Você já re-assistiu algum filme e achou ele melhor ou pior do que você lembrava? Você já re-leu um livro e teve uma experiência completamente diferente da primeira vez? Pois é… nós, enquanto seres pensantes, julgamos “arte” (seja ela na forma que for) por meio da experiência que temos com ela. Assim sendo, arte nunca vai ser algo estático, imutável, muito embora a “objeto artístico” em si não se altere. Isso acontece pois a cada dia nós mudamos um pouquinho, temos novas experiências de vida, adquirimos novos conhecimentos, e isso torna nossa percepção diferente.
Eu estava ouvindo ao Mangá² #80, o segundo deles sobre Resenhas e Críticas, e ao terminar, a ideia para esse post logo me veio à cabeça. Durante a discussão eles mencionam o fato de que é normal as pessoas mudarem de opinião e isso é um fato. Você assistir um filme do Miyazaki quando criança é completamente diferente de você assisti-lo quando adulto (para melhor ou pior, diga-se). No entanto, parece que nós, que expomos nossa opinião para os nossos leitores/espectadores/ouvintes/etc, as vezes preferimos esquecer esse fato por julgarmos que reconhecer que aquele review que você fez há tempos atrás não é um MONOLITO DA VERDADE teoricamente comprometeria sua confiabilidade para com o seu público.