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Bakuman está se aproximando do fim? Tem certeza?

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente na Shonen Jump e atualmente em publicação pela editora JBC aqui no Brasil. Continue a ler só se estiver atualizado com a série ou não se importar com spoilers. Obrigado.

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Hoje mais cedo participei de uma discussão interessante no twitter logo após o pessoal ler o último capítulo que saiu de BAKUMAN (172). No capítulo em questão, a Miho consegue o papel da heroína no anime de Reversi mesmo com todos os problemas associados à revelação pública de sua relação com Mashiro. Para muitas pessoas, a resolução desse arco é indício claro de que BAKUMAN está perto do fim. Mas quão perto? Não tanto quanto vocês imaginam.

A resolução da situação dos dois, com ambos realizando seus sonhos e enfim estando livres para se casarem é o fim para aqueles que acreditam que esse é o fio condutor da série. Porém, como eu defendo, esse não foi nada mais que o empurrãozinho inicial para a coisa andar. Sendo assim, não teria sentido eu acreditar que os dois se casarem representa o fim iminente. Do meu ponto de vista, o que está acontecendo é que o Ohba quer eliminar a Miho da equação. Ele quer acabar de vez com esse plot que existe desde os primeiros capítulos.

É evidente que o autor nunca gostou desse relacionamento entre os dois. Eu acredito ainda que tudo isso não passou de uma decisão editorial pra atrair outra demografia de leitores. Com um grande esforço, ele conseguiu levar a série numa direção em que o relacionamento de ambos não era o ponto central. Porém, esse fantasma não desapareceu tão fácil. O tempo todo nós temos discussões sobre o relacionamento de Mashiro e Miho, acusações de que as mulheres são desvalorizadas na série, etc, etc…

Para encerrar de uma vez por todas com o assunto, só dando um fim para esse plot. O ritmo acelerado em que os eventos estão acontecendo no mangá não quer dizer que ele está acelerando as coisas para encerrar a série, mas sim que ele quer acabar de uma vez por todas com isso, um plot que não merece ocupar tantos capítulos para ser encerrado, um plot sem importância para ele e para muitos leitores de BAKUMAN.

No decorrer da série, muitos outros plots foram criados, alguns já se encerraram mas outros ainda precisam terminar. Vou listar alguns deles:

1 – Hiramaru em busca da felicidade. (CONCLUÍDO)

2 – Nakai se tornar um mangaká de verdade.

3 – Fukuda conseguir “mudar a Jump”.

4 – Aoki encontrar seu lugar no mundo dos mangás shounen.

E apesar de todos esses plots poderem simplesmente acabar com um “e eles continuam tentando”, como bem disse meu amiche Fábio Sakuda, existe um que eles não podem ignorar…

Eiji Niizuma. O maior rival da dupla Ashirogi Muto. O cara que, de fato, motivou a dupla em sua carreira. Pense bem, quem foi mais importante para eles? Eiji ou Miho? É… você sabe quem foi…

A questão é que ainda é necessária uma grande batalha com o rival. O “duelo” Reversi X Zombie Gun foi legal, mas apesar deles terem ganhado um anime, não quer dizer que venceram do Eiji. Perderam… e MUITO BEM PERDIDO. Porém, o fato deles terem um anime agora e um mangá que eles querem encerrar no auge, tá na hora de aparecer um grande arco final de duelo entre os dois. E o Eiji anda bem sumido nesses últimos capítulos. Deve estar tramando algo.

Se os autores quiserem, ainda tem muita história pra contar e, pessoalmente, acredito que a coisa não vai terminar por aí. Mashiro e Miho ficando juntos não vai terminar BAKUMAN.

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada […]

BAKUMAN pela JBC – Uma Avaliação e Comparação Com a Edição Americana

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável foi a JBC, a mesma que trouxe Death Note, outro mangá da dupla Tsumugi Ohba e Takeshi Obata, para o Brasil.

Eu como fã que sou da série, não poderia de deixar de comprar e dizer minha opinião para vocês, leitores que já conhecem ou ainda vão conhecer as peripécias de Mashiro e Takagi rumo ao sucesso no mundo dos mangakás.

