Category Archives: Bakuman

12º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

E começa agora mais um encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

No episódio dessa semana, Mashiro e Takagi vão jantar com Hattori para comemorar sua publicação na NEXT!. Em seguida recebem instruções de como melhorar seu trabalho para competir com Eiji. Depois de um bom papo, Mashiro pede que Hattori considere uma possível serialização caso eles se deem bem nos questionários. Essa pressa deixa Hattori um tanto quanto preocupado. No restante do episódio temos um desenvolvimento do relacionamento de Mashiro e Miho, com ajuda da Kaya. Após a cerimônia de graduação

, Mashiro e Miho se encontram e ela promete a ele que irá esperá-lo pelo tempo que for até que seus sonhos se realizem.

Temos dois pontos claros nesse episódio: a participação da Kaya e o romance entre Mashiro e Miho.

No que diz respeito à participação da Kaya, não tenho nem o que dizer a não ser sensacional! A Kaya vem ganhando uma clara importância nessa adaptação. Por causa dela o romance entre Mashiro e Miho vem sendo muito mais trabalhado do que no original em mangá. Seja por alguns diálogos a mais, umas cenas a mais, o que seja, a Kaya vem ganhando uma grande importância e isso me agrada porque eu sempre gostei da personagem e sempre quis vê-la mais presente nos momentos iniciais da série.

Já o romance entre Mashiro e Miho muitos consideram o ponto fraco de Bakuman. Tanto no mangá quanto no anime esse aspecto da história é condenado. Porém, eu digo que as pessoas deveriam parar com esse preconceito e deveria passar a olhar melhor para o que o diretor e o staff responsável está fazendo. Eles conseguiram deixar o romance entre os dois algo mais crível e mais facilmente aceitável. Não sei ainda o que motivou isso. Podem ter sido mudanças sutis, pode ter sido o excelente trabalho dos dubladores, animadores… mas seja o que for, me deixou com uma impressão de estar mais bem trabalhado. Repito que não estou aqui julgando a habilidade do Ohba em contar uma história, mas é de se aceitar que romance nunca foi seu forte.

Estamos na metade da temporada e já temos uma segunda anunciada. Caso ainda não tivéssemos, eu estaria um pouco preocupado com o ritmo da série, que apesar de bom, não seria o ideal para só 25 episódios. Por sorte a segunda temporada é uma realidade e isso me aliviou bastante.

Até o próximo encontro!

E começa agora mais um encontro “O Bakuman Dessa Semana […]

10º e 11º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”

Horay! Finalmente podemos voltar com os encontros! Infelizmente semana passada vários contratempos me impediram de escrever e acabou que o 10º e o 11º encontro acabaram ficando juntos.

Diante dessa situação, gostaria de aproveitar esse encontro duplo para, ao invés de comentar sobre os episódios em específico, falar sobre o anime como um todo e como ele vem ganhando uma identidade própria distinta do mangá.

Porém, antes vamos a um breve resumo dos dois episódios:

No episódio 10, Mashiro e Takagi acabam se encontrando com Hattori dentro do departamento editorial da Jump para discutir as notas e avaliações de “Duas Terras”. Os editores deram notas menores porque era um material não muito adequado para a revista, enquanto o juri artístico deu notas boas por valorizar ideias originais. Eles acabam falando de Eiji e recebem a notícia de que estudantes podem ser sim serializados e que o Eije provavelmente será. Voltando ao trabalho dos dois, é dito que eles precisam de um protagonista mais forte que faça as pessoas se sentirem atraídas por ele. Em certo momento o Editor-Chefe intervem e começa a conversar com os dois dizendo que o que importa é um trabalho ser bom. Se for bom ele será serializado. Ele acaba expondo vários pontos para os dois, deixando Hattori preocupado. Depois ele revela a Hattori que sabia que Saiko era o sobrinho de Kawaguchi Taro e conta a história de como foram os últimos momentos dele na Jump. A dupla acaba ficando motivada e fazem um monte de esboços. Por fim nenhum deles é bom o suficiente e Hattori decide mudar a estratégia. É hora deles focarem na NEXT, uma outra publicação da Yueisha que daria mais espaço para um trabalho no estilo deles. É uma aposta definitiva. Nasce a ideia de “Dinheiro e Inteligência”.

