vemos um padrão aqui) ou o famoso The Heart. Mas se eu pudesse citar algum momento bem icônico e que me marcou profundamente, não necessariamente por me identificar, mas apenas por ver uma certa beleza mórbida em como tudo culminou em uma cena especifica, esse momento seria a conclusão da luta, no auge do arco do Hueco Mundo, quando Hisagi Shuunhei – carinhosamente apelidado de 69 graças a sua tatuagem do mesmo número – e o capitão Komamura Saijin precisam lutar, pela última vez, contra o amigo que os traiu se revelando um dos vilões, Tousen Kaname.

Atenção Spoilers!

O que vocês precisam saber dessa luta em especifico, para aqueles que não viram Bleach até esse ponto, é: O Tousen é cego e ele carrega muito aquela simbologia “a justiça é cega”. O seu código moral é todo baseado no fato dele buscar um mundo sem conflitos, então ele não está muito ligado ao lado de quem ele vai lutar, desde que isso o ajude a chegar em seu objetivo. Por isso ele acaba se aliando ao Aizen por acreditar que através dele seria alcançada a paz (mesmo que fosse uma paz através de muita guerra, mas enfim…). Hisagi é o antigo subcomandante da divisão que o Tousen era líder na Soul Society e o Komamura simplesmente tinha o Tousen como melhor amigo. O desenvolvimento todo do confronto entres eles é essa colisão não só de espadas e poderes, mas também de ideologias, sentimentos reprimidos e finalmente a oportunidade de poderem estar em contato, mesmo que seja no campo de batalha. Em um determinado momento o Tousen usa uma habilidade que faz com que ele recupere a visão e isso é a causa da sua derrota.

Divulgação: Shueisha

Nos seus momentos finais, Komaruo e Hisagi conversam com Tousen sobre como ele, mesmo tendo a visão recuperada, ficou cego para a sua justiça e se tornou um literal monstro, atacando até mesmo seus amigos e traindo tudo o que defendia. As últimas palavras do Tousen foi: “no final das contas, eu não pude enxergar nada mesmo”.

Tem tantas camadas de emoção nessa luta. Se você tem alguma ligação emocional com esses personagens, já é emocionante o suficiente, mas quando se vê o subtexto ali, pode-se absorver coisas como a ideia de que se você possui um senso de justiça deturpado, cego à razão e consequências, desde o começo você está destinado ao fracasso. Tousen queria vingança pela morte de uma amiga e a partir daí ele desenvolveu essa obsessão por justiça, sendo que o que ele chamava de justiça era apenas rancor. Metaforicamente, no único momento que ele de fato abriu os olhos para o mundo, foi o momento em que esteve mais fraco e vulnerável, a ponto de ser vencido de forma fácil por Hisagi. Tousen tinha méritos, ele tinha uma paixão genuína por algo bom, só estava mal orientado.

Poderia ficar horas falando só dessa parte, mas eu espero que isso sirva pra exemplificar um dos momentos de tantos vários no decorrer dessa história em que Kubo teve esse pequeno espaço para deixar sua arte fluir, mesmo que isso não fosse o suficiente para dar toda a qualidade que esse mangá precisava ter.

O último ponto a abordar aqui é o mais obvio. Falei sobre a estética poética e agora vamos para a estética visual. Kubo é um BAITA desenhista. Tem diversos mangakás que desenham incrivelmente bem, cada um com seu estilo, mas na humilde opinião deste que vos escreve, Kubo se destaca como poucos. No decorrer de sua carreira seu traço mudou bastante, e para a melhor. Eu sei que tem alguém lendo aí e pensando “nossa, mas o Kubo nem ao menos fazia cenários”. Eu disse que ele era bom, não perfeito. No quesito character design, composição de cenas e coloração, ele masterizou tudo.

Amo a dicotomia com o conceito narrativo de que “branco” são os heróis e “preto” são os vilões, só que ele os inverteu. / Divulgação: Shueisha

Ufa, acho que podemos deixar Bleach de lado a partir de agora.

Chegamos finalmente em Burn the Witch, o terceiro mangá serializado de Tite Kubo.

Burn the Witch ou Bleach 2?

Lançado como uma one-shot comemorativa em julho de 2018 na Jump, o titulo surpreendentemente ganhou mais 4 capítulos serializados e, curiosamente, foram compilados como “1° temporada” dois anos depois, em agosto de 2020. A ideia inicial era apenas convidar autores famosos e que fizeram história na Jump para mais uma vez escreverem em suas páginas com uma história inédita, mas Kubo foi muito além e aproveitou a oportunidade para expandir ainda mais o universo de Bleach, e sim, apesar de ter gerado essa dúvida em sua estreia, agora é mais que confirmado que Burn the Witch é uma continuação (mais para um spin-off) de Bleach. Para a alegria de poucos e terror de muitos.

