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Dragon Ball SD – Não é do Toryama, é bem pra crianças, mas é bom!

Nem só de animes se faz um nerd, não é mesmo? O mundo dos mangás também é vasto e interessante. E se tem um mangá que é interessante até hoje para pessoas de todas as idades, esse mangá é Dragon Ball. Desde 1984 Dragon Ball teve duas séries em mangá, com um total de 42 volumes, quatro séries em anime, totalizando cerca de 600 episódios, 17 filmes, 4 especiais para televisão e ainda uma infinidade de histórias criadas por fãs em todo o mundo. Com isso percebe-se facilmente que Dragon Ball não é qualquer mangá, mas sim um fenômeno mundial.

Por isso, como tal, a cada lançamento novo os fãs e a mídia especializada ficam em polvorosa. Dessa vez, o anúncio foi que Dragon Ball retornaria aos mangás em uma série totalmente nova. Uma notícia como essa gerou uma expectativa muito grande… até anunciarem que não seria Akira Toriyama o autor. Nesse momento lapsos de Dragon Ball GT entraram na cabeça dos fãs e eles começaram a esperar por uma bomba… por um mero caça-níqueis genérico e que daria vergonha alheia ao ler.

Dragon Ball SD, como foi batizada a nova fase, foi então publicada na Saikyou Jump, nova revista da Shueisha focada no público infantil. O resultado? Muito bom. Essa série não veio para ser uma grande saga, mas sim um mangá de leitura leve e descompromissada ambientado na época em que Goku treinava com o Mestre Kame ao lado do Kuririn.

A arte de Ooishi Naho, responsável pelo mangá, ficou bem parecida com a de Toriyama nessa fase, com expressões faciais exageradas e proporções corporais um tanto exóticas. Traços que fizeram de Dragon Ball o que ele é hoje.  Ooishi Naho já havia trabalhado ilustrando Dragon Ball, esse não é seu primeiro trabalho com Toriyama e o resultado ficou melhor do que se esperava. Contudo, torço pra que o próximo capítulo não seja com essa colorização digital pois prefiro o bom e velho preto e branco.

Podem ler Dragon Ball SD sem medo, mas não esperem mais do que ele se propõe a oferecer. É um revival daqueles personagens que você apreendeu a amar quando era criança e não uma nova saga que vai chacoalhar mundos. Sem dúvida já está entre as minhas leituras. Infelizmente não sabemos se a série continuará ou não, pois a próxima edição da Saikyou Jump sai em Março sem um novo capítulo de Dragon Ball SD.

Nem só de animes se faz um nerd, não é […]

5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra de Goldeneye para o Wii, vamos para o nosso 5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

Nesse 5º episódio de Bakuman, concluiu-se os eventos do primeiro volume do mangá terminando com o primeiro mangá da dupla finalizado, “Duas Terras”. Muita coisa que vale menção aconteceu nesse episódio. Vamos a elas:

Para começar, continuamos com a vibe de anime sobre mangá e não um anime de romance, o que muito me agrada. 2/3 do episódio é dedicado para mostrar a rotina de criação de “Duas Terras”. Essa passagem de tempo foi muito bem retratada no anime. Intercalando cenas de produção com cenas de interação entre os protagonistas. Inclusive vemos uma cena que foi adicionada no anime, que é a cena em que os dois simulam fazer a fusão de Dragon Ball.

A necessidade de mostrar isso vem da parte slice of life do anime em que a construção da relação entre os personagens é importante. A gente acaba acompanhando a amizade deles enquanto ela se desenvolve e se fortifica. Algo que vai ser muito importante no decorrer da história. Diria até que essa parte foi melhor explorada no anime que no próprio mangá.

Inclua nessa melhora a rivalidade com Eiji. A cena em que o Saiko pega todas as páginas concluídas e joga no lixo dizendo que não estão boas o suficiente logo após ele ver a história do Eiji na Jump foi novamente uma boa adição do anime. Estou gostando da maneira como estão desenvolvendo os personagens no anime. Enquanto eles acabam cortando algumas coisas, eles adicionam outras.

Por sinal, quem já leu o mangá deve ter pegado a referência que foi colocada na cena da lanchonete. A aparição do Koji! Não quero estragar a experiência de quem tá vendo pelo anime, mas o Koji aparecerá mais vezes na história… e não só como cantor. Paro por aqui (rs).

Os outros 30% do episódio foram para a parte romântica do mangá. Tivemos o início inesperado da relação entre o Takagi e a Kaya, uma importante personagem para a história e geradora de ótimos momentos cômicos no mangá. Porém não há nada a mais para comentar nesse ponto.

Como já disse, estou gostando muito do anime de Bakuman e da forma como ele está apresentando os eventos. As decisões da direção estão sendo acertadas na grande maioria das vezes e o ritmo está ótimo. Agora nos resta esperar até a semana que vem quando teremos o início dos eventos do segundo volume do manga e a primeira reunião com um editor da Jump… quer dizer… Jack (rs), Hattori!

Até nosso encontro da semana que vem!

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra […]

Legal, Japão, mas nós já conhecemos Dragon Ball…

Olá, queridos leitores. Estava eu lendo meus feeds matinais quando me deparo com essa notícia do Anime News Network: Ao que parece a Universidade Politécnica de Tóquio realizou uma pesquisa sobre o “Cool Japan”, que nada mais é do que o nome dado para o que os japoneses consideram como partes interessantes de sua cultura para mostrar para o mundo. Pois bem, até aí uma pesquisa normal. Porém, o resultado é que foi um tanto quanto inesperado.

Quando perguntados que séries os japoneses achariam melhor para mostrar ao mundo, a resposta da maioria foi nada mais nada menos que Dragon Ball! Ok… vamos com calma…

Amigos japoneses, venho por meio desta dizer que o mundo já conhece Dragon Ball há anos.

Att.,

Diogo Prado – MBB Anikenkai.

Apesar do aparente equivoco dos japoneses com relação ao que acontece com o resto do mundo, a pesquisa tem uns números bem interessantes pois não foram só otakus que responderam. Vale a pena ver como, apesar do preconceito, a sociedade japonesa considera animes e mangás como parte importante de sua cultura.

Até o próximo post.

Olá, queridos leitores. Estava eu lendo meus feeds matinais quando […]