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20th Century Boys pela Panini, um comparativo de capas! (BR/EUA/JAP)

20THCBCAPA

Através do facebook da editora Beth Kodama da Panini foi divulgada a capa oficial (essa acima) de 20th Century Boys, mangá de Naoki Urasawa (Monster, Pluto). A repercussão não foi muito boa e muitas pessoas criticaram a capa escolhida pela Panini. Eu também não gostei, diga-se, mas vamos aqui fazer um comparativo das capas de algumas partes do mundo, tal qual fiz com Bakuman, e tentar entender o que foi feito.

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Através do facebook da editora Beth Kodama da Panini foi […]

Coluna do Fred: More money, more problems?

Oi, Fred aqui.

O Diogo já escreveu muito da minha opinião sobre o aumento dos preços dos mangás da JBC. Doze reais pelos produtos que eles oferecem realmente é abusivo…

Mas eu, que pensava no momento da notícia que jamais iria fazê-lo, ainda pretendo continuar comprando da JBC.

Não me levem a mal. Posso dar desculpas como “ah, só quero terminar minha coleção, blablabla”. É uma conduta normal do ser humano: Quando sabe que está fazendo algo repreensível, ele começa a tentar justificar o porquê de suas atitudes. Eu não vou me dar a esse trabalho. Eu só quero ler Hunter x Hunter e, infelizmente, a JBC é quem publica.

Hoje em dia, a JBC tem sido alvo de ataques constantes que, via de regra, acabam minimizando o serviço porco das outras editoras. Tudo bem que eles editam os mangás deles em guardanapos de lanchonete usados, mas isso não redime o serviço ruim das demais. A Panini cancela mangás e atrasa outros constantemente (sim, eu leio Kekkaishi). A Conrad, que Deus a tenha, eu nem preciso comentar. Newpop, apesar de terem feitos bons serviços até o momento, é extremamente inconstante em seus lançamentos…

Enfim, o mercado todo tem seus problemas e pagamos muito por isso. Tanto para o pessoal que quer um produto de qualidade, quanto pro pessoal que só quer ler.

Mas isso quer dizer que estou defendendo a JBC? De forma nenhuma. Os valores que eles cobram são irreais? Com certeza. Cobrar valores altos por produtos bons é uma prática normal do mercado. Cobrar valores altos por produtos ruins é burrice. Eu não sei de que forma tentaram justificar, se é que o fizeram, mas é um valor alto demais pra um produto com qualidade de menos.

Eu só acho que o caminho não é pensar quê, parando de comprar da JBC ou malhando só ela, as coisas vão melhorar. Estou esperando Kekkaishi 15 desde março e até hoje nem sinal de vida. E olha que já é trimestral… No fim das contas, comprar mangás no Brasil tem sido mais uma questão de escolher qual veneno você quer. Seja lá a escolha, você sempre sai lesado.

Ah, mas devo dizer que no meio desses problemas, a entrada L&PM foi um belo sopro de esperança. Lançaram dois gibis com ótima qualidade, preço não muito diferente dos praticados pelas velhas conhecidas e publicaram tudo de uma tacada só. Fiquei honestamente impressionado. Espero que tenhamos mais casos como esse para ajudar nosso mercado a melhorar. Eu ainda vou comprar Hunter x Hunter, mas espero muito que não caia no conto do vigário de querer ler outro mangá da JBC, até porque errar é humano, persistir é burrice.

Oi, Fred aqui. O Diogo já escreveu muito da minha […]

Aumento de preços nos mangás da JBC… quanto mais vamos ter que pagar por lixo?

Mangá é a nossa língua!“… esse é o slogan da autodenominada “maior editora de mangás do Brasil”. Hoje em dia, ao ler essas “afirmações” não consigo evitar uma risadinha no canto da boca. “Sacanear o consumidor é a nossa língua!” deveria ser o slogan da editora. Afinal, ela está se especializando em usar a falta de opção (legalizada) melhor para empurrar para seus leitores produtos de baixíssima qualidade a preços cada vez mais altos.

