Tag Archives: Japão

Rurouni Kenshin: O Filme – Avaliando a adaptação de Samurai X

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Desde que foi confirmado, no meio de 2011, que Samurai X iria ganhar uma adaptação em live-action, eu não esperava a hora para assisti-lo. A estreia ocorreu em Agosto do ano passado lá no Japão e as críticas que se seguiram foram positivas o suficiente para me deixar com ainda mais vontade. Em meio a supostas possibilidades de lançamento do filme por aqui o blu-ray japonês saiu (em Dezembro) e eu não consegui esperar mais. Peguei o filme, botei na maior televisão aqui de casa, liguei o som no máximo, peguei a melhor poltrona que tinha, botei colada na tela e me preparei para curtir as pouco mais de 2 horas de filme que tinha pela frente. Será que o resultado final da adaptação do meu anime favorito foi, de fato, boa?

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Desde que foi confirmado, no meio de 2011, que Samurai […]

Conhecendo mais sobre figures (Parte 1)

O post sobre como comprar figures foi um sucesso! Então era natural dar continuidade a ele. Por diversos motivos esta continuação tardou mas não falhou e cá está ela! Com este post dou início ao especial “Conhecendo mais sobre figures”, que será dividido em diversas sem prazo para terminar, já que o assunto é bem extenso e poderá render bastante.

Sendo assim, nessa 1ª parte vamos falar brevemente sobre os principais tipos de figures que você vai achar normalmente nas lojas. Que fique claro que existem bem mais tipos de figures, mas esses, até onde minha experiência vai, são os principais. Confira agora e espero que vocês curtam!

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Comic Market 83 pode ser cancelado devido a AMEAÇA!

Os organizadores do Comic Market, maior evento de doujinshis (mangás feitos por fãs e amadores, na maioria das vezes com cunho sexual) do mundo, receberam uma carta contendo ameaças caso o evento de fato aconteça. Estas ameaças provavelmente estão ligadas às feitas ao autor de e a coisas relacionadas a Kuroko no Basket nos últimos tempos. O motivo para tudo isso é que o Comiket 83 (abreviação de Comic Market), marcado para 29 a 31 de Dezembro no Tokyo Big Sight (foto)  receberia muitos círculos (grupos de fãs que publicam juntos um doujinshi) com temáticas de Kuroko no Basket.

A Comiket é um evento importantíssimo para a comunidade otaku do Japão. Não só por eles poderem comprar mangás com suas personagens em situações um tanto “incomuns”, para dizer o mínimo, mas por quê muitos mangakás de respeito hoje começaram fazendo doujinshis. O principal exemplo é Ken Akamatsu, autor de Love Hina e Negima que assumidamente diz ter começado fazendo doujinshis com seu clube da faculdade. Outro, que dizem ter saído dos doujinshis, é Ohba Tsugumi, autor de Death Note e Bakuman.

Vamos acompanhar com afinco o desenrolar dessa história pois o evento está com risco de ser cancelado caso a segurança dos presentes não seja garantida. Radicalismos nunca são bons e dessa vez os fãs de Kuroko no Basket, infelizmente, estão tendo esse exemplo em seu próprio meio… e que agora está ameaçando um público bem mais geral.

Eu raramente posto notícias aqui no Anikenkai, como vocês sabem, mas as vezes elas se fazem necessárias, afinal, é sempre bom manter os leitores informados sobre o que está acontecendo dentro desse nosso “universo”. Então é capaz de mais e mais notícias como essa chegarem por aqui.

Os organizadores do Comic Market, maior evento de doujinshis (mangás […]

Anikencast #010 – Rurouni Kenshin: O Filme (aka Samurai X)

Olá, queridos ouvintes! Cá estamos com o RETORNO do Anikencast!

Nesse programa de volta, Diogo Prado e Starro se juntam a Humberto Coga e Potta para falar sobre Rurouni Kenshin: O Filme! Com previsão para estrear no Brasil, o filme atraiu a atenção do público e foi um dos principais tópicos de discussão dos últimos dias. Coga e Potta moram no Japão e tiveram o prazer de assistir ao filme. A opinião deles e mais detalhes você confere nesse episódio do Anikencast!

