Tag Archives: Mangas

Sankarea #01 e apresentação de novo redator!

Olá, pessoal!

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Meu nome é Clara, a partir de hoje irei contribuir com alguns posts aqui para o Anikenkai.  Estou bem contente em entrar para essa equipe, torço para que gostem dos meus textos tanto quanto sentirei prazer em escrevê-los. E por que não começar falando de Sankarea, o lançamento de Março da Panini?

Logo nas primeiras páginas somos apresentados a Chihiro Furuya, um otaku aficionado por zumbis, e Rea Sanka, a filha do diretor do prestigiado colégio Sanka para meninas. Sem nenhuma razão aparente para que haja interação entre eles, o acaso faz seu papel em aproximar os personagens, mas no caso desse mangá de maneira bem singular.

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Pessoas mudam, opiniões também

Você já re-assistiu algum filme e achou ele melhor ou pior do que você lembrava? Você já re-leu um livro e teve uma experiência completamente diferente da primeira vez? Pois é… nós, enquanto seres pensantes, julgamos “arte” (seja ela na forma que for) por meio da experiência que temos com ela. Assim sendo, arte nunca vai ser algo estático, imutável, muito embora a “objeto artístico” em si não se altere. Isso acontece pois a cada dia nós mudamos um pouquinho, temos novas experiências de vida, adquirimos novos conhecimentos, e isso torna nossa percepção diferente.

Eu estava ouvindo ao Mangá² #80, o segundo deles sobre Resenhas e Críticas, e ao terminar, a ideia para esse post logo me veio à cabeça. Durante a discussão eles mencionam o fato de que é normal as pessoas mudarem de opinião e isso é um fato. Você assistir um filme do Miyazaki quando criança é completamente diferente de você assisti-lo quando adulto (para melhor ou pior, diga-se). No entanto, parece que nós, que expomos nossa opinião para os nossos leitores/espectadores/ouvintes/etc, as vezes preferimos esquecer esse fato por julgarmos que reconhecer que aquele review que você fez há tempos atrás não é um MONOLITO DA VERDADE teoricamente comprometeria sua confiabilidade para com o seu público.

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Editorial: Sobre o futuro do Anikenkai em 2014

Olá, leitores do Anikenkai,

2014 já começou e o tema desse ano, para mim, aqui no Anikenkai, é “voltando às origens”. Nos últimos anos, mais especialmente no último, o Anikenkai cresceu bastante e somando isso aos problemas de tempo e organização que tive fizeram as coisas por aqui perderem um pouco o rumo. Porém, depois de muito refletir, decidi que o que eu estava me esquecendo, era de ter um foco.

Desculpem se o post ficar longo, mas tenho muito o que falar.

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Super Onze Vol. 01-04 (JBC) – Uma breve avaliação

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Quando a JBC anunciou Super Onze, mangá futeboleiro para crianças, muita gente caiu em cima não tanto pelo título em si, mas pelo formato da publicação. Não era nem tankohon nem meio-tanko. Era um formato novo que visava baratear os custos por edição e, com isso, chamar a atenção não só do público que já conhece mangá, mas como o público geral. Uma estratégia para tentar ampliar o número de leitores de quadrinhos japoneses por aqui. Embora seja uma iniciativa louvável, será que ela foi acertada?

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Fanservice, uma discussão interminável…

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Essa semana o pessoal do Manga² resolveu lançar em sua edição #69 (sugestivo, não?) uma discussão sobre fanservice. A discussão foi muito boa, como é costumeiro, e me motivou a tirar esse post da pasta de Rascunhos.