No episódio 11, Mashiro e Takagi continuam desenvolvendo “Dinheiro e Inteligência”. Nós também somos apresentados aos primeiros traços de Crow, o novo trabalho de Nizuma Eiji. No meio tempo, temos um desenvolvimento do relacionamento de Takagi e Kaya que saem para um encontro juntos e obviamente acabam falando sobre Mashiro e Miho. No Valentine’s Day (o dia dos namorados de lá), Mashiro recebe um presente de Miho através da Kaya. Todos passam para a high school que queriam. Durante a reunião para decidir quais séries entrarão para a NEXT, “Dinheiro e Inteligência” é aceito, mas Hattori não está satisfeito. Ele avisa à dupla que os editores podem estar os usando como forma de fazer o trabalho de Nizuma Eiji parecer melhor graças à comparação inevitável do trabalho de dois jovens mangakas. Ele decide então trabalhar com a dupla para vencer o rival.

Agora que relembramos os episódios, hora de falar do que eu me propus a no começo. O anime de Bakuman já está com 11 episódios exibidos. É uma boa marca para começarmos a analisar o trabalho do estúdio no anime.

No começo, eu tinha um grande receio quanto a essa adaptação. Pouca coisa se sabia sobre ela, não tínhamos um trailer, imagens de divulgação ou o que fosse. Porém agora com mais de 10 episódios, posso dizer que o JC Staff tá fazendo um ótimo trabalho com o anime.

E são vários os motivos pelos quais digo isso. Mas antes de falar das qualidades, vou falar dos defeitos. Infelizmente, um dos grandes aspectos da série está sendo um tanto suavizado na versão animada. O grande protesto à “moetização” dos animes e mangás no Japão e principalmente a falta de qualidade que isso acaba causando. Essa completa abominação é um dos motes centrais da série, mas foi deixado para segundo plano no anime. Até o Ishizawa, personificação da tendência moe do anime, teve que ter sido levemente modificado para estar nos padrões do anime. Digamos que eles deixaram o personagem ainda mais irritante e arrogante para justificar o mal-trato do Takagi a ele enquanto os reais motivos não são só esses.

Para mim esse é o único real defeito da adaptação. De qualidades, estamos recheados. Prefiro destacar algumas aqui: o trabalho da dublagem, o tratamento dos meta-mangás e o desenvolvimento dos personagens femininos. Esses três aspectos já são suficientes para fazer qualquer pessoa assistir a esse anime.

No que diz respeito a dublagem, eu estou literalmente admirado como conseguiram dar ainda mais vida aos personagens do mangá. Desde os protagonistas até os coadjuvantes. Todos estão ótimos! A escolha do elenco foi de extrema competência. Destaque para os dubladores do Takagi e do Eiji. Ambos ficaram excepcionais e condizentes com como eu imaginava os personagens. Tenho pena do dublador do Eiji que terá que ficar dando aqueles gritos a todo momento.

Os meta-mangas são um espetáculo a parte. Eles pegaram o que já era extremamente interessante no mangá e transformaram em algo melhor. Agra temos vozes, mais desenhos e um desenvolvimento ainda maior das histórias desses meta-mangás. Eu não vejo a hora de ver como ficará “Dinheiro e Inteligência”, “Crow” e tantos outros que ainda vão aparecer.

Para fechar as qualidades apontadas, temos o desenvolvimento dos personagens femininos. No momento isso praticamente se limita à Miho e à Kaya, com leves menções à Iwase. Mas mesmo assim, o trabalho que a equipe de produção está fazendo com essas personagens está dando um novo brilho a este lado da história que muitos consideram ser o mais fraco do mangá e alvo de constantes críticas.

