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Os novos da Jump: “Shinmai Fukei Kiruko-san” e “Shokugeki no Soma”!

Há quem acredita que Shonen Jump é só One Piece, Bleach e Naruto. Só que não é. Existem um monte de outras séries que aparecem nas páginas da revista. Recentemente tivemos uma leva muito boa de estreias, dentre as quais se destacam Ansatsu Kyoushitsu e Nisekoi. É claro que qualquer nova estreia agora viria com atenção total para sabermos se seriam ou não melhores do que essas duas novas queridinhas. É nesse cenário que apareceram Shinmai Fukei Kiruko-san e Shokugeki no Soma, duas séries bem diferentes, mas que lutam pelo mesmo objetivo comum, agradar os leitores da Shonen Jump!

Shinmai Fukei Kiruko-san

Carinhosamente chamada por mim de “Policial Novatinha Kiruko-san“, a série estreou conquistando uma grande base de fãs online. Inúmeras fanarts pipocaram por todo o mundo como há muito não se via para uma nova série. Será que ela era realmente tão boa? Fui conferir…

Achei bem mais ou menos.

Haruki é um policial em Hamigawa, uma pacata cidade interiorana. Tudo fica de pernas pro ar quando chega à delegacia a novata Kiruko, uma ex-mercenária de guerra. Acontece que Kiruko achava que Hamigawa seria um lugar super-tecnológico e cheio de ameaças para testar suas habilidades… grande engano… não deve haver cidade mais pacata que Hamigawa… até então.

Uma história bem batida, não? Mas por que todo o alarde em cima desse mangá? Eu tinha que saber… pensei, pensei, pensei… KIRUKO!

O pessoal não ficou viciado no mangá Shinmai Fukei Kiruko-san, mas sim na própria Kiruko. E, não tem como negar, ela é uma personagem divertida. Completamente doida, as caras que ela faz durante o mangá deixam claro isso., e porradeira… e com peitos… grandes peitos… o mangá faz questão de deixar isso claro visual e verbalmente. É… dá pra entender o fascínio momentâneo pela personagem.

No entanto, a história em si é bem mais ou menos. Achei esse primeiro capítulo bem entediante até. O ritmo narrativo não me atraiu. Pode ser que isso melhore nos outros capítulos, só li o 1º, mas não apostaria minhas fichas nisso. Provavelmente será aquele tipo de mangá que dá uma explosão de popularidade no começo e não consegue segurar.

Shokugeki no Soma

Ah, que mangá divertido. Perdoem-me por já começar dando minha opinião, mas é verdade.

Souma trabalha no tradicional e modesto restaurante de seu pai. Seu grande objetivo é superar seu pai na cozinha e herdar o restaurante. Porém, um dia, o restaurante é atacado por alguns criminosos que estavam interessados em comprar o terreno. Souma consegue reverter a situação e salvar o restaurante.  Seu pai, no entanto, decide fechar o restaurante, mas não pra sempre. Ele irá para fora da cidade, ajudar no restaurante de um amigo, e Souma irá para uma escola de gastronomia. Só que há muito mais por trás de seu pai e dessa escola do que ele pensava.

É um mangá sobre comida, isso logo me deixou interessado, mas fiquei curioso mesmo foi porque disseram que o mangá estava recheado de fanservice. Como inseriram fanservice num mangá de comida? Tinha que conferir.

Para minha sorte e a de todos os leitores, o fanservice de Shokugeki no Soma é daqueles que colabora para a  história e para os momentos de comédia. Não é algo simplesmente jogado a esmo e não o principal do mangá.

Diferente de Kiruko-san, eu gostei bem mais do ritmo e da narrativa desse mangá. A história parece melhor contada e a arte mais bem trabalhada. Os autores não estão em seu primeiro trabalho. Tsukuda Yuuto (roteiro), já tinha publicado um mangá de futebol em 2010 na própria Jump, mas que foi cancelado com apenas dois volumes. Yuuto decidiu se dedicar só a escrever e chamou o desenhista Saeki Shun, que até então só tinha publicado mangás com conteúdo adulto sob o pseudônimo tosh, para essa nova empreitada.

A junção deu certo e Shokugeki no Soma, pelo menos pra mim, foi divertido pra caramba de ler e eu espero que continue por bastante tempo pois tem o que ser explorado. Sem contar que eu vou adorar testar em casa as receitas que aparecem no mangá!