Eu estava com muita saudade de fazer um Anikencast e agora pretendo não parar tão cedo! A ideia é lançar um a cada duas semanas! Para nos ajudar, contamos com você! Escute e divulgue! Não deixe também de mandar emails para [email protected] ou deixar comentários nesse post!

Não deixem de visitar o projeto dos nossos convidados no YouTube… GeeksnD!

Sem mais delongas… o Anikencast #010… basta apertar o play!

[INFELIZMENTE O ARQUIVO DO ANIKENCAST #010 SE PERDEU NO TEMPO-ESPAÇO. QUE ELE DESCANSE EM PAZ.]

 

Olá, queridos ouvintes! Cá estamos com o RETORNO do Anikencast! […]

Comidas Japonesas: Você conhece Nattou?

Quando você pensa em culinária japonesa logo deve vir a cabeça aqueles lindos sushis ou aqueles belos cortes de salmão cru. Mas de todas as comidas japonesas, a que sempre me intrigou mais foi o nattou. Como era possível eles comerem algo com aparência tão nojenta…? Foi aí que eu acabei encontrando a iguaria no mercadinho oriental e decidi provar de uma vez por todas.

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Quando você pensa em culinária japonesa logo deve vir a […]

Conhecendo o projeto “Ciência sem Fronteiras”

Animes e mangás são divertidos, mas não é só disso que o Japão é feito. Por lá temos algumas das melhores  universidades do mundo e hoje tive a oportunidade de ouvir representantes de algumas delas apresentarem suas qualidades numa iniciativa da UFRJ para introduzirem o projeto Ciência Sem Fronteiras a seus alunos. Essas são minhas impressões do evento e do projeto.

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Animes e mangás são divertidos, mas não é só disso […]

2º Anikenkai Movie Week – Uma semana recheada de longa-metragens!

Nossa… quanto tempo desde o último Anikenkai Movie Week! A 1ª edição aconteceu em dezembro do ano passado. Quase meio ano depois estamos aqui com a 2ª edição trazendo mais críticas cinematográficas para vocês! A diferença dessa vez será quanto à quantidade de filmes. Ao invés de sete filmes, teremos cinco, que serão postados diariamente de 04/06 a 08/06. Porém, em contrapartida, teremos uma outra mudança bem interessante. Apesar da maioria dos filmes serem japoneses, teremos um chinês e um ocidental. Querem saber quais são? Vão ter que esperar o evento começar. Confiram abaixo o calendário para saber quando sai cada filme e visitem diariamente para saber qual foi o filme indicado e criticado!

Espero que todos vocês gostem desse Anikenkai Movie Week e que assistam mais filmes, tanto live-action quanto de animação!

Calendário:

04/06 – live-action chinês
05/06live-action japonês
06/06 – animação japonês
07/06live-action ocidental
08/06 – animação japonês

Qualquer alteração no calendário será informada aqui nesse post.

Nossa… quanto tempo desde o último Anikenkai Movie Week! A […]

Conhecendo A Blogsfera 003: Fábio Sakuda (XIL)

Continuando com a nossa série de entrevistas com os membros da nossa querida blogsfera animística brasileira, trago até vocês o papo que tive com Fábio Sakuda, autor do blog XIL, além de editor e escritor. Na conversa nós falamos sobre vários assuntos, dentre eles a vida profissional, vida de blogueiro, sua experiência no Japão e muito mais! Confira logo abaixo!

Anikenkai: Olá, Fábio. Fico muito feliz de você ter aceitado fazer essa entrevista para o Anikenkai. Como é de costume, diz pra gente um pouco sobre você.

Fabio: Valeu, DiEgo! Hehe! Tamos junto. Meu nome é Fabio, tenho 30 anos, sou editor e escritor, e ultimamente meu hobby é meu trabalho mesmo. Quando tenho algum outro tempo, jogo algum game que possa ser jogado rápido, tipo Call of Duty.