Fanservice, é um termo em inglês originado entre o fandom de animes e mangás que em sua essência serve para nomear os elementos de uma série que estão ali com o claro intuito de agradar quem está assistindo. No entanto, é comumente associado unicamente ao uso excessivo de situações “sexualmente estimulantes” como calcinhas aparecendo, peitos balançando, personagens perdendo a roupa em batalha, poses erotizadas e por aí vai. É sobre esse tipo de fanservice que estarei falando sobre.

fanservice_heroesVale ressaltar que o fanservice não está presente apenas nos animes e mangás, é um costume difundido em diversas mídias pelo mundo todo. Observemos o caso da personagem de Hayden Panettiere em Heroes (2006), a líder de torcida. Seu personagem foi claramente construído para tentar extrair alguma reação dos espectadores do sexo masculino. A beleza da personagem, seu uniforme, seus trejeitos. Ainda assim, percebe-se uma tentativa de deixar estes elementos um tanto implícitos.

Um outro exemplo mais explicito que podemos usar é a personagem Poderosa, da DC Comics, conhecida pela sua força, mas também pelo seu massivo par de peitos. É engraçado ver como os autores que trabalham a personagem ficam sempre divididos em explorar a sexualidade ou fazer uma história sem sexualidade alguma, com alguns, inclusive, cobrindo o decote da personagem para não dar nenhuma margem mesmo. É engraçado como um meio-termo é raramente encontrado.

Nos animes e mangás, a grande questão do fanservice, é que, em muitos casos, com o passar do tempo, ele deixou seu caráter de “bônus” para se tornar o todo de uma obra. As pessoas não deixam de ver um Gunbuster (imagem que abre esse post, final da década de 80) porque as meninas tinham uniformes mais reveladores. Não caracterizam Cutie Honey (mangá de Go Nagai na década de 70) como uma obra inferior só por causa da cena de nudez e a super-exploração da sexualidade da protagonista. Mas por que então desprezam obras como Queen’s Blade, Kampfer, a série Monogatari, dentre outros?

fanservice_poderosA maneira de se lidar com o fanservice mudou. Os produtores perceberam que fanservice vende. Então, por que não fazer uma série inteira dedicada à isso?

— Ah, mas como fazer fanservice para uma série que não tem fãs ainda?

— Ora, se considerarmos que todo mundo é fã de ver meninas de biquíni fazendo qualquer coisa que seja, acho que podemos dizer que estamos fazendo um serviço a esses fãs, não?

— Claro! Faz todo o sentido.

Pode parecer coisa de maluco pensar assim, mas não creio que a realidade seja muito diferente disso.

O grande problema dessa questão para mim é que animes criados unicamente para explorar esse lado sexualizado da coisa raramente investem em contar uma boa história ou ter bons personagens. Eles se apoiam no fato de que só por ter um par de peitos balançando na tela ele já vai vender o suficiente para dar lucro, o que tá bom. Perde-se todo e qualquer valor atrelado aquelas obras se não o de agradar a imaginação de adolescentes babões (ou adultos babões, vá lá).

Peguemos o exemplo de Kill la Kill, um anime que tem causado uma certa polêmica recentemente por causa de seu fanservice. Você percebe que, apesar dele estar ali a todo momento, ele está integrado com a história e com aquele universo. Não é uma coisa aleatória jogada SÓ para satisfazer a otakaiada. Tem uma motivação por trás e todo aquele papo de aceitação e por ai vai. A questão é que o fanservice não controla a história, mas a história o controla.

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Mas vou ser sincero com vocês. Não me importo muito quando vejo séries se dedicando inteiramente ao fanservice. Eu não as assisto pois não quero perder meu tempo com elas tendo tantas outras séries que me interessam muito mais na lista de espera. Entretanto, eu não as condeno. Elas são séries feitas com o claro propósito de explorar o lado do fanservice. Quem vai assistir uma série dessa só o faz porque sabe o que vai receber. High School of the Dead, High School DxD, Queen’s Blade, Kampfer, etc… todos sabem o que vão encontrar. Acontece, inclusive, situações em que certas séries que a principio seriam puro fanservice se mostrando até bem legais, como foi o caso de Mayo Chiki para mim. Uma série recheada de conteúdo sugestivo, mas que se destaca por ter um desenvolvimento de personagens interessante e uma boa dinâmica entre eles.

