Primeiro Episódio: Tonari no Kaibutsu-kun

Uma garota tsundere e um cara totalmente bipolar apimentam essa comédia romântica que já saiu encantando a todos!

Aqueles uniformes vermelhos, aquela garota tsundere, aquela comédia… Não, não é ToraDora!. O primeiro episódio de Tonari no Kaibutsu-kun foi algo acima do que eu esperava. Nas apostas deste blog, o anime foi considerado uma das grandes e, se continuar condizente com as primeiras impressões, certamente terá tudo para conquistar muitas pessoas.

Mizutani Shizuku é a garota. Yoshida Haru (o Monstro-kun) é o cara. Ela é incumbida por uma professora, em troca de um livro, à entregar as anotações na casa de Haru, um estudante que estava suspenso por ter, logo no início do semestre, se envolvido numa briga. Apesar de o prazo da suspensão ter terminado, ele se nega à voltar para a escola.

Nesse ínterim ocorre o primeiro encontro dos dois. Aparentemente, ele mora em um fliperama (?) e já encara Shizuku de maneira agressiva achando que ela é algum tipo de espiã que vai arrastá-lo de volta à escola. Haru foge pela janela, e ela decide ir embora, quando ele a derruba subitamente no chão para colher mais informações num ato de estupidez que WOOOOOW, primeira coisa que vem à cabeça é “WTF?!”.

Por não conhecer o manga, cheguei ao anime de forma totalmente crua e sem saber o que esperar apenas lendo a sinopse. Confesso que pensei encontrar mais um shoujo “tradicional”, com seus clichês de sempre, mas não…

Shizuku pode até aparentar ser aquela menina birrenta no começo, mas logo já é desmistificada. Haru, por outro lado, é uma incógnita: de delinquente juvenil, passando por um garoto carente, se mostra impulsivo tanto para o lado bom quanto para o lado ruim. Se existe algum termo que defina a personalidade dele, o termo ideal seria “multipolar”.

Por conta da oscilação de reações de Haru, o episódio passa voando, muitas coisas acontecem, são informações atrás de informações que ficam  na medida para não te deixar confuso e de quebra ainda te arrancam várias risadas.

Entretanto, Haru se mostra também violento com Shizuku desde aquela primeira abordagem em que ele a derruba, depois uma cena em que joga suco nela numa lanchonete por ela tentar alertá-lo sobre os falsos amigos, até uma cena contraditória na qual, para tentar defendê-la de uma ameaça que nem existia, acaba acertando um soco no rosto dela e a deixa sangrando. Como a ambientação está toda na comédia, estes atos violentos acabam passando “despercebido” para alguns.

Shizuku é uma garota durona e sabe se defender quando necessário, mas acaba se amolecendo pela carência de amigos de Haru. O lado sensível dele é de deixar qualquer um balançado, sua ingenuidade é digna de pena, tanto que várias pessoas tiram proveito disso. Porém, não é este lado que é suficiente para justificar as atitudes “ruins” dele.

Os pouco mais de vinte minutos do episódio, como dito anteriormente, passaram voando, e foi tudo tão intenso que já teve até a declaração de Haru para Shizuku – um momento cômico, diga-se de passagem – e um beijo roubado no final isso sem citar a disputa pelas notas que ela estabeleceu por conta própria quando descobriu que um dia ele esteve à frente dela no colégio…

A animação está linda, conta com cores vibrantes e SDs graciosos, ponto para o Brain’s Base. Em suma, este Primeiro Episódio, logicamente que com algumas ressalvas, foi encantador e gerou aquela ansiosidade para acompanhar de perto todas as semanas. Particularmente sentia falta de um anime assim, agora resta saber como vai se manter o ritmo da história, se os episódios terão esta mesma metodologia do primeiro… Mas ainda há muita água para rolar, temos outras personagens para conhecer, além claro, de uma galinha.