Rapidamente, para quem não conhece, BAKUMAN conta a história de Mashiro Moritaka e Takagi Akito. Dois jovens amigos que decidiram trilhar um rumo diferente dos garotos de sua idade. Eles decidem se tornar mangakás. Mas não qualquer tipo de mangaká. Eles querem publicar na maior revista de mangás no Japão. A Shonen Jump.

BAKUMAN já conta com 14 volumes publicados no Japão. A JBC traz a série no formato tankobon, com 209 páginas e custando R$10,90.

Nesse post, pretendo comparar a nossa edição nacional com a edição americana do mangá. O objetivo disso é avaliar a qualidade do material que veio para o Brasil comparando-o com uma edição que considero de altíssima qualidade. Em busca sempre da melhoria do mercado nacional.

*cliquem nas imagens para aumentar

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Apresentação – Capa e Contracapa

Para começar, vamos falar dos aspectos externos da edição. A capa já foi comentada por mim em um post anterior, mas ao ter a edição brasileira em mãos, vi que os tons usados para imprimir a capa estão saturados demais. Isso fez com que as cores quentes se destacassem demais deixando o contraste com as cores frias exagerado. BAKUMAN tem excelentes capas desenhadas por Takeshi Obata, gostaria que tivessem um cuidado melhor nas futuras edições.

A contracapa, infelizmente, é a padrão da JBC: capa com a mesma arte da contracapa só que com uma tarja com informações como código de barras, preço, faixa etária e logos. Diferentemente, a edição americana traz uma pequena sinopse do que se trata o mangá e um visual diferente da capa.

Páginas Coloridas

Antes de alguém reclamar da falta de páginas coloridas na edição brasileira, elas também não estão presentes nem na americana e nem na japonesa. É padrão aos mangás da Shonen Jump manter as páginas coloridas só para a antologia semanal (onde os capítulos das várias séries saem semanalmente) ou para futuras edições especiais de luxo, conhecidas como kanzenban.

Sendo assim, antes de crucificar a edição brasileira, é bom um pouco de pesquisa.

Impressão e Papel

Nessa categoria, vou ter que falar separadamente de alguns aspectos.

Para começar, vou fazer um elogio à edição nacional e dizer que a impressão está com uma definição muito boa. Gostei de ver como conseguiram evitar o efeito moiré, aqueles quadriculados que ficam quando se redimensiona uma imagem com retícula (diferente da edição de K-ON nacional, infelizmente), como visto na imagem acima.

Porem, nem tudo são flores. Apesar da impressão ter me surpreendido nesse ponto, ela ainda peca pela falta de contraste. Diferente da capa onde o contraste foi acentuado demais, aqui temos o contrário: os pretos e os brancos ficaram mais acinzentados do que deviam. E em alguns momentos, há falhas de impressão, como visto na imagem abaixo, que deveriam ter sido evitadas pelo controle de qualidade.

Concordo que nessa edição esse problema com o contraste até que não incomoda e pode até passar desapercebido se você não tem com o que comparar. Porém, algo que não passa desapercebido é a qualidade do papel usado pela JBC em seus mangás. Papel de gramatura extremamente baixa, basicamente o “bom” e velho papel-jornal. A arte do mangá nesse caso é a maior prejudicada, principalmente com a tonalidade mais acinzentada do papel e também pelo fato dele ser quase transparente, fazendo com que o leitor veja a página de trás ao ler.

Fico feliz que esse cenário parece estar mudando, não pela JBC, mas pela Panini, que trouxe dois mangás muito bem impressos e mostrou que com um leve aumento na gramatura do papel rende um grande aumento na qualidade.

Tradução

Nesse quesito eu tenho que bater palmas para a JBC e para o tradutor Edward Kondo. Fico muito feliz da editora ter dado o tratamento que BAKUMAN merece nesse quesito. Todas as referências estão lá, com respectivas notas de rodapé explicando para os leitores, não há erros de português, regionalismos nem um discurso forçadamente informal. Gostei mesmo. Parabéns JBC e Edward Kondo pelo trabalho.

Conclusão

Provavelmente muitos de vocês já pularam para essa parte da comparação. Mas independente se leram o post todo ou não, deixo aqui explicitamente que recomendo a edição nacional de BAKUMAN. O trabalho de tradução está exemplar e a qualidade gráfica não compromete. Porém, se você realmente gosta de Bakuman e se importa em ter um material com uma qualidade técnica melhor, daí eu diria para você comprar a edição americana ou até mesmo a japonesa.