O tipo que me incomoda mesmo é aquele inserido de maneira abrupta numa série qualquer sem ter nenhum motivo aparente e que prejudica a mesma. Nessa categoria existem dois tipos:

1) Fanservice que aparece, comumente num episódio dedicado só a isso,  entre dois momentos importantes e mais dramáticos do plot de uma série.

2) Fanservice que aparece justamente no meio de uma cena bem dramática no climax do episódio ou da série.

Infelizmente, nesse quesito, mais do que qualquer outra coisa, a discussão entre qual é o “menos pior” é realmente interminável. Pessoalmente eu acredito que o que menos me incomoda é o 1º caso. Ele serve muitas vezes ao seu propósito de “desestressar” antes de situações mais dramáticas que estão por vir ou que acabaram de terminar. Ainda assim, não dá para condenar quem prefere o 2º caso, já que era um recurso muito usado por Osamu Tezuka, que no ápice de seus dramas colocava uma piadinha aqui, uma careta alí e que funcionavam da mesma forma que os peitos surgindo do nada nos clímaxes de Fairy Tail.

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E aí é que vem a questão chave de toda essa discussão que dá pra preencher horas e horas e horas de discussão na mesa do otakubar: o maior problema do fanservice não é ele existir, ou existirem séries dedicadas só a isso, e etc, mas ao simples fato da indústria como um todo estar “investindo” nesse tipo de material com garantia de “lucro certo” e deixando de lado conteúdos mais interessante, porém mais arriscados. Ainda tem o fato de que a maioria das séries que foca nesse aspecto, esquece praticamente todos os outros. Poucas tem uma boa história e menos ainda tem personagens bem desenvolvidos. Tudo se resume a peitos e bundas e é isso que eles vão mostrar.

Obviamente existem exceções. Kill la Kill é uma delas, Shokugeki no Soma está cada vez mais legal e fazendo cada vez mais sucesso, One Piece também tem lá sua dose (ou a Nami ficar agora 24h de biquíni foi uma “progressão natural”, rs),  Macross Frontier também sofreu um pouco por causa de seu fanservice, mas logo foi assimilado e até colocado como bom exemplo de uso do mesmo…

Se já não bastasse tudo isso que eu falei aqui e o fato de existirem ainda uma infinidade de coisas para se comentar (que deixariam esse post tão intragável como uma tese de mestrado), a percepção do fanservice como aceitável ou não vai muito do pessoal de cada um. Para alguns, se é uma série com fanservice, já é imediatamente ruim. Para outros, pode ter um pouquinho aqui e ali que não tem problema se não incomodar. E tem aqueles que só veem séries com fanservice.

Fanservice é algo que sempre esteve e acredito que sempre estará presente nos animes e mangás. Cabe a cada um de nós aceitá-lo de uma maneira ou de outra. Mas eu já cansei de escrever. Provavelmente nunca mais farei um post onde eu escrevi tanto a palavra “fanservice” como esse. Quero saber a opinião de vocês sobre o tema. O que acham? Como encaram o assunto? Deixem suas opiniões nos comentários! Pois esse assunto nunca acaba…

Essa semana o pessoal do Manga² resolveu lançar em sua […]

Primeiras imagens do novo mangá de Hayao Miyazaki!

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Bem, que o quase mitológico diretor Hayao Miyazaki anunciou sua aposentadoria dos animes nós já sabemos, mas o que alguns não sabem é que ele está trabalhando em um mangá sobre samurais no período Sengoku. O período Sengoku da história do Japão é aquele onde o país estava dividido sob o comando de diversos guerreiros que lutavam pelo controle de Kyoto, a capital da nação, se tornando assim, Xogum. É um período muito explorado nas peças culturais japonesas, e claro que o mangá não ficaria de fora.

Poucos detalhes foram divulgados sobre esta obra de Hayao Miyazaki, mas a NHK, em seu programa Professional, após fazer um retrospecto da carreira desse mestre da animação, mostrou o mesmo trabalhando em seu mangá e assim nós pudemos ter uma breve ideia de como está ficando o trabalho final! Estou realmente ansioso para saber como vai ficar no final. Se seguir a qualidade de Nausicaa já tá valendo. O que vocês acharam?

