Sword Art Online

Mais sobre SAO, no Argama: Primeiro Episódio | O Fenônemo de Vendas

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Tão popular e ao mesmo tempo tão criticado – afinal, qual é a do anime mais popular de 2012?

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Sword Art Online é uma série de Light Novel escrita por Reki Kawahara [o mesmo de Accel World] desde 2009 e que conta a história de Kazuto Kirigaya, ou melhor, Kirito, em suas aventuras no VRMMORPG [acrônimo em inglês para Jogo de Interpretação de Personagens Online e em Massa para Múltiplos Jogadores em Realidade Virtual] que dá o título a obra e a este artigo e que em 2012 ganhou, animado pelo A-1 Picutures com direção de Tomohiko Itou [Seikimatsu Occult Gakuin], um anime de 25 episódios exibido entre Julho e Dezembro.

Em 2022, a humanidade finalmente criou um ambiente virtual completo. E usando uma espécie de capacete conhecida como NerveGear aproximadamente dez mil pessoas conectaram-se no lançamento oficial do jogo para logo depois, ainda no Primeiro Episódio da série, descobrirem que estavam presos a este mundo – pior, que sua morte em Aincrad também significa sua morte na vida real. E Akihiko Kayaba, criador do jogo, além de dar a notícia em pessoa entrega o enredo [do primeiro arco] da série: quem chegar ao último andar do castelo e derrotar o chefe final vence o jogo. Prêmio? O maior deles, a liberdade.

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Ideia interessante, original considerado bom, equipe por trás da animação competente [a primeira obra do diretor é divertida, e também temos no time Yuki Kajiura [Fate/zero, Madoka Magica] na trilha sonora e Shingo Adachi [Working!!], o que poderia dar errado? Muita coisa.

Vamos começar pela embalagem, pela casca: a parte técnica é competente e principalmente agradável aos olhos, mas está muito longe de ser criativa e nem mesmo consegue passar a fluidez e estabilidade que mesmo o A-1 Pictures já proporcionou em Ao no Exorcist. A verdade é que o contemporâneo Magi sofre, em grau menor, desta instabilidade no traço, mas em Sword Art Online os frames ruins são mais grosseiros, as cenas boas são menores e menos impactantes e inclusive escolhas erradas como monstros de CG sem qualquer filtro que integre-os melhor na cena prejudicaram. É acima da média? Sem dúvida. É bom o bastante? Infelizmente não – é bonito, é o suficiente para a maioria, mas o sentimento de poderia ser melhor emana da animação em que o maior acerto foi o design de personagens. Fáceis de desenhar? Sim, mas também com personalidade própria e belos de olhar. abec encontrou em Shingo Adachi um tradutor digno para esta versão.

Já a trilha sonora é, apesar de empolgante, apenas competente – no considerado trabalho mais fraco de Yuki Kajiura em um bom tempo temos algums momentos épicos algumas vezes bem encaixados, outras nem tanto. Claro que é melhor que a OST de sua adaptação de Light Novel costumeira, mas está longe de ser um trabalho digno de aplauso de pé – lembra realmente o trabalho de algum ator ou diretor famoso em um daqueles projetos paralelos feitos para pagar o leite das crianças: e só.

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Antes de chegar ao que interessa, vale lembrar que a divisão de Sword Art Online em duas sagas razoavelmente encaixadas nos dois cours da série acaba também evidenciando que temos duas histórias algo diferentes sendo contadas – assim, vamos começar [e nos alongar] na primeira delas, a do título que sem dúvida foi a grande sacada de Sword Art Online.

Voltando a premissa explicada acima, parece excelente para ser feita uma bela de uma construção de mundo aonde personagens carismáticos fossem o suporte para algo mais: pense em Durarara!!, sua Ikebukuro e o elenco marcante que a sustenta. Mas quando o que temos são episódios de histórias paralelas jogados ao léu sem muita coesão entre os temas [que também não são fortes o suficiente para sustentar uma narrativa supostamente contínua] para no final termos algo clichê e carregado de Deus Ex Machina, de soluções convenientes de roteiro, de um frustante episódio final [quatorze, no caso do arco] com um suposto clímax que na verdade é um profundo anticlímax o tempo é simplesmente perdido.

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Mesmo assim, a exploração de diversos aspectos deste mundo virtual é divertida [apesar do imenso potencial desperdiçado] e o equilíbrio entre ação/aventura e o drama/romance [ponha muitas aspas neste segundo] cativa o espectador a continuar assistindo. O ritmo não é viciante, mas consegue ser bastante agradável, com o episódio passando relativamente rápido sem que o cérebro precise estar ligado por muito tempo. Um delicioso sorvete de baunilha, uma pausa para o descanso merecido após o trabalho ou a solução para aquela tarde chata de Sábado.