Tem uma mensagem oculta nesse titulo, quem consegue decifrar?

A história conta uma nova versão do que já conhecemos. No lugar do Japão, agora temos Londres, no lugar da Soul Society temos… bem… a Soul Society ainda, só que uma outra filial dela! A Wing Bind, cuja sigla também serve para nomear West Branch (filial do oeste) o que confirma uma teoria há muito tempo falada sobre esse universo que era a questão: “Se a SS (Soul Society) representa o ‘céu’ por que ele é tão asiático tematicamente?” No final não era apenas por ser um mangá japonês e obviamente ele teria conceitos japoneses, é porque de fato existe uma SS para cada área do Planeta, cada uma com seu conceito particular. Na Europa a SS é a chamada de Londres Reversa e ao invés de shinigamis vestidos como samurais do período edo japonês, temos bruxos e bruxas, e ao invés de enfrentarem Hollows que podem ser comparados aos onis e yokais do folclore japonês, eles enfrentam dragões. Dito isso, podemos supor com segurança que existe uma SS para cada área continental/cardinal, então fico muito curioso se no futuro vamos ter um vislumbre de como seriam as filiais das Américas, a filial Africana, a filial da Oceania!

Nessa primeira temporada vamos acompanhar o dia a dia de duas bruxas: Noel Niihashi, uma adolescente no colegial de longos cabelos pretos, personalidade estoica e um senso de humor diferenciado, e Ninny Spangcole, uma idol famosa em Londres, de temperamento forte e um tanto rude. Como membros do WB seu trabalho é realizar diversas missões, desde capturar e domesticar dragões até elimina-los caso seja necessário. Graças a alguns eventos elas são incumbidas de vigiar e proteger Balgo Parks, um humano normal, colega de classe de Noel, e que entrou em contato com um dragão, o que o tornou uma ameaça para si próprio e para todos ao seu redor.

*longo suspiro* Ok… vamos lá, de novo.

Já vou tirar o elefante branco da sala (e lembrando que esse trecho em diante pode conter alguns spoilers). Eu odeio o Balgo com todas as minhas forças. Sabe todas as criticas que são feitas ao personagem Mineta em My Hero Academia? O mesmo vale aqui. Eu sei que o Kubo por diversas vezes já apelou para o fanservice na construção e visual de alguns personagens, mas o Balgo é apenas… errado. Por que? Você pode se perguntar caso ainda não tenha visto BtW. A motivação de tudo que o Balgo pensa e faz é movida na vontade anormal de assediar a Noel. 2021 e o Kubo me manda uma dessa é… Ugh. Me ajuda a te ajudar…

Tirado essa revolta do caminho, posso falar dos outros pontos de BtW que podem fazer valer a pena acompanhar essa história.

Tudo que eu falei anteriormente sobre Bleach também se aplica aqui. Mesmo que seja uma expansão, temos um universo completamente novo, com ideias, conceitos e criatividade a mil! Mas nenhum explorado de forma decente. Com apenas 5 capitulos, Kubo jogou um monte de informação que só nos deixa curiosos sobre como e onde tudo funciona ou se encaixa, mas nada é respondido – talvez pela confiança de que se houve uma primeira temporada, haverá uma segunda que até o momento está previamente confirmada que vai acontecer, mas sem data prevista. Foi o abrir de cortinas para um palco lotado de cenários e atores, mas que não fazemos ideia de qual é o objetivo.

A formula “Kubista” segue o mesmo padrão: estética visual impressionante e vislumbres de uma intenção poética por trás do caos narrativo. Gosto bastante do subtexto, onde ele critica a ironia dos contos de fada, visto pela perspectiva da Ninny principalmente, que questiona qual é a grandiosidade de alguém receber temporariamente um milagre mágico quando é muito melhor ser a pessoa mágica que lança os feitiços. Não que essa mentalidade leve a algum lugar, pelo menos por agora. Na one-shot temos um monologo da Noel em que ela diz gostar de uniformes, simbolizado por ela estar usando um uniforme escolar, pois como a intenção da vestimenta é de certa forma equalizar os indivíduos que o usam, ela não precisa provar sua individualidade para ninguém. Podemos entender que esse pensamento é dado a sua personalidade um tanto fria e de certa forma preguiçosa, mas tão preguiçosa que nem no resto da one-shot e nem nos 4 capítulos seguintes isso é abordado de novo e ficamos sem entender onde ela quis chegar com isso.

