Ano Natsu de Matteru #11: Hora da Aventura

Ano Natsu de Matteru #09-#10: Resolução

E na última hora nossa com- drama adolescente vira uma aventura rumo àquele lugar especial. E cuidado: loli dirigindo perigosamente neste episódio.

Como dito diversas vezes nos artigos anteriores desta série, o drama puro e simples parecia ser o caminho mais óbvio para o final aqui; mas preferiu-se, para melhor, apostar que esta história foi toda uma grande aventura que merece terminar de um jeito algo épico. Assim, de novo os robôs do time de busca são os inimigos perfeitos para nossos heróis terem realmente algum momento de ação aqui. Mas antes, o drama.

Voltando ao final do episódio anterior, a irmã mais velha de Ichika, Emika, finalmente surge na frente da casa de Kaito para resgatar sua pobre irmã – que afinal está oficialmente desaparecida após principalmente os eventos do episódio oito [aonde o primeiro robô de resgate] vindo a Terra acabou sendo quebrado pelo casal de protagonistas.

Bem, como a dupla de personagens apresentada no episódio seis e sete esta acaba sendo simplesmente mais um nada criativo plot device feito na medida para este arco final, sendo que sua participação até aqui resume-se a simplesmente explicar toda a complicada situação que torna o amor entre Kaito e Ichika proibido. Portanto, estes terão que se separar o mais rápido possível.

Mas infelizmente Ano Natsu é além de morno demais um anime aonde você simplesmente não se importa com os personagens. Ao menos, não o suficiente. E assim, os personagens simplesmente conversam e sofrem sobre algo que soa banal e algo distante a vasta parcela dos espectadores.

Claro, o próximo episódio vai ser sofrido – e a ausência de trilha sonora nos quinze segundos de preview já é o anime preparando seu espectador para isso. Mas quem disse que essa jornada será lembrada por muito tempo quando nem os personagens parecem completamente convencidos disso?

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Mas se o filme realmente ficou de lado aqui, a busca de Ichika por aquele lugar consegue ser bem retomada aqui; ao que parece, sua irmã também parece lembrar disso, sendo a lembrança que inicialmente empurrou esta ao distante planeta em que nós habitamos algo que está presente em mais pessoas “de lá” do que imaginamos.

E aqui abrimos um parêntese para dizer que isto de prévio contato com uma misteriosa raça alienígena que, quem sabe!, tenha algum parentesco conosco [apesar de ser o tipo de coisa que deve ser no máximo sugerida aqui] lembrar muita coisa – mas como estamos falando de animação japonesa, lembra especialmente o filme de SDF Macross: Do You Remember Love?

E se a solução de Ichika para vencer a barreira que torna seu amor proibido é ir em busca daquele lugar, que então seja assim. E aqui começa a parte boa do episódio que é a aventura. Bem, inicialmente temos somente estes passando a noite tentando desvendar um mistério genérico [o que inclui uma franca conversa entre Kaito e Ichika], mas Lemon chega a reboque dirigindo uma van para salvar o episódio.

Enfim, quatro minutos de perseguição que valem mais do que dezessete de reflexão. Inicialmente, adeus aos personagens secundários: Mio e Tetsurou de um lado, Kanna de outro. Ao que parece, finalmente resolveram esse shipping, mas ainda assim ficou aquela pontinha para o episódio final.

E agora é hora de terminar a aventura com provavelmente um final agridoce; o objetivo deve ser satisfeito, mas somente de forma parcial, e assim Kaito e Ichika devem terminar sua aventura prometendo encontrar-se em algum ponto do futuro.

Se for assim mesmo, somente temos a conclusão de um anime algo previsível que pecou principalmente por ser excessivamente feijão-com-arroz. Claro que há um razoável público “silencioso” assistindo, mas falta a paixão demonstrada pelos amantes de por exemplo Chihayafuru – cujo ponto forte [ver mais aqui] é justamente o carisma dos personagens; algo que deveria ser essencial em afinal em um anime character-driven.

Ano Natsu de Matteru #12: Drama

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3 thoughts on “Ano Natsu de Matteru #11: Hora da Aventura”

  1. Espero que o final não seja assim. Apesar de que tudo aponta para isso.
    A série, segundo seus produtores, é uma homenagem a Onegai Teacher; ntão, um “final infeliz” seria exatamente o oposto de Onegai.
    Sem contar que, romances onde o casal principal termina separado são um saco. Um desperdício de tempo.
    Em vez de mostrar como duas pessoas podem driblar as adiversidades e serem felizes, mostra como sofrer durante um tempão e ter como recompensa: mais sofrimento.
    Não sei o por que os japoneses gostam tanto de finais dramáticos.
    Talvez eu deva ter assistido muita novela quando crinça…

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