Concluindo

Dois mangás BEM diferentes, fato, mas, para mim, Shokugeki no Soma é o único que tem chances, a longo prazo, de se manter. Kiruko-san é legal, mas só isso. Não me chamou a atenção e nem me deixou empolgado para continuar lendo. No entanto, recomendo que leiam ambos e tirem suas próprias conclusões! Não deixem de postá-las aqui embaixo depois, é sempre bom trocar opiniões!

Ah, e só comparando brevemente, nem um desses novos tem chance, pelo menos por enquanto, de ameaçar a soberania novatinha de Ansatsu Kyoushitsu e Nisekoi

Há quem acredita que Shonen Jump é só One Piece, […]

Onepunch-man… O herói de um só soco!

OPM

Um dia você testemunha uma criança em perigo. Naquele momento, você decide se tornar um herói. Depois de apanhar bastante, consegue a vitória e decide se isolar para um treinamento intensivo. Três anos depois, você retorna à cidade, literalmente, careca de tanto treinar e com um incrível poder: derrotar todo e qualquer inimigo com um único soco. Mas… qual é a graça?

Essa é a história do web-manga Onepunch-Man escrita por ONE (pseudônimo de alguém que eu não sei quem é) e desenhada por Yuusuke Murata (Eyeshield 21). Os dois já haviam trabalhado juntos num one-shot, mas agora estão com uma série regular no braço online da revista Young Jump, Tonari no Young Jump.

Encontrei essa série muito por acaso. Estava navegando em uns fóruns e um usuário postou as capas dos volumes encadernados da série. Achei o visual legal pra caramba e resolvi ir conferir. Descobri que era um web-manga e li tudo de uma só vez! Não conseguia parar. Há muito isso não acontecia comigo… acho que a última vez foi com A Guerra de One Piece.

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Um dia você testemunha uma criança em perigo. Naquele momento, […]

Analisando “Beelzebub” (Panini)

Lançado em outubro, o novo mangá da Panini, Beelzebub, não atraia tanto a minha atenção. Vi o anime e fiquei um tanto decepcionado pela repetitividade das temáticas do mangá. Porém, resolvi conferir a primeira edição pois o mangá tem tantos fãs que deve ter algo de especial.

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Lançado em outubro, o novo mangá da Panini, Beelzebub, não […]

Quando você achou que já tinha visto de tudo: Uma academia… de poses… de JoJo!

Muito dificilmente vocês não sabem o que é Jojo. Provavelmente já devem ter se deparado com imagens como essa…

O mangá escrito por Hirohiko Araki começou a ser publicado em 1987 na Shonen Jump e depois passou para a Ultra Jump onde está até hoje. A história não é uma só desde o começo. Existem várias “fases” que um dia, com mais calma e num post só pra isso eu posso explicar para vocês.

Acontece que estava eu conversando com um amigo meu quando navegando pelo vasto mundo da internet nos deparamos com o seguinte…

Descobrimos que no Japão existe uma academia dedicada a reproduzir as poses do mangá Jojo’s Bizarre Adventure! Não estou de brincadeira. Taí algo que só o Japão pode fazer por você. E os membros da academia reproduzem desde as poses mais fáceis até as mais difíceis.

httpvh://www.youtube.com/watch?v=h_AsRvFLxZk

E vocês? O que acharam da Academia de Poses de Jojo? Se matriculariam para as aulas? Acham que é uma boa atividade física?

Para verem mais fotos, visitem o site (em japonês) clicando aqui e para ver fãs ocidentais reproduzindo os trabalhos da Academia, clique aqui. Não deixem de comentar!

Muito dificilmente vocês não sabem o que é Jojo. Provavelmente […]

BAKUMAN – O Final

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente na Shonen Jump e atualmente em publicação pela editora JBC aqui no Brasil. Continue a ler só se estiver atualizado com a série ou não se importar com spoilers. Obrigado.

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BAKUMAN, escrito por Tsugumi Ohba e desenhado por Takeshi Obata, publicado na revista semanal Shonen Jump desde Agosto de 2008, encerrou sua história três anos e oito meses depois, com 176 capítulos compilados em 20 volumes encadernados.