Enfim, mais uma vez acabo me prolongando, mas quando o assunto é bom a gente não cansa de escrever sobre. Bakuman é uma série interessantíssima. De certa maneira inspiradora e crítica. Um ponto de originalidade em um universo que muitas vezes tende para a mesmice e a padronização de conteúdo.

Até o próximo encontro!

Horay! Finalmente podemos voltar com os encontros! Infelizmente semana passada […]

9º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Nossa… do jeito que eu estou postando pouco, parece que o blog é feito só desses encontros. Por sinal não acredito que atrasei em dois dias esse post! Caramba! Esse episódio foi simplesmente fantástico! Muita coisa aconteceu nele e alguns dos eventos tem uma importância significativa na história daqui pra frente. Vamos dar início ao 9º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

Pois bem, o episódio começa com foco no Mashiro até quase a metade, quando ele tem a conversa com o avô. Não há muito o que comentar aqui a não ser o fato de todo esse segmento ter sido inventado. Sim, inventado pelo anime. Não que tenha ficado ruim, pelo contrário, mas acho que poderia ter sido encurtado. A conversa com o avô foi muito boa, mas a quantidade de cenas dele deprimido foram um tanto desnecessárias. Poderiam ter resumido só na cena dele sozinho no estúdio e já seria uma boa.

Nessa primeira parte ainda tivemos outra cena inventada, a na casa da Miho com a Kaya, a mãe da Miho e a irmãzinha da Miho, Mina. Olha que curioso, as duas tem a mesma cara… que por sinal é a mesma da mãe. Legal né? Genes fortíssimos! O propósito dessa cena foi continuar a desenvolver as personagens femininas da história que no mangá são meio que colocadas de lado.

A outra metade é dedicada à sequência na casa do Takagi que é simplesmente GENIAL! A situação completamente nonsense, o Takagi tentando disfarçar, a Kaya conquistando o Takagi no final… nossa! Muito legal mesmo e a maneira como conduziram deixou tudo ainda melhor. Parabéns extra para o dublador do Takagi que fez um trabalho EXCEPCIONAL nessa cena e que me rendeu boas risadas!

Para fazer justiça, preciso comentar sobre a Kaya também. A participação dela no episódio foi excelente. Desde a conversa com o Mashiro, passando pela cena na casa da Miho até chegar à casa do Takagi. Não teve um momento em que ela aparecesse sem roubar a cena. O tapa foi o climax de tudo isso. Quase caí da cadeira de tanto rir e fiz questão de ficar revendo o momento do tapa umas vinte vezes antes de voltar a dar play.

Novamente tivemos um episódio bem feito. Há sim algumas críticas a serem feitas ao trabalho do JC Staff em Bakuman, mas eu pessoalmente estou achando que as qualidades do anime estão superando em muito os defeitos. Um exemplo é a cena final do episódio com o Eiji. Para quem ainda não leu o mangá, a cena pode ter ficado meio sem sentido, mas foi um easter egg muito legal para os leitores do mangá. Esperem, vocês verão que aquele corvo influenciará em muita coisa no futuro da história. Essa valorização do universo meta-linguístico de Bakuman no anime já o faz ser indispensável para os velhos e novos fãs.

O encontro dessa semana não foi tão longo, o que não quer dizer que o episódio tenha sido ruim! Até o próximo encontro!

Nossa… do jeito que eu estou postando pouco, parece que […]

8º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

E cá estamos com o nosso 8º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”! Me desculpem estar postando isso na terça, mas estava resolvendo alguns projetos de final de ano e não pude postar. Mas o importante é falar sobre Bakuman e nesse episódio, muita coisa rolou!

O episódio começa com Takagi e Mashiro pensando qual história fazer. Eles decidem ir com “Um em Um Milhão” que eu não sei porque, mas acho que possa estar havendo um engano quanto à tradução. Na tradução do mangá, o nome da nova história fica como “Cem Milhões de Minutos”. E meu conhecimento extremamente rústico de japonês, eu consigo enxergar o ideograma de “minutos” no nome… não que isso vá atrapalhar em alguma coisa, mas vale como curiosidade.