Deu no Chuva de Nanquim que a editora em questão estará aumentando o preço de seus títulos de R$10,90 para R$11,90. Como o próprio autor da notícia afirma, isso não seria um problema real já que são questões do mercado pois se os preços das “matérias-primas” aumentam, é natural que o produto final tenha seu reajuste. A concorrente, editora Panini, também reajustou seus valores de R$9,90 para R$10,90 não faz muito tempo.

A grande questão é o lado dos consumidores. Reajustes seriam naturais se a qualidade dos produtos fosse boa. Afinal a empresa está reajustando para poder continuar prestando um bom serviço e não ter que diminuir a qualidade de seus produtos para não ter prejuízo. Mas esse não é o nosso caso, é? Afinal produtos de qualidade e mercado nacional de mangás não combinam nem um pouco.

Em qualquer mercado que se preze sempre existiram produtos caros e produtos baratos… vamos a alguns exemplos:

Você quer comprar açafrão? Beleza… você pode ir no mercadinho e comprar aquele pozinho amarelado que tem mais corante que açafrão por R$2 a cada 100g ou você pode ir numa lojas especializada e comprar em estigmas por R$50 a cada 1g! Resta saber o quão exigente é a pessoa que está usando o tempero. Se ele quer um produto melhor, vai pagar mais caro, se quiser um produto mais meia-boca só para dar um “toquezinho” no prato tem a opção barata.

Querem um exemplo mais próximo da nossa realidade? Você quer ler uma história em quadrinhos? Beleza… você tem a opção de comprar uma revista padrão da Panini por uns R$10 e ler em papel de qualidade média e impressão também média, mas você não quer só ler aquela história e jogar fora, quer ter na coleção, aí você tem o encadernado, custando uns R$30, mas com papel de melhor qualidade, impressão boa, etc.

O ponto que eu quero chegar com esses exemplos é mostrar que o consumidor brasileiro de mangás não tem opção. Ele fica a merce do que as editoras (e eu coloco no plural aqui) trazem pra ele na qualidade que for e ele se vê “obrigado” a comprar o produto da maneira que for se quiser ler aquela história através de meios “oficiais”.

Em um mundo onde importar mangás está cada vez mais fácil, produtos americanos e japoneses já não são mais bens de consumos de poucos “felizardos”. Basta você se interessar que você consegue comprar com certa facilidade. Claro que ainda é mais prático ir na banca e comprar o mangá na hora que você quiser, na sua língua e poder ler ele logo assim que você sair de lá. Eu não vou condenar quem prefere fazer dessa maneira por comodidade ou porque, de fato, não se importa em ter um material de qualidade. Porém, é bom que saibam que vocês estão comprando um produto de qualidade inferior a um preço que não corresponde em nada a ela.

Para fins de comparação, vamos a preços médios de mangás em outros lugares do mundo:

Nos EUA -> R$18

Na França -> R$17

Na Argentina -> R$15

No Japão -> R$11

Claro que aí não está incluso os custos de frete, mas é só para dizer que todos esses países tem publicações de qualidade MUITO superiora à nossa e apresentam valores não tão mais caros.

Se você não se incomoda hoje em dia com a qualidade da JBC ou das outras editoras nacionais não vai ser um reajuste de um real que vai te fazer parar de comprar, mas se você já não está contente com o trabalho delas e ainda aumentam os valores, é bom pensar se vale a pena. Afinal, quanto mais vamos ter que pagar por lixo? Eu sei que quando Air Gear acabar eu paro, de vez, de comprar mangás por aqui até um dia, quem sabe, a qualidade resolver valer a pena. Tenho pena dos fãs de Soul Eater… boa sorte, pessoal.

