Tag Archives: P.A. Works

Anikencast #004 – Shirobako

E depois de (literalmente) meses querendo colocar esse podcast no ar, finalmente cá está ele! Diogo, Starro e Clara falam, nesse mega podcast, tudo e mais um pouco sobre o que acharam de Shirobako, porque ele é o melhor anime do ano até o momento e um dos animes que mais os marcou! Confira conosco esse Anikencast mais do que especial!

Não deixe também de dar o seu feedback sobre Shirobako e, claro, sobre o Anikencast!

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Glasslip – Primeiras Impressões

Eu gosto bastante de animes slice of life onde o grande foco está nos personagens e em suas relações. Porém, reconheço que esse é um gênero muito difícil de se trabalhar com pois o roteiro tem um papel fundamental entre um sucesso e uma bomba. No caso de Glasslip, apesar de um potencial ser mostrado, o primeiro episódio deixou muito a desejar.

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Primeiras Impressões – Tari Tari

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Vamos dar a largada nas primeiras impressões com Tari Tari, novo anime do estúdio P.A. Works (Hanasaku Iroha, Angel Beats, CANAAN) e primeira série dirigida pelo diretor novato Masakazu Hashimoto.

Para começar a falar de Tari Tari eu tenho que dar destaque aos belos cenários que nos são apresentados. Quem já me conhece sabe que eu adoro cenários bem feitos e essa é uma característica recorrente nos trabalhos da P.A. Works. Mas assim como esse é um ponto alto do estúdio, o ponto baixo é ter anime originais que começam prometendo muito e depois decaem de qualidade (como aconteceu com o recente Hanasaku Iroha). Mas como não podemos sobre o que ainda não vimos, vamos torcer para que isso não aconteça com Tari Tari já que esse primeiro episódio mostrou um início bem promissor.

Konatsu está frustrada por sua professora não permitir mais que ela cante no coral da escola. Frente às negações, ela decide sair e montar seu próprio coral. Para isso precisa recrutar pessoas. Seus primeiros alvos são seus amigos mais próximos.

Fiz uma sinopse um tanto genérica, é verdade. Se formos olhar por aí parece só mais uma cópia de K-ON. Mas não é. O que me chamou a atenção em Tari Tari foi a carga dramática que envolve toda a história. Mas como o anime é character-driven (guiado pelos personagens), nada mais justo que apresentá-los aqui.

Konatsu é uma menina energética e sorridente que quer passar seu último ano na escola ao lado de suas amigas se divertindo. Ela acha que criando esse novo coral ela poderá realizar esse desejo; Wakana é uma menina bem reservada que está de olho em seu futuro profissional agora que começou a estudar música. Uma menina com poucos amigos que por algum trauma não quer se envolver com o novo coral; Sawa é a amiga mais próxima de Konatsu, mas seus sonhos não estão muito ligados à música, mas sim a coisas mais tradicionais como cavalgada e arco-e-flecha. No meio dessas meninas ainda temos Taichi, que atualmente pratica badminton, e Wien, um imigrante que acabou de chegar da Áustria e está tentando se adaptar ao Japão… o problema é que ele aprendeu sobre os costumes sociais através de livros bem antigos.

O character design dos personagens tem sim uma pegada moe, mas, pelo menos nesse primeiro episódio, eu não vi um apelo para a “moezice”. Espero que continue assim. E me agradou muito a empatia que os personagens passam e a química que há entre eles, mesmo sendo pessoas tão diferentes. Não há nenhuma forçação de barra até o momento e isso contribui com a suavidade do anime. Sem dúvida foi bem agradável conferir esse primeiro episódio.

Tari Tari não é um clone de K-ON, também não o é de Hanasaku Iroha. Darei uma chance ao anime, que se mostrou muito agradável nesse primeiro episódio. Recomendo que assistam se curtem um bom slice-of-life. Um entretenimento leve para se conferir semanalmente.

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Another – Impressões Finais (sem spoilers)

Há cerca de três meses comecei a assistir Another com um hype consideravelmente alto. Achei o plot da série um dos mais interessantes da fraca temporada de Inverno. O primeiro episódio da série veio para reiterar que teríamos um anime, no mínimo, bem feito e de certa forma, interessante. Fez jus ao hype. Agora, a questão é que lembro bem como terminei aquele texto: “Se Another vai ser uma série incrível do começo ao fim, só o tempo dirá, mas é a com mais potencial para tal. Teremos uma história interessante e instigante que irá trabalhar com o psicológico do espectador e fazê-lo pensar. Espero que não apele para o gore ou a soluções baratas para a história.”… E aí?