O Anikenkai aprova e edição nacional de BAKUMAN. Aprova com ressalvas, mas aprova.

E vocês? Gostaram da edição nacional? Ainda preferem comprar a edição americana ou japonesa? Deixe seu comentário!

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável […]

Bakuman – Comparação de Capas (BR/USA/JAP)

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante o Festival do Japão. Porém, pouco se sabia sobre a versão nacional. Hoje ela entrou em pré-venda no site da Comix com preço promocional limitado de R$8,50 (o preço de capa continua a R$10,90). A data para o lançamento está como 01 de Agosto! Ou seja, semana que vem o mangá deve começar a chegar as bancas de São Paulo, Rio de Janeiro e, progressivamente, no resto do Brasil.

Um dos grandes medos dos fãs de Bakuman era o tratamento que a JBC iria dar às capas. Elas são, sem dúvida, um dos maiores atrativos dos volumes do mangá trazendo artes originais muito bem feitas pelo habilidoso Takeshi Obata (responsável pela arte do mangá).

Porém, nada temam, fãs. A JBC fez um bom trabalho com a capa do mangá, que você pode conferir na comparação abaixo (clique para aumentar):

Como vocês podem ver, todas as capas se parecem bastante. Claramente a matriz da edição brasileira foi a japonesa (já que na americana o logo recebeu um tratamento em gradiente, que não aparecem nas outras). O tradicional “dos mesmos criadores de…”, que assombrou os leitores da edição nacional de Buso Renkin, agora recebeu um tratamento bem mais discreto e combinou com o todo.

Vocês devem ter reparado que a edição brasileira está um pouco mais “clara” que as outras. Não podemos dizer que isso é uma falha ainda pois essas imagens foram escaneadas por pessoas diferentes, em aparelhos diferentes. Sendo assim, só com o produto final em mãos poderemos comentar (farei isso através do twitter quando tiver a minha).

A minha única crítica à edição brasileira, por enquanto, é a presença dos “Ls” em preto nas bordas da arte. Nas edições americana e japonesa, eles tem uma função (que é abrigar o nome dos autores). Porém, na edição brasileira eles estão sem nada dentro. Me incomodou um pouco isso. Que fizessem que nem a edição americana que só manteve os “Ls” de baixo.

Mas esse pequeno “problema” (se é que eu posso chamar de problema) não é motivo para deixarmos de comprar. Muito pelo contrário. Do que poderia vir, a JBC até que fez um bom trabalho. Ou seja, não há contra indicações quanto à aparência externa, podem comprar a edição brasileira sem problemas. Estou realmente torcendo para a JBC fazer um bom trabalho nesse que, hoje, é um dos mangás que mais gosto de ler.

E para quem ainda não conhece Bakuman, recomendo que dê uma olhada na categoria “Bakuman” aqui do Anikenkai.

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante […]

Hiramaru = Toriyama = RIGHT!

E cá estou eu falando novamente de Bakuman. Espero que vocês não estejam de saco cheio, mas é algo que eu realmente gosto de fazer e espero que vocês também achem interessante.

Dessa vez vou comentar sobre algo que me chamou a atenção no capítulo 136. Nele, o editor Yoshida, responsável por Hiramaru, faz um discurso sobre o dever do editor de extrair o máximo de uma obra. Foi um bom discurso e com certeza deu um gás legal para o arco atual, mas conversando com amigos a respeito desse capítulo, chegamos a uma comparação interessante.

Quando Dragom Ball era publicado na Shonen Jump, o editor encarregado usou dessa mesma motivação para estender o mangá mais do que deveria ter estendido, pelo simples fato dele ser extremamente popular e a Jump não querer terminá-lo de jeito nenhum por achar que ele tinha ainda mais a oferecer. Contrariando, inclusive, as vontades do próprio autor, Akira Toriyama.