Anikenkai: O nome dessa coluna é “conhecendo a blogsfera” e apesar de seu trabalho ser mais como escritor e editor, você possui um blog pessoal que já existe há bastante tempo, não é?

Fabio: Sim, eu montei o meu blog pra voltar a escrever, depois de passar um tempo distante de tudo, de toda nerdice. Mas não deu pra ficar sem escrever, desenvolver ideias. Fiz primeiramente pra isso, tanto é que só passei link para amigos e usei o mesmo nome de uma lista de discussão que eu tinha no Yahoo! Groups.

Anikenkai: Qual o motivo do seu afastamento das nerdices de cada dia?

Fabio: Hm… Não lembro tão bem, acho que só cansei. Trabalhava muito, tinha namorada, tinha as baladas, viajava muito… E tava meio decepcionado com tudo, com quadrinhos, com a minha vontade de trabalhar nessa área. Eu ainda lia mangá, bem pouco mas lia. E jogava um ou outro jogo. Mas fui fazer outras coisas. Eu tava no Japão na época. Trabalhava muito, às vezes sábado e domingo também. Junta isso com uma certa incerteza com tudo e acho que todo mundo fica com a dúvida. Duvida do que fazer. Porque eu fui pra lá pra juntar grana pra poder fazer quadrinhos. Depois, pensei em tentar os concursos de lá. E eu percebi o quanto eu não estava pronto, o quanto eu tinha que estudar e no Brasil, eu nunca nem havia imaginado que teria que estudar tanto pra isso. Meu foco nunca foi exatamente falar de hobbies, criticar mangás, etc. Sempre foi o lado de ser criativo, quadrinhos pra mim nunca foi só um hobby, foi um sonho, uma meta de vida.

Anikenkai: É comum que muitos de nossos leitores queiram ir para o Japão, seja como meros turistas ou como eventuais quadrinhistas (como foi o seu caso). Conta um pouco como foi sua experiência por lá, o que você aprendeu, o lado positivo, o negativo…

Fabio: O Japão é um país incrível e com uma cultura muito interessante. Esse lado cultural bate muito com o dos brasileiros. O respeito às escolhas individuais, aos estilos, o lado extremamente honrado e o sentimento de formiga, de engolir o individualismo em prol de um bem coletivo é uma coisa que impressiona num primeiro momento. Cada japonês sabe o seu lugar e respeita o dos outros. Mas tem os lados perversos disso. A frieza. Aquele sentimento de manter as aparências a todo custo. O Japão tem muito aspecto ruim também na cultura. Pra visitar, eu indico. É um país maravilhoso, cheio de lugar pra visitar, pra todos os gostos, cheio de belezas naturais, limpo, seguro. Mas pra morar, não indico. Entre os brasileiros lá até existe uma certa compreensão de que viver lá 15 anos direto é danoso, psicologicamente falando.

Anikenkai: Você mencionou que tentou escrever quadrinhos por lá. Como foi essa experiência e o que você aprendeu com ela?

Fabio: Eu conto disso no meu blog com mais detalhes, mas o que eu posso falar é que eu fui pro Japão com um pensamento imaturo, de que eu era genial, ou pelo menos acima da média. E lá, eu nem arranhava a canela dos piores. Era visível. Depois que eu desisti e depois voltei a desenhar e escrever, eu conheci um grande amigo, que foi quem me ensinou muito coisa lá, que a gente chamava de Obo. Ele era japa, mas trampou muito tempo com brasileiros e já havia até viajdado pelo Brasil, conhecia mais lugares daqui do que eu. E no passado, ele tinha tentado a carreira de mangaká também. Ele que direcionou melhor o que eu deveria ou não estudar, me emprestou livros que não existiam mais, outros ele me indicou o nome e era a única pessoa, NO MUNDO, com quem eu podia ter aquele nível de conversa. E eu conhecia muita gente. Ele até tentou voltar a fazer mangá também, incentivado quando me via mostrando o que eu tava fazendo. Ele é uma figura chave no que eu sei sobre quadrinhos.

