Category Archives: Reviews

Cinco Bons Animes Mecha

Como o próprio nome deste blog diz [ver mais sobre em sua Carta de Intenções], o gênero dos robôs gigantes e mecânicos sempre terá sua parcela de amor neste espaço; e como todo fã deste tipo de anime por estas bandas sabe, difícil a pessoa que se aventura no mundo dos mechas. Assim, uma iniciativa como a do blog Chuva de Nanquim de fazer todo um post com recomendações do gênero é muito válida – mas esbarra no fato de diversos citados, como Neon Genesis Evangelion e particularmente Code Geass ~Hangyaku no Lelouch~ até serem bons animes, mas não serem bons e eficientes representantes do gênero. Continue lendo

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Ano Hi Mita Hana no Namae o Boku-tachi wa Mada Shiranai

Como dito aqui diversas vezes, do artigo de apostas para Abril/11 [AQUI] ao meu review do primeiro episódio de Ano Hana [AQUI], inicialmente o grande motivo para assistir Ano Hana era ser o novo anime, e desta vez uma história original, do mesmo time [character design, diretor e roteirista] que realizou ToraDora! – e que retornará em Janeiro/2012 para Ano Natsu -, um dos grandes sucessos dos últimos anos e um muito bom anime de comédia romântica que em sua segunda metade tem um forte componente dramático.

E a história do grupo de cinco amigos que dez anos depois ainda estavam traumatizados com a perda do sexto elo do grupo Chou Heiwa Busters [algo como Super Perturbadores da Paz, adequado para um grupo de crianças que tinham uma “base secreta” e só queriam se divertir] teve um primeiro episódio de qualidade e que apontou o caminho do que deveria ser a obra: um tearjacker de primeira no qual esses cinco amigos pudessem ao final crescer e ficarem em paz com tudo o que aparece reprimido naquele primeiro episódio – porque Menma [e sua morte] é um monstro, um tabu que separou e corrompeu a amizade do grupo e um componente que levou Jinta a situação do início, de ser um NEET, um hikkikomori, uma pessoa que morreu e esqueceram de enterrar.

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Kaze no Tani no Nausicaa

No começo da década de 1980 Hayao Miyazaki já era um dos grandes nomes da indústria do anime – afinal desde a primeira série de Lupin Sansei, co-dirigida pelo também grande Isao Takahata, até o autoral Mirai Shounen Conan já havia feito seu nome como um competente diretor televisivo; e seu último trabalho até aqui, o bom Lupin Sansei, Cagliostro no Shiro, é um belo e algo maduro retorno ao cinema em um frenético e divertido filme já resenhado neste blog. Porém faltava algo a mais: uma obra em que se pudesse trabalhar verdadeiramente com liberdade [mesmo Conan é baseado em um livro de Alexander Key] para realmente impôr sua marca em um produção feita com muito dinheiro, cuidado e esmero.

Para conseguir o sinal verde para Kaze no Tani no Nausicaa, Hayao Miyazaki acaba tendo que em 1982 começar a produzir o manga da série [publicado parcialmente no Brasil em uma bela versão da editora Conrad] que garantiu o financiamento da Tokuma Shoten, que organizou o filme animado pela desconhecido estúdio Topcraft [cujos membros após o filme constituíram a base do hoje renomado Studio Ghibli] e distribuído pela gigante Toei. Junto com Super Dimensional Fortress Macross: Do You Remember Love?, Nausicaa chega aos cinemas japoneses em 1984 expandindo o tom futurista-apocalíptico e ambientalista de Conan em uma obra com um feeling definitivamente próprio e peculiar – tanto que mesmo em relação a obras posteriores, alguns elementos jamais foram repetidos. Continue lendo

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Kimi ni Todoke 2nd Season

Transmitido entre Outubro de 2009 e Março de 2010 pela NTV no tradicional horário de terças às 24h59 [onde foram transmitidos Death Note, Ouran High School Host Club e Chihayafuru, entre outros], Kimi ni Todoke [Alcançando Você] foi o mais novo hit shoujo a ganhar um bom anime que somente potencializou o mercado para o manga, atualmente somente atrás da dupla One Piece e Naruto em vendas por tankohon – desde 2007, quando tivemos Lovely Complex e Nodame Cantabile sendo transmitidos respectivamente por TBS e Fuji TV, que isso não acontecia.