“Mangá é a nossa língua!“… esse é o slogan da […]

Dados e datas sobre as novas edições de One Piece pela Panini – ATUALIZADO

(*) Todas as datas foram atualizadas tendo em vista o atraso da Panini na publicação do volume 1, passando de Janeiro para Fevereiro de 2012.

Foi anunciado na última sexta que One Piece, finalmente, estaria voltando para o Brasil. Dessa vez pelas mãos da editora Panini. O retorno foi muito comemorado mostrando que a série, diferente do que algumas pessoas pensavam, tem muitos fãs por aqui. Porém, One Piece já está em publicação no Japão há 14 anos e já conta com um número enorme de volumes publicados por lá. Além disso, aqui no Brasil, a Conrad chegou a publicar um número também grande de volumes. Foram 70 volumes em formato meio-tanko, o que corresponde a 35 volumes japoneses. É natural que muitos dos fãs fiquem apreensivos quanto a essa nova empreitada da Panini. Por isso, eu, fã da obra de Eiichiro Oda que sou, resolvi fazer umas pequenas contas para calcular certas datas que serão importantes para o “Projeto One Piece Planet Manga”.  Gosto de ler sobre esses dados e espero que vocês também gostem! Vamos a eles!

– A Panini irá publicar One Piece em formato tankobon com duas periodicidades diferentes a partir de FEVEREIRO de 2012.

– Em uma teremos a publicação BIMESTRAL a partir do VOLUME 36, continuando de onde a Conrad parou.

– Em outra teremos a publicação MENSAL a partir do VOLUME 1, o começo da série.

– As publicações mensal e bimestral brasileiras irão se encontrar no VOLUME 73 em FEVEREIRO de 2018. A partir desse momento, ao que tudo indica, a publicação continuará em formato MENSAL.*

– Atualmente, no JAPÃO, One Piece é publicado TRIMESTRALMENTE. Assim, temos QUATRO NOVOS VOLUMES a cada ano por lá.

– A publicação brasileira só irá encontrar com a publicação japonesa em JULHO de 2019, no VOLUME 90.

– No total, serão quase OITO ANOS de publicação para a Panini alcançar a Shueisha em One Piece.

Todos esses cálculos foram baseados no princípio de que nem a Panini nem a Shueisha mudarão as formas de publicação de One Piece nesses próximos oito anos. Caso a Panini atrase algum volume, entre em hiato com a publicação, esqueça de renovar o contrato, etc, as datas desse post poderão vir a ser diferentes. E claro, se One Piece terminar antes do volume 96, o que pode acontecer, mas não é provável, as datas também serão alteradas.

* Eu refiz o cálculo tendo em vista que a última edição da Conrad foi a 70, correspondendo ao volume 35 japonês, e não a 68, 34 japonês, como eu tinha colocado. Sendo assim, algo interessante acontece, por isso o asterisco.

Em DEZEMBRO DE 2017, serão lançados os volumes 71 (da mensal) e 72 (da bimestral). Ou seja, teremos dois volumes seguidos sendo publicados em um só mês. Nesse caso a Panini poderá optar por lançar, em JANEIRO de 2018, já o volume 73 e se manter mensal. O volume 73 mensal só sairia, seguindo o planejamento, em FEVEREIRO de 2018, junto do 73 bimestral. Mas tendo em vista o caso de dois volumes seguidos saírem no mesmo mês, é capaz da Panini decidir adiantar esse encontro para JANEIRO de 2018. Isso só o tempo dirá.

Caso isso ocorra, o encontro da edição brasileira com a japonesa passará para JUNHO DE 2019, na edição 89, já que a 90 também sairá em Maio no Japão e não tem como sair no mesmo mês por aqui.

(*) Todas as datas foram atualizadas tendo em vista o […]

One Piece pela Panini – ATUALIZADO! Tá tudo indo bem sim!

ATENÇÃO! Eu estava errado. O twitter da @planet_manga já divulgou ontem (e eu não vi) que as onomatopeias serão as originais e não as americanizadas! ISSO É UMA NOTÍCIA EXCELENTE!!!! Clique para ampliar.