Aproveitando que o Toriyama foi mencionado na conversa, não pudemos deixar de compará-lo mais uma vez ao próprio Hiramaru. O personagem é conhecido por não gostar de trabalhar e por ter uma queda excessiva pelo sexo oposto. Toriyama-sensei também compartilha dessas características como sabemos. Essa relação entre editor fictício/editor real e mangaká fictício/mangaká real seria mais uma brincadeira do autor? Não seria de se espantar, dado o teor metalinguístico da série.

E vocês? O que acham? Hiramaru seria baseado realmente no Toriyama? Ou teríamos aí um pouco de Togashi também? Comentem!

E cá estou eu falando novamente de Bakuman. Espero que […]

A vida imita a arte… ou o Ohba é um fanfarrão…

Este é um post curto, porém pode conter alguns pequenos spoilers do mangá de Bakuman. Continuem lendo por sua conta e risco.

É de conhecimento geral que Ohba Tsugumi e Takeshi Obata se inspiraram em Mitsutoshi Shimabukuro, autor do mangá Toriko, para criar o visual do personagem Niizuma Eiji (como podem ver na imagem acima). O que não muitos sabem, no entando, é que a personalidade do personagem tem forte influencia de outro mangaka, Eiichiro Oda, autor de One Piece (o camarada da foto no final do post). Mas porque isso motivaria um post nesse momento?

Bem, se você está acompanhando os ToCs que estou postando aqui no blog, sabe que o mangá Toriko conquistou por duas semanas seguidas o primeiro lugar, ficando na frente, inclusive, do próprio One Piece. O sucesso do mangá por si só já renderia um post, mas a coisa ficou mais curiosa ainda quando dentro da história do mangá, Eiji vem conseguindo faturar o primeiro lugar também em semanas consecutivas com sua meta-série Crow.

As posições no ToC da Shonen Jump são reflexos dos rankings de popularidade de oito capítulos atrás das séries. Há aí um buraco de dois meses (já que a revista é semanal). Sendo assim, o que pode ser uma mera coincidência de tanto Eiji quanto sua contra-parte visual no mundo real, Shimabukuro, terem conquistado o primeiro lugar por semanas seguidas ao mesmo tempo, também pode ser um plano do escritor, Ohba. Tempo para desenvolver a “coincidência” ele teria.

Ele gosta de brincar com esse tipo de coisa. Existem incansáveis referencias em Bakuman de eventos que aconteceram no mundo real. Seus personagens tem claras inspirações em figuras do mundo real. Por que dessa vez seria diferente? Existe coincidências na cabeça de Tsugumi Ohba? O que não podemos negar é que ele é um fanfarrão e que deve estar se divertindo muito com essa “coincidência”.

Eu sou do time que acredita que o Ohba tá realmente brincando com tudo isso. E vocês, o que acham?

Este é um post curto, porém pode conter alguns pequenos […]

Bebê a bordo? Será?

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers para quem não está acompanhando os últimos capítulos do mangá BAKUMAN. Se você só acompanha a história pelo anime ou pela publicação americana, continue lendo sabendo dessa possibilidade.

Cá estou eu com mais um post sobre Bakuman. E dessa vez, vim para falar de um boato que, pessoalmente falando, só falta a palavra oficial do autor para se tornar verdade.

Quem lê o mangá com um mínimo de atenção aos detalhes sabe que tem algo de estranho rolando com a Kaya, a mulher do Takagi. Desde o capítulo 130 (comentado por mim nesse post) ela vem apresentando dores de cabeça, enjoo, fome excessiva e etc. Ora, Bakuman é uma série baseada na realidade. Não é um mundo inventado e os personagens não são aliens, monstros ou seres transdimensionais. Eles são humanos. E quando uma mulher fica enjoada, tem dores de cabeça, cansaço e muita fome, o que é bem provável de estar acontecendo?

Isso mesmo, caro leitor. Kaya está grávida.

Como eu disse, nada de oficial foi falado a respeito disso mas convenhamos. Ela está grávida. Para dar base à minha teoria, vamos à algumas das aparições da Kaya nos capítulos 130 e 131:

Para começar temos a imagem que abriu esse post. Nessa cena, Takagi liga para Mashiro para dizer que não iria ao encontro dos ex-alunos porque a Kaya estava doente. É a primeira vez que a vemos nessa situação.