Uma garota tsundere e um cara totalmente bipolar apimentam essa […]

15 thoughts on “Primeiro Episódio: Tonari no Kaibutsu-kun”

  1. Eu adorei! Fazia tempo que eu não curtia um “shoujo”. E fazia tempo que eu não ria tanto com um anime novo.

  2. Concordo com que o pessoal disse, a Shizuku é apenas anti social. Ela não se importa muito com as outras pessoas e foi justamente o Haru que fez despertar algo até então, muito diferente pra ela: sentimentos. XD

    Muito boa a matéria só acho que não devia dar tantos spoilers porque muita gente não leu e não assistiu ainda. A cena do beijo mesmo é algo surpreso, se alguém que ler aqui antes de assistir, ao meu ver, não terá a mesma graça.

    De resto ficou muito bom! \o

    1. kkkkk putz o Tapioca era muito legal, esse Tsuritama, altas risadas tbm ….. eu por enquanto chamo ela de Cócó-chan ….. rs.

  3. Olha, eu sou fã de animes, mas sou daquele tipo das antigas, e justamente talvez por este motivo: a merda. Tenho visto esssa nova safra de animes, pelo menos vi a do primeiro semestre. Gostei de coisas como Oda Nobuna, SAO, Accel, entre outros. (Motivos pessoais), no caso de Oda se eu ver algo que me lembre um pouco um hárem bem-feito alá Tenchi com uma trilha sonora bacana fico satifeito. Mas sei lá, ainda assim achei o ritmo muio acelerado, (de todos) as coisas acontecem sem uma justificativa plausível. Elas simplesmente acontecem, garotas lindas, se dizem loucas pelos protagonistas que ainda assim continuam inaptos. Isso é um ex, daquilo que sempre percebi como uma frustração muito forte dos japoneses, mas antes isso era melhor contruído nos animes. Hoje o lance é meio é Hot Pocket, porque estou falando isso tudo. Vi esse capitulo, esse título, um título que não me lembro, sei que só tem fera na produção e criação, mas a obra não fala mais comigo. Tem tanta coisa, tanto elemento, que não percebi qual é o mais importante, o romance é obvio, mas o anime não te pega mais pela tema, pela proposta. Vi Haruhi um tempo, e putz desculpe-me pelo palavreado, mas aquela porra não falava comigo também. Sei á que porra era aquela, uma personagem, pelo qual eu não tinha carisma algum, mas que pelo garoto, o persongem legal, a aparentemente único humano (com todos os sentimentos inclusos), da série inteira, eu devia gostar. Por isso, a minha hesitação de encarar Clannad e afins. Vi Air há muito tempo, achei bonito, triste, mas putz, algo completamente sem propósito, sem um porquê. Não algo absolutamente épico, ou um marco, porra, marco pra mim foi um Macross Plus, um Ninja Scroll e Ressurection, e não sou de nicho, Kimi ni Todoke, pra mim é espetacular! E vejo que esse tipo de anime se tornou conceitualmente bom. Rola a tentativa de ser original, concordo. O contrário, o clichê é um mal que assola há muito os animes. Mas na boa, não me identifico mais, obviamente pode ser eu, mas ainda consigo ver um ova de Yamato, ou os Berserk e/ou Evangelion, o ler um Sun-Ken Rock numa boa. Abraços e desculpa pelo desabafo meio no-sense. O lance é que tô ficando velho, memso.

    1. Cara, vc tá ficando velho mesmo… eu to passando por quase a mesma coisa ultimamente. Te entendo… te entendo… :/

  4. Cara dei muita risada com esse anime X) tanto que não aguentei esperar o próximo capitulo e baixei 2 volumes dele em espanhol rs

    adorei seu texto 🙂

  5. Eu achei estranho o Yoshida tratar a Shizuku com tanta brutalidade, por ser um shoujo não se espera ver o protagonista masculino pegar a protagonista feminina pelo colarinho e levantar ela, em outra cena ele deu um soco nela [tá certo que foi sem querer] mas mesmo assim…

    O Yoshida tem graves problemas pra se relacionar com as pessoas, isso a gente já viu, talvez a única pessoa que possa falar com ele seja a Shizuku [apesar que vão aparecer outras meninas no elenco…]

    Tirando essa agressividade do Yoshida, acho que ele nem faz isso por mal e só que ele é Tsundere mesmo, o episódio foi legal, eu tive a sensação que o episódio passou num picar de olhos, quando eu tenho essa sensação e sinal que eu gostei do animê.

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