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Via Crunchyroll.

Bem, que o quase mitológico diretor Hayao Miyazaki anunciou sua […]

Hachi (Shonen Jump) – Primeiras Impressões

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Desde que eu parei de acompanhar o ToC da Shonen Jump para comentá-lo aqui no Anikenkai, eu acabei colocando a revista um pouco para escanteio frente ao tanto de obrigações que eu tinha a cumprir no meu dia-a-dia. Porém, recentemente resolvi ver por quantas ela andava e me deparei primeiramente com algumas novas séries que estrearam frente aos esperados cancelamentos de Mutou Black e Smoky B.B.. Foram elas Hachi, Hime-doll e Koi no Cupid Yakeno Harajin. Hime-doll foi o nome adotado para a serialização de Houkago Idol, vencedor da Gold Future Cup 2012, concurso onde Koi no Cupid teve menção honrosa. Já Hachi eu nunca tinha ouvido falar, o que me fez despertar o interesse. Fui conferir…

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Basicamente a história ronda em torno de Hachi, um garoto baixinho que tem grande habilidade física e um olfato extremamente apurado. Ele sempre sonhou em ser um herói, mas nunca ligou muito para a escola. Um dia, andando pela rua, sentiu cheiro de sangue e de cobra. Mais tarde, descobriu se tratar de um assassinato onde a vítima teve todo o seu sangue sugado de seu corpo. Outros vários assassinatos parecidos estavam acontecendo e quando Hachi sente o mesmo cheiro dentro de sua escola, corre para descobrir o que é e vê sua amiga de infância sendo atacada. Porém, o que ele achava ser cheiro de cobra, não era bem de uma cobra… nem ele mesmo era quem ele achava que era. Ambos eram mutantes.

Apesar da história ser interessante, o que me chamou a atenção primeiramente ao ler o mangá foram as páginas coloridas e o estilo de arte incomum que vi nelas, com “ângulos de câmera” estranhos e cores bem vivas. Infelizmente, ao dar continuidade na leitura, a arte em si me incomodou um pouco. Não que ela seja ruim, mas os ângulos alternativos acabaram por ficar exagerados se tornando não um destaque positivo, mas um negativo da obra.

hachi_02Além desse aspecto, eu ainda apontaria o fato da narrativa estar um tanto quanto confusa e poluída. Artistas como Eiichiro Oda (One Piece) tem uma capacidade incrível de adicionar infinitos elementos em seus quadros ocupando cada ponto dos mesmos. Cada elemento daqueles tem um motivo para aparecer e estar aonde está. Seja esse motivo estético, cômico ou narrativo. Porém, ao transportar essa ideia para Hachi, eu já sinto que, novamente, ficou algo forçado e só estando ali por estar, para ocupar espaço, para querer mostrar uma habilidade no domínio da técnica. Uma faca de dois gumes que acabou ferindo o espadachim nesse caso.

Mas, como eu disse anteriormente, a história até que é interessante e isso já conta bastante. Eu gostei da ideia dos mutantes não serem “mutantes” de fato, mas sim uma espécie de semi-deus, como eu consegui entender pela trama. Até o lance do porquê deles terem aparecido em massa agora é meio que explicado (o lance do suquinho lá). Outra coisa que empolgou nesse primeiro capítulo foi o a suposta heroína, a amiga de infância de Hachi, quase morre e não de modo que o leitor ache que ela vai se salvar, mas muito pelo contrário, do modo de crer que ela vai morrer mesmo no primeiro capítulo, sendo esse o grande clímax.

Infelizmente, inevitavelmente acabei fazendo comparações com Ao no Exorcist (aka Blue Exorcist), que atualmente está sendo publicado no Brasil pela JBC). Em ambas as séries nós temos um protagonista que descobre não ser quem ele achava que era, se mostrando um verdadeiro monstro, mas decide usar seus poderes para proteger quem eles gostam e não para fazer o mal. Com o tempo vão descobrir que eles não são os únicos a ter poderes parecidos e que existe algo muito grande por trás de tudo. E, se tratando de avaliação geral, Ao no Exorcist dá uma lavada em Hachi.