Anikenkai: O fato de você ter os quadrinhos como profissão e não só como hobby te dá um conteúdo bem diferenciado da maioria dos blogs. Mas ao mesmo tempo isso pode acabar segmentando demais os seus leitores. Qual sua visão sobre tudo isso?

Fabio: Bem, eu acho que tem espaço pra todo mundo, ainda mais nesse meio. Minha visão é mesmo de algo mais arquitetado, textos sobre técnica, analises que vão além de falar que tal ideia é boa ou ruim, acho que como eu sentia falta disso, outras pessoas também devem sentir. Já pensei e até tentei postar notícias e comentar acontecimentos. Mas minha praia mesmo é fazer um lance mais meditado, calculado.

Anikenkai: Como leitor do seu blog, tenho que perguntar… não pretende atualizá-lo com mais frequencia não? (risos)

Fabio: Ah, eu penso sim! Hehehe!  Oque acontece é que com a Ação, eu acumulei cargos. Eu respodia e-mails, moderava todas as redes sociais, preparava ações de divulgação, organizava muita coisa e ainda fazia o cargo que fui oficialmente chamado pra exercer, que era de editor de conteúdo. E não era pouca coisa, eu respondia a maior parte dos e-mails, coisa de 150 e-mails POR DIA em épocas quentes. Mesmo nos piores dias, a gente recebia pelo menos uns 20. Isso por seis meses. Agora que eu tô fora, eu pretendo voltar a escrever coisas, mas a verdade é que eu recebi a proposta de fazer um livro com o conteúdo do blog, então, eu também tenho que gerar conteúdo exclusivo pro livro e fico sem assunto pro blog. E tem o Twitter, que tem me estragado! Começo a escrever no Twitter e depois penso “Putz, devia fazer isso no meu blog!”.

 Anikenkai: Já que estamos falando de blogs, vou fazer aquela pergunta que faço a todos os entrevistados aqui: Quais os blogs (nacioanais de anime e mangá) que você lê com mais frequência?

Fabio: Eu leio pouco, leio mais os dos amigos e um ou outro artigo que se destaca por ai. Assisto o Video Quest sempre que sai, o Anikenkai, Gyabbo, JWave, Troca Equivalente… Gosto do Chuva de Nanquim e já li muita coisa boa do Otakismo. Eu gosto de blog que se leva mais a sério, não no sentido de “eu sou um profissional” mas de saber o que quer e fazer direito isso. Todos os que eu citei eu acho que vão pra frente, só param com algum desastre.

Anikenkai: Vamos para o bate-bola então?

Fabio: Vamos lá!

Mangás

Fabio: Masakazu Katsura, Naoki Urasawa, Inoue Takehiko.

Literatura Infanto-Juvenil

Fabio: Não leio muitos livros, só técnicos.

Bonecos

Fabio: Hm… Acho que dá dinheiro, trouxe um monte do Japão pra vender e tá tudo parado aqui no meu quarto. Que tenho pra mim mesmo, só um Luffy, um Alphonse Elric, coleção de guitarras de Beck, uns slimes. Fora esses, só guardo uns que eu ganhei.

Curry

Fabio: É o sabor da mamãe japonesa. Eu gosto. De preferência, mais forte, menos doce, com fukujinzuke e rakyô.

Hajime Saitou

Fabio: … Quem era?

(Fábio depois disse que deve ter sido um dos poucos que não gosta de Samurai X)

Gundam

Fabio: Gosto muito, fui no dia de abertura do modelo em tamanho real, passei na frente da fábrica de modelos em Kyoto… Gosto muito de UC, principalmente Zeta e Stardust Memories. Mas gosto dos mechas de Gundam W, do filme Endless Waltz, tinha os principais em HG, mesmo sem ter assistido a série ainda, na época. Aliás, eu montava um todo final de ano lá no Japão.