Infelizmente, dessa vez não fizeram o mesmo que fizeram com “Duas Terras” na apresentação da história, mas o que fizeram já deu pra ver muito mais do que vimos no mangá e assim o anime continua rumando para se tornar um verdadeiro prato cheio para os fãs que esperam ver mais conteúdo dos meta-mangás criados dentro de Bakuman.

Nesse episódio tivemos também mais inserções de cenas com a Miho e a Kaya conversando. Sem dúvida eles estão tentando desenvolver mais ambas as personagens. Principalmente a Miho que, no mangá, realmente sofre com uma falta de desenvolvimento. É interessante essa discussão porque o mangá se abster de desenvolver a personagem mostra que ela não era para estar sendo desenvolvida. O autor quer realmente dar essa ideia de distância entre o Mashiro e a Miho até que os sonhos deles se realizem. É uma decisão do autor que tem lógica de existir. Porém, eu também entendo o lado da produção do anime. O anime atinge um público mais amplo do que o mangá e a decisão de estarem desenvolvendo mais a Miho pode agradar bastante o público feminino, por exemplo.

Continuando, o resultado do Prêmio Tezuka (eu ainda acho curioso como eles usam todos os nomes direito, menos o nome da editora e da revista…) veio e eles não conseguiram passar do TOP 8. Isso claro deixa a dupla bem pra baixo. Mas eu estava ficando ansioso. O motivo, é que logo apareceria o Ishizawa e logo teria uma das cenas que eu estava mais esperando para ver animada.

Porém, eu gostaria de abrir um parentese aqui sobre o Ishizawa. Para quem não sabe, Ishizawa é o otaku babão que foi mencionado por Takagi no episódio 4 quando ele diz que o dito cujo não vai chegar a lugar nenhum porque só desenha para se exibir, etc. A presença do Ishizawa na série, é um dos motes principais da história e que estava sendo um tanto deixado de lado no anime. A postura contra o “mangá genérico”, contra ficar desenhando “só menininhas bonitinhas, fazendo coisas bonitinhas, deixando calcinhas aparecer a todo momento, etc”. Lembrando que Bakuman não critica diretamente o fanservice, mas o abuso dele, coisa que vem sendo discutida e criticada no Japão. Bakuman tem uma crítica clara a materiais que abusam desses “recursos” e esquecem de contar uma boa história, com bons personagens e etc.

O Ishizawa é a personificação de todo esse pensamento e a cena do soco que o Takagi dá no meio da cara do infeliz era uma cena muito esperada por mim… e eu não me decepcionei. Novamente a produção mostrou competência e conseguiu deixar o Ishizawa um personagem ainda mais desagradável e repugnante. Quando ele levanta os rascunhos de menininhas olhando no mesmo angulo sempre e o Takagi não pensa duas vezes e mete um murro na cara dele me fez vibrar! Excelente desenvolvimento de cena! O desprezo que o Takagi sente por pessoas como o Ishizawa não deu pra segurar e ele foi pra cima.

Parece lugar comum terminar mais um dos nossos encontros falando isso, mas é verdade que eu estou muito feliz, como fã, do trabalho que estão fazendo com o anime de Bakuman. Ainda não temos nem 10 dos 25 episódios previstos para essa temporada do anime e já quero que anunciem mais 25. Espero que vocês estejam gostando tanto quanto eu. Se tiverem comentários a fazer, não deixem de postá-los! Até o próximo encontro!