Quem acompanha o Anikenkai sabe que BAKUMAN sempre esteve presente nesse blog. Existe, por sinal, uma categoria inteira de posts dedicada à série aqui. Dá para perceber que a série é realmente querida por mim e, por causa disso, ver seu fim jamais seria algo 100% prazeroso, mas ainda assim, dependendo de como as coisas fossem amarradas, o gosto amargo poderia se tornar um suave agridoce.

Mas não foi isso que aconteceu. Vamos por partes…

O capítulo final começou muito bem, trazendo o título do primeiro capítulo levemente modificado para comportar um importante “10 anos depois”. A imagem colorida de Mashiro e Miho em trajes de casamento recepcionavam o leitor para um capítulo que prometia ser memorável… mas prometia por quê? Será que era só eu que achava isso? Será mimimi bububu de fanboy? Não…

Acontece que BAKUMAN sempre foi um mangá metalinguístico, isso é, dialogava constantemente com a realidade e seus acontecimentos. Em seu arco final, a dupla Mashiro e Takagi criaram um novo mangá para competir com o novo trabalho de Niizuma Eiji. Nascia Reversi, uma alusão direta a Death Note, onde era travado uma luta entre o bem e o mal encarnados na pele de dois demônios com visões bem diferentes do mundo e da humanidade. A série foi um estouro e logo eles receberam uma proposta para fazer um anime. Entra em cena a heroína Miho. Ela passa por uma enorme provação e consegue se sobressair e ganhar papel de destaque na adaptação animada. Mashiro e Miho tinham finalmente realizado seus sonhos, podiam se casar… mas ainda havia uma situação… a história que Takagi criou estava se aproximando de seu climax e a dupla entendeu que era por bem encerrar sua série sem enrolação, entregando aos seus leitores uma série curta porém de altíssima qualidade. Os dois, após convencerem seu editor e o editor-chefe, decidem por se focar na última página de seu mangá pois, como eles mesmos disseram, “a última cena de um mangá é importante, afinal de contas, você pode até dizer que a obra é uma obra-prima ou um fracasso dependendo só dessa cena específica”. E eles entregam, um final épico para Reversi, que surpreende a tudo e a todos e deixa seus leitores contentes, apesar de ser o final.

Voltando para o mundo real, se Ohba e Obata colocam nas páginas de seu gibi uma afirmação categórica como essa, era de se esperar que eles estavam preparando algo épico para o encerramento. O fato do Mashiro ter até pedido dinheiro emprestado para se preparar para a Hora H ainda tornou tudo maior! O que ele iria fazer com tanto dinheiro? Uma mega-festa de casamento. A IMAGEM EM CORES DO ÚLTIMO CAPÍTULO SUGERE ISSO! Lá estariam todos os personagens, interagindo, apreciando o momento que foi construído durante toda a série… mas como já disse anteriormente, não foi isso que aconteceu.

Os autores entregaram um último capítulo agradável, fato, mas muito aquém de ser o final épico que os fãs esperavam. Na verdade, quando acabaram as páginas eu não consegui deixar de me perguntar “Ahn? Não tem mais nada?”… o final escolhido pelos autores, apesar de fofinho, não foi suficiente para fechar uma obra como Bakuman. Eles basicamente esqueceram todo o desenvolvimento que propuseram no decorrer da série e voltaram às origens para só fechar, de verdade, o plot do relacionamento entre Mashiro e Miho. E a carreira deles como mangaká? Não é dada nenhuma procedência? Como que fica…?

Pois é… BAKUMAN foi uma excelente série. Apesar de altos e baixos o saldo foi bem positivo. Assim como o Denys falou em seu post para o Gyabbo, uma boa série com um final ruim.

E que tal falarmos um pouco sobre os pontos positivos da série? Pois eu não estaria fazendo esse post aqui se a série fosse ruim, eu teria parado há MUITOS capítulos atrás.

Antes de entrar nesse ponto, um pouco de história pessoal…

Mais pro final de 2008 eu já estava a cursar a primeira metade do meu curso universitário, no caso, Comunicação Social. Foi nesse período também que comecei a trabalhar dando aulas. Minha cabeça na época começou a ficar cheia de observações sobre a minha vida. Para começar, se a faculdade onde eu estava era o que eu realmente queria fazer da vida e o meu novo trabalho havia me aberto os olhos para algo que eu sempre gostei de fazer, ensinar os outros, de buscar e compartilhar conhecimento.