O novo mangá da Shonen Jump se esforça para se fazer notar. O esforço excessivo, no entanto, fica evidente neste primeiro capítulo, o que acaba deixando-o sobre-carregado, poluído e cansativo. A série já conta com 10 capítulos publicados em japonês e os resultados da mesma no ToC tem sido desastrosos. Provavelmente não vai tardar em ser cancelado. Para sorte dele, Hime-doll e Kuro Kuroku parecem estar em situação pior e serão cancelados primeiro.

Desde que eu parei de acompanhar o ToC da Shonen […]

20th Century Boys ganha NOVAMENTE o Eisner Award

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“Quem é rei nunca perde a majestade”, já dizia o dito popular. E se considerarmos o sucesso das obras de Naoki Urasawa, o mestre do suspense, isso é mais do que verdade. 20th Century Boys, mangá que muitos consideram como sua obra prima, ganhou pela segunda vez o Eisner Award, o prêmio mais importante de quadrinhos dos EUA e um dos mais importantes do mundo. Em 2011 ele ganhou na mesma categoria, “Melhor Edição Americana de Material Internacional – Asia”.

Vale lembrar também que o mangá já ganhou diversos outros prêmios como o “Kodansha Manga Award”, “Japan Media Arts Award Excellence Prize” e o “Shogakukan Manga Award”. Por mais que você ache que premiações como essas são uma tremenda armação, para uma só obra ganhar tantas e de tanto calibre, é porque deve ser boa mesmo. E 20th Century Boys o é!

Se você ainda não leu a aventura desses cinco meninos crescidos que tentam salvar o mundo, você está perdendo tempo. A Panini começou a publicar o mangá tem algum tempo, estando agora na 5ª edição de um total de 22. Corre atrás pois vale muito a pena. E de quebra, confere Monster, do mesmo autor, que também está em publicação pela Panini. Outra obra sensacional.

Também foram finalistas nessa categoria do Eisner Awards desse ano:

Barbara, por Osamu Tezuka (Digital Manga)

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A Chinese Life, por Li Kunwu and P. Ôtié (Self Made Hero)

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Nonnonba, por Shigeru Mizuki (Drawn & Quarterly)

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Thermae Romae, por Mari Yamazaki (Yen Press/Hachette)

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Esse último, Thermae Romae, inclusive, foi anunciado pela editora JBC durante o Festival do Japão e deverá ser publicado por aqui ainda esse ano.

Você já segue o Anikenkai no Twitterfacebook e tumblr? Pois deveria!

[Via Crunchyroll]

“Quem é rei nunca perde a majestade”, já dizia o […]

Ginga Patrol Jako, Novo de Akira Toriyama – Primeiras Impressões

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 Se você recebe a notícia de que Akira Toriyama está preparando uma nova série, é claro que você vai esperar algo de qualidade. Esse é o cara que nos trouxe Dragon Ball, um dos animes mais famosos do universo, Dr. Slump e vários outros one-shots divertidíssimos de se ler. É nesse contexto que Ginga Patrol Jako (Patrulheiro Galático Jako, em tradução livre) estreia nas páginas da Shonen Jump.

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Jako, da Patrulha Galática, foi enviado a Terra para protegê-la de uma invasão de alienígena mal-intencionados. Porém, em seu caminho, ele bate na lua e acaba fazendo um pouso forçado em uma pequena ilha no Japão, habitada apenas por um senhor velho e rabugento.

Se tem uma coisa que eu destaco logo de cara nesse primeiro capítulo de Jako é que ele não tem um o mesmo clima das séries anteriores de Akira Toriyama. O humor não é daqueles escrachados, marca registrada do autor, mas sim uma coisa mais focada nos diálogos. Para falar a verdade, pouco se teve de humor nesse primeiro capítulo, mesmo se tratando de um gag manga.