E cá estamos com o nosso 8º encontro “O Bakuman […]

7º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Hoje pela manhã o banco de dados do Anikenkai ficou fora do ar e eu fiquei extremamente tenso por ter corrido o sério risco de perder todo o conteúdo que escrevi aqui no blog. Por sorte, tudo está normalizado, o Anikenkai está de volta ao ar e o backup do banco está feito para esse tipo de problema nunca mais ameaçar os posts que aqui se encontram. Mas hoje é dia de Bakuman então vamos dar início ao 7º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

E cá estamos no início do nosso encontro semanal. E eu já inicio falando que o anime de Bakuman é uma maravilha. Que o estúdio está acertando a mão nas decisões, na escolha dos dubladores, no trabalho de adaptação e tudo mais. Mas falar disso é chover no molhado. Vamos falar de algo mais específico…

Que tal a maneira como o anime está tratando a relação entre Saiko e Miho? No momento em que eles decidem desenvolver a Miho, acabam tornando a relação com Saiko uma coisa mais interessante de se observar que no manga. Mudanças sutis tornam isso possível. Por exemplo, nesse episódio, a cena onde a Miho acaba chorando por causa da pergunta feita pelo Saiko é, no mangá, a conclusão da sequência que começa com ele desenhando a caricatura do professor. O anime resolveu dar uma mudada nisso adicionando no meio dessa sequência, uma cena onde Saiko e Takagi estão na cobertura da escola conversando e aparece uma menina brigando com o namorado.

Ao ver a briga, motivada pelo namorado da menina ter decidido ir para uma outra high school diferente da dela, o Saiko fica pensativo sobre o seu futuro em relação à Miho, já que ambos vão para escolas diferentes também. É esse sentimento que o motiva a perguntar se eles precisavam realmente esperar até que os sonhos se tornassem realidade. Não deixando a pergunta sair do nada, como foi no mangá. E a reação dela por sua vez motiva o Saiko para participar do “Prêmio Tezuka” como vemos quando ele realiza que ele não tem que tentar apressar as coisas, mas sim se dedicar ao máximo para que ele aconteçam o mais rápido possível.

No anime, toda essa sequência de cenas ficou em boa harmonia e com uma narrativa mais coerente que a do mangá. Não desmerecendo a narração do Ohba, mas nessa, o anime levou. E não para por aí, ainda temos mais partes adicionais com a Miho em casa conversando com a Kaya, confirmando a vontade do anime em desenvolver melhor a personagem. Pessoalmente gosto muito disso, mas tenho certeza que pode acabar irritando muitos fãs da série se for mal feito, coisa que provavelmente não será, pelo que temos visto até então.

O resto do anime foi bem parecido com o mangá, mas não vamos parar por aqui, pois finalmente somos apresentados realmente à Eiji Nizuma, o excêntrico gênio. Finalmente pudemos conferir o trabalho da dublagem que ficou incrível! Perfeitamente ao modo como eu imaginava o personagem quando lia o mangá. Eiji é meu personagem favorito da série, espero muito pra ver suas futuras participações no anime.

Mais um excelente episódio, no próximo, voltamos ao “fazer mangá” e teremos mais coadjuvantes aparecendo. Não vejo a hora do próximo final de semana chegar! Até o nosso próximo encontro!

Hoje pela manhã o banco de dados do Anikenkai ficou […]

6º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Antes de mais nada, desculpem a todos pelo atraso no encontro dessa semana. Muita coisa aconteceu nesses últimos dias que me privaram de escrever. Foi o caso de Oreimo, fui eu comprando uma placa de vídeo nova e podendo jogar os joguinhos de PC que há tempos não jogava e por aí vai. Porém, o que importa agora é darmos início ao 6º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

Nesse sexto episódio, começamos com os eventos do vol. 2 do mangá e é a primeira vez que Mashiro e Takagi vão para a Shueisha… quer dizer Yueisha, como decidiram chamar a editora no anime, mostrar seu primeiro trabalho “Duas Terras”.

Porém, antes deles chegarem no prédio da editora, temos uma passagem onde os dois conversam sobre o porquê do Takagi querer se tornar um mangaka e não entrar em uma boa universidade e trabalhar na área dos negócios como seu pai fazia. E essa parte no anime requer atenção redobrada. O estúdio fez um trabalho excelente no flashback do Takagi. Melhor ainda que no mangá. Deu muito mais profundidade à história. Principalmente com a temática “eu que decido o meu futuro”, um dos pilares da série.