BAKUMAN estreou e me pegou com a guarda-baixa trazendo como primeira cena um menino questionando justamente as decisões para seu futuro. Acompanhei desde então sem falta por 176 volumes e como minha vida mudou.

Primeiro que apesar deu estar concluindo a faculdade de Comunicação Social, percebi que o que mais gosto de fazer na vida é estudar, é buscar conhecimento e, por conseguinte, compartilhá-lo com outras pessoas. A parte teórica dos estudos me atraíram muito mais que as partes práticas, algo inconcebível para o “eu” de anos atrás. Esse ano dei início ao curso de Letras e pretendo seguir na carreira acadêmica mesmo que esta seja mais arriscada que a já preocupante carreira jornalística. Eu estou disposto a encarar esse desafio e, como aparece em BAKUMAN, o importante é ser bom. Se você for bom, você terá sua vez.

E quero deixar bem claro para vocês que eu não coloco BAKUMAN como uma bíblia sagrada que mudou minha vida, as mudanças independeriam da série ou não, mas foi agradável acompanhar uma história onde os protagonistas enfrentam dificuldades e dúvidas bem parecidas com as que eu tive ou ainda tenho. Apesar de romantizado, o mangá é verossímil em sua temática.

Para fechar esse post especial, deixo meu obrigado ao Ohba-sensei e ao Obata-sensei por terem feito essa série para nós e deixar registrado que torço para que o final “corrido” de BAKUMAN seja sinal de que eles já estão com outros projetos em mente e querem começar a trabalhar neles o mais rápido possível. Irei lembrar dessa série como algo marcante. Mais do que foi Death Note. Chegando quase ao nível do que Genshiken representa para minha formação como leitor e fã de mangás.

Outras impressões do final da série em:

Gyabbo!

Maximum Cosmo

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente […]

É… parece que Bakuman está realmente perto do fim…

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente na Shonen Jump e atualmente em publicação pela editora JBC aqui no Brasil. Continue a ler só se estiver atualizado com a série ou não se importar com spoilers. Obrigado.

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No final de março eu escrevi um post indagando os leitores quanto a Bakuman estar ou não estar rumando para seu fim. Naquele momento eu analisei a situação e defendi que ainda havia muita coisa para ser contada no mangá. Porém meu pensamento mudou…

Nos últimos dias, o Manga News Japon, um dos sites mais respeitados de notícias sobre mangás no ocidente, divulgou em seu twitter que Bakuman estaria para terminar no meio de Maio. Claro que isso gerou um buzz infernal na otakusfera e eu tive que responder algumas perguntas de leitores querendo saber minha opinião sobre o assunto. Eu evitei de falar muita coisa, preferi esperar para ler o próximo capítulo da série e tirar minhas próprias conclusões. O twitter do MNJ ainda postou novamente sobre o fim da série, mas eu preferi esperar.

O capítulo chegou e era hora deu lê-lo com muito cuidado. Não deu outra… mais do que qualquer notícia do MNJ, os autores, Ohba e Obata, me convenceram de que a série estava chegando ao fim.

Bakuman sempre foi uma série muito metalinguística e autobiográfica. Era comum eventos que aconteciam em seu universo se relacionarem quase que diretamente a eventos da vida real. Quando se trata da vida profissional da dupla Ashirogi Muto então, é quase que uma cópia descarada da vida dos próprios autores.

Tendo isso em mente, vamos avaliar o final do mangá Reversi, o mais recente trabalho da dupla Ashirogi Muto dentro da série. Mesmo lutando contra o departamento editorial, os dois teimaram por encerrar o mangá em seu climax. Eles sabiam que depois da luta entre os dois personagens principais, não haveria mais espaço para continuar a história de maneira decente. Foi então, que, na cena final do duelo entre os dois, a série chegou ao seu fim.

Após esse encerramento magistral, com uma cena final incrivelmente bem desenhada e planejada, a dupla só tinha mais um desafio a cumprir: passar Eiji no número de vendas dos volumes encadernados.

Sim, Miho havia ganhado o papel da heroína no anime, Ashirogi Muto ficou várias vezes em primeiro lugar nos rankings da Shonen Jump, os sonhos de Mashiro e Miho haviam se realizado mas o mangá não podia acabar sem essa vitória em cima de Niizuma Eiji. A carreira dos dois estaria incompleta se eles nunca tivessem ficado de verdade acima de seu maior rival, por um breve momento que seja. Não bastava ganhar nos rankings, tinha que ser realmente superior, vencer em todos os aspectos.

Não demorou nem algumas páginas e a notícia chegou…

Os volumes finais de Reversi foram um sucesso absoluto e as vendagens superaram a de ZombieXGun, mangá de Eiji. Pronto, aí estava… o resultado do grande duelo final entre Ashirogi Muto e Niizuma Eiji. A grande batalha aconteceu e os protagonistas saíram vitoriosos.

O palco ficou então montado para Ohba e Obata encerrarem a série. Tudo que eles precisam agora é de uma grande cena, um GRAN FINALE, uma grande cena para encerrar BAKUMAN, assim como seus personagens encerraram Reversi.

O casamento de Mashiro e Miho…

É, queridos leitores… nos restam apenas uns 4 ou 5 capítulos para o fim profetizado pelo MNJ no meio de maio. Tempo suficiente para Mashiro pedir a mão de Miho em casamento e a festa acontecer. Estamos chegando mesmo no fim. Como fã, ao mesmo tempo eu fico triste e feliz.

Vale lembrar também que eu defendi bastante o fato de muitos outros personagens secundários não terem tido “finais” ainda, mas se vocês pararem para analisar esse último capítulo (175), muitos deles foram citados e meio que “encaminhados”…

Estou torcendo para que Bakuman termine da melhor maneira possível. Foi uma série que me deixou muito feliz. Teve seus momentos altos, seus momentos baixos, mas sempre me agradou. Fico feliz de ter acompanhado desde o capítulo 1, lá em Agosto de 2008… desde então cerca de quatro anos se passaram.

Mas vamos parar de ficar nostálgicos antes da série realmente acabar não é? Temos ainda um mês pra curtir as aventuras da dupla Ashirogi Muto! Vamos aproveitar esse finalzinho ao máximo!

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Medaka Box – Primeiras Impressões

Eu nunca li Medaka Box direito e tava realmente ansioso por essa estreia para finalmente poder conferir de vez a série. Com Kuroko no Basket estreando muito bem, eu esperava que Medaka fizesse o mesmo. E qual foi o veredito final? Confira…

A História

Medaka Kurokami, uma caloura, foi eleita presidente do Conselho Estudantil. Isso se deve a todo seu histórico e sua forte “campanha presidencial” tendo como carro-chefe sua “caixa de sugestões”. Um lugar onde os alunos, anonimamente, poderiam colocar pedidos, sugestões, etc, sobre o que quisessem e o conselho faria de tudo para ajudá-los. Medaka sempre foi excelente nos esportes, academicamente, na beleza… mas ao seu lado, sempre esteve Kouki Akune, seu amigo de infância, que sempre era (e ainda é) arrastado para suas loucuras. Com a nova presidente do Conselho eleita, é hora de começar a procurar membros e, principalmente, colocar a caixa de sugestões funcionando. Nesse primeiro episódio, alguém pede para que o Conselho elimine uns vândalos que usam o dojo de kendô para vadiar… mas parece que tem algo por trás desse pedido…

Comentando…

Vamos direto ao ponto… Gostei ou não gostei de Medaka Box…? Gostei e não gostei… Desculpem pela resposta dúbia mas é a verdade. Minhas expectativas estavam relativamente altas e talvez por isso eu não tenha curtido tanto quanto eu esperava curtir. Ou ainda talvez foi o fato deu já ter lido esse iniciozinho do mangá, logo o episódio não me mostrou “nada de novo’. Ou também talvez eu não tenha curtido muito o traço do anime (assunto pra daqui a pouco)… a questão é que eu não curti tanto essa série como um Kuroko no Basket, por exemplo.

Me pareceu DEMAIS com uma mistura de Suzumiya Haruhi no Yuutsu com Sket Dance e essa comparação me pareceu muito mais evidente no anime que no mangá. A Medaka tá a cara da Haruhi+Bosun e o Kouki a cara do Kyon+Onihime. Assistam e reparem nessa semelhança.

Mas eu gosto de Haruhi E de Sket Dance… então por que estou reclamando? Porque eu não consegui sentir um “clima” bom ao ver a série. Sei lá… pareceu forçado demais. Outro aspecto que eu achei mais evidente no anime que no mangá foi o fanservice. Ok, eu sabia que teríamos calcinhas e peitos, mas achei forçado em alguns momentos, apesar do recurso não ser o foco da série.

Tecnicamente falando…

Eu gosto muito da Gainax, é um excelente estúdio, mas não sei porque a adaptação de Medaka Box não me agradou. Parece que pegaram o traço do mangá e simplificaram, mas mantendo certas estilizadas. O resultado final é diferente e não me agradou muito. Pode ser birra minha, mas foi o que achei.

O trabalho de dublagem também me deixou meio desagradado. Não consegui gostar tanto quanto esperava… pelo menos a trilha sonora é competente no que faz e acompanha bem a narrativa.

Mas sendo realista, nenhuma dessas criticas é tão severa a ponto de me impedir de ver a série… só incomodaram um pouco.

Para fechar…

A adaptação de Medaka Box não era o que eu esperava, de fato, mas ainda acho que é cedo para condenar a série. O estúdio é competente e há a promessa de melhoras consideráveis na história para um futuro. A questão é saber se o anime chegará até lá. Continuarei assistindo, mas não com a empolgação que esperava ter. Talvez seja melhor eu migrar de vez para o mangá… vai saber. Infelizmente, é a realidade.

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Kuroko no Basket – Primeiras Impressões

Se tem um mangá da Jump que eu nunca li nada a respeito mas que eu gostaria muito de ter lido, é sem dúvida Kuroko no Basket. Eu gosto bastante de animes e mangás de esporte. Acho que há sempre espaço para boas séries do gênero e tendo em vista que Kuroko no Basket tem sobrevivido ao duro sistema de ranking da Jump com um público que leu Slam Dunk é de se esperar que ruim a série não é. Agora com o anime, hora de descobrir…

A História

Tetsuya Kuroku é um menino fisicamente fraco e cuja presença é fracamente percebida por seus colegas. Mesmo assim, ele chegou ao Ensino Médio vindo de uma escola cujo time de basquete ficou conhecido como “A Geração de Milagres” pois seis de seus jogadores se mostraram extremamente acima da média. Apesar disso, ninguém consegue se lembrar de Kuroko em quadra, mesmo seus outros cinco colegas de equipe afirmando sua qualidade como jogador.

Junto a ele, Taiga Kagami chega ao novo colégio vindo dos Estados Unidos, onde desenvolveu suas habilidades como jogador de basquete. Dotado de uma altura e habilidade invejáveis para sua idade, ele decide, assim como Kuroko, se inscrever para o time. A princípio os dois não se dão muito bem pois Kagami o acha um fracote. Porém, é no jogo de equipe que Kuroko mostra seu verdadeiro valor.

Por ter uma incrível habilidade de passar desapercebido pelos outros, ele desenvolveu uma incrível habilidade de passe, se tornado um excelente armador. Sua habilidade é notável dentro de uma equipe, mas individualmente ele mal consegue acertar uma cesta. É aí que entra Kagami que, ao contrário, se destaca no jogo individual.

Sim, uma dupla está se formando. Kagami decide enfrentar os outros cinco membros “d’A Geração de Milagres”, cada qual foi para uma escola diferente, e para isso parece que irá precisar da notável habilidade de Kuroko.

Comentando…

Era por um shonen de esporte como esse que eu estava esperando desde Hajime no Ippo! Temos uma boa ambientação, um protagonista com uma habilidade interessante, um bom “amigo/rival”, bons “inimigos”… precisa de mais alguma coisa? Fiquei muito feliz ao terminar de assistir esse episódio. Me deu aquela sensação de que eu estava assistindo a algo que realmente me divertiu, que prendeu minha atenção.

Kuroko e Kagami são uma boa dupla de protagonistas. Aquele tipo clássico de personalidades opostas que se completam bem para realizar um objetivo em comum. Espero que o time de coadjuvantes não decepcione (não deu pra ver muito deles até o momento).

Não há muito mais o que falar de Kuroko no Basket. É uma série simples, mas que, pelo menos nesse primeiro episódio, foi muito bem desenvolvida.

Tecnicamente falando…

O estúdio Production I.G. tem animes muito bem feitos em seu currículo, como Batman: Gotham Knight, Higashi no Eden (aka Eden of the East) e Honey and Clover. E já podem adicionar Kuroko no Basket a essa lista. Esse primeiro episódio nos trouxe uma qualidade de animação muito boa. Durante os jogos você consegue acompanhar bem a movimentação dos personagens e o uso de cenas estáticas não é um recurso majoritário, mas sim usado para alguns momentos em específico (como deve ser feito).

Se essa qualidade se estender para o resto da série eu ficarei muito feliz, assim como todos nós que acompanharemos essa série.

Para fechar…

Eu posso ter falado pouco sobre Kuroko no Basket, mas não deixem isso passar por falta de qualidade do anime. Eu reitero que o achei extremamente agradável de assistir. Só não foi o que mais me agradou porque Uchuu Kyoudai ocupou esse lugar até o momento. Recomendo para quem gosta de um anime agradável de se ver, mais ainda para quem gosta de shonens e mais principalmente para quem gosta de animes de esporte. A equipe de produção está de parabéns pelo trabalho em Kuroko. Caso o anime não faça sucesso suficiente para se manter por um bom tempo, com certeza eu irei migrar para o mangá ao final dele.

Se tem um mangá da Jump que eu nunca li […]

Bakuman está se aproximando do fim? Tem certeza?

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Hoje mais cedo participei de uma discussão interessante no twitter logo após o pessoal ler o último capítulo que saiu de BAKUMAN (172). No capítulo em questão, a Miho consegue o papel da heroína no anime de Reversi mesmo com todos os problemas associados à revelação pública de sua relação com Mashiro. Para muitas pessoas, a resolução desse arco é indício claro de que BAKUMAN está perto do fim. Mas quão perto? Não tanto quanto vocês imaginam.

A resolução da situação dos dois, com ambos realizando seus sonhos e enfim estando livres para se casarem é o fim para aqueles que acreditam que esse é o fio condutor da série. Porém, como eu defendo, esse não foi nada mais que o empurrãozinho inicial para a coisa andar. Sendo assim, não teria sentido eu acreditar que os dois se casarem representa o fim iminente. Do meu ponto de vista, o que está acontecendo é que o Ohba quer eliminar a Miho da equação. Ele quer acabar de vez com esse plot que existe desde os primeiros capítulos.

É evidente que o autor nunca gostou desse relacionamento entre os dois. Eu acredito ainda que tudo isso não passou de uma decisão editorial pra atrair outra demografia de leitores. Com um grande esforço, ele conseguiu levar a série numa direção em que o relacionamento de ambos não era o ponto central. Porém, esse fantasma não desapareceu tão fácil. O tempo todo nós temos discussões sobre o relacionamento de Mashiro e Miho, acusações de que as mulheres são desvalorizadas na série, etc, etc…

Para encerrar de uma vez por todas com o assunto, só dando um fim para esse plot. O ritmo acelerado em que os eventos estão acontecendo no mangá não quer dizer que ele está acelerando as coisas para encerrar a série, mas sim que ele quer acabar de uma vez por todas com isso, um plot que não merece ocupar tantos capítulos para ser encerrado, um plot sem importância para ele e para muitos leitores de BAKUMAN.

No decorrer da série, muitos outros plots foram criados, alguns já se encerraram mas outros ainda precisam terminar. Vou listar alguns deles:

1 – Hiramaru em busca da felicidade. (CONCLUÍDO)

2 – Nakai se tornar um mangaká de verdade.

3 – Fukuda conseguir “mudar a Jump”.

4 – Aoki encontrar seu lugar no mundo dos mangás shounen.

E apesar de todos esses plots poderem simplesmente acabar com um “e eles continuam tentando”, como bem disse meu amiche Fábio Sakuda, existe um que eles não podem ignorar…

Eiji Niizuma. O maior rival da dupla Ashirogi Muto. O cara que, de fato, motivou a dupla em sua carreira. Pense bem, quem foi mais importante para eles? Eiji ou Miho? É… você sabe quem foi…

A questão é que ainda é necessária uma grande batalha com o rival. O “duelo” Reversi X Zombie Gun foi legal, mas apesar deles terem ganhado um anime, não quer dizer que venceram do Eiji. Perderam… e MUITO BEM PERDIDO. Porém, o fato deles terem um anime agora e um mangá que eles querem encerrar no auge, tá na hora de aparecer um grande arco final de duelo entre os dois. E o Eiji anda bem sumido nesses últimos capítulos. Deve estar tramando algo.

Se os autores quiserem, ainda tem muita história pra contar e, pessoalmente, acredito que a coisa não vai terminar por aí. Mashiro e Miho ficando juntos não vai terminar BAKUMAN.

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada […]

Dados e datas sobre as novas edições de One Piece pela Panini – ATUALIZADO

(*) Todas as datas foram atualizadas tendo em vista o atraso da Panini na publicação do volume 1, passando de Janeiro para Fevereiro de 2012.

Foi anunciado na última sexta que One Piece, finalmente, estaria voltando para o Brasil. Dessa vez pelas mãos da editora Panini. O retorno foi muito comemorado mostrando que a série, diferente do que algumas pessoas pensavam, tem muitos fãs por aqui. Porém, One Piece já está em publicação no Japão há 14 anos e já conta com um número enorme de volumes publicados por lá. Além disso, aqui no Brasil, a Conrad chegou a publicar um número também grande de volumes. Foram 70 volumes em formato meio-tanko, o que corresponde a 35 volumes japoneses. É natural que muitos dos fãs fiquem apreensivos quanto a essa nova empreitada da Panini. Por isso, eu, fã da obra de Eiichiro Oda que sou, resolvi fazer umas pequenas contas para calcular certas datas que serão importantes para o “Projeto One Piece Planet Manga”.  Gosto de ler sobre esses dados e espero que vocês também gostem! Vamos a eles!

– A Panini irá publicar One Piece em formato tankobon com duas periodicidades diferentes a partir de FEVEREIRO de 2012.

– Em uma teremos a publicação BIMESTRAL a partir do VOLUME 36, continuando de onde a Conrad parou.

– Em outra teremos a publicação MENSAL a partir do VOLUME 1, o começo da série.

– As publicações mensal e bimestral brasileiras irão se encontrar no VOLUME 73 em FEVEREIRO de 2018. A partir desse momento, ao que tudo indica, a publicação continuará em formato MENSAL.*

– Atualmente, no JAPÃO, One Piece é publicado TRIMESTRALMENTE. Assim, temos QUATRO NOVOS VOLUMES a cada ano por lá.

– A publicação brasileira só irá encontrar com a publicação japonesa em JULHO de 2019, no VOLUME 90.

– No total, serão quase OITO ANOS de publicação para a Panini alcançar a Shueisha em One Piece.

Todos esses cálculos foram baseados no princípio de que nem a Panini nem a Shueisha mudarão as formas de publicação de One Piece nesses próximos oito anos. Caso a Panini atrase algum volume, entre em hiato com a publicação, esqueça de renovar o contrato, etc, as datas desse post poderão vir a ser diferentes. E claro, se One Piece terminar antes do volume 96, o que pode acontecer, mas não é provável, as datas também serão alteradas.

* Eu refiz o cálculo tendo em vista que a última edição da Conrad foi a 70, correspondendo ao volume 35 japonês, e não a 68, 34 japonês, como eu tinha colocado. Sendo assim, algo interessante acontece, por isso o asterisco.

Em DEZEMBRO DE 2017, serão lançados os volumes 71 (da mensal) e 72 (da bimestral). Ou seja, teremos dois volumes seguidos sendo publicados em um só mês. Nesse caso a Panini poderá optar por lançar, em JANEIRO de 2018, já o volume 73 e se manter mensal. O volume 73 mensal só sairia, seguindo o planejamento, em FEVEREIRO de 2018, junto do 73 bimestral. Mas tendo em vista o caso de dois volumes seguidos saírem no mesmo mês, é capaz da Panini decidir adiantar esse encontro para JANEIRO de 2018. Isso só o tempo dirá.

Caso isso ocorra, o encontro da edição brasileira com a japonesa passará para JUNHO DE 2019, na edição 89, já que a 90 também sairá em Maio no Japão e não tem como sair no mesmo mês por aqui.

(*) Todas as datas foram atualizadas tendo em vista o […]