Cabe a mim fazer um “mea culpa” agora e me desculpar por não ter pesquisado melhor (isso que dá fazer post dias antes dele ser publicado, hehehe). Mas o importante é que One Piece está vindo para o Brasil com ONOMATOPEIAS ORIGINAIS!

Agora não tenho mais nada para reclamar quanto ao relançamento. Parabéns aos responsáveis da Panini. O trabalho está bem bom. Não vejo a hora de ter o mangá em mãos.

Se quiserem ler o post original, só clicar no “ler mais” aqui embaixo.

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ATENÇÃO! Eu estava errado. O twitter da @planet_manga já divulgou […]

Blood Lad Vol. 1 – Seinen novo nas bancas? Sério? E é bom…?

Você já ouviu falar de Yuuki Kodama? Bem, eu não sabia até receber da editora Panini um exemplar de seu mais novo mangá, Blood Lad. Yuuki Kodama é o autor dessa obra e dando uma breve pesquisada sobre sua carreira pouco se descobre. Poucos mangás e nenhum que realmente se destacasse… até chegar em Blood Lad. Saindo das revistas da editora Square Enix e indo para a Young Ace da Kodokawa Shoten, o autor (ou autora, vai saber) parece ter acertado a mão, já que o mangá conta com 5 volumes encadernados no Japão em 3 anos de publicação e, adivinhem vocês, vai ganhar um anime (ainda sem data de lançamento confirmada). Bem, vamos à sinopse então…

A História

Em uma área do mundo dos demônios vive Staz, um vampiro um tanto incomum. Ele não se interessa muito por sangue humano e, diferente de seus ancestrais, não gosta de ficar vagando pelo mundo dos humanos fingindo ser um nobre europeu. Seu verdadeiro interesse é cultura pop japonesa. Mangás, DVDs, BDs, CDs, figures… ele usa seus subordinados para irem ao mundo dos humanos e conseguirem exemplares para ele. Quando um dia ele descobre que uma menina humana está vagando pelo mundo dos demônios ele decide logo ir encontrá-la. Ele logo fica encantado pelas novidades que a garota trás do Japão . Porém, um individuo decide aparecer em sua área e desafiar sua liderança. Staz o derrota com um mero golpe mas ao voltar para seu apartamento descobre que a menina havia sido devorada por uma criatura e agora havia se transformado num fantasma. Seu interesse nela morre também. A partir de então seu objetivo de vida é trazer a menina de volta a vida, mas seu único conhecimento sobre ressurreição veio dos mangás que leu.

Comentando

Tendo lido Blood Lad sem nenhum conhecimento prévio eu não sabia o que esperar, mas as expectativas não eram muito altas. Surpreendentemente me deparei com uma obra bem divertida de se ler e com personagens extremamente carismáticos. O próprio Staz é um personagem curioso. Um vampiro otaku com extrema força. Inusitado no mínimo. E a maneira como ele é tratado no mangá deixa tudo ainda mais interessante. Ele sente uma atração pela menina, uma coisa carnal, que é demostrado por sua vontade instintivamente voraz de sugar o sangue da menina até a última gota, mas ao mesmo tempo ele inibe esse desejo pois sabe que ela é sua única conexão real com o seu hobby. Você não sabe o que realmente motiva o personagem a reviver a menina, se é seu desejo primitivo por sugar o sangue dela ou a sua paixão pelo seu hobby.

Um outro ponto que me chamou a atenção logo que eu acabei de ler foi o pensamento que tive: “isso aqui parece muito com a premissa de Crepúsculo…”. ACALMEM-SE! Diferente da série de livros e filmes sobre o vampiro purpurinado Edward, em Blood Lad nós temos uma versão melhorada de tudo aquilo. Em Crepúsculo, Edward também é um vampiro super-poderoso com características diferentes de outros do seu tipo. Ele também gosta muito da cultura dos seres humanos e também acaba se envolvendo com uma menina. Mas diferente de Edward, Staz, mesmo passando por praticamente as mesmas situações, não tenta parecer de bem com tudo aquilo. Ele se deixa expressar muito bem seu conflito interno. Chegando ao ponto de ser bem assustador .