Mas aí vem ALO e-

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ALfheim Online, o segundo arco da série, é contado entre os episódios quinze e vinte e cinco – enquanto os dois primeiros livros, que deram origem a fase anterior, foram em parte escritos pelo autor quando este ainda estava no colegial [e por serem rápidos deram diversas brechas para as histórias paralelas mencionadas acima serem contadas], os dois próximos que formam esta parte do enredo são completamente pensados por um autor de sucesso, com diversos volumes de Accel World e SAO publicados. Resultado: uma história melhor trabalhada. Consequência inesperada: falhas que desde sempre estiveram presentes tornam-se totalmente perceptíveis, arruinando a experiência de muitos.

Primeira [e ultima-]mente: os personagens são rasos, planos e pobres. Todos os secundários são dolorosamente esquecíveis e no fundo, temos uma história sobre Kirito, Asuna, Sugu [irmã de Kirito e co-protagonista desta segunda parte] e talvez Yui. E quando o personagem principal é basicamente um receptáculo para todos os sonhos molhados dos espectadores, uma face genérica sem alma como as que estamos acostumados a conduzir em Visual Novels [aqueles jogos com muita leitura, alguma interação e possibildade de escolhas, como CLANNAD, Fate/stay night e School Days], a possibilidade de uma boa história ser contada diminui drasticamente.

E ao pensarmos com calma, esta é uma obra sobre a heroína: de misteriosa e guerreira a princesa e ser resgatada [e quase pseudo-estuprada pelos vilões], Asuna é uma heroína que vale o dakimakura de muito otaku – sim, novamente, Kawahara sabe criar uma princesa – como já disse aqui mesmo neste blog:

da voz da novata Sachika Misawa [que inclusive canta o segundo encerramento da série] ao character design transposto para a televisão por Yukiko Aikei, tem o tom certo de tsunderismo e a dose de heroína necessárias para ser uma personagem favorita entre os fãs. Talvez o melhor que tivemos nessa série.

Se a heroína cuja química [inclusive, casam e fazem sexo implícito no anime e mais detalhado no famoso – e muito pesquisado no Google – capítulo 16.5] com o garboso heroi é assim, o que dizer da personificação do velho sonho da [não-]irmã perdidamente apaixonada pelo heroi? Aqui não é Monogatari, aonde nisiOisin brinca e ao mesmo tempo joga para o público a possibilidade do incesto, em algo que enriquece o tom da série. Aqui, incesto é fetiche – e só.

O fato de agora não termos mais a sensação de perigo proporcionada pelo fato da morte no mundo virtual significar a morte no real é grande o suficiente para todo o papo de elfos, raças e um mundo com uma mecânica algo mais complexa serem irrevelantes: afinal, o mundo é mais chato – e mesmo que não fosse, a medida que o clímax via chegando nada importa além dos personagens principais. Novamente, potencial desperdiçado de forma boba.

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Uma análise otaku do enredo de um anime que fez sucesso entre as multidões: sim, parece e é algo contraditório – mas a própria reação do público reflete essa esquizofrenia que parte do anime e atinge de forma diferente os chamados formadores de opinião e o grande público. Para uns, uma obra fraca, decepcionante, e que nem tecnicamente consegue impressionar apesar de alguns bons momentos e de nenhuma grande falha. Para outros, tão bom quanto sorvete de creme, uma mistura de cenas de ação divertidas e uma ambientação que vende a obra e ressoa no espectador de 2012, mesmo que os elementos de MMORPG sejam utilizados de forma mediana aqui.

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sem nenhum pingo de novidade, a um mundo que possui mais potencial do que a série acaba mostrando e a uma adaptação totalmente mecânica, feita em piloto automático.

Ironicamente, este trecho vindo direto do Primeiro Episódio, cabe como uma luva para descrever a decepção que foi SAO – não é genuinamente ruim, mas o contraste entre o hype e a realidade é forte demais para o sentimento de muitos ser algo diferente de uma crítica amarga e ressentida. Até que Sword Art Online vale pela ação e ao ritmo fácil [sim, mérito da direção que desliza aqui e ali mas não arruinou a obra nem destruiu o original] que impõe, mas o enredo bobo aliado aos personagens rasos impede a obra de ao menos sair do chão de mediocridade aonde está com os dois pés fincados. O céu não é para todos.