A primeira temporada chama a atenção pela excelente combinação de refinado traço [menos que o manga, mas com um alto padrão para TV anime] e uso inteligente de efeitos visuais – como os tão falados “faíscas e bolhas”, da alta definição e da simples mas ótima trilha sonora do S.E.N.S Project [em somente seu segundo anime] para contar, em tom de absoluta fábula, a história de Kuronuma “Sadako” Sawako [o papel perfeito para a conhecida dubladora Mamiko Noto, que ficou absolutamente perfeita no papel], totalmente inocente e excluída social que no começo do Ensino Médio vai aprender o significado da amizade e do amor.

Aviso: DAQUI EM DIANTE, TEXTO CARREGADO DE SPOILERS DE TODO O ANIME. CONTINUE POR VONTADE PRÓPRIA.
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Transmitido entre Outubro de 2009 e Março de 2010 pela […]

Ao no Exorcist

Rin Okumura, seu jovem impulsivo de quinze anos, um belo dia descobre – em circunstâncias dramáticas – que é nada mais nada menos que o filho de Satã [sim, ele mesmo!] com uma humana. E após acontecimentos que resultam na morte do Padre Shiro, que foi um belo de um pai adotivo, Rin toma a decisão que irá mudar a sua vida; virar um exorcista. Mesmo que isto signifique ir contra seu pai biológico deste meio-demônio possuidor de chamas azuis [seladas através de uma poderosa espada] então faz jus ao nome do anime e irá ingressar na Academia da Verdadeira Cruz para ser o Exorcista Azul.
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Lupin Sansei, Cagliostro no Shiro

Lupin, calmo no alto de seu Fiat 500.


Algo primordial mas que é menos citado do que deveria sobre a carreira de Hayao Miyazaki é o papel que a direção da série de TV de Lupin Sansei [ou Lupin the III, no Ocidente] tem nesta. Após alguns projetos iniciais [com destaque para Horus, resenhado por Panina Manina AQUI] bem-sucedidos, ele – juntamente com Isao Takahata, co-diretor de Horus e que seria ao longo da carreira seu maior parceiro – assume perto do episódio 10 a direção desta série de TV que adapta o manga que retrata diversas aventuras estrelando o neto do famoso ladrão Arsène Lupin na visão do mangaka Monkey Punch, juntamente com um time de personagens incrivelmente carismáticos, do confiável parceiro Jigen ao incansável antagonista Zenigata [que representa o lado da justiça nesta série que dá o ponto de vista do ladrão]. Em 23 episódios exibidos entre 1970 e 1971 tivemos o nascimento de um clássico, que anos depois seria retomado em uma série maior, de 155 episódios entre 1977 e 1980, de maior sucesso popular.
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Heartcatch Precure!

Qwerty: Este é o primeiro de uma série de artigos feitos por pessoas que não necessariamente são membros deste blog; e nada melhor para começar esta seção que primará por dar opiniões e pontos de vista que por algum motivo sejam diferentes dos da minha pessoa que a @hakeru_chan, grande fã da franquia PreCure e famosa por ser fã dessas fofuras – além de fazer shipping em diversas obras, particularmente seu tão amado NaruHina. Ela também escreveu alguns Semanada para o Chuva de Nanquim. O artigo está delicioso de se ler, espero que curtam – e recepcionem bem esta primeira convidada.

Logo da série.

Pensem numa série de mahou shoujo de sucesso. Sailor Moon, adivinhei? Mesmo sendo uma série antiga, é sinônimo de “garotas mágicas” até hoje não só no Brasil mas em boa parte do mundo.

Exceto no Japão, aonde a árvore que saiu Sailor Moon já deu outros frutos. E não estou falando de Sakura Card Captors mas sim de uma das séries mais rentáveis para a Toei Animation, Bandai e demais licenciadores nos últimos oito anos: Pretty Cure.

Os críticos com certeza já tem na ponta da língua argumentos como “é apenas um anime comercial, criado para vender bonequinhas e encher as prateleiras de produtos licenciados como tempero pra arroz e papel higiênico”. E eles estão certos [até na parte do papel higiênico, mas isso é outra história]. Mas nada impede que mesmo um anime criado para vender brinquedos tenha um enredo interessante e personagens cativantes, certo? Continue lendo

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