O anime está se provando interessante até mesmo para quem já cansou de ler e reler o mangá. Tanto o trabalho de animação e dublagem como decisões como essa acabam deixando a coisa aproveitável para todo mundo. Sei muito bem disso pois acompanho pessoas que não mostravam interesse por ler o mangá, que já estava relativamente avançado, mas que estão adorando mais e mais Bakuman a cada episódio. Vendo que ali eles não tem um mero anime genérico, mas uma boa história rolando.

Voltando ao episódio, vamos falar agora sobre o Hattori, o editor que analisa o primeiro trabalho da dupla e que será um das principais figuras no futuro da história. Nesse ponto, se analisarmos comparando com o mangá, o Hattori perdeu muito da sua face misteriosa. No mangá ele aparenta ser um editor excêntrico, mas de certa maneira muito inteligente e sábio, ao mesmo tempo que ainda parece jovem. No mangá, a jovialidade e a excentricidade desapareceram, isso aconteceu com a mudança no traço. Obviamente eles optaram pelo traço atual do Hattori, que, assim como toda a arte de Bakuman, sofreu uma boa mudança no decorrer da série, como vocês podem ver nessa imagem. No mangá, isso se justifica pela passagem de tempo e o amadurecimento da figura do Hattori. No anime, eles decidiram apresentar o personagem com a imagem já amadurecida. Nada que mude grandes coisas, mas fica aí uma observação interessante das diferenças entre o anime e o mangá.

E se tivermos que falar de mudanças, não posso deixar de mencionar a apresentação do mangá “Duas Terras”. No anime, decidiram mostrar muito mais da história do que no mangá. Praticamente nós “lemos” o one-shot junto do Hattori. Foi adicionado uma dublagem, efeitos sonoros e uma trilha sonora enquanto os painéis eram mostrados. Isso aproximou muito mais o espectador do trabalho dos dois. Excelente escolha da direção do anime. Esse era o ponto que eu mais esperava da versão animada de Bakuman, explorar melhor os meta-mangás da série. E até o momento eles não tem decepcionado com a abertura de “Super Hero Legend” no primeiro episódio e agora com a “leitura” do one-shot “Duas Terrras”. Muito legal mesmo! Isso dá um valor maior ao anime e faz com que pessoas que leram o mangá queiram assistir ao anime também.

Continuando no assunto mudanças, dessa vez o anime resolveu colocar um “algo a mais” no decorrer dos eventos e adicionou duas cenas com a Miho no episódio. Uma dela praticando numa aula de dicção e outra dela voltando para casa na estação do trem. Essas duas cenas, mesmo pequenas, mostram o interesse do anime em desenvolver melhor a Miho. Desenvolvimento de personagem, pra mim, nunca é demais. Principalmente quando é algo que não é muito explorado no mangá.

Acho que não tenho mais nada a falar sobre esse episódio, mas só afirmar que ele foi simplesmente sensacional. Todas as escolhas da direção foram acertadas, o trabalho de dublagem continua excelente, a “leitura” de “Duas Terras” foi excelente… uma excelente adaptação do material original, sem dúvida. E o melhor de tudo é que parece que continuará assim. No aguardo do próximo episódio!

Até nosso próximo encontro! Dessa vez, espero eu, sem tanto atraso.

Antes de mais nada, desculpem a todos pelo atraso no […]

5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra de Goldeneye para o Wii, vamos para o nosso 5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

Nesse 5º episódio de Bakuman, concluiu-se os eventos do primeiro volume do mangá terminando com o primeiro mangá da dupla finalizado, “Duas Terras”. Muita coisa que vale menção aconteceu nesse episódio. Vamos a elas:

Para começar, continuamos com a vibe de anime sobre mangá e não um anime de romance, o que muito me agrada. 2/3 do episódio é dedicado para mostrar a rotina de criação de “Duas Terras”. Essa passagem de tempo foi muito bem retratada no anime. Intercalando cenas de produção com cenas de interação entre os protagonistas. Inclusive vemos uma cena que foi adicionada no anime, que é a cena em que os dois simulam fazer a fusão de Dragon Ball.