O fato é que eu não sei se considero isso algo bom ou ruim. Eu sou a favor de que um anime/mangá/livro/etc tem que te conquistar logo no começo, mas eu também reconheço que existem obras que começam lentas e que melhoram exponencialmente depois. Mas a realidade é que Jako não me agradou nesse primeiro capítulo.

Achei tudo morno demais, sem emoção, sem graça… foram 35 páginas de nada. No entanto, o plot oferece um bom campo para desenvolvimento, o que deixa esperança para o futuro.

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Avançando na leitura do capítulo, nós ficamos sabendo sobre a razão do velho estar na ilha: ele era um cientista estudando viagem no tempo a mando do governo com o auxílio de sua mulher e outros cientistas. Porém, durante um experimento, uma das assistentes fez uma cagada e o laboratório explodiu, matando praticamente a todo, inclusive sua esposa. Após o projeto ter sido encerrado, em consequência do ocorrido, ele permaneceu na ilha, ao lado do túmulo de sua mulher e ainda nutrindo um desejo para realizar o sonho de ambos, o de viajar no tempo. Isso dá um pouco mais de profundidade ao personagem além do clichê “velho chato e rabugento” e dá campo para desenvolvimento, como eu disse.

Além disso, temos a própria situação dos dois. Isolados numa ilha, tendo que conviver e ainda com a iminente ameaça da raça humana ser destruída, ou pelos invasores ou pelo próprio Jako, já que ele não vê muito motivo para salvá-los.

A decisão de optar por um humor mais sério do que seus trabalhos antigos é interessante, afinal, é de Akira Toriyama que estamos falando. Não podemos condenar um trabalho do autor, sendo quem é, só por um capítulo. Ainda creio que Jako terá excelentes momentos e excelentes diálogos para nos entreter. Não esperem por um trabalho como qualquer outro que ele já fez, é algo novo, é uma experiência nova e eu espero que realmente que o resultado serja positivo.

Não acreditava que eu teria a oportunidade de acompanhar uma série do autor desde o capítulo 1 e só isso já cria um laço entre mim e Ginga Patrol Jako. Mas sim, tem que melhorar.

 Se você recebe a notícia de que Akira Toriyama está […]

Shonen Jump abre Competição Internacional de Mangá!

Preparem-se artistas amadores! Sua hora pode estar chegando graças à Shonen Jump!

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Em uma imagem (acima) vazada da próxima edição da Shonen Jump (que será lançada segunda-feira) está o anúncio de uma nova Competição Internacional de Mangás! As inscrições serão pela internet e as histórias poderão ser escritas em inglês, japonês ou chinês e ter 15, 19, 31 ou 45 páginas!

Será dado um prêmio para os melhores trabalhos em cada língua no valor de MEIO MILHÃO DE IENES (aprox. 10 mil reais) e para o melhor dentre todos, mais um extra de meio milhão de ienes. Ou seja, se você for o melhor, receberá um delicioso cheque de 20 mil reais na sua conta! Mas não para por aí! Os vencedores também poderão ser publicados na própria Shonen Jump ou nas suas revistas anexo, como Jump VS ou Jump Next, além é claro das publicações internacionais nos EUA e China. O prazo para enviar trabalhos é 1º de Outubro de 2013!

Mais detalhes nós saberemos em breve, inclusive como enviar o material. A imagem só pede para que fiquem de olho no site da revista. Então, o que estão esperando? Façam vigília por lá!

Para quem não sabia, a Jump já abria sua competição mensal para participação internacional, mas essa é a primeira vez que eles abrem para publicações em outras línguas que não japonês. Além do que, como a inscrição será pela internet, é capaz dos trabalhos poderem ser enviados pelo computador, e não por carta, o que encarecia a participação de estrangeiros.

Seria uma boa oportunidade para o pessoal do LEDD, não? E vocês? Algum artista que estava esperando a hora certa? Agora é a hora!

Preparem-se artistas amadores! Sua hora pode estar chegando graças à […]