A história só começa a se mover quando a cabeça de Balgo é colocada a prêmio por ser considerado muito perigoso para apenas andar por aí, e graças a isso temos um pequeno complô organizado por um dos personagens para encurralar o jovem, que acaba envolvendo uma ex-colega de trabalho de Ninny que também acabou envolvida com um dragão e segundo as leis dessa SS, um humano que tem contato direto com um dragão deve ser preso ou morto. A problemática é quando o dragão envolvido com a amiga de Ninny se revela ser uma espécie de “deus” entre um panteão de dragões lendários tão misteriosos que eram considerados fabulas, por isso cada um deles possuía nomes derivados de contos infantis. Agora eles precisam derrotar o dragão Cinderela – gosto que o motivo do dragão ser nomeado assim é apenas pelo fato de que ela só manifesta todo o seu poder a noite. Mais uma vez, Kubo nos detalhes – antes que toda a Londres reversa seja destruída.

Falando assim pode parecer minimamente interessante, mas confiem, não é. É a terceira oportunidade que o Kubo tem de, talvez, fazer um bom roteiro para sua história e potencializar o seu elogiável lado criativo e artístico, mas ainda não foi dessa vez.

Não julgue um livro pela capa

Em julho de 2021 a editora Panini publicou o volume 1 de Burn the Witch e ela gentilmente me concedeu uma cópia que proporcionou essa resenha. Porém, apesar da gentileza, tenho que ser franco e dar minhas opiniões honestas do que achei do material e não foi a melhor das impressões. Pelo lado dos prós, admiro que veio um poster dupla face e um marcador de página e que a escolha da capa em papel tipo cartão ajuda a baratear o custo.

Já os contras… Infelizmente a minha edição pelo menos não foi muito afortunada no controle de qualidade. Começando pela escolha do papel offset que tem aquele probleminha de ser um tanto fino e causa aquele efeito de “transparência”, em que você consegue quase que ver a página seguinte quase toda, mas esse é um problema em que é fácil passar pano quando é pensado que é pra ajudar nos custos do produto final. A gravidade da coisa é quando alguns erros de impressão acabam aparecendo e no meu caso foram dois: O primeiro em algumas partes parece que houve algum erro na hora de imprimir as páginas e tem esse efeito “tremido”. O segundo é um pouco mais grave e teve esse pingo de tinta enorme que escorreu em uma das páginas.

A edição está custando, no preço de capa, R$34,90 e convenhamos que não é um valor tão acessível assim. A grande vantagem é que podemos considerar como uma história em volume único e tem o consolo de pensar que poderia até ser mais caro se tivessem investido em transformar isso em uma edição um pouco mais luxuosa, mas ainda assim, por esse valor o público espera que haja sim um controle de qualidade um pouco mais rigoroso.

Conclusão

Burn the Witch é o primeiro passo de uma nova jornada, mesmo que esse passo pareça ter sido em primeira vista direto numa poça, mas pelo menos não foi na beira de um abismo. Apesar dos pesares, se você é como eu e ainda aprecia os pequenos vultos artísticos de genialidade de Tite Kubo, e que gosta do universo de Bleach, esse é um mangá para você. Com sorte os problemas da edição física que mencionei podem ter sido um acidente isolado e não se apresentam em outras cópias do mangá por aí. Se você ainda não tem certeza se deve ou não investir nessa jornada de bruxas e dragões, no aplicativo e site oficial da Jump Manga Plus, você pode ler gratuitamente o capitulo 1 e se isso ainda não for o suficiente para te convencer, Burn the Witch já possui uma adaptação animada e está disponível na Crunchyroll. Ela aborda todos os acontecimentos do mangá existentes até agora (exceto pelo o que acontece na one-shot).

Sempre digo que para mim a forma perfeita do Tite Kubo como mangaká será no dia em que ele fizer alguma parceria com outro autor e fique responsável apenas pela parte estética do mangá. Tivemos um pequeno vislumbre do que poderia ser isso quando Kubo fez o character design para o jogo e anime mais recente de Sakura Wars. O anime está disponível oficialmente no serviço de streaming da Funimation.

Tite Kubo, por favor, pare de escrever mangás! Só desenhe e deixe outro ficar em cargo dessa parte. Facilita o meu lado, pois não aguento mais sofrer bullying na internet por passar pano para você.

Muito obrigado a todos que leram e até o próximo #PitacosdoVilson

 

Revisão: Deise Bueno, que também faz bullying com o Vilson.

Referencias:

https://blogbbm.com/manga/burn/

https://myanimelist.net/anime/41468/Burn_the_Witch

https://bleach.fandom.com/wiki/BURN_THE_WITCH

Podcast Kitsune da semana sobre Burn the Witch: https://open.spotify.com/episode/48XtMVJncaYmApJtKpQEln?si=4cbf32ee07e14c09

https://en.wikipedia.org/wiki/Burn_the_Witch_(manga)

Redator para o Genkidama em duas colunas mensais: - TokuTudo: conteúdo diferenciado sobre Tokusatsu no Brasil e no mundo. - Pitacos do Vilson : conteúdo diverso sobre animes, mangás, filmes e diversos aspectos da cultura japonesa. Também sou podcaster e faço parte do Henshin Rio, somos 5 cariocas especializados em falar sobre Tokusatsu.