Considerações Finais

Como dito no título desse post, Blood Lad é um seinen, então é provável que nós iremos ter uma linguagem um pouco mais pesada, mais violência e nudez… mas na verdade, a temática desse seinen não muito se diferencia de outros shonen que temos por aí. E então vem aquela pergunta, vale a pena comprar Blood Lad? Eu digo que sim. Temos aqui um exemplo de um mangá honesto. Um mangá que promete e entrega. Ele não se propõe a ser uma grande crítica à sociedade japonesa ou um mangá revolucionário. Ele trabalha o comum de forma muito boa e entrega diversão para seu leitor. Pessoalmente eu gostei do que li, não é uma obra indispensável para todos os fãs de mangás, mas agrada.

* Blood Lad é publicado bimestralmente pela editora Panini, atualmente conta com 5 volumes publicados no Japão e custa R$10,90 por aqui.

Você já ouviu falar de Yuuki Kodama? Bem, eu não […]

Panini trás de volta One Piece, Dragon Ball e Monster, anuncia 20th Century Boys e muito mais!

Não é comum aqui no Anikenkai eu postar notícias. Porém, essa é digna de nota. O JBox e o Panini Fã postaram agora a pouco os lançamentos da editora Panini para 2012 e, em destaque, estão o retorno de One Piece e Monster! Títulos que foram paralisados pela Conrad anos atrás e que deixaram muitos fãs órfãos. Outro destaque fica para o anúncio de 20th Century Boys, obra do mesmo autor de Monster, Naoki Urasawa e pela volta de Dragon Ball

One Piece voltará ao Brasil em publicação mensal desde o volume 1, mas também será publicado de onde parou pela Conrad em publicação bimestral. Ou seja, teremos dois lançamentos de One Piece simultâneos para agradar a velhos e novos fãs. Percebe-se que a Panini está com fé em seu novo título e deveria mesmo estar! Após as divulgações, a série conquistou o 1º lugar dos Trending Topics Brasil (os assuntos mais comentados no Twitter pelos brasileiros). Um feito que eu não me recordo de ter visto em outras oportunidades.

Monster e Dragon Ball ainda não tem maiores detalhes sobre seu formato de publicação. Sabe-se que será em tankobon, mas não se será publicado de onde parou ou desde o volume 1. Em Dragon Ball ainda tem o fato de saber se irão continuar a “edição definitiva”, interrompida pela Conrad, ou publicar no formato padrão da editora mesmo. Pessoalmente acredito que ambos serão publicados desde o começo, mas torço para que não. Diferente de muitas pessoas, eu nunca fui atrás do final de Monster após o fim de sua publicação. Sempre acreditei que ele retornaria ao mercado e eu poderia finalmente ler o final.

20th Century Boys virá provavelmente só quando terminarem Monster. Esse é o método usado pelos japoneses para autorizar a publicação dos mangás de Urasawa. Publica um, depois o outro. É ver se a Panini irá seguir esse método ou conseguiu um acordo especial para essa publicação.

Como fã de One Piece e de Urasawa, estou muito feliz com o que foi divulgado e vendo a reação do pessoal no Twitter posso dizer que a Panini também deve ter ficado. Fico triste, no entanto, pela JBC, que a cada dia atrasa mais e mais a republicação de Sakura Card Captors (algo que realmente animou os fãs) em favorecimento da republicação de Cavaleiros do Zodíaco em qualidade sofrível. É bom o Marcelo Del Greco abrir o olho… e que os responsáveis pela JBC percebam que ter um “diretor de conteúdo” como ele a frente de sua linha de mangás já está pra lá do prazo de validade. Afinal, a opinião do cara sobre o mercado  gente já sabe… (1 e 2)

Não é comum aqui no Anikenkai eu postar notícias. Porém, […]

PROMOÇÃO ANIKENKAI – VOANDO PELOS CÉUS! (Air Gear pela Panini)

Olá, leitores do Anikenkai!