Primeiramente gostaria de dizer que não, Another não foi uma série incrível. Mediana, no máximo. Mas e isso é ruim? Não creio. Mas ainda assim, eu também me enganei quanto ao fato de termos uma história que irá trabalhar o psicológico do espectador. Como uma série de mistério ela deveria fazer isso, mas não faz. Ela falha em um ponto que primordial de seu próprio gênero. Mas e então? Por que eu ainda não acho que a série foi ruim?

O motivo é simples: me divertiu. Sim. Eu achei que foi divertido acompanhar o anime. Não me deixou pensando muito, nem me instigou, mas foi bem feito visualmente, destaque para os “ângulos de câmera” e a “cinematografia” do anime. O P.A. Works traz mais uma vez um excelente trabalho nesse quesito.

Mas aí você, estimado leitor, que está em busca de uma análise certeira para ver se irá ou não assistir ao anime… não sei se sou capaz de te dar a resposta que procura. Tentarei explicar o por quê.

Another começa bem, com uma proposta interessante e que começa a instigar o espectador. Nos primeiros episódios nós vamos conhecendo os personagens e suas personalidades. Quando o mistério, de fato, começa, você fica ansioso para ver como ele vai se desenvolver. A questão é que é nessa parte que a série começa a desandar de sua proposta original. O desenvolvimento da trama fica lento e eles parecem estar a todo momento querendo “encher linguiça”. Algo me diz que a história não era suficiente para preencher os doze episódios. A folga no tempo poderia ter dado mais profundidade ao mistério, o que não acontece. Lá para o final, a série ainda sofre com um desfecho apressado servido de personagens descaracterizados para fins de roteirismo.

É, falando assim dá a entender que a série não deveria ser assistida, não é? Mas eu discordo. Assim como a @beta_blood falou em seu review da série, o anime é um dos poucos desse gênero quase em extinção. Ele pode não ser perfeito, mas entretém e isso é algo que eu levo muito em consideração. Fazia tempo que eu não assistia um suspense/mistério e por causa disso acho que Another se mostrou mais agradável. Se você é um fã hardcore do gênero, não faz falta, mas se você está afim de curtir um misteriozinho, pegue Another. Dificilmente irá se decepcionar.

Há cerca de três meses comecei a assistir Another com […]

Another – Primeiras Impressões

Não há dúvidas de que Another era o anime que prometia ser o melhor da temporada. Tudo bem que numa temporada como essa não é algo muito difícil. Mas será que essa série irá entregar o que seus espectadores esperam?

Em Another, nós acompanhamos a história de Kouichi Sakakibara, um menino que acaba de ser liberado do hospital e está prestes a começar em sua nova escola, a mesma que sua mãe e irmã frequentaram, mas que ele não pois morava em Tóquio. Acontece que no passado, nessa mesma escola, na mesma turma em que Kouichi vai ingressar, existia uma menina chamada Mei Misaki que acabou morrendo no meio do ano letivo. Seus colegas de classe da época decidiram então continuar sua rotina como se nada tivesse acontecido e Mei ainda estivesse entre eles. Hoje em dia, 26 anos depois, a carteira de Mei continua no mesmo lugar, intocada e o novato Kouichi diz conseguir ver e conversar com ela. Ao mesmo tempo, parece que seus colegas sabem mais do que mostram para o menino. Se tudo já não fosse muito estranho, o sobrenome de Kouichi parece ter algo a ver com essa história macabra.

Eu li a sinopse de Another e me interessei pois parecia que seria um tipo de terror psicológico, diferindo dos terrores gore que não gosto. Ao final do primeiro episódio, eu vou além e direi que Another não irá ficar preso ao gênero terror, não estará ali para assustar o espectador, mas sim para instigar. Será um suspense psicológico que irá a cada episódio fazer o espectador mergulhar mais e mais em sua história.

Uma previsão ambiciosa, mas real. Another tem tudo pra ser mesmo o melhor anime da temporada. Se destaca facilmente entre as demais estreias pelo cuidado técnico em sua produção. Cuidado esse que possui um aspecto que não gosto muito, mas que funciona para dar o tom da série. A apatia dos personagens. Parece que todos os personagens estão sonhando acordados, falam sem muita emoção, quase que no automático. Eu entendo que isso colabora com a narrativa e com o suspense, mas ainda assim não é algo que eu goste.

Se Another vai ser uma série incrível do começo ao fim, só o tempo dirá, mas é a com mais potencial para tal. Teremos uma história interessante e instigante que irá trabalhar com o psicológico do espectador e fazê-lo pensar. Espero que não apele para o gore ou a soluções baratas para a história. Estou realmente no aguardo dos próximos episódios. Vale lembrar que o estúdio, P.A. Works, produziu dois outros animes que eu gostei bastante: CANAAN e Angel Beats.

Não há dúvidas de que Another era o anime que […]