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O Melhor: Trilha sonora; cenas de ação; ritmo fácil.
O Pior: Personagens rasos; Deus Ex Machina frequentes; excesso de fetiches.
O Desnecessário: Tentáculos no Episódio 21.

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Que tal ler uma segunda opinião a respeito neste belo artigo do JBox?

Mais sobre SAO, no Argama: Primeiro Episódio | O Fenônemo […]

23 thoughts on “Sword Art Online”

  1. Anime bonito tecnicamente, mas com enredo fraquissímo, ou melhor, um enredo que foi mal trabalhado, infelizmente. Concordo em absoluto com o artigo, o que me espanta é esse hype sobre SAO: “o melhor anime de 2012”. Acho que isso prova que a recessão e estagnação, talvez tenha chegado aos animes também, ou pelo menos no gosto dos fãs…

  2. SAO é mais um anime que recebeu hype excessivo ,possui um problemas irritantes,parte disso também por conta da adaptação para anime.Eu comecei a ler as novels de SAO sem muita expectativa e é uma leitura divertida,por isso continuei e desistir de assistir o anime por problemas que eu tive quanto ao começo do próprio(vide episódio 3).

  3. Eu até gostava de SAO no começo achava que tinha potencial e tals.

    mas depois daquele ultimo episodio da primeira temporada SAO ficou horrivel, pra mim SAO acabou no Ep. 14.

  4. sou um dos supostos fãs de SAO e dentre as partes citadas gotari de expressar algumas discordâncias por exemplo em si a função do anime concerteza é mera diversão já que como expresso em outros fansubs ele apenas foca pela visão do protagonista , motivo se dá pelo fato do rítimo rápido com que a série se faz em 25 ep. foram descritos uns 20 e poucos capítulos do novel, resultado pouco espaço para ter um desenvolvimento dos personagens fator que QUASE aconteceu em Clannad oque erroneamente vc citou, isso tb é causado pelo fato dos livros estarem conectados com uma história mas elaborada (pelo menos é oque eu espero) e consequentemente fica faltando bases para o desenvolvimento

  5. Concordo com o Artigo ..

    S.A.O parecia ter potencial , mas acabou por tornar-se uma decepçao , eu fico com raiva quando tem gente dizendo que S.A.O é o melhor anime de 2012 ‘-‘

  6. Curti muito o anime, único anime do ano que conseguia me deixar sempre louco pra ver o próximo.

    Supervalorizado ? não sei, existe um grande problema que a maior parte dos críticos ignora ou tem dificuldade de entender. Um bom roteiro + boa direção + boa historia não significa um bom anime ou mesmo um anime que vai agradar ao publico.

    Exemplos dessa temporada, Psycho Pass, tem um bom roteiro, boa animação, é bem executado mas…..muito pouco gente esta vendo, é o tipico sucesso de critica e fracasso de publico. Um exemplo ainda mais extremo seria SSY, fracasso total de publico e sucesso total de critica.

    O que os críticos e blogueiros veem de problemas em SAO dificilmente vão incomodar ao “grande publico”, eles nem mesmo notam essas coisas, pede a um pessoa normal pra analisar aspectos de roteiro, direção e ect pra você ver o que acontece…….eles sabem te dizer se “é bom” ou “ruim” e se gostaram ou não, muito pouco gente analisa mais que isso.

    Mas admito que não esperava essa repercussão, eu mesmo fiquei impressionado, da uma olhada na comunidade de SAO no facebook, nunca tinha visto isso, cheio de gente que nunca viu um anime na vida assistiu a SAO. E o livro não é a melhor coisa que já li mas é sim muito divertido e agradável de ler. E que venha a próxima temporada.

    1. “Exemplos dessa temporada, Psycho Pass, tem um bom roteiro, boa animação, é bem executado mas…..muito pouco gente esta vendo, é o tipico sucesso de critica e fracasso de publico. Um exemplo ainda mais extremo seria SSY, fracasso total de publico e sucesso total de critica.”

      Cadê suas fontes amigo?

      1. Vou tentar resumir mas vai ficar grande mesmo assim, espero que goste de ler…

        Fracasso de publico, por que ? Vendas, não sei o quanto você entende de vendas então vou dar um básico, a maioria dos animes no japão são transmitidos na TV como publicidade para vender os BDs e DVDs desses mesmos animes.