Isso poderia ser uma doença como outra qualquer, mas mais tarde no mesmo capítulo…

Takagi volta pra casa e encontra Kaya comendo um MEGAPOTE de arroz e um outro pote de alguma outra comida. Ele se surpreende com a “vitalidade” da moça depois do seu estado anterior.

Durante o capítulo 131…

Kaya aparece no escritório do Takagi dizendo que está indo pra cama pois está se sentindo bem cansada, mesmo não sendo tão tarde assim. Ela também diz que não está se sentindo muito bem.

A cena continua com Takagi indagando Kaya sobre o caso deles terem um filho, como seria se ele imitasse o que se passa em PCP, o mangá que Takagi escreve, sobre “pequenas pegadinhas” que um grupo de crianças faz na escola. Essa cena mostra como o tema, “filho”, existe sim. Pode ser claramente uma dica do autor de que tem algo acontecendo.

A resposta para esse mistério só saberemos nos próximos capítulos, mas os indícios são bem claros. Pessoalmente acho bem interessante que Bakuman aborde esses temas. É impressionante como no começo, nós tínhamos Takagi e Mashiro com 15 anos cada e agora estamos aí com Takagi casado e a ponto de ter um filho. Mas deixo para comentar isso quando tivermos a confirmação.

E vocês o que acham disso tudo?

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18º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

Olá a todos e sejam bem vindos ao 18º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”. No nosso último encontro eu falei sobre os problemas que a montagem dos episódios 18 e 19 causou no entendimento da situação retratada. Mas no encontro de hoje, nós vamos falar dos episódios 20 e 21, onde o mangá foi seguido a risca.

No episódio 20 Mashiro e Takagi voltam a trabalhar juntos, agora focados em desenvolver o personagem criado por Mashiro, o Detetive Trap. Miyoshi decide ajudar também fazendo resumos de infinitos filmes de mistério que Hattori enviou para Takagi estudar. A dupla consegue finalizar 10 capítulos e os mostra para Hattori que, surpreendido pela astúcia dos meninos decide ir adiante com a idéia da serialização. Mas para isso, eles teriam que fazer um one-shot para a “Gold Future Cup” (uma disputa entre one-shots de diversos mangakas amadores) e se dar bem nos questionários. Além disso, precisariam fazer um capítulo novo a cada duas semanas, mostrá-los para Hattori e discutir o capítulo seguinte, simulando um cenário de serialização. Ao final do episódio, Mashiro e Takagi descobrem que Fukuda também está tentando entrar na “Gold Future Cup” e que não vai deixar fácil para os concorrentes.

No episódio 21, após saberem que foram selecionados para serem publicados na Jump, os meninos seguem com os capítulos pedidos por Hattori. Em uma visita à Yueisha (sim, é Shueisha, mas eles chamam de Yueisha no anime, se você não se lembra), Mashiro e Takagi encontram com Nakai conversando com a vencedora do último torneio para roteiristas da Jack (sim, é a Jump, mas eles chamam de Jack no animes, se você não se lembra), Aoki Ko. Lá, descobrem que essa dupla também está na “Gold Future Cup” e que serão fortes concorrentes com um excelente roteiro de Aoki e com a arte impecável de Nakai. Hattori finalmente aceita o fato de que Ashirogi está pronto para uma serialização séria e pede que os meninos foquem na “Cup” agora e esperem o resultado. Ao final do episódio, conhecemos o personagem Koogy, um músico que decidiu começar no mundo dos mangás e pensa em usar sua popularidade e seus fãs para ganhar a “Cup” com seu mangá “Colorfusical”. Os outros mangakas então decide tomar uma ação e vão até a Yueisha protestar contra tal ato!

Fiquei feliz com esses dois episódios. Digo isso porque, como mencionei na introdução, eles seguiram bem a risca o mangá. Sem tirar nem pôr. Gosto quando eles fazem essas coisas e pelo visto, eles devem seguir assim até o episódio 25, sem mais mudanças doidas nas composições dos episódios ou na ordem de cenas. Afirmo porque cada vez mais parece que eles terminarão exatamente ao final dos eventos do volume 4, que não direi aqui para não estragar a surpresa dos que estão assistindo ao anime.