É com muito prazer que eu trago a vocês essa nova promoção em parceria com a Editora Panini. Ao participarem vocês estarão concorrendo aos TRÊS PRIMEIROS VOLUMES DE AIR GEAR! Não um, não dois, mas três mangás de uma só vez. É o motivo que você precisava pra começar essa coleção!

Eu pessoalmente adoro Air Gear. A arte do mangá é excelente e a história se destaca entre os shonen. Ikki era o mais perigoso valentão de sua região e ainda mora junto de três belíssimas irmãs. O que ele não sabia é que elas são na verdade parte de uma gangue de Air Treck, uns tipos de patins futuristas que fazem seus usuários voarem pelos céus. Apesar de alheio a tudo, Ikki acaba se envolvendo com essa gente e não vai deixar barato para os supostos “veteranos”.

Vale comentar também a excelente trabalho que a Panini tem feito com esse mangá. Bem acima da média. O primeiro volume ainda trouxe belíssimas páginas coloridas! Se todos os mangás nacionais fossem assim, não teríamos o que reclamar. Então vamos ao que interessa, que é como você pode ganhar esses volumes:

O sorteio já foi realizado e a vencedora foi @Ana_Vingadora. Link para verificação do sorteio em: http://beta.sorteie.me/r/eVt

Para participar da promoção é bem simples. Basta twittar a seguinte frase e seguir o meu perfil no twitter @didcart:

Eu sigo @didcart e quero voar pelos céus com os Air Gear da @PaniniMangas oferecidos pelo Anikenkai! + detalhes em http://kingo.to/VaG

Importante pontuar algumas regrinhas para que o sorteio se dê da melhor maneira possível:

1 – O sorteio será realizado pelo site sorteie.me em um sistema completamente aleatório.

2 – Só teremos UM vencedor.

3 – Só serão aceitos perfis que seguem o meu twitter (@didcart).

4 – Não serão aceitos perfis que foram criados só para promoções. Caso isso ocorra, o sorteio será repetido.

5 – Só está valendo UMA TWEETADA por pessoa! Caso você dê mais de um RT ou poste várias vezes a frase acima no seu twitter, é capaz de você ser desclassificado pelo sistema do sorteie.me.

6 – Só serão aceitos participantes e, obviamente, vencedores que morem em território brasileiro.

O prazo limite é às 22:00 de domingo (dia 11/12/11)! Por isso, vamos participar, galera!

BOA SORTE A TODOS! E VAMOS VOAR PELOS CÉUS!

Olá, leitores do Anikenkai! É com muito prazer que eu […]

Karin Vol. 1 – Vampiros precisam de sangue, né? Bem… aqui é um tanto diferente!

Decidi adotar um formato diferente para as análises. Se gostarem, ou não, por favor, deixem um comentário.

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Se você gosta de vampiros, e quando eu digo vampiros eu não me refiro aos purpurinados de Stephenie Meyer, você sabe que eles precisam sugar o sangue de outras pessoas para sobreviverem. Mas e se um dia nascesse um vampiro que ao invés de precisar ingerir sangue, precisa se livrar do sangue que produz em excesso? Esse é o caso de Karin, a protagonista do mangá homônimo, que chega hoje (ou daqui a alguns dias dependendo da distribuição) às bancas pela editora Panini.

A História

Karin é uma menina que só quer aproveitar ao máximo sua vida escolar. No entanto, o fato dela ser uma vampira está começando a atrapalhar seus planos. Se já não bastasse essa situação, ela ainda é um tipo único de vampiro, um tipo que precisa expelir sangue ao invés de ingerir. Isso se dá ao fato de seu sangue aumentar de volume de tempos em tempos forçando sua saída.