        A Oricon faz um rank de vendas desses semanais desses BDs e DVDs, no MAL eles postam e discutem esses ranks toda semana:
        Exemplo:
        Rank de DVD e BD vendidos do dia 17 ao dia 23 de Dezembro
        http://myanimelist.net/forum/?topicid=536450

        Nessa lista ai você vai encontrar Psycho Pass la em baixo do ranking de DVDs, no de BDs ele nem apareceu porque vendeu abaixo de 5000 unidades. Saiu um rank mais completo depois e somando DVDs e BDs ele vendeu 5,500 unidades aproximadamente.
        Importante, quando for olhar esse rank ignore a classificação, olhe apenas o numero de vendas, acontece com frequência de aparecer obras com 2.000 vendidas em primeiro no rank em semanas com vendas fracas e ai aparece uns novatos comemorando que o anime que ele gosta foi o primeiro do rank quando na verdade ele vendeu muito mau. Você lê esse rank assim:

        Colocação na semana – unidades vendidas na semana – total de unidades vendidas até o momento – titulo da obra

        Ai vem a pergunta, 5,500 é bom ou ruim ? é de conhecimento prévio que um anime precisa vender entres 3,500 a 4,500 pra pagar o custo de sua produção, então PP deu um lucrinho, mas bem baixo.
        SSY por outro lado vendeu miseras 1000 unidades do BD, ou seja, nem mesmo pagou sua produção. Se quer conferir os dados procura no MAL nesse link que te passei, foi lançado a mais ou menos 2 a 3 semanas atras o BD de SSY.

        E ai surge outra pergunta, quanto um anime precisa vender pra ser considerado um sucesso ou ao menos razoável?

        Abaixo de 4000 por volume= Fracasso
        Acima de 6000 unidades é considerado lucro “razoável”
        Acima de 8000 = Muito bom
        Acima de 10000 = Sucesso
        Acima de 20000 = Mega Hit

        Pra te dar uma noção deixo a lista dos 5 animes que mais venderam no ano:
        1 – Nisemonogatari = media de 60.000
        2 – Fate/Zero = 45.000
        3 – Sword Art Online = 41.000
        4 – Horizon 2 = 22.000
        5 – Kuroko no Basket = 18.000

        Tem alguns casos extras como quando o anime faz a obra original vender como foi o caso de SAO, que se tornou a Light Novel mais vendida do ano no japão, nesse caso mesmo que o anime acabe dando prejuízo já viabilizou a produção do anime como publicidade.
        Também existem casos em que um anime com poucas vendas tem segunda temporada o motivo usualmente é esse que citei acima, ele fez a obra original vender, um exemplo seria o Kore Wa Zombie, a primeira temporada vendeu mau, mas como deu um boost na obra original(a LN) teve segunda temporada.

        Se quiser mais dados sobre as vendas é só procurar aqui:
        http://myanimelist.net/forum/?board=15&show=20

        E só pra constar não tenho nada contra as obras que citei, eu assisto a ambas, fui apenas realista e usei elas porque eram ótimos exemplos. Sakurasou é meu anime preferido da temporada mas eu digo sem problemas que baseado em analises dos ranks de pre-venda ele vai vender mau, é uma pena, mas é a realidade.

        1. Mas, então como você mesmo disse PP não foi um fracasso.
          E se falarmos disso, vem a questão, vale mais o número de vendas ou a qualidade da obra? Não são esses números ou sua popularidade que o tornarão ”arte de qualidade”.

  7. Muitos Animes com um enredo baseado em mmorpgs(com influencia direta ou não), e eles vem a mim com um desculpa em forma de vídeo?

    Desculpem pelo meu erro, eles não vem a mim porque os alvos são os japoneses.

    Conheci SOA por um Doujin muito bom. Mas quando soube como era animação daquilo me doeu muito.

    Nota 4/10 pela boniteza, mas se eu quisesse só imagens bonitas eu iria pro Deviantart ou quem sabe o Danbooru

  8. muito bem descrito
    o mundo criado, a premissa da série, tudo tinha um potencial INFINITO de ser algo extremamente épico (principalmente pra jogadores desse tipo de MMO, como eu) e o que fizeram foi transformar toda essa premissa, todo esse potencial em um ‘mero’ pseudo-shoujo que foca mais no ‘romance’ dos dois protagonistas (que eu acho bom sim, mas não acho que era o que devia ser explorado com um mundo tão rico) do que no que era o alvo de todo o hype.

    enfim, é aquele negócio. é legal, divertido de assistir e tudo mais, mas podia ser épico e isso deixa aquele gostinho de que ‘foi ruim’

    1. Só avisando que Shoujo não é sinônimo de romance romântico. Por exemplo, Nazo no Kanojo é um romance, mas é shounen, e Natsume Yuujinchou nem passa perto do romance, mas é shoujo. Tudo depende da revista que publica a obra (e seu público alvo).