Anikenkai: Muito obrigado pela sua participação, Fábio! Pra terminar, deixe uma mensagem para os nossos leitores!

Fabio: Valeu, Diogo! Muito legal essa iniciativa sua! Espero que o pessoal se interesse em ir dar uma olhada lá no XIL (que se pronuncia  xil mesmo, não é Ecsil) e em breve eu devo postar mais alguma coisa, sempre pingado, mas, espero, sempre interessante!

Continuando com a nossa série de entrevistas com os membros […]

Editorial 006 – Video Quest, Tempo, 1 ano do Tsunami, Entrevistas, Melhores Aberturas da Temporada, Colaborem

Video Quest

Ontem entrou no ar o programa #30 do Video Quest. Para quem não conhece, se trata de um vlog sobre animes e mangás que a cada programa fala sobre uma série diferente, sempre com conteúdo e bom humor. Se nunca assistiram, confiram o blog dos caras aqui. Mas o motivo desse destaque é que esse último programa foi sobre Bakuman e, bem, vocês sabem o quanto eu gosto dessa série. Movido a isso, decidi fazer uma video-resposta curtinha comentando alguns pontos que eles abordaram. Confiram abaixo:

httpvh://www.youtube.com/watch?v=c-OZBlK14CM

Tempo

Já repararam como todo mundo diz que não tem mais tempo pra nada? Eu mesmo as vezes me vejo pensando dessa forma. Porém, a realidade é que 24h era tempo pra caramba e ainda é. Nesses dois últimos dias fiquei em casa por estar doente e pude ver que, na verdade, o que acontece é que eu aproveito muito mal meu tempo. E assim é com a maioria das pessoas. Só o tempo que a gente gasta procrastinando na internet é suficiente pra gente ler livros, estudar, ver filmes, ler um mangá, o que quer que seja. Claro que não é para pararem de usar a internet, mas usem de maneira inteligente. Pra que ficar apertando F5 no facebook ou no twitter esperando pra alguém postar algo interessante? Entrou, viu que não tem nada de bom, desliga e vai fazer outra coisa. Um dos meus objetivos para esse ano é aprender a administrar melhor meu tempo. Seja por necessidade academico-profissional ou para minha própria diversão.

1 ano do Tsunami

Dia 11 marcou a data de um ano desde o último tsunami que devastou parte do Japão. Eu fiz um post sobre o assunto, mas completo aqui nesse editorial com duas galerias de fotos enviadas a mim pelo leitor @quartiers. Elas fazem parte do blog The Big Picture, dedicado a fotografia, e tratam, naturalmente, do Japão pós-tsunami. Elas podem ser conferidas aqui e aqui. Belas fotos.

Entrevistas

As entrevistas para a coluna “Conhecendo a Blogsfera” estão sendo feitas em um excelente ritmo. Era para uma ter saído domingo, mas devido a contra-tempos deve acabar saindo quinta ou sexta. Outra já está no forno para sair domingo! Muita informação legal vindo aí para vocês! Será que vocês adivinham qual o próximo?

Melhores Aberturas da Temporada

Eu recebi um e-mail do leitor Marcelo Toppo (?) perguntando se eu faria um ranking das melhores aberturas dessa temporada como eu costumava fazer antigamente. Não, não iria. Porém, vou deixar aqui as três aberturas que eu mais gostei. Comentem.

Kill me Baby
Poyopoyo Kansatsu Nikki
Another

Colaborem

Eu tenho gostado muito de escrever essa coluna Editorial e gostaria de abrir ela ao público. Para isso, basta vocês enviarem dicas de materiais que acham que seria legal aparecer e ser divulgada por aqui. Como o @quartiers fez com as galerias de fotos. Vale o que for. Release de um evento da sua cidade que você ache legal, um DVD que você comprou, gostou e quer recomendar, um site interessante que você descobriu, o que seja. Basta enviar pela aba “contato” no menu ali em cima ou então me procurar no twitter no perfil @didcart. Conto com a colaboração de vocês.