Tivemos a apresentação da personagem Aoki Ko, extremamente esnobe e “do-contra”, se podemos dizer assim. Acho interessante a maneira como o autor decidiu apresentar a personagem. Ela, sem dúvida foi uma das personagens que mais evoluiu no decorrer da série e acho uma pena o pessoal que acompanha pelo anime ter que esperar até a próxima temporada para ver isso. Essa união dela com o Nakai ainda vai render muita coisa para a história de Bakuman… se vai. Nakai é um personagem que hoje tem uma recepção de “ame ou odeie”, quem tem percepção aguçada já notou alguns problemas só pela conversa dele com Ashirogi na presença da Aoki.

Koogy é um bostão… digo que até hoje foi um dos piores personagens já criado pelo Ohba. Eu sei que ele tinha algo a dizer com o personagem e tudo mais, mas a maneira como foi colocado não agradou. No anime, se você perceber, ele aparece desde os primeiros episódios. Em pôsters, CDs, comentários aleatórios, etc. Isso torna a presença dele algo até certo ponto interessante para quem acompanha só pelo anime. Pareceu algo natural. No mangá, a coisa foi meio jogada. Mas como é do Ohba que estamos falando, é bem provável que o Koogy tenha uma participação ainda no futuro da série. Vai saber.

Eu também fico curioso pelo trabalho que a dubladora da Miho, Saori Hayami. Na vida real ela sabe cantar… e bem! Mas no anime, ela tem que fazer uma menina que não sabe cantar tão bem. Deve ser bem estranho. Mas ela até que conseguiu se virar bem.

Ah, mais uma curiosidade “animeXmanga”, na hora em que Mashiro, Takagi e Miyoshi estão assistindo a apresentação da Miho (episódio 20), eu estava esperando para ver como iriam colocar as roupas da Miho e, por incrível que pareça, eles suavizaram, mesmo mantendo o comentário que Takagi faz a respeito das saias curtas. Eles realmente estão querendo agradar ao público feminino que vê o anime. Mas para os curiosos de plantão, a comparação…

Até o próximo encontro!

Olá a todos e sejam bem vindos ao 18º encontro […]

Rapidinhas #12 – A face de Ohba Tsugumi

Ohba Tsugumi, em parceria com o desenhista Obata Takeshi, é o autor de dois grandes mangás de sucesso: Death Note e Bakuman. Porém, até pouco tempo atrás sua identidade era desconhecida do grande público. No entando, para quem acompanha o Anikenkai e, mais precisamente, para quem ouviu o último Anikencast, ele não é mais um mistério. Ohba Tsugumi é o pseudônimo de Gamou Hiroshi, autor da famosa série cômica do passado, Tottemo! Luckyman. Apesar de saberem sua identidade, poucos sabem como é a sua cara.

Quem acompanha Bakuman, sabe que a Jump realiza festas de ano novo com seus autores que estão sendo publicados. E até a década de noventa, era bem comum eles todos tirarem uma foto comemorativa que estamparia a capa de uma edição da revista. Isso até 1997 quando essa prática foi extinta. E foi justamente no ano novo de 1996-1997, na última foto comemorativa, que lá estava ele, Gamou Hiroshi.

Sem mais delongas…

Agradecimento especial ao meu amigo @XILFX por ter me mandado essa reprodução da capa.

Ohba Tsugumi, em parceria com o desenhista Obata Takeshi, é […]

Anikencast #003 – BAKUMAN.

Antes de mais nada, quero pedir desculpa pelo atraso do Anikencast. Era para este ter saído ontem, mas infelizmente por motivos de trabalho, só foi sair hoje a tarde. Espero que entendam. Mas vamos ao que interessa:

No programa dessa semana, @didcart, Starro, @alex_lancaster e @XILFX discutem uma das melhores séries da Shonen Jump em andamento, BAKUMAN! Saiba quais são os principais personagens, em quem eles são baseados na vida real, histórias de bastidores, quem é Ohba Tsugumi, de onde veio o nome “Bakuman”, e muito mais! Confira também mais detalhes sobre o projeto da Ação Magazine.