  9. Muito bom o post. Concordo totalmente.

    Assisti o anime, e agora confirmo que você não pode dar muita atenção para essa massa otaku da internet.
    Esse anime no Japão ficou em segundo lugar como melhor anime do ano, perdendo só pra Hyouka, e aqui por muitos é o MELHOR de 2012.
    De enredo que tenha temas de jogos, eu prefiro BTOOOM.
    Mas na minha opinião o melhor do ano mesmo, sem dúvidas foi Kuroko (e olha que nem gosto de animes de esportes).

  10. Me desculpe, mas não concordei com quase nada do seu post, certo vamos lá para mim é tudo uma questão de opinião, não pretendo mudar a sua, até pq comparado com muitos comentários de haters de SAO q não possui qualquer base ou fundamento para criticar a obra, você justificou de uma forma não ofensiva pelo menos ao meu ver. Sobre a trilha sonora eu achei MUITO boa e emocionante então para mim merece aplausos sim!! Acho q a única parte q concordei com seu texto foi sobre a exploração dos personagens q foi vaga no ANIME e não na obra original a LN, não sei se leu a obra original, mas se caso tenha lido e ainda assim achou fraco aí já é de novo uma questão de gosto 
    O próprio autor falou q muitas coisas faria diferente com a maturidade q tem agora, como vc disse ele tinha 15 anos quando escreveu SAO e depois de se passar vários anos e depois da LN alcançar o seu sucesso o autor lançou SAO progressive na tentativa de melhorar e melhor explorar o arco de SAO, uma atitude coerente com a maturidade dele atual. 
    SAO ao meu ver tem criticas válidas sim, dramas bem trabalhos se vc analisar com mais cuidado e a LN tem uma narração incrível e bem feita.
    Eu gostei do ep 14, e não acho q teve “super poderes” muitas vezes eu discordo disso a única vez foi no ep 14 e teve seu significado que foi ” algué capaz de superar as regras e lógicas do mundo q Kayba ” e é por isso q ele não apresenta qualquer resistência quando Kirito o perfura com a espada e o mata, mas vamos combinar que Kirito não é o primeiro nem o ultimo protagonista que é salvo milagrosamente em uma luta impossivel , já perdi as contas de quantas vezes isso acontece em animes e não vejo muito problema já q se tornou um padrão e das outras vezes foi a habilidade das dual blades e poder próprio e claro. Talvez o anime passe essa ideia de super poderes, mas a obra original não e é esse o ponto, vc pode achar o anime frustrante e decepcionante, mas mtas coisas foi uma falha de adaptação e não culpa da obra original q é muito bem escrita. 
    E a produção pode ser falha em algum momento pq eles fizeram um investimento padrão para o anime, pois não sabia se ele faria sucesso ou não por isso fecharam o contrato de fazer 25 eps e retratar as 4 LN da série, sendo assim vários, fatos ficaram corridos e se a série tivesse 50 eps mta coisa até mesmo os personagens teriam melhor exploração, mas contrato é contrato e por isso deu no q deu, mesmo assim eu gostei e muito. 
    Bem é isso, MAIS uma vez repito, é a minha opinião e por isso quis expor o pq não concordei com seu texto, q está bem feito, mas contrário a minha opinião sobre a série, espero não ter ofendido ninguém, pois nunca foi a intenção ^^

  11. Concordo com tudo, ótimo post Qwerty.
    Há alguns meses atrás achei que não poderia existir fãs mais chatos que os de Burton e Tarantino, mas aí apareceu SAO pra provar que tudo é possível.
    Até ontem mesmo estava falando com um amigo que elegeu o anime em questão como o melhor de 2012. Em resposta, disse que meu preferido foi Sakamichi no Apollon (não que tenha sido o melhor, mas foi o que mais gostei), e rebatendo minha resposta, ele começou a falar em trilha sonora e sequências de batalhas. Tentei explicar meu ponto de vista e logo desisti. Usei a desculpa do “gosto é gosto” apenas para terminar uma conversa que poderia terminar em discussão.
    Nunca vou entender por que tanta gente amou Sword Art Online, um anime claramente fraco e cheio de falhas. Em 2011 assisti Madoka Magica mas não me apaixonei, apenas gostei. No entanto, consegui entender todos os lados e concordar que foi um ótimo anime, mesmo não tendo me conquistado. Já SAO continuará sendo uma incógnita para mim.

    – Vi que usaram número de vendas para dizer que foi um bom anime; por favor, popularidade nunca foi sinônimo de qualidade.

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