Ano Natsu de Matteru #05: Luzes, Câmera, A- Chuva
Um belo episódio da praia que – primeira de duas partes – teve um profundo cheiro de nostalgia.
E como era de se esperar desta série, os eventos ocorridos no final do episódio anterior refletiram-se no início deste somente pela abordagem pensativa da parte dos protagonistas desta – como sempre, estamos aqui em um caso de uma tremenda construção de clima que deve cair somente em seu quarto final; assim, logo a irmã de Tetsurou prova-se mais uma vez um tremendo de um plot device e disponibiliza convites a todos irem ao paraíso – ao menos tratando-se de praias japonesas [para quem não pode pagar uma bela viagem ao Hawaii, claro] – Okinawa.
Sol! Praia! Biquínis! Como ilustrado fartamente aqui, é isto o que inicialmente temos neste episódio. Enquanto o enredo do filme segue a lentos passos sendo concretizado muito longe da cidade natal de [quase] todos eles, temos o privilégio de ver Ichika, Kanna e Mio de biquíni – bem, menos a última, em sua postura bem ambígua quanto a revelar seu corpo [no fetiche de nudismo que apesar de aparecer até discretamente na série já passou do ponto como piada]. E Lemon de maiô, para o seleto e exclusivo público que curte essas coisas.
Mas enquanto continuamos aqui absolutamente em banho-maria, temos a introdução de duas novas personagens – Kaori Kinoshita, amiga de infância de Kaito, e sua atirada colega Chiharu Arisawa – que conseguem efetivamente movimentar a trama de forma artificial e algo forçada. Claro que há alguma possibilidade de todos os sentimentos demonstrados serem, fufufu~, alguma brincadeira maldosa da Lemon, mas o provável é mesmo a amiga de infância continuar apaixonada pelo protagonista um tico banana desta história, mesmo quase dez anos depois.
Assim, o episódio até aqui mais equilibrado no balanceamento entre a comédia e o drama – sério, nenhuma das duas metades que compõe o anime tem alguns minutos de folga para brilhar sozinha – segue também trabalhando estas duas personagens novas [sendo que grande parte deste passa-se em conversas entre os personagens fora da praia, principalmente na primeira noite destes em Okinawa] até o clímax deste arco em duas partes.
No geral, bacana. A dinâmica [nos dois sentidos] entre os cinco [+um] amigos, que é o grande atrativo para qualquer um ver este anime, está cada vez melhor e mais afiada, sendo que somente com reações podemos perceber algumas intenções destes; e mesmo com a mão pesada do roteiro que necessitou incluir duas personagens bucha [e convenhamos que segunda amiga de infância é algo mais adequado para Infinite Stratos que aqui…], a história continua lentamente em seu curso. O medo é termos mais para frente uma conclusão abrupta demais à toa.
E o destaque deste episódio vai para a Mio: desde sua quase-direta a Kanna, a quem afirmou que “você não percebe o que está a um palmo do seu nariz” em relação a tudo, desde sua relação com Kaito até a ocorrida com Tetsurou, até a forte decisão de ir ao encontro de Tetsurou – que mesmo descansando ainda estava sofrendo assédio de Arisawa. Mio e Ichika, que encontraram os homens deste anime em situações tensas, dão a deixa para continuar este artigo semana que vem na resolução deste arco. Até a próxima.
Parte de um arco. Nada a falar. A não ser o fanservice (por que as pessoas insistem em gostar disso? /tia chata). U.U
Anyway, o que foi aquela cena final?! (Como já falei, eles jogam a parte mais tensa para o final do episódio…só pra ficarmos na expectativa). Aguardando,ansiosamente, o próximo epi.! ^^
Por que fanservice??? Oras, porque o público alvo são japoneses! (risos)