A situação se agrava quando Kenta Usui, um aluno transferido, atiça precocemente essa reação de Karin mesmo fora dos “períodos” sempre que ela está perto dele. O motivo disso é que Kenta é uma pessoa muito infeliz, o “tipo” preferido de Karin (fato que ela descobre só depois de conhecê-lo). A questão agora é como ela vai conseguir se controlar na escola e no trabalho, já que coincidentemente o menino resolveu trabalhar no mesmo restaurante que a colega. A solução é bem simples, ela tem que torná-lo uma pessoa feliz. Fazendo isso, o desejo irá passar.

Abre-se aí, então, um cenário recheado de possibilidades de comédia e romance.

Os Personagens

Karin, a personagem principal, é uma vampira, mas apesar disso, vive uma vida normal por ser diferente de outros de seu tipo. Ela não tem fotofobia, não gosta de sugar sangue dos outros e não tem muita habilidade com os seus aspectos vampirescos. O mais curioso é seu corpo produzir sangue em excesso e uma vez por mês ela ter que “liberar” esse sangue de alguma forma. Sua atração fora do comum por sangue de pessoas infelizes faz seu corpo reagir fortemente à presença de seu novo colega, Kenta.

Kenta vive sozinho com a mãe e tem que ajudar nas contas de casa, já que sua mãe não consegue ficar no trabalho por muito tempo pois são constante tentativas de assédio à ela. O menino então luta entre se focar nos estudos e ajudar sua mãe em casa. Ao entrar no colégio, conhece Karin e, por motivos errados, acaba se aproximando dela.

A família de Karin também merece atenção a parte. O casal de pais é formado por uma mãe dominadora e vampira radical que usa e abusa de seu marido, um vampiro subvertido aos desejos da esposa. Eles tem outros filhos além de Karin: Anju, irmã mais nova de Karin e extremamente habilidosa nas artes vampirescas, mesmo ainda não tendo despertado seu desejo por sangue, e Ren, irmão mais velho de Karin e mulherengo. É comum ele acabar ficando dias na casa de amantes pois chega a manhã e ele não consegue voltar pra casa.

O Clima

Karin é uma comédia e portanto tem muitos momentos de gags e situações engraçadas com reações exageradas. Porém, há um certo elemento de romance que deve se desenvolver entre Karin e Kenta. Mas apesar disso e da protagonista ser uma menina, Karin não é um shojo, mas sim um shonen. Então não espere um romance muito bem desenvolvido psicologicamente. O foco provavelmente ficará na comédia e em possíveis batalhas (não no sentido literal, mas podem esperar uma rival aparecer logo logo).

A Arte

O mangá começou a ser publicado em 2003, logo, vemos traços claros de um estilo mais puxado aos anos 90, com traços retilíneos, olhos extravagantes e reações faciais exageradas. Mas não se preocupe, não é nada exageradamente tosco como Saber Marionette. É provável que o traço evolua bastante no decorrer da série (que terá um total de 14 volumes), já que a publicação original terminou só em 2008, quando a filosofia dos traços mais suaves e arredondados já era mais comum.

A Edição Nacional

Karin está sendo publicado no mesmo formato de Sora no Otoshimono e Deadman Wonderland, mas apesar disso, não sofre tanto com páginas transparentes como foi constatado em Kobato da JBC e posteriormente no próprio Sora no Oto da Panini. O papel ainda está longe do ideal, mas apresenta uma (pequena) melhora em relação aos quase-papel-maneiga empregado nos já citados. A tradução está bem competente e fica a cargo de Jae HW (Sora no Oto). No entanto, irei destacar uma falha da edição nacional que me deixou bem incomodado: a presença de uma “borda branca” em volta das páginas do mangá.