Video Quest Ontem entrou no ar o programa #30 do […]

O lado "positivo" do Tsunami…

Eu não ia colocar aspas nesse título, mas em virtude do poder destruidor do tsunami que devastou uma grande parte da costa japonesa e ainda desencadeou o vazamento nuclear da usina de Fukushima, eu preferi deixar grafado dessa maneira. Apesar de haver um lado positivo, que eu irei desenvolver nesse artigo, em respeito aos que sofreram e ainda sofrem com as consequências do desastre, mantenho as aspas.

O dia de hoje marca o primeiro aniversário do Grande Terremoto do Leste do Japão, como foi oficialmente nomeado pelas autoridades japonesas. Uma data não para se comemorar, mas para se lembrar. Mas de que maneira? A resposta imediata seria “com tristeza”, mas será que não houve nenhum lado positivo nisso tudo? É difícil pensar no que de bom veio desse terremoto e posterior tsunami e posterior acidente nuclear. Um desastre na melhor definição da palavra. As dezenas de milhares de mortos em primeira instância e o decréscimo de 30% no número de turistas colabora ainda mais para a ideia de que nada de positivo pode ter saído de tamanha tragédia.

Porém, eu me peguei pensando sobre o assunto nessa manhã de domingo e foi aí que vi o artigo de Arthur Dapieve no Segundo Caderno do jornal O Globo de sexta-feira, dia 9. Não conheço muito sobre esse jornalista, muito menos sua ligação com o Japão, para mim ele é só um dos críticos musicais do jornal, mas dessa vez ele não estava falando de música. Antecipando o assunto em alguns dias, ele conta como foi voltar ao Japão e do por quê do seu retorno ao país após o desastre. Mesmo em frente a indagações dos próprios habitantes locais, ele defende aspectos da sociedade japonesa frente a desastres como aqueles. O artigo pode ser conferido na íntegra aqui. Sua leitura me levou a pensar a longo prazo sobre o Japão e é esse pensamento que quero compartilhar com vocês.

Após o terremoto, a atenção da mídia internacional se virou para o Japão. Nas redes sociais não se falavam em outras coisas. Artistas, músicos, celebridades, todos falavam sobre isso, mandavam sua mensagem de apoio. E, claro, o sensacionalismo correu solto. Mas e agora, um ano depois? O que você lembra de tudo aquilo que foi falado? Eu me lembro das artes criadas para incentivo, como os Smiles de Takehiko Inoue (autor Vagabond e REAL); lembro das incríveis fotografias que saíram um mês depois mostrando a reconstrução em tempo recorde de estradas e regiões que estavam completamente devastadas; lembro da exaltação ocidental à persistência, disciplina, pensamento coletivo, dentre tantos outros aspectos louváveis da sociedade japonesa; lembro das coisas boas.

Sim, o turismo caiu 30% nos últimos 365 dias, mas tenho para mim que isso é questão de tempo. As pessoas agora ainda podem expressar certo receio em visitar a terra do sol nascente, mas e daqui a alguns anos? Nesse aniversário, minha teoria se comprova com inúmeros textos, reportagens, notas, imagens, tendo sempre em mente a ideia de que o Japão está renascendo. Em analogia citada por Arthur Dapieve em seu artigo, o Japão está se comportando como as flores de cerejeira. Chega o outono e elas se extinguem, passam o inverno sem nem dar as caras, mas ao chegar a primavera, elas retornam pintando inúmeras paisagens de rosa. Vida nova. O Japão passou por um grande impacto, mas, a longo prazo, o que ficou foi a beleza, e essa beleza vai renascer. Pode não ser agora, mas vai.

O Japão não morreu depois do tsunami, apenas entrou em seu inverno, para aprender com os problemas e voltar ainda melhor na primavera que está por vir. Nesse 11 de março, se tivermos que lembrar algo sobre aquele desastre, que seja o seu lado positivo.

Eu não ia colocar aspas nesse título, mas em virtude […]