Além de tudo isso, essa semana, decidi fazer, em caráter de teste, uma modificação na edição do Anikencast. Na discussão principal, não haverá BGM. Uma boa quantidade de pessoas me pediu isso, disse que prefeririam ouvir o som da discussão crú ao invés de com uma música atrás que pode vir a atrapalhar o entendimento da mesma. Então, peço que por favor, ao final do cast, digam se gostaram ou não. Baseado nas respostas de vocês saberemos se devemos continuar ou não.

É isso aí, espero que vocês gostem e vamos ao cast!

Imagens comentadas no cast:

Índice:

00:01:11 -> E-mails
00:12:00 -> Ação Magazine
00:23:00 -> História, personagens e curiosidades de Bakuman.
01:24:17 -> Mais curiosidades sobre Bakuman.
01:40:40 -> Encerramento

Não deixem de comentar mandando e-mails para [email protected], dando reply no meu twitter ou comentando aqui no post!

Fiquem agora com o programa:

Duração: 104min

Antes de mais nada, quero pedir desculpa pelo atraso do […]

17º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

Olá e sejam bem vindos a mais um encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”! Eu decidi adotar de vez esse esquema de comentar dois episódios por vez ao invés de um. Acho que dessa maneira dá pra analisar melhor o andamento de certas coisas e não há risco de se ter um encontro que se resumirá basicamente a uma sinopse do que aconteceu no episódio em questão.

Por isso, vamos ao que interessa… episódios 18 e 19!

Ao terminar de ver o episódio 18, com o Mashiro descobrindo que o Takagi não tinha feito nada ainda, seguindo-se pela discussão a respeito da “vida amorosa” de ambos, fiquei com um gosto amargo na boca. Não porque eu não esperava por aquilo, afinal já tinha lido no mangá, mas a maneira como foi tratada me deixou um tanto irritado.

Para começar, há de se convir que o Takagi foi o vilão da história. Que ele atacou o Mashiro gratuitamente mesmo estando diante de sua própria incompetência. Porém, a questão é que Tsugumi Ohba, ao escrever o mangá, não queria deixar o Takagi como vilão. Um pequeno quadrinho foi adicionado ao final do capitulo 25, também final do volume 3. Vou tomar a liberdade de traduzi-lo e colocá-lo abaixo…

Takagi: Miyoshi, é melhor você não falar para a Azuki ou para o Saiko que eu to fazendo um mangá de mistério ao invés de um de batalha.
Miyoshi: Como assim?
Takagi: Ele está tão determinado a fazer um mangá de batalha, mas se eu aparecer com um excelente mangá de mistério, mesmo ele ficará convencido. Eu tenho que escrever algo que o convença. Eu não sou bom em mangás de batalha.
Takagi: Mas será que eu consigo fazer isso em dois dias?

Colocando essa cena ao final do capítulo, o autor mostra que o Takagi não foi o vilão da história, ele só estava querendo fazer o melhor e o espectador logo saca que os dois estão em sincronia porque ambos pensaram da mesma maneira… nada de mangá de batalha. Isso torna a cena com Hattori no episódio (e capítulo) seguinte, muito mais interessante.

No episódio 19, Hattori tenta ajeitar as coisas e percebe que ambos estão trabalhando na mesma linha. Ao final, os dois se falam e logo se juntam. No anime, isso pareceu meio sem lógica e isso foi fácil um erro da direção.

A cena em que a Miyoshi descobre que o Mashiro também está indo na direção do mistério e decide ajudá-lo sem contar diretamente que o Takagi também está trabalhando num mistério fica completamente sem sentido. A personagem, sabendo como ela é, teria contado de imediato. Quem leu o mangá sabe que o Takagi pediu pra ela não falar nada, mas quem não leu e é atento aos detalhes, fica sem compreender tal atitude da personagem.

E mais uma curiosidade. Achei estranho o JC Staff não ter aproveitado para colocar o panty shot da Miyoshi no episódio 19. Parece que eles estão realmente querendo atingir o público feminino de jeito. Mas para o público masculino que acessa o blog e quer saber do que eu estou falando, aí vai…

E com isso encerramos mais um encontro. E se vocês perceberam, não coloquei nenhuma imagem do anime nesse post. O motivo? Protesto pela picaretagem nesses dois episódios. Simples assim. (risos)

Até o próximo!

Olá e sejam bem vindos a mais um encontro “O […]