Se você conhece um pouco de edição, sabe que na hora de mandar algo pra gráfica, você tem que mandar o material com um “sangramento”, que nada mais é que uma sobra no arquivo original do material para que na hora do corte do papel, a lâmina pegue essa sobra e não conteúdo importante. O que aconteceu com Karin (e pude constatar isso em Sora no Otoshimono também), foi que na hora de dimensionar o arquivo houve um desencontro entre o que foi criado aqui (como índice e glossário) e o que veio do arquivo original japonês (o mangá propriamente dito). Um ficou maior que o outro, o que aconteceu que na hora do corte, se deu preferencia pelo maior (o criado aqui) deixando o menor com uma borda branca que não deveria estar ali.

Para ilustrar seguem fotos do mangá nacional de Karin e Sora no Oto com a borda e Air Gear sem a borda. E não, isso não era pra estar aí e não existe no original. (clique para ampliar)

Reparem que não há borda no índice de Karin, porém, quando vamos para o mangá…

Reparem na borda mesmo nas páginas em que deviam ser tudo preenchido (como a da esquerda).

O mesmo acontece em Sora no Otoshimono, também da Panini.

Já em Air Gear, também da mesma editora, esse defeito não existe.

Considerações Finais

No geral, nós temos um mangá divertido e descompromissado, para aquelas tardes de domingo sem muita coisa para fazer em que você quer um entretenimento leve e divertido. Karin conta com uma boa tradução, um papel um tantinho melhor, mas tem esse pequeno defeito que não sei se será corrigido pela editora nos próximos volumes. Eu estou tentando entrar em contato com a Panini para saber o que houve, mas o ideal é quem comprou o mangá mandar um e-mail pedindo para corrigirem nos próximos volumes. Pelo que vi nesse primeiro volume, eu diria que recomendo Karin.

A avaliação desse mangá foi feita com base em um exemplar cedido pela editora Panini ao Anikenkai.

Decidi adotar um formato diferente para as análises. Se gostarem, […]

Nova iniciativa da editora Panini

Em Setembro, nós ficamos sabendo que Sora no Otoshimono entraria para o catálogo da editora Panini. Tal anúncio veio trazendo certa polêmica sobre a “validade” de um lançamento como esse em terras nacionais. Eu, pessoalmente, nunca li o mangá, mas, mesmo com o grande apelo ao fanservice, eu gostei da primeira temporada do anime (a segunda por outro lado é bem desprezível). A questão é que eu fiquei curioso para com o mangá de Sora no Oto.

É então que, sem avisar, a Panini resolve se empenhar numa nova iniciativa de comunicação.

A editora contratou a agência SIMPLE Brasil para cuidar também de sua linha de mangás e, seguindo uma tendência que, espero, se torne padrão no mercado, decidiu me enviar um exemplar do mangá de Sora no Oto para uma análise. Fico feliz pelo contato da Panini e espero que essa ação se estenda para todos os mangás da linha e, como eu disse, se torne padrão no mercado. Quem tem mais a ganhar com tudo isso são os leitores que agora poderão ter informação de melhor qualidade sobre os lançamentos da editora.

Porém, o mangá ainda não chegou em minhas mãos. Assim que chegar, farei uma análise aqui no Anikenkai (e que fique claro que ela não será influenciada de forma alguma pelo fato do mangá ter sido enviado pela própria editora). Mas enquanto isso não acontece, o melhor a se fazer é participar das duas promoções que a Panini está promovendo.

Através do twitter @PaniniMangas, um volume de Sora no Otoshimono  será entregue por dia (até sexta, dia 11/11) para quem responder de forma mais criativa à pergunta “Quem você gostaria que caísse do céu?” com a hashtag #PaniniMangas.

E através do facebook da editora, uma nova imagem será postada a cada dia (também até sexta, dia 11/11) e quem der a melhor legenda para ela leva um volume de Sora no Oto.

Participe das promoções e aguarde, o review no Anikenkai será postado em breve.

Em Setembro, nós ficamos sabendo que Sora no Otoshimono entraria […]