A necessidade de mostrar isso vem da parte slice of life do anime em que a construção da relação entre os personagens é importante. A gente acaba acompanhando a amizade deles enquanto ela se desenvolve e se fortifica. Algo que vai ser muito importante no decorrer da história. Diria até que essa parte foi melhor explorada no anime que no próprio mangá.

Inclua nessa melhora a rivalidade com Eiji. A cena em que o Saiko pega todas as páginas concluídas e joga no lixo dizendo que não estão boas o suficiente logo após ele ver a história do Eiji na Jump foi novamente uma boa adição do anime. Estou gostando da maneira como estão desenvolvendo os personagens no anime. Enquanto eles acabam cortando algumas coisas, eles adicionam outras.

Por sinal, quem já leu o mangá deve ter pegado a referência que foi colocada na cena da lanchonete. A aparição do Koji! Não quero estragar a experiência de quem tá vendo pelo anime, mas o Koji aparecerá mais vezes na história… e não só como cantor. Paro por aqui (rs).

Os outros 30% do episódio foram para a parte romântica do mangá. Tivemos o início inesperado da relação entre o Takagi e a Kaya, uma importante personagem para a história e geradora de ótimos momentos cômicos no mangá. Porém não há nada a mais para comentar nesse ponto.

Como já disse, estou gostando muito do anime de Bakuman e da forma como ele está apresentando os eventos. As decisões da direção estão sendo acertadas na grande maioria das vezes e o ritmo está ótimo. Agora nos resta esperar até a semana que vem quando teremos o início dos eventos do segundo volume do manga e a primeira reunião com um editor da Jump… quer dizer… Jack (rs), Hattori!

Até nosso encontro da semana que vem!

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra […]

Rapidinhas #5 – EXTRA, EXTRA!! Eu estava desinformado…

Na última rapidinha eu comentei como seria interessante que Tsugumi Ohba, autor de Bakuman, revelasse sua verdadeira identidade ao final de Bakuman. Pois bem… logo depois deu postar isso, recebi algumas informações via twitter a respeito de tal fato. No Japão, parece que a identidade de Tsugumi Ohba já é conhecida de fato. Parece que o boato de que Ohba seria Hiroshi Gamou, autor do gag-manga Tottemo! Luckyman (esse aí da imagem). Essa informação é dada por uma pessoa muito próxima do autor e que é famoso por revelar os “podres” do submundo dos mangás.

Tudo bem que é bem óbvio depois que você é apresentado a SuperHero Legend (meta-gag-mangá do falecido tio de Mashiro em Bakuman) mas nunca é demais. Bem, fica aí a informação e desculpe pela ignorância deste que vos escreve. Coisas assim acontecem de vez em quando.

Na última rapidinha eu comentei como seria interessante que Tsugumi […]

Rapidinhas #4 – E se….

Eu estava aqui pensando com meus botões e me veio à cabeça a seguinte situação: E se Tsugumi Ohba resolvesse revelar sua verdadeira identidade no capítulo final de Bakuman?

Explico… Tsugumi Ohba é um mangaka desconhecido. Ninguém sabe quem ele realmente é, como é sua cara, sua idade, seu sexo, seu verdadeiro nome… apenas poucos detalhes são conhecidos. Até mesmo no próprio departamento editorial poucos, além do editor-chefe e do editor de Ohba, devem saber quem ele realmente é. Esse é um dos maiores segredos da Shonen Jump atualmente.

Não sei de onde surgiu essa ideia, mas com certeza seria um “algo a mais” para o fim dessa incrível série que é Bakuman. Tenho certeza que os leitores iriam gostar e, sem dúvida, o mangá seria lembrado por muito e muito tempo.

Obs: A imagem desse post é um “auto-retrato” de Ohba publicado no mangá Death Note (também de sua autoria).

Eu estava aqui pensando com meus botões e me veio […]