Estou de volta ao Rio de Janeiro (por pouco tempo, to embarcando para Petrópolis já já) e aproveito para fazer o post de como foi o Festival do Japão desse ano.

Para começar, digo que, para mim, o Festival estava bem mais cheio que em edições passadas e, por algum motivo, os caixas estavam com longas filas para comprar as entradas, coisa que não lembro de ter presenciado nas outras vezes que fui.

Tirando esse probleminha, lá dentro foi tudo como o esperado. Comida boa e bem variada a preços decentes (nem caros, nem baratos) e vários estandes de várias marcas, de gastronomia a video-games e carros. Nesse ano eu aproveitei bem menos o espaço dos estandes que nas edições passadas. Isso se deve à hora em que eu cheguei ter sido um pouco mais tarde e pelo fato de eu ter ficado bastante tempo com o pessoal matando a saudade.

E falando no povo, foi muito legal rever todos e conhecer gente nova. Não posso nem dizer que foi um encontro de blogueiros pois tinha um monte de não-blogueiros presentes. Foi um encontro da otakusfera. Na foto acima está praticamente todo mundo, faltando só o @LeoKitsune, o @qwertybr e o @leonardodna.

Eu até achei que comi pouco no Festival. Takoyakis, Okonomiyaki, Tempurá de Sorvete e provei uns Dangos. Só isso. Queria ter provado mais coisas. Na verdade se tem uma coisa que eu me arrependo um pouco foi não ter aproveitado TAAAANTO a sim O Festival em si. Mas tudo bem, ano que vem tem mais.

Ao anoitecer, os que ainda tinham disposição foram para um bar continuar a socialização. Claro que me juntei a eles. Épicos papos rolam nas mesas do #OtakuBar…

No domingo, dediquei o dia a levar a namorada para conhecer a Liberdade. Apesar deu adorar visitar a região, está ficando uma tarefa árdua fazê-lo. O bairro está cada vez mais lotado de turistas e todas as lojas e restaurantes estão cheíssimos.

Por sorte, conseguimos começar o passeio bem, comendo umas delícias na Bakery Itiriki, uma padaria pertinho da Praça da Liberdade, na Rua dos Estudantes nº 24, que serve deliciosos salgados e doces sendo, pra mim, o destaque, o delicioso Karê Pan, um pão recheado de Curry.

De lá, demos uma andada pelo bairro, no meio de um zilhão de pessoas e chegamos até os mercadinhos de produtos orientais. Todos lotados. Filas enormes me impediram de comprar todos os ingredientes que queria e olhar com calma todos os produtos que me interessavam. Infelizmente meu abastecimento de ingredientes terá que ser feito numa outra oportunidade.

Partimos então para comer. A ideia original era ir no Lamen Kazu, na Rua Thomaz Gonzaga nº 51, para podermos conhecer o lugar, mas o roteiro foi alterado quando ao dobrar na rua, me deparei com um novo lugar, o Espaço Kazu, nº 84 da mesma. Não por ele, mas pelo que ficava na sobreloja…

Eu sou um fanático por Curry e se tem um restaurante que eu gostaria de ir em futuras viagens a Tóquio ou a Nova York seria o Go! Go! Curry!. A franquia é extremamente conhecida no Japão e em seu cardápio temos praticamente só Curry! Um Curry encorpado e mais escurecido… extremamente saboroso.

Claro que eu fui lá conferir. Já tinha ouvido falar que estavam querendo abrir um em SP mas não fazia ideia de que já tinha sido inaugurado.

Achei o espaço bem legal. É mais no estilo diner de ser com poucas mesas e uma grande rotatividade. Há também a opção de balcão que fica de cara para a cozinha, toda aberta. É legal ver a movimentação lá dentro e acompanhar a preparação dos pratos.

Pedi um Tonkatsu Karê que veio numa boa porção e temperado perfeitamente. Tanto o Curry quanto a carne estavam ótimos. Recomendo MUITO! Irei voltar em outras oportunidades. Só achei chato não ter opção de escolha de tamanho dos pratos nem de nível de pimenta, como existe lá fora. Mas como o restaurante foi recém-inaugurado, é perdoável. Provavelmente irão aumentar o cardápio em breve.

E se querem uma grande vantagem para o lugar, parece que as pessoas ainda não descobriram o restaurante.  A maioria dos que estavam lá comendo eram de origem japonesa. Praticamente só eu e minha namorada de ocidentais no lugar. Me lembrou a época em que o Porque Sim, nº 75 da mesma rua, também era assim.

De ponto negativo no Go! Go! Curry! nacional, eu colocaria o preço que, para o tipo de prato, pode ser considerado um pouco salgado (o que eu pedi custou R$33).

Agora é esperar pelo Festival do ano